Nova Vida escrita por Bells


Capítulo 32
Capítulo 33 Gabbe, você está delirando!


Notas iniciais do capítulo

Oooooi pessoas!
Vocês são muito inteligentes pq já desconfiavam o que ia rolar né G.G
Dedicada a Linda da Love Vampires que recomendou a fic e a Thais Moraes que foi me procurar no tt pra perguntar sobre a fic aaaaa gamei *--*



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POV LUCE.

No outro dia pela manhã o mal estar não tinha passado completamente, mas eu estava melhor as tonturas passaram e eu tinha enjoos leves, a dor de cabeça sumiu. Achei que podia ser a TPM também, mas não.

Bem, hoje eu e Daniel convidamos Gabbe, Ariane, Annabelle, Francesca e o Sr.Cole para almoçar aqui, como um agradecimento pela casa que eles haviam feitos para nós.

Henry pulava de ansiedade para ver todos. Ele mal tinha ficado longe por uma noite e já sentia falta.

Quer coisa mais fofa?

Agora eu estava me arrumando para receber todos 

—Mamãe, mamãe! –Henry apareceu enquanto eu botava o sapato.

—O que foi meu anjinho?

—Titia Gabbe! E todo mundo lá embaixo!

—Ah, é mesmo? Então vou terminar de me arrumar e...

—Toc, Toc – Disse Gabbe entrando.

—Titia Gabbe! – Henry a abraçou

—Gabbe! – Abracei-a e ela sorriu daquele jeito de novo.

—Titia Gabbe conta á mamãe!

—Não, ainda não. Se ela ainda não descobriu vai descobrir.

—Então eu conto! – Ele disse fazendo cara de brabo e cruzando os braços.

E eu? Com a maior cara de paisagem.

—Ta bom! Sapeca! – Falou Gabbe.

—Posso contar ao papai?

—Não, não. Sua mãe conta.

—Ain! Ta bom, titia! – Ele falou e saiu correndo.

Gabbe fechou a porta e se virou sorrindo para mim.

Ela se sentou na cama.

—O que você tem que me contar Gabbe? – Perguntei impaciente.

—Ah, fala sério Luce!

—Estou falando sério Gabbe!

—Como você ainda não descobriu? Deveria ao menos ter suposto isto!

—O que é Gabbe?!

—Luce!

—Gabbe chega disso! Fala logo! Cansei de tantos segredos! Pode me falar qualquer coisa! Eu aguento! Já passei por tantas coisas! O que pode ser pior?

—Luce, você está grávida. – Ela soltou tão rápido quanto terminei de falar, o que me deixou em choque.

Não falei de imediato e sentei na cama ao seu lado.

—O que? Gabbe você está delirando? Eu... Eu não posso estar grávida.

—Pode sim. Você não é virgem. E é casada com Daniel. É compreensível.

—Não, Gabbe... Tentei argumentar, mas ela estava certa – Como você saberia?

—Talvez porque sou A Anja da Infância, sei quando teremos um novo ser. E não é apenas eu. A Anja da Adivinhação também, Francesca.

—Isso não é verdade, eu perceberia.

—Achei que ia falar isso. – Disse ela remexendo a bolsa – E trouxe isto.

Ela tirou uma caixinha com o teste de gravidez dali e estendeu para eu pegar. Receante peguei.

—Vamos logo! – Disse Gabbe.

—Ok – Engoli em seco.

Fui ao banheiro e depois voltei e sentei novamente ao lado de Gabbe e só para deixar vocês sabendo o quão eu estava nervosa eu tremia de cima a baixo.

—Luce! Já deu 15 minutos – Disse Gabbe.

—Hm? Uhum. – Falei distraída.

Levantei receante, Gabbe, confiante, sorria para mim.

Peguei o teste e devagar olhei.

Ai meu pai!

Ai meu pai!

Cai de joelhos no chão e fiquei encarando o teste, essa imagem ficaria gravada para sempre em minha mente, e eu desatei a chorar. 

—Luce – Gabbe se ajoelhou ao meu lado – Não está feliz?

Eu estava soluçando.

