Nova Vida escrita por Bells


Capítulo 30
Capítulo 31 Surpresa


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiii pessoas que acompanham minha FIC e me deixam muito feliz!
Continuem comentando que estamos quase em 100.
Bem vinda Love Vampire *-*



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POV DANIEL

Luce havia dormido com Henry ao lado dela tapei os dois e me levantei.

Caminhei até a cozinha onde saberia que Francesca estaria tomando seu chá juntamente ao Sr.Cole e Gabbe.

Annabelle e Ariane saíram, disseram que precisavam de uma farra.

Tradução: Annabelle está atrás de um namorado para Ariane para que ela esqueça Roland.

Em fim, cheguei a cozinha e me sentei na cadeira em frente a Francesca.

—Então Daniel – Ela falou – O que foi dessa vez?

—Os Párias. Como está a situação com eles?

—Estamos bem, por quê?

—Defina bem.

—Eles estão na Europa a espera de Luce já que da ultima vez eles a ‘’virão’’ lá.

—Estamos fora de perigo?

—Todo o cuidado é pouco – Disse Gabbe.

—Eu sei – Falei – Mas quero saber até quanto é seguro nos expor.

—Veja bem Daniel, se você se refere a Henry e Luce nunca é bom se expor de mais. Mas agora não vejo problema em vocês saírem como uma família normal.

—Henry pode começar em uma escola? – Perguntou Gabbe.

Sr.Cole e Francesca se olharam.

—Eu, pessoalmente, não vejo problemas nisso – Falou Sr.Cole.

—Eu acho que ele tem de estar mais seguro de seus poderes.

—Ele está. Não tivemos mais problemas com animais. Mas há algo... – Falei.

—O que? – Perguntaram Gabbe, Sr.Cole e Francesca em conjunto.

—Ele tem asas.

—Ora, Daniel, disso sabemos! – Falou Gabbe.

—Ah! Desculpe maninha – Falei sarcástico – Deixe-me reformular: Ele já usa as asas.

Eles ficaram quietos.

—Quando isso começou? – Perguntou Sr.Cole quebrando o silêncio.

—Segundo ele faz um tempo. Fomos descobrir em Fernando De Noronha. Luce surtou, ele já estava fora do berço e quando ela perguntou como ele saiu ele disse simplesmente: “imitei o papai”. E bem, vocês imaginam o ataque de Luce, não é? Ficou traumatizada, achando-se uma péssima mãe, então Henry sumiu e...

—HENRY O QUE? – Gritou Gabbe.

—Shh! – Falou Francesca – Eles estão dormindo!

—Henry viu nós dois discutindo, ele ficou assustado e fugiu, e Luce surtou mais do que nunca por causa das asas. Nós conversamos com Henry, vimo-lo voado, ele tem controle, sabe como usa-las e para que.

—Mas algumas observações a mais não farão mal. – Falou Sr.Cole.

—Quanto tempo? – Perguntei.

—Ano que vem podemos matricula-lo em uma escola e quando ele completar catorze anos começa com o ensino médio na Shoreline – Falou Francesca.

—Mas e Steven? – Perguntou Gabbe se referindo á um anjo caído do outro lado ao qual Francesca era apaixonada.

—Steven já sabe – Ela falou num suspiro – Mas ele entende. Não mudou nada em nossa relação.

—Retomando – Falei – Tudo bem com os Párias. Eles estão longe de mais para sentir a alma de Luce?

—Sim – Concordou Sr.Cole – Todos dispersos no continente europeu, e alguns no Asiático.

—ótimo, posso tranquilizar Luce?

—Pode – Francesca respondeu sorrindo.

Sorri de volta e me levantei.

—obrigado.

Segui de volta ao quarto onde me deitei ao lado de minha esposa e filho.

*manhã*

—Papai! Papai! – Henry pulava em cima de mim.

—Hm? – Falei sonolento.

—Brincar na neve!

Olhei para o lado Luce ainda jazia adormecida.

—Shh, mamãe está dormindo - Falei.

—Eu sei, papai, Henry convidou algo pra ela brinca, mas mamãe disse que hoje não podia.

Estranhei, Luce sempre era a primeira a levantar quando se tratava de Henry.

Levantei e peguei ele no colo.

—Vamos, deixe ela dormir.

