Um grunhido baixo saiu da minha boca e eu gemi em protesto pois a luz do sol estava deslizando através das fendas onde a cortina não protegia a janela.

Eu não sabia a que horas eu adormeci, mas The Last Song estava ao meu lado na cama, eu ainda não tinha forças para me levantar e colocá-lo na mesa de cabeceira.

Nem num pequeno ruído vinha da sala de estar, eu era a única pessoa acordada ás 8:30, não estou surpreendida.

Balançei as pernas para o lado, e puxei meu short para cima. Eu decidi o que eu vou fazer hoje,sorri imaginado o meu dia sendo perfeito. Só eu e as Bahamas, fazer compras e gastar o dinheiro que tinha guardado no meu trabalho como assistente de um idiota, mal-humorado vaidoso que trabalhou como editor de uma revista.

Meus pés tremiam de frio na mármore de azulejos no chão da cozinha, não dando a minha atenção para os três meninos de três deitados nos sofás da sala. Comecei a fazer café, tirei alguns segundos do meu tempo para ver como Ryan e Chaz haviam mudado desde a última vez que os vi.

Claro, eles havia mudado de corpo, mas Chaz também deixou o seu cabelo crescer mais um pouco. Ryan tinha um corte mais rebelde agora. E Justin, bem, ele também havia se tornado mais lindo e cativante. Ele era agora mais alto e muito mais bem constituído, com o rosto limpo e barbeado e seu cabelo ainda continuava praticamente igual.

Peguei minha xícara de café e tomei um gole, saboreando aquele café que estava bem gostoso e quente.

-Hey Parv- Ryan disse com um sorriso caloroso.

Ele parecia muito cansado e eu estava me questionando a que horas ele se deitou ontem.

-Bom dia-eu disse com um sorriso entusiasmado.

Ele resmungou, batendo contra um pequeno sofá da sala.

Eu correi até ele, olhando para ele de uma forma descontente. -Oh Deus, ate que horas essas meninas te mantiveram acordado?

Ele pensou por alguns momentos, passando a mão sobre o cabelo.

-5 .. 6 .. não, 7. -Ele respondeu, balançando a cabeça meio confuso.

Eu ri, balançando a cabeça com o pensamento de ficar acordada até tão tarde, divertido enquanto está acontecendo, horrível quando você acorda.

-Bem, eu vou hoje fazer compras!-Eu disse, alegremente, - E vendo pelas suas condições físicas e psicológicas , acho que vou sozinha- eu disse rindo.

-Não! -uma voz se levantou, fazendo-me quase derramar o café quente a fumegar que estava dentro do copo.

-Um .. uh .. -Eu gaguejei meio desconfortável de provavelmente ter acordado Justin de seu sono.

-O que você diz, eu posso ir, Parvati?- Justin falou novamente, inclinando a cabeça para o lado para eu poder ver o  efeito completo de seus olhos de cachorrinho que fez meu coração palpitar.

-Eu.. bem, se você me erritar, eu vou .. dar em doida com você-eu disse, passando a minha língua no lábio inferior.

-Não se preocupe, Parv, eu não vou chateá-la, quer dizer…desde que você não faça uma parada na Victoria Secret …

Ele disse piscando os olhos e sorrindo maliciosamente.

Doente, louca, pervertido! Meus dedos deslizaram contra os tecidos, a felicidade se espalhou sobre o meu corpo e assumiu o controle de miha postura. A sensação do material me fez sorrir torto e eu não pude deixar de olhar para Justin que estava bem próximo atrás de mim, olhando para cada movimento meu, deixando-me desconfortável.

Ele se ofereceu para vir fazer compras comigo,e sendo eu uma boa pessoa , ou bem quase sou, eu concordei mas com a condição de ele ter de levar o seu guarda-costas, Kenny Hamilton.

Oculos Ray Ban cobriram o sey rosto e até agora eles fizeram sucesso para a sua finalidade, sem garotas fãs loucas, e é estranho como elas podem amar tanto o cara , mas nem mesmo perceber que era ele com um simples par de óculos.

-Você pensa muito, não é?- Ele tinha afirmado, não como uma pergunta.