Pensei na pergunta dela, sim. Eu havia ficado feliz.

E por que o choro?

Era um choro de alegria.

Nessa vida, era meu primeiro filho com Daniel.

Abracei-a.

—Sim, Gabbe! Sim! Eu fiquei muito feliz. Eu só não acredito – Falei com a voz embriagada de choro.

—Ah! Parabéns Luce! – Ela me abraçou – Quando vai contar á Daniel?

—Quando puder. Como ele reagiu com Henry?

—Nunca o havia visto tão feliz.

Eu ri, aquele riso misturado ao choro.

Alguém bateu na porta, limpei as lágrimas e mantive o rosto virando para o outro lado.

—Tudo bem aqui? – Daniel falou.

Ah, merda.

—Mais que isso – Disse Gabbe e piscou para mim.

Levantei ainda com o teste na mão e fui ao banheiro.

—Algo errado com Luce? – Ouvi Daniel perguntar.

—Não, algo certo. – Falou Gabbe.

Arrumei a maquiagem e tentei ao máximo esconder a cara de choro e antes de sair acariciei o local onde meu filho iria se desenvolver.

—Bem vindo – Sussurrei em um sorriso.

Sai sorrindo do banheiro.

—Vamos? – Perguntei

—Claro! – Gabbe pegou a bolsa.

Daniel estendeu a mão e eu a peguei.

—Tudo bem? – Ele perguntou visivelmente preocupado

—Mais que isso. – Falei sorrindo de orelha a orelha.

Descemos e recebemos á todos abracei Francesca e agradeci a casa.

—De nada querida! E ah... Parabéns!

Sorri.

—Obrigada.

 

—A Francesca também? – Disse Daniel depois que ela se afastou – Ela me parabenizou como Gabbe. Não entendi nada.

—Calma, amor, vai entender. Só aproveite.

—Você também já sabe!

 

—Henry – Chamei da cozinha

—Sim, mamãe?

—Vem aqui.

Puxei ele para o cantinho.

—Escuta aqui, anjinho. Estou muito orgulhosa de você ter mantido um segredo assim – Eu o abracei.

—Mamãe já sabe?

—Sim, mamãe sabe.

—Eba! Henry vai ganhar um irmãozinho!

—Ou irmãzinha!

—Eu vou ser muito bonzinho!

—Esse é meu garotinho. E ei, segredo do papai viu? A mamãe vai contar pra ele,ok?

—Ok, mamãe! – Ele me deu um beijo na bochecha e correu pra brincar com Ariane.

O dia se transcorreu ótimo, um grande almoço e depois todos aproveitamos o jardim preparado pela Ariane.

Henry correu e brincou por tudo se rolou na grama e tudo.

Eles foram embora apenas depois do jantar, Henry dormia no sofá.

Quando fui pegar Henry para leva-lo á cama, Daniel o pegou.

—Deixa comigo – Ele falou.

Eu beijei a cabeça de Henry e sussurrei:

—Boa noite, meu anjo.

Daniel subiu com ele, tomei um banho rápido e botei o pijama.

Deitei na cama com o teste na mão, fiquei pensando em um jeito de contar a ele sobre o descoberto.

Improvisação, esse foi o jeito.

Eu estou uma pilha de nervos.

Daniel entrou no quarto e eu respirei fundo, ele deitou ao meu lado e me puxou para perto dele.

—Daniel?

—Sim?

—Você... Er...Você...

—Eu...?

—Pensa em ter filhos? Além de Henry? – Eu apertava o teste em minha mão.

—Sim, quem sabe. – Falou ele – Por quê?

Afastei-me dele, nervosa, e estendi a mão com o teste.

—Luce o que e isto?

Não falei nada, continuei com o teste estendido.

Ele me olhou desconfiado e pegou o teste ele olhou e seu olhar se tornou incrédulo.

Eu não arrisquei falar antes dele.

—Luce você... Você...

Afirmei com a cabeça.

Ele me puxou para um beijo totalmente apaixonado e espontâneo.

—Ah, Luce! Porque não me contou antes?!

—Entendeu o porquê dos parabéns? – Falei rindo.

