Nova Vida escrita por Bells


Capítulo 31
Capítulo 32 A Casa


Notas iniciais do capítulo

Acabei o capitulo e em modéstia parte eu gostei *---*
Espero MUITOS reviews hein, e recomendações são bem vindas!



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POV LUCE.

Daniel, juntamente com Ariane, Annabelle e Gabbe, tinham uma surpresa que eu me remoia pro dentro pra descobrir, meus sonhos não me diziam nada dessa vez, frequentemente sonho com os olhos violetas.

Ariane se segurava o máximo que não podia para contar, queria ter sentado do lado dela a pressionaria tanto que ela falaria.

Daniel parou na frente de uma casa enorme com piscina na frente e belas arvores.

Nós saímos do carro e eu peguei meu primogênito no colo para caminharmos com todos até a frente da casa.

Daniel começou a destrancar a porta.

—O que é isso? – Perguntei.

—Isso? É nossa casa.

Fiquei de boca aberta quando ele falou isso e entramos na casa larguei Henry no chão.

—Está brincando? – Consegui falar.

—Não – Ele disse sorrindo.

Abracei-o.

—Ah, Daniel! É perfeita! Perfeita! – Falei dando vários selinhos nele – Mas, te conhecendo bem, tenho certeza que isso foi obra delas.

Ele riu.

—Foi sim. Fui descobrir ontem.

Eu ri e virei pra elas, abracei todas.

—É perfeita!

Percebi que quando abracei Gabbe ela deu um grande sorriso de incredulidade.

—O que foi Gabbe? – Perguntou Daniel.

Os olhos dela sorriam.

—Ã? Nada não! – Ela se virou pra mim e me abraçou de novo – Parabéns Luce – Ela sussurrou no meu ouvido.

Eu não entendi nada apenas sussurrei obrigada.

—Querem ver o resto? – Perguntou Annabelle.

—É claro que querem! – Disse Ariane me puxando pelo braço.

—Aqui é a sala, escolha de Gabbe.

A sala era linda, muito bem iluminada com os móveis perfeitos, paredes claras que refletiam tranquilidade.

—E aqui é toalete, simples e pequeno. – Falou Gabbe.

Perfeito, é uma palavra para descrever, pequeno, mas perfeito. 

—E aqui – Disse Annabelle me puxando, percebi que Daniel era arrastado junto e que Henry estava no colo de Gabbe – É a cozinha, escolha de Francesca, ela boa nisso.

A cozinha era tão linda quanto a sala, tão calma e iluminada quanto a sala, moveis bonitos e de cores claras, detalhes especiais que a faziam única. Sem falar que tudo foi feito por anjos.

—E aqui temos! – Disse Ariane – Uma parte muito importante – Ela piscou para mim e Daniel, ficamos vermelhos. – O quarto do casal! Escolhido pela Annabelle.

Como todos os cômodos que eu vi até agora o quarto também era muito bem iluminado, e tinha um ótimo aspecto de cores claras e neutras. E era espaçoso.

—E tem o banheiro da suíte do casal, claro, obra minha – Falou Gabbe apontando para uma porta dentro do quarto ao lado do closet.

O banheiro era grande e no canto havia uma banheira redonda, e eu com mente maliciosa, já imaginei brincadeiras.

 

—O Sr. Cole nos lembrou que uma vez por ano os avós de Henry vem visitar, então botamos um quarto de hospedes ali. – Falou Annabelle nos arrastando.

Não era tão grande e iluminado como os outros, parecia quarto de hotel de tão bem arrumado, tinha cores neutras e parecia confortável.

 

—E há um cômodo vazio a mais também – Gabbe sussurrou para mim sorrindo. E eu não entendi nada.

—E há mais um banheiro no fim do corredor. Foi feito pensando em Henry, é um ouço infantil, mas nem tanto afinal as crianças crescem, pode ser usado pelos hospedes também. –Contou Annabelle.

—E agora, Henry – Disse Gabbe – Temos algo que eu fiz para você! Seu quarto.

 

—Eba! Azul! – Henry se jogou do colo de Gabbe para ver o quarto.

