Boyfriend For 30 Days escrita por KidrauhlsPrincess


Capítulo 7
Teadrops On My Guitar


Notas iniciais do capítulo

Ah!!!! Estou muito contente!!! Duas leitoras decidiram aparecer e mostrar quem elas são! *-* Obrigada lindas, os comentarios de vcs fizeram o meu dia! (:
Fantasminhas que ainda estão ai , façam como elas e comentem! Não custa nada! Por favor?
Aqui está mais um! Espero que gostem!



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Uma brisa suave bateu descontroladamente na minha cara devido á janela estar aberta. Quando acordei pela manhã, um pequeno pedaço de papel estava ao lado na minha cama.

"Vá para a praia. Você vê esses quatro caras jogando vôlei? Consegue essa bola de volei e quando fizer isso, vai encontrar outra destas. - J "

Quando eu era criança, as coisas que envolviam a essência do mistério me agradavam. Na idade de 18, essa característica não mudou nem um pouco.

Agarrei minha sacola que oscilou de um lado para outro no meu ombro, eu já estava fora da porta e fui para o elevador rapidamente.

Mordei meu lábio, quando olhei para os quatro rapazes musculosos que pareciam ter mais ou menos a minha idade.

Então? Vá até eles, tipo namoradeira, e agarra a bola porra! Minha mente gritava em uníssono. Olhei para a agua, umas meninas gritavam em uníssono tipo minha mente enquanto eram salpicadas na água.

Talvez se eu fosse essas meninas que estavam na agua, eu teria ido até esses caras. Talvez se eu fosse essas meninas, eu teria flertado com esses caras. Mas eu não era nem um pouco como elas. Eu era Parvati. E Parvati não pode falar com os meninos tão bonitos assim, não sendo boa o suficiente.

Nervosa, eu balançei ao redor do círculo de rapazes que estavam batendo na bola de vôlei , enquanto jogavam. Estiquei o pescoço quando vi pedaço de papel branco leve voar com ela, também.

Eu odeio você, Justin.

Revirando os olhos, caminhei ate á quadra de vôlei.

O papel caiu na areia e eu corri ate á quadra , baixe-me e apanhei o papel, correndo rapidamente dali para fora.

Abri o papel, enquanto suas palavras entravam na minha mente naturalmente.

"Bom trabalho, linda. Agora você vê o mar mesmo ali? Você vê um flutuante objeto minúsculo? Essa é a sua próxima pista. - J "

Meus olhos olhoram para cima, no oceano, onde uma única garrafa pequena flutuava.Suspirei alto, e fui ate ao mar, ate que senti a agua já me batendo nos pes.

Depois de um momento, ficou claro para mim. Não havia mais hipóteses. Eu tinha mesmo que entrar na água para recuperar a garrafa.

Eu odeio você, Justin.

Soltei meu saco, e entrei naquela água gelada espinha, fui até á garrafa e a agarrei rapidamente. Uma raiva começou a me dar, eu não queria NADA me ter molhado. Eu estava perfeitamente bem como estava ainda á uns minutos atras.

Eu não perdei tempo e sai logo da agua correndo para a areia, enquanto metade do meu corpo estava molhado e meio estava seco. Abri o papel que estava dentro da garrafa e li o que se encontrava no seu conteúdo.

"Eu aposto que você está com raiva de mim neste momento.. Ah, a propósito, olhar para cima é sua próxima pista. – J”

Olhei para cima imeditamente e em cima de mim estava uma palmeira. Tentei procurar qualquer outra pista naquele papel mas nada.

Olhei para cima novamente, desta vez com mais atenção ate que vi um balão, que estava amarrado quase no topo da árvore.

A angústia rapidamente correu em minhas veias, e sem qualquer intusiasmo pus minhas pernas em volta do tronco da palmeira. Fui deslizando para cima, tentando o meu melhor para não cair no leito de areia que estava bem debaixo de mim.

Este momento me lembrou as aulas de ginástica, onde aquele negocio de subir a corda ainda existia e não algo que apenas você ve nos filmes. Eu mencionei que eu consegui escalar essa maldita corda?