Eolhei para ele, enquanto eu continuei a brincar com as roupas nas prateleiras.

-Você acha que sabe tudo, não é?-Retorqui, andando pelo corredor rapidamente.

-Eu não acho… eu sei.-ele respondeu arrogantemente, seguindo cada passo meu.

-Como você se sentiria se eu dissesse coisas sobre você que eu pensa-se que fossem verdade? -Eu perguntei, olhando em redor da loja, para não ter de olhar em seus olhos.

Ele agarrou meus ombros com força, girando-me e parando-me assim que eu fiquei de frente para ele.

-A imprensa faz isso todos os dias, então por que eu me importaria se você fizesse isso?

Esfreguei as mãos as suas mãos dos meus ombros tímidos, cruzando meus braços.

-Porque os meus são provavelmente verdade-Eu dei de ombros, mordendo o interior do meu lábio.

POV Justin

Eu fiquei assistindo os todos os passos de Parvati naquela loja. Seus dedos roçaram contra a roupa e um sorriso iluminou seu rosto quando ela sentiu algo macio contra o seu toque.

Eu achei miseravelmente difícil não agarrar seus quadris e puxá-la para um beijo. Seu equipamento de hoje consistiu em um vestido longo floral que ela compara com um cinto marrom fina que acentuava sua cintura pequena. Ela estava me matando, porque ela estava absolutamente adorável com ele. Seus longos cabelos castanhos foram puxados em um coque mais baixo e confuso.Deslumbrante, foi uma das muitas palavras que me vieram à cabeça ao ver-la.

Estavamos em um pequeno argumento no momento, que eu tinha planejado cuidadosamente na minha cabeça. Vê-la louca foi o maior prazer de minhas férias e era difícil não soltar uma risada vendo as suas expressões facias.

-Porque os meus são provavelmente verdade-disse ela encolhendo os ombros.

Eu sorri.

-Então faça isso, eu te desafio-eu disse.

 Parvati

-Você é um jogador, você flerta com todas as meninas e eu aposto que você não aguentar namorar uma garota por dois dias, muito menos 30.-Eu disse em um acesso de raiva.

Ele estendeu a mão para fora, um enorme sorriso estava estampado em seu rosto.

-Apostado- disse ele.

Eu olhei para ele confusa, preparando-me para a sua resposta idiota.

-Você disse que você aposta que não consigo namorar uma menina por trinta dias. Então, vamos apostar? Se eu lhe poder dar os melhores trinta dias de sua vida como seu namorado, você tera que parar de pensar essa bobagem sobre mim - ele disse confiante.

Apertei os olhos, ouvindo cada uma de suas palavras com atenção.

-E se você o dizer por trinta dias? O que eu ganho? -Eu questionei.

-Vou deixar-te em paz- ele disse sorrindo- Para sempre.

Sua mão puxou minha, me puxando contra seu peito, fazendo-me gemer em desconforto do seu abraço apertado. Ele riu.

Ele agora era o meu Namorado Dia 30, e eu estava ansiosa para deixa-lo tão irritado comigo que ele gostaria que ele nunca tivesse mencionou uma aposta sequer .Ele comentou um erro em querer apostar comigo.

Abaixei a cabeça meio inquieta.

-Então, espere, você está saindo com ele?- Chaz questionou em um tom de diversão.

-Chaz, eu já disse isso mais de vinte vezes, eu não estou exatamente saindo com ele, eu sou apenas .. Eu fiz uma aposta ..-Eudisse , pensando sobre o quão estúpido e sem sentido isto soou.

-Bem, se divirta com seu namorado, menino, amante ..- Ryan sorriu sem jeito antes de sair do quarto deixando Chaz atordoado.

Depois que eu ouvi a porta a se fechar, eu desmoronei na cama e meu cabelo se livrou do coque confuso, esparramando-se no colchão.

-Seu cabelo fica bem para baixo- uma voz sedutora falou, seu corpo pulou em cima da cama e foi ligeiramente para baixo. Eu não tinha ouvido a porta a ser aberta, e isso me assustou.

-Obrigado- eu murmurei, fechando meus olhos com força.

Ouvi sua risada fraca.