—Preciso vestir!

—A é, certo. Vamos chamar a Tia Gabbe ok?

—Eba!

—Tia Gabbe – Falei chegando na sala.

Gabbe levantou e sorriu para nós.

—Olá! – Ela estendeu os braços para pegar Henry, passei-lo para ela.

—Tia Gabbe vesti eu? – Perguntou Henry.

Gabbe beijou a bochecha dele.

—Visto sim!

Eles seguiram para o quarto.

Annabelle e Ariane aparecerão sorridentes na sala.

—Maninho! – Falou Ariane.

—E ai, pestinha!

—Aiii! – Ela disse – Assim me magoa! Vamos Anna! Não vou mais falar nada pra ele. – Ela brincou.

—Ah, Ariane! Fale logo ou eu falo.

—Falar o que? – Perguntei arqueando uma sobrancelha.

—Nós preparamos uma surpresa para você e Luce.

—Corrigindo, todos nós, mas ficamos encarregados de dar a noticia – Falou Annabelle.

—Não me atrapalha, Anna! Nós procuramos por um tempo algo que agora ficou perfeito, apto para uma família grande.

Eu já estava me assustando.

—Ariane dá pra falar logo?

—É Ariane! Sem suspense! – Disse Anna.

—Seus sem-graça! Ah, tudo bem! Compramos uma casa e a decoramos!

—O que?!

—Ai! Você devia ter contado com mais calma, Ariane! Irritou-o! – Falou Anna.

—O que?! Não! Estou apensa surpreso – Sorri – Vocês são as melhores irmãs do mundo, sabia?

—Sim! – Falaram as duas.

Rolei os olhos e as abracei.

—Nós planejamos mostra-la ainda hoje! Pra você e Luce! Ah, e claro o pequeno Henry! – Falou Ariane elétrica, como sempre.

—Henry! Eu havia me esquecido, sou um idiota mesmo!

Fui até o quarto de Henry onde ele já estava vestido 

—Papai! Vamos brincar com eu na neve!

—Pois sim! – Falei pegando o no colo.

—ótimo esqueça a Tia Gabbe.

—Tia Gabbe não pode brincar na neve – Falou Henry.

—Por que não? – Ela perguntou.

—Vai estragar o cabelo! – Falei rindo.

—Ai! Como vocês são! Eu vou fazer um café!

Eu ri junto á Henry.

—Ah, Gabbe, estou sabendo de sua participação para a tal compra da casa. Obrigado.

Ela sorriu.

—Não por isso. Acho que você e Luce merecem privacidade. Mas não afaste Henry de mim!

—Nunca.

Segui com Henry até lá fora onde ele correu e se jogou na neve fazendo vários anjos de neve.

Deitei-me ao seu lado quando ele parou por um instante.

—O que está olhando, Henry?

—O céu.

—O que tem o céu?

—Ele é tão grande, onde ele acaba?

— O céu não acaba, segue direto.

—Eu consigo voar até lá?

—Talvez.

—Quero tentar!

—Não Henry, lá é perigoso.

—Papai já esteve lá?

—Sim, junto com Tia Francesca, Tia Anna, Tia Ari, Tia Gabbe e o Sr.Cole.

—E a mamãe?

—Não, a mamãe sempre pertenceu a este lugar.

—Como você conheceu a mamãe.

—Quando você tiver idade para entender Henry, eu te explico direitinho e tenho certeza que sua mãe adoraria ouvir também.

—Mamãe não se lembra?

—Talvez, lá no fundo sim.

—Papai, você ama a mamãe?

—Sim.

—Muito, muito?

—Muito, muito!

—Você ama mais ela do que a mim?

—Eu amo os dois de maneiras diferentes, mas amo muito.

—E ela ama mais você do que eu?

—Não, ela ama igualmente e distintamente.

—O que é igamente e ditintamente?

Eu ri.

—Ela ama você como eu amo você e me ama como eu a amo.

—Então todos nos amamos!

Eu ri.

—Sim. Quer fazer guerra de bola de neve?

—Henry quer!

Ele se levantou em um salto e começou a pegar a neve fazendo bolinhas, fiz o mesmo e logo começamos uma guerra de bolas de neve.

Onde deixei Henry ganhar.

—AAA! Você ganhou, campeão. – Falei.