Já estava próxima e os meus dedos rapidamente e ansiosamente pegaram o papel. E mais uma vez senti a textura macia dele, e finalmente dei um suspiro, tentando não perceber nos olhares curiosos das pessoas ao meu redor. As pessoas deviam me olhar como se eu estivesse louca ou assim….Mas eu não estou louca. Eu estou sim furiosa neste momento. Ele deveria me provar que consegue ser o melhor namorado em 30 dias, não deixar a minha vida num inferno.

Eu odeio você, Justin

Abrindo o papel , tentando manter a calma e não rasgar aquele maldito papel e voltar para o quarto de hotel.

"Oh deus, e eu pensei que você já estava chatiada antes, imagine como você está agora? Bem, agora vou revelar onde estou. Você sabe em The Last Song, quando Ronnie está a tocar piano na Juilliard? Vá até lá e você vai me encontrar. - J "

Eu estava confusa. Eu não entendi. Mas logo um palpite me surgiu. Eu pegei minha bolsa e praticamente correu para a sala de bola que foi construída no hotel.

Se eu não estou certa, eu vou voltar a dormir, pensei ao mesmo tempo que empurrei as grandes portas metálicas.

Eu quase parei morta quando vi uma mesa de jantar, com uma vela iluminada, e um Justin Bieber com um sorriso lindo. Ele andou ate mim no longo chao acarpetado, ele estendiu o seu braço onde um papel estava na sua mao. Eu agarrei-o, ignorando a faísca que eu senti quando nossas mãos se tocaram.

–Sua última pista. Leia em voz alta. -Ele ordenou em voz baixa.

Olhei para ele e logo depois para o papel, respirei fundo antes das palavras fluírem da minha boca.

"Às vezes é preciso perceber os maus momentos em um relacionamento e é por isso que eu fiz você fazer todas essas coisas que eu sei que você odeia. Os relacionamentos nem sempre são felizes, Parvati. No dia cinco, você aprendeu isso. "

Fiquei surpresa. Essa era a única palavra que eu poderia pensar para fixar o ponto das minhas emoções.

–Agora, podemos comer e se nos divertir. Assim como você pensou que nós iríamos fazer no dia quatro. -Ele anunciou, estendendo a mão para eu subir no palco.

Liguei nossas mãos, e fomos ate á mesa, nos sentando.

– Sabe, você é mais espertinha do que eu pensava.- Eu disse, observando-o devorar alguns alimentos.

Engolindo a sua comida, ele piscou.

–Há um monte de coisas que você não sabe sobre mim.

–Sim, mas eu tenho certeza que você me as deixou descobrir, hein?

–Eu acho que voce pode descobrir tudo se quiser- ele disse.

–Duvido que inteiramente. Mas graças a você, isso é agradável, ao contrário do resultado do início do dia.-Eu disse, comendo em seguida.

–A noite só vai ficar melhor.

De repente, uma música lenta percorreu a sala. Quando olhei para trás Justin estava com sua mãe estendia para irmos dançar.

Eu não sei por que mas peguei a mão dele, mas eu sei que minha respiração voou para fora de mim quando ele me puxou mais perto.

–E mesmo que não haja manchas ásperas em um relacionamento, estes são os momentos que deveriam ser lembrados , não os momentos ruins. - Ele sussurrou, beijando a minha bochecha.

No dia cinco , ele me mostrou que os relacionamentos podem ficar difíceis e nem sempre são cobertos de risos.

No dia cinco eu tambem soube que ele era mais esperto, do que eu alguma vez imaginei.

–--------------

Minha cabeça estava doendo como se alguém estivesse me dando com um martelo em cima. Uma tosse escapou de minha boca, e um espirro não seguiu muito atrás.

Eu não queria aceitar o fato de que eu estava doente. Mas pela forma como os meus ouvidos estalaram, minha garganta doía, e do jeito que eu me arrepiei quando eu comecei a desvendar os cobertores, eu sabia que eu estava mais doente do que um cão.

–Parv?- Ryan disse em voz alta, fazendo minhas orelhas quase estalarem.

–O que foi Ryan?- eu sussurrei de volta, aninhando-me mais profundamente debaixo dos cobertos, que mais pareciam o ceu para mim nesse momento. A cama parecia o ceu neste momento alias.

–Você está acordada? -Ele perguntou.