—Há quanto tempo sabe?

—Desde hoje de manhã.

Ele me levantou da cama e me girou.

—Daniel!

Ele me beijou várias vezes seguidas e eu não parava de sorrir.

—Eu te amo, te amo muito. – Ele falou na pausa de um beijo.

—Eu também te amo, muito – Falei.

Ele pegou minha mão e junta a dele foi até meu ventre que em pouco terno deixaria minha barriga volumosa.

—Como eu não percebi isto antes? – Ele perguntou.

—Como eu não percebi? – Falei.

Ele riu.

—Luce você não podia me deixar mais feliz.

Eu o abracei.

—Era isso que você e Gabbe estavam fazendo?

—Sim – Eu ri – Foi ela que descobriu. Eu simplesmente não acreditei ela me fez fazer o teste e eu desatei a chorar...

—Não ficou feliz, Luce?

—Eu fiquei! Ah, eu estou muito feliz!

 

—E Henry já sabia? – Ele disse quando deitamos de novo.

—Sim – Sorri. – Daniel... Como foi?

—Como foi o que?

—Na outra vida? Como te contei sobre Henry?

Ele riu.

—Foi espontâneo. Nós estávamos no lago. Onde nos conhecemos quando a senhorita caiu do pedalinho.

—Eu cai de um pedalinho?

—Sim. Estava com seu namorado da época, vocês brigaram e ele foi embora você ficou com tanta raiva que quando estava no pedalinho se levantou e o chutou. Ele não reagiu bem, você caiu.

—E deixe-me adivinhar: o cavalheiro me ajudou porque eu não sabia nadar.

—Não. Você saiu ensopada da água, e digamos que seu gênio era patricinha estressada, que tem tudo o que quer porque os pais não davam tanta atenção.

—Eca! Tenho nojo desse tipo de garota.

Ele riu.

—Quando você saiu, eu tive um ataque de risos, você jogou um pedaço de madeira em mim e saiu bufando.

—Céus!

—Eu te vi outras vezes ali, sentada de baixo de uma árvore, lendo, e estudando as vezes, as vezes no telefone, ou as vezes apenas pensando na vida. E um dia fui falar com você, você só me olhou revirou os olhos e disse “você?” eu tive que rir.

—Ai! Eu era tão nojenta!

—Não, já foi pior.

Rimos.

—E o que houve depois?

—Encontrei-te chorando uma vez. Vocês haviam terminado. Eu sabia que devia me afastar... Mas você naquele estado... Eu fiquei lá para te ajudar e então simplesmente aconteceu, você se apaixonou por mim.

—Se garante!

—Mas é verdade. E eu como sempre era apaixonado por você.

Sorri.

—Você mudou quando começamos a namorar, eu escondi sua alma como você sabe, e você se tornou doce e gentil.

—E Henry?

—Foi fora do casamento. Íamos nos casar depois do nascimento dele. – O olhar dele enrijeceu.

—Ainda não respondeu a questão principal. Como contei?

—No mesmo lugar onde te pedi em casamento depois, no lugar onde nos conhecemos. O lago. Fomos andar de pedalinho. – Ele riu. – E você estava tremendo de tão nervosa, olhou o tempo todo pro chão e falava em monossílabas, contou rápido quando saímos do pedalinho, você ia sair correndo quando te puxei.

—E então?

—Eu te beijei, para te dar confiança. Eu fiquei feliz Luce, tanto quanto agora, e isso faz o que? Quatro, três anos? Entrou para um dos melhores dias da minha vida assim como hoje.

Eu o beijei.

—Eu acho que já disse isso mas... Eu te amo, te amo e te amo! – Falei.

—Eu também te amo. E agora entrará mais um na família para ser amado.

—Ou uma. – Por que eu corrigia sempre?

Ele sorriu e acariciou meu rosto, botei minha cabeça em seu peito ele me tapou e eu dormi em seus braços.

Sonhando novamente com os olhos violetas.

 


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Notas finais do capítulo

Beiiiiiiiiiiiijos!
Espero reviews, e indicações são sempre bem vindas