-Eu tenho uma surpresa para você- ele disse- Quer saber o que é?

Sentei-me um pouco, interessando-me no que a supresa era. Sua mão direita levantou o filme Orgulho e Preconceito, e eu arregalei meus grandes olhos azuis. Eu estava esperando um filme de terror, a escolha habitual da espécie masculina, mas não, ele em vez disso foi em frente e escolheu o meu filme favorito de sempre.

Meus olhos pousaram de volta nele.

-Como você sabe que eu gosto deste filme?

Eu não tinha falado com ele sobre o livro? Ou qualquer coisa sobre a minha obsessão desumanamente sobre o livro ou filme. Seu rosto descansou na minha perna nua que estava estendida na cama e ele suspirou, fazendo círculos sobre ela.

-Porque como eu disse, eu conheço melhor você do que você mesma.

Fiquei completamente supresa , com o quanto ele realmente sabia, ou pelo menos, tinha adivinhado sobre mim. Antes que eu pudesse reagir, os seus lábios percorreram de minha até meu tornozelo, deixando a minha frase que eu ia dizer presa na minha garganta ao sentir o contato de seus lábios suaves e reconfortantes na minha pele.

-Então, queres vê-lo ou ficar me olhando surpresa?- Ele perguntou.

Eu tirei os meus olhos dele e leve-ios para o filme.

-Sim, uh, vamos vê-lo .. Eu acho….

Levantei-me da minha posição e caminhei rapidamente para a tela plana que estava pendurada na parede. Coloquei o DVD e apertei o play, peguei o controle remoto e olhei espantada quando vi Justin deitado na minha cama, batendo a mao ao seu lado sedutoramente.

Minhas bochechas brilhavam de um brilhante cor de vinho. Eu rebolei mais que o previsto , na esperança de ficar o mais longe possível dele, que estava mortalmente difícil ver como ele me deu qualquer espaço.

-Eu não mordo, Parvati- ele sussurrou, deslizando sorrateiramente a mão embaixo do meu corpo para pegar a cintura.

Eu podia sentir sua respiração no meu pescoço e eu sabia que a partir daí que eu não seria mais capaz de me concentrar no meu filme favorito.

O filme acabou e como eu previa, eu não consegui concentrar sequer…

Os créditos rolaram na tela e eu pensei na maneira como me senti naqueles momentos…Já não me sentia assim á alguma tempo.Talvez essa aposta não foi tão ruim assim, pensei.

-Bem, isso foi bom-eu admiti, não falando sobre o filme.

-Sim- ele sorriu, como se ele realmente quissese dizer isso e realmente tivesse apreciado o filme.

-Eu vou tomar um banho-ele murmurou, beijando minha testa enquanto subiu par fora da cama. Antes de sair da sala, ele olhou para trás, piscou, e então me lançou um sorriso deslumbrante antes de me deixa sem vida.

Ele pegou o meu filme favorito aleatoriamente..

O cheiro de alimentos despertou-me do meu sono tranquilo. Pus á mãe á frente da claridade que estava batendo na minha cara e obviamente me incomodando.

Apoiei-me e fiquei chocada olhando imagem diante de mim. Uma bandeja de pequeno-almoço aconchegada no lado direito da cama, um cartão luxuoso colocado bem no meio do pequeno-almoço que eu estava morrendo de vontade de provar.

Minha mão trêmula agarrou o cartão e tão cuidadosamente quanto eu pudesse, eu o trouxe de volta ao meu peito esperando ler algo como uma brincadeira de Ryan ou Chaz.

Fiquei agradavelmente surpreendida.Comecei a rasgar a carta aberta.

O sorriso se aprofundou enquanto li o conteúdo da carta.

-Hey Parvati, eu simplesmente não conseguia te acordar, você estava muito fofa. Então eu espero que você aproveite este café da manhã eu e os caros estamos lá na praia! - JB

Meus olhos azuis escuros viajaram até a bandeja, e em choque, minha boca estava aberta de emoção. Todas as minhas delícias de mey pequeno-almoço favoritos estavam espalhadas por toda a bandeja. Até bacon crocante derretido em xarope para panquecas a bandeja tinha.