O quarto manteve a tonalidade clara e o ar iluminado dos outros cômodos da casa, mas era, por sua vez, infantil. A cama de Henry já não era mais um berço - o que fez meu coração se apertar por ele crescer tão rápido. Sua cama era como uma casinha construída no chão, sem riscos de ele rolar e se machucar, contudo as lampadas desprotegidas atrapalhavam minha paz, seria a primeira e única coisa que arrumaria na obra de arte que recebi de presente.

Havia uma televisão e uma prateleira cheia de história.

—Mas Henry – Falou Gabbe- O seu quarto ainda ficara montado lá em casa, sempre nos visite.

—Sim, Titia Gabbe! Obrigado – Ele beijou a bochecha dela.

—Que beijo bom! – Falou Gabbe – Vou te mostrar a sua sala de brincar, daí eu vou querer mais um beijo.

Henry estendeu os braços e Gabbe o pegou no colo.

—Aqui você pode desenhar, acampar na barraca e bagunçar! Fazer de tudo! Só lembre-se de guardar tudo no lugar depois– Disse Gabbe – Escolhi com cuidado e guardei todos os brinquedos no armário.

O lugar era claro e tinha detalhes coloridos perfeitos para uma criança.

—Eu fiz o jardim – Disse Ariane nos puxando para o andar de baixo e para o jardim de trás- Eu exagerei talvez, mas ele ficou lindo!

Quando eu vi me sentia em um jardim de hotel, flores um banco, arvores.

Pisquei para ver se não estava sonhando.

—Garotas é perfeito! – Abracei todas- Toda a casa é perfeita! Obrigada!

—Não por isso. – Falou Annabelle.

—E imaginamos – Disse Gabbe – Que vocês não gostariam de botar Henry no internato, então, Shoreline fica perto, ou seja, Henry pode viver em casa enquanto vai para escola.

—Ah! Gabbe! – Falei a abraçando.

—Ta gente! – Falou Ariane – Vamos deixar eles aproveitarem a casa!

—Certo, certo – Disseram Gabbe e Annabelle.

—Agradeçam ao Sr.Cole e a Francesca também – Disse Daniel sorrindo.

—Pode deixar.

Levamos todos a porta, Daniel pegou Henry no colo.

—As coisas já estão nos devidos lugares – Disse Annabelle sorrindo.

—Obrigada, de novo – Falei.

Abracei cada uma, e novamente quando cheguei a Gabbe ela abriu aquele mesmo sorriso.

—Parabéns Luce! De novo

—Pelo que?

—E de os parabéns a Daniel.

—Como assim?

—Ainda não falou a ele?

—Falar o que?

—Ah, você não sabe.

—O que?

—Vou deixar você descobrir,

Ela me abraçou de novo e sorrindo abraçou Daniel.

—Parabéns – Falou.

—Obrigado, fizeram um ótimo trabalho...

—Não por isso.

—Pelo o que?

—Quando Luce descobrir ela te conta. Henry da tchau pra Titia Gabbe.

Ele desceu do colo de Daniel e abraçou Gabbe.

Gabbe sussurrou algo no ouvido dele e no final disse:

—Segredo viu?

—Segredo.

—Só eu e você, promete?

—Prometo. Te amo titia Gabbe.

—Também te amo pequeno.

Despedimo-nos de todos e entramos.

—Entendeu alguma coisa? – Perguntei.

—Não. Gabbe falou que quando você descobrisse você falaria.

—Ela falou que havia um cômodo a mais. Eu estou com uma cara de paisagem aqui!

Daniel riu.

—Somos dois.

Senti a sala girar e me sentei.

—Eu sabo! Henry sabe! – Cantarolou nosso filho.

—Fala pra mamãe e pro papai, Henry – Pediu Daniel.

—Não. Segredo meu e Titia Gabbe. Não conto. – Ele falou – Mas titia Gabbe disse que vai deixar vocês felizes!

Henry saiu correndo provavelmente para o quarto de brincar.

—Ele guarda segredo melhor que Ariane – Falei.

—Qualquer um guarda – Daniel se sentou ao meu lado e me deu um selinho.

—Essa casa é linda de mais! Elas planejaram tudo! – Falei.

—Com certeza o Sr.Cole que foi as coordenado por algo barato e bonito, porque se deixasse elas compravam um castelo – Ele disse e rimos.