Ele pulou em cima de mim fazendo nós dois cairmos na neve fofa.

—Henry ganhou do papai! – Ele comemorou e eu ri.

Comecei a fazer cosquinhas nele.

—Não papai, para, papai, não! – Ele falava se contorcendo de tanto rir.

—hahaha! Eu vou querer revanche! Você não pode ganhar de mim.

—Posso sim! – Ele falou rindo.

—Ei, os dois! Vamos almoçar! – Falou Francesca.

—Ok – Falei.

—Ah, papai não tenho fome! – Ele fez beiço.

—Mas você tem que comer.

—Não quero!

—A mamãe e o papai vão ficar tristes.

—Henry não vai comer!

—Eu vou te ganhar na guerra de neve porque eu vou comer e estarei mais forte.

Ele correu para dentro gritando:

—Nãooo! Eu vou ser mais forte que o papai!

Eu ri e o segui.

Cheguei na cozinha e o prendi na cadeirinha.

—Ué, cadê Luce? – Perguntei.

—Eu fui chama-la – Disse Gabbe – Ela falou que preferia ficar na cama, parece que apanhou um resfriado.

—Mamãe dodói? – Perguntou Henry.

Gabbe sorriu.

—Ela logo vai ficar bem – Gabbe o confortou.

—Mamãe não deve ter comido, daí ela ficou fraquinha e doente. – Ele disse dono da razão.

—É mesmo – Concordei – Então coma você para não ficar doente, ok?

—Ok! Papai me ajuda a comer?

—O papai vai ver como está a mamãe.

—Eu ajudo – Falou Gabbe. – Mostre-se bem bonito e abra um bocão pro caminhãozinho carregado de arroz e feijão entrar.

Henry riu e abriu a boca pra comer.

Eu segui até o fim do corredor onde ficava o quarto entrei e encostei a porta.

Estava tudo escuro, apenas raios solares quase imperceptíveis passavam pelas cortinas.

Luce estava de baixo das cobertas que a tapavam até o pescoço seus olhos estavam fechados, achei que ela estava dormindo e beijei sua testa, percebi que ela estava um pouco febril.

—Daniel? – Ela perguntou ainda com os olhos fechados.

—Achei que estivesse dormindo.

—Se eu conseguisse.

—O que tem de errado?

—É só uma gripe, amanhã já estou melhor.

—Acho que você está com febre.

—Achei que imortais não ficavam doentes.

—Eles ficam, raramente.

—Sou tããão sortuda!

Eu ri e peguei o termômetro, ela estendeu a mão e o colocou. Permaneceu de olhos fechados eu acaricie seu rosto até o termômetro bipar.

—Luce você está com febre!

—Isso eu sei. De quanto?

—39°C.

—Droga.

—Acho que você precisa ir ao médico.

—Não! Nessa vida já tive idas e vindas no médico de mais. É só um resfriado, amanhã já estarei boa, ok?

—Mais algum sintoma além da febre e dores de cabeça?

—Tontura, por isso prefiro ficar com os olhos fechados.

—Pode ser labirintite.

—Não sinto dores no ouvido.

—Descartado.

—Eu só preciso descansar, talvez seja o fuso-horário.

—Ah, claro.

—Daniel, deixe eu pensar positivo?

Eu ri.

—Tudo bem, eu te amo.

—Eu também te amo.

Eu ri.

—Ei, do que está rindo.

Sentei na cama e peguei sua cabeça no colo para brincar com suas mexas de cabelo.

—Henry perguntou sobre o amor hoje.

Ela sorriu de fraco.

—O que ele perguntou?

—Sobre como nos conhecemos.

—E o que você falou.

—Que quando ele fosse maior e entendesse eu contaria.

—Eu também adoraria ouvir.

—Eu falei isso. Ele perguntou se eu a amava.

—E você?

—Tem outra resposta além de sim? – Ela riu – E ele perguntou se eu amava mais você do que a ele, falei que são amores diferentes, e que não é porque eu te amo que amo a menos ele. Ele perguntou se você amava mais a mim, falei que seu amor era o mesmo que o meu.

—Ele é tão inteligente.

—Sabe a última coisa que ele falou?

—O que?

—“Todos nos amamos!”.

Ela riu.

—Onde ele está agora?