–Não-eu simplesmenterespondi, esfregando meu nariz.

Ele riu, pesando para baixo do colchão sentando-me nele.

–Você não parece bem- afirmou com confiança, como se eu já não soubesse disso.

–Eu não me sinto tão boa tambem-Minha garganta doía e uma tosse rouca explodiu.

Ryan saltou para trás, espantado e chocado.

–Parv! Não me ponhas doente!-Ele gritou.

Ryan correu para fora da sala. Aproveitei a oportunidade para descansar um pouco extra necessário, mas eu já não iria conseguir dormir mais e eu sabia isso….

Justin

Mesmo a partir da porta eu conseguia notar a cor de pele mais pálida do que o normal de Parvati. A menina irritadiça, amarga, e tensa agora parecia tambem bastante vulnerável. Seus movimentos suaves de respirações me fizeram estremecer, fazendo-me saber a dor que deve, estar em seu pescoço quando ela fez isso.

Seu tom de pele estava muito pálida mesmo, dando-lhe uma ilusão de gelo debaixo do cobertor bege de cetim que estava tomando conta dela. Não havia dúvida de que ela estava mais que doente.

Parvati

A cama rangiu quando uma presença desconhecida foi colocada em cima dele, o calor do seu corpo, conectou-se ao meu. Um dedo macio arrastou-se ao encontro de meu ombro exposto que atingiu um valor máximo para fora debaixo de minha camisa de algodão bordados.

–Alguém está doente-ele sussurrou suavemente enquanto ele abaixou seu corpo junto ao meu. Seus montes de cabelo brincaram sobre as almofadas em tons pastel.

– Si - Eu parei de falar logo apos minha voz começar a enfraquecer. Minhas pálpebras caídas, minhas têmporas picadas, estava fabricada outra dor de cabeça.

–Eu tenho algo para você-ele comentou.

Meus olhos abrirarem-se levamente e eu espretei logo vendo uma tigela de sopa de macarrão de galinha, queijo grelhado, e um copo de suco de laranja sem polpa. Olhando para ela durante o que pareceu uma década, ele finalmente falou.

–Eu faço um queijo grelhado bom, eu acho- afirmou confiante.

–Parece tão gostoso, mas eu não quero me mexer sequer-eu disse ironicamente com uma tosse.

– Mas quem disse que você tem que se mexer? Bem, voce tem de se mover um pouco sim. Basta sentar-se.

Sentei-me enconstando as minhas costas na cabeceira da cama. Meu corpo e minha cabeça latejavam e pareciam explodir como um milhão de fogos de artifício.

Justin começou a cavar a colher na sopa fumegante. Levanto-a e fez ruídos de aviões como ela até chegar mais perto da minha boca.

–Abra-Ele entrou na conversa, um sorriso atrevido prolongou os seus labios.

Eu olhei minha boca se abrindo lentamente á medida que meus olhos nunca se distanciaram dos seus. A sopa estava quente e deliciosa e facilitou minha garganta rouca. Ele me abraçou fortemente.

–O-obrigado", eu gaguejei, libertando-o do abraço que estava quase me matando.

Ele sorriu não um sorriso confiante de que fez você se sentir irritada com ele por ser tão arrogante, mas um sorriso verdadeiro, que forçou você a sorrir em troca.

E assim eu fiz, eu sorri de volta com uma expressão doente.

Eu me aconchegei mais no colchão, mastigando o queijo grelhado com um olhar de espanto.

–Isso é muito bom!- eu disse

Ele sorriu- Eu sei.

Depois que acabei de comer como uma idiota, abaixei-me de volta para baixo e fiquei tensa quando senti seu corpo no meu lado. Sua cabeça repousava no meu estômago.

–Nos próximos trinta dias o meu objetivo é fazer você deixar de ficar tensa quando eu toco em você-ele respondeu quando sentiu meus músculos do estômago apertar.

Eu dei um sorriso fraco.

–Mhmm- ele balbuciou suavemente como se estivesse caindo no sono.

O único pensamento que me atingiu foi que ele estava sendo tão carinhoso. Muito carinhoso mesmo. E parecia que eu já o conhecia á anos, e que ele realmente se preocupava comigo.



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Notas finais do capítulo

BEIJO ♥



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