Eu ainda me sentia tonta, parecia que o mal estar de ontem voltou.

—Vou ver Henry, tomar um banho e tentar cozinhar.

—Certo, mas você já tomou banho, e foi comigo.

—Mas parece que o mal estar de ontem voltou, e nada como um bom banho para afastar isso.

Eu me levantei e me controlei para não cambalear, subi e vi Henry, meu anjinho folheava os livrinhos.

Segui para o quarto peguei um pijama e entrei no banho.

Eu estava começando a me sentir realmente mal, embrulhada, respirei fundo.

Sai do banho e me vesti.

Prendi meu cabelo em um coque, ainda me sentindo mal desci e fiz uma sopa para Henry.

—Vai querer sopa também? – Perguntei a Daniel – Posso fazer outra coisa.

—Como o que você comer.

—Nesse caso, nada.

—Como assim? Não vai comer?

—Eu prefiro deitar, ainda me sinto mal. Quer a sopa?

—Pode ser. Não quer ir ao médico?

—Já disse, só um resfriado. Estou bem – Sorri. – Vou chamar Henry.

Subi até o quarto dele.

—Filho, vem comer.

—Não mamãe, eu quero ver o desenho.

—E se eu trouxer a comida para te dar aqui?

Ele pensou um pouco.

—Ta bom.

Sorri, desci de novo e peguei o prato dele.

—Vou dar comida para ele lá, ele quer ver o desenho.

—Quer que eu dê? Você pode ir se deitar.

—Não, não. Eu dou. – O beijei. – Eu te amo.

—Eu te amo muito mais.

Eu ri.

—Devo dizer: Não eu amo mais?

—Não, porque eu amo mais.

Eu ri de novo e o beijei.

—Henry me espera.

Subi.

—Aqui está Henry, com brócolis!

—Eba!

Eu sentei ao lado dele na cama e dei toda a sopa pra ele, adorei a TV ele comeu tudo!

Desci e lavei o prato, percebi que Daniel já havia lavado o dele.

Subi e vi que Daniel estava no quarto de Henry botando-o para dormir.

—Mas papai, eu quero ver o desenho.

—Pode ver mais um. E você vai dormir ok?

—posso dormir olhando desenho?

—Pode sim.

—Legal!

Daniel riu e beijou a testa dele.

—Eu amo você, papai – Disse Henry.

—Também te amo, campeão.

—Mamãe vem me dar boa noite?

—Eu estou aqui – Falei. – Boa noite, Il mio piccolo angelo. – Não me pergunte da onde sei italiano.

—Boa noite, mamãe te amo.

—Também te amo.

Apagamos a luz do quarto dele deixando-o apenas com a televisão, fomos para nosso quarto onde deitei sobre o peito de Daniel.

—Da onde sabe italiano? – Perguntou.

Eu ri.

—Boa pergunta.

Ele riu.

—Deve ser pelo fato de você já ter morado lá.

—E como eu era.

—Linda, como sempre.

—Personalidade.

—Ah. Bem quase igual, porém mais vaidosa. Você tinha o costume de estar o tempo todo de vestido, e maquiada, e o cabelo sempre tinha que estar preso, você odiava ele solto, até...

—Até?

—Até eu pedir para você soltar, você resistiu, mas no final soltou, e ele caiu em ondas negras até a cintura,me lembro de como foi o primeiro contato com eles soltos, e seus olhos brilhavam naquela noite... Na sua última noite. – Ele fechou os olhos afastando a lembrança, virei seu rosto para mim.

—Estou aqui agora, e para sempre.

Ele me apertou no seu abraço.

—É extremamente doloroso lembrar todas as suas mortes por mais que eu saiba que você está aqui agora.

—E eu nunca vou te deixar Daniel. Eu te amo. – O beijei delicadamente para provar que nunca sairia do lado dele, mas logo tive que tomar ar, pois tudo começou a girar.

Eu me deitei novamente nele e ele mexeu nos meus cabelos até eu cair na inconsciência e ter apenas a imagem dos olhos violetas.

 


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Notas finais do capítulo

Oiiiiiiiiiiii de novo gente linda! Como tá a fic?
Comentem!