—Almoçando, com a Tia Gabbe. Ele falou que você ficou doente porque você não comeu e ficou ‘fraquinha’, e ele ficou preocupado com você.

—Ah, meu anjinho. O que vocês fizeram pela manhã?

Percebi que ela falava de olhos fechados.

—Brincamos na neve, fizemos anjos na neve e ele me perguntou sobre o céu, fizemos guerra d ebolas de neve e eu fiz cosquinhas nele depois o convenci a almoçar. – Resumi, sem citar a surpresa.

—Você o agasalhou bem?

—Deixei isso nas mãos de Gabbe.

Ela suspirou aliviada.

—Ei, não sou tão ruim assim.

—Claro que não, amor.

—Vou ter que te fazer cosquinhas também, Sra. Grigori?

—Não, Daniel, por favor – Ela pediu com a manha de doente.

—Tudo bem, querida, não vou fazer. Mas não desafie a mim – Falei rindo, ela riu também.

—Quer dormir mais um pouco?

—Estou sem sono, apenas prefiro ficar assim conversando com você.

—O tempo que quiser. Mas eu vou trazer uns remédios para você, para abaixar essa febre.

—Ok.

Eu me levantei e fui até a cozinha depois voltei com um copo de água e um comprimido para abaixar a febre dela.

Ela abriu um olho e presumiu que teria que se sentar, abriu os dois olhos sonolenta e se sentou com dificuldade, ela pegou a água e tomou rapidamente o comprimido para voltar a deitar com os olhos fechados.

—Obrigada – Disse ela.

Beijei sua testa mais uma vez e botei sua cabeça novamente em meu colo.

*Outro dia*

—Bom dia – Falei quando Luce acordou – Como está?

—Melhor – Ela sorriu para mim e me deu um beijo.

—Que ótimo! Pois tenho uma surpresa pra você.

—Meu pai!

—Calma, minhas surpresas não são ruins.

Ela riu.

—Eu sei que não. Vou tomar um banho.

—Adorei a ideia, vamos! – Falei a pegando em meus braços.

Ela riu.

—E se alguém entrar?

“É por isso que compraram uma casa para nós”

—Eles não vão interromper.

Depois do banho tomamos café e Henry ainda dormia, Ariane se continha muito para não contar sobre a casa para Luce, Annabelle desapareceu, ou seja, estava no nosso quarto arrumando as malas para a mudança.

—Mamãe! Papai! – Henry correu para nós.

Luce o pegou no colo e o encheu de beijos.

—Meu anjinho!

—Mamãe você não está mais doente.

Ela riu.

—Não, não, mamãe está bem agora! E eu vou brincar um montão com você!

—Aqui dentro – Falei – Você recém está se recuperando.

—Aaaah! – Falaram eles dois desapontados.

—Luce é ele que tem três anos – Falei rindo.

—Vai te catar!

—Te catar? – Perguntou Henry.

—É uma coisa que não se fala – Disse Luce.

—Mas você falou mamãe.

—Para demonstrar o que não se deve falar.

Ela tinha sempre uma resposta na ponta da língua é?

—É verdade papai?

—Sim, é sim. – Falei.

Luce sorriu.

—Prontos? – Perguntou Gabbe.

—Pra que? – Perguntou Luce.

—Surpresa – Falei.

Ela me olhou desconfiada e levantou com Henry no colo.

—Vamos de carro – Falou Gabbe.

Nós saímos e Annabelle já estava lá fora, provavelmente havia botado todas as malas ali já.

Luce prendeu Henry na cadeirinha, eu sentei no banco de motorista e ela ao meu lado.

Gabbe sentou ao lado de Henry e Annabelle ao lado de Gabbe, Ariane ficou lá atrás tentando se controlar, sim nosso carro tem sete lugares. (N/A: Sente o poder ta, gente? São rico, né KK)

—Onde estamos indo? – Luce perguntou pela décima vez.

—Esquece, não vamos falar – Eu disse.

—Né Ariane – Falou Annabelle.

Ariane mordeu o lábio inferior e assentiu com a cabeça;

Parei em frente a casa e nós descemos, Luce pegou Henry no colo e nós caminhamos até a entrada da casa.

—O que é isso? – Perguntou Luce enquanto eu destrancava a porta.

—Isso? É nossa casa.


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Notas finais do capítulo

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