Levei pouco tempo para devorar a comida que ele tinha me dado.

O bacon estava envolto no xarope e ele nao tocou nas panquecas - o jeito que eu gosto.

O suco de laranja não continha polpa - o jeito que eu gosto.

Ele deve ter perguntado a Ryan ou Chaz, porque eu sabia que ninguém poderia jamais imaginar algo tão imenso.

Com isso, eu saltei da cama e me mudei rapidamente, descendo para a praia enquanto me esquivei entre as pessoas que também tinham isso em mente. Estávamos todos morrendo de vontade de chegar à praia, mas por diferentes razões.

Meus olhos giraram em torno da praia, e fixaram-se em três rapazes que estavam sentados rindo enquanto duas meninas se agarravam em Ryan e Chaz. Sentindo-me um pouco estranha, voltei em meus calcanhares para o hotel. Eu não estava de bom humor e eu decidi que eu poderia apenas agradecer-lhe mais tarde pelo maravilhoso café da manhã que ele planejou para mim. Eu tinha tudo planejado. Eu quero voltar para o quarto de hotel. Esse plano mudou quando ouvi sua voz penetrante e rouca chegar aos meus ouvidos.

-Parvati!

Eu me arrepiei e meu corpo congelou. Virei-me num sorriso desajeitado.

-Oii ..-Minha mão levantou e ele acenou no ar como um robô.

Ele me deu um meio sorriso, me puxando para um abraço de urso onde meus pés saíram do chão.

-Você gostou de seu café da manhã?-Ele sussurrou em meu ouvido, ainda agarrando-me em um abraço.

Eu balancei a cabeça, um sorriso sincero transformou-se e substituiu o sorriso estranho de á pouco.

-Foi maravilhoso! - Eu explodi de felicidade.

Ele soltou o meu corpo, e meus pés foram no chao novamente.

-Você parece tão feliz-ele riu levemente-Nunca teve namorados que te tenham tratado assim?

Apertei os lábios, e o sorriso desapareceu de meus lábios rapidamente.Minha vida amorosa nunca foi espectactular, e eu nunca fui de impressionar meninos tantas vezes assim… Muito menos namora-los.

-Diga-me já teve um namorado?-Ele exclamou, um sorriso puro apareceu em seu rosto quando percebeu minha reação perante a sua pergunta.

Olhei para os meus pes.

-Minha vida amorosa não é do seu negócio-eu anunciei, me voltando e continuando a andar, muito envergonhada

A sensação de calor atingiu o meu braço e eu logo notei que suas mãos em meu braço não estavam se soltando. Virei-me, um olhar irritado visível no meu rosto.

-Eu não quis dizer .. que é uma coisa ruim .. - ele estava perdido em palavras e a sua mão encontrou a parte de trás do seu pescoço.

-Está tudo bem-eu disse suavemente, esfregando o meu braço. -Então, como você sabia que eu gostava de tudo aquilo?

Ele deu de ombros

-Ryan e Chaz.

Eu balancei a cabeça lentamente e sorri, abrindo os braços para cima como se dissesse “ me abraça. " Olhei para este movimento com uma completa confusão e Justin riu, jogando os seus  em volta de mim.

- Sabe, você é uma pessoa adorável.- Notei e continuei com mais alguns adjectivos na minha cabeça.

-Sabe, você é uma pessoa muito estranha.- ele disse

Eu fiz um olhar confuso limpando meu rosto indicando para ele continuar e explicar a sua teoria sobre mim.

Ele riu: -Quero dizer, quem come bacon com xarope de panquecas?

Nós dois acabamos rindo, ele tem uma risada bem gostosa de se ouvir. Era quase melhor de que assistir Orgulho e Preconceito ... quase.

No segundo dia, ele me deu o meu pequeno-almoço preferido.

Eu estava agora ansiosa para acordar na manhã seguinte, esperando minha próxima surpresa. Os pensamentos de fazer ele se arrepender de fazer uma aposta foram apagados logo no momento em que ele assistiu Orgulho e Preconceiro comigo. Eu já estava confusa sobre toda esta situação, e isso eu não podia evitar, me sinto muito confusa nesse momento…