Marcada Por Erik Night escrita por Roberta Matzenbacher


Capítulo 16
Capítulo dezesseis


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!!Primeiro, queria me desculpar pelo atrasinho. Mas é que do nada minha semana ficou cheia e estava sem net, hahaha. (pra variar ¬¬). Bem, também sofri um enorme bloqueio criativo para este capítulo, mas por sorte consegui finalizá-lo! Ah, é claro, também postei uma nova fanfic!! ~como se eu já não tivesse o suficiente, kkkkkk.Quem curtir Vampire Academy e quiser dar uma passadinha, aqui o link:http://fanfiction.com.br/historia/398105/Inopino/Gente, se vocês acham Marcada foda, imaginem VA. É DIVINO! Ainda mais no meu POV Dimitri, que eu estou caprichando de montão, kkkkk. Sério, eu adoraria ver vocês por lá. Bah, só sei que a Luana e Isabella comentam nas duas... Ah, Isa!!! Vi tua recomendação em Inopino, que GRACINHA! Mas não vamos confundir as coisas... Marcada, tudo bem...Espero que gostem do capítulo. kkkkkkkkkkkkkkkk.P.S Ah, ele está meio triste, então... Não me matem, mas eu acho que o Erik precisava disso para continuar tentando hum... "dar em cima" da Z.P.S.S Ainda não sei se no próximo teremos cena Zerik, quero que me ajudem a decidir, tudo bem?



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Por mais estranho que pudesse parecer, consegui me concentrar no restante das aulas sem perder o foco ou desviar minha atenção à tristeza em nenhum momento. Porém, eu nada disse. Sério, no restante inteiro do dia, eu não me pronunciei vez alguma. Meus amigos tinham aquela perceptível expressão que esbanjava preocupação, mas eu os ignorei prontamente, sem paciência para lidar com a sua piedade por mim.

Continuamos – nas aulas de Sociologia e Teatro – a tratar dos mesmos assuntos do dia anterior, porém em aspectos mais aprofundados. Eu tinha de admitir que Lorde Byron nunca me pareceu mais alegre! Sério, eu estava tão deprimido que comecei a afundar em meu próprio egoísmo e acabei não prestando atenção em mais nada. Até escrevi um poema! Claro que ficou uma porcaria, mas eu estava apenas iniciando.

– Erik, você está se sentindo bem? – Senti a presença de Nolan próxima a mim, sussurrando tais palavras suavemente para que nenhum intrometido a ouvisse.

Consegui disfarçar muito bem o tamanho susto que ela me causou na hora. E também congelei um sorriso forçado no rosto: o meu famoso 100 watts, cujo qual era irresistível, antes de tentar arrumar qualquer desculpa.

– É claro, professora! Por que não estaria? – Inquiri calmamente, controlando um suspiro exasperado.

Ela me analisou por um longo tempo, obviamente tentando decidir se eu falava a verdade ou teimava em esconder meus sentimentos. Afinal, querendo ou não, ela sabia o quão bom ator eu era e como eu conseguia camuflar qualquer tristeza por trás de uma simples expressão alegre e animada. Nolan sorriu gentilmente, colocando a mão pequena em meu ombro, mas eu podia perceber claramente que eu não a estava enganando.

– Se quiser conversar sobre qualquer coisa, querido, por favor, não hesite em me procurar. Eu farei o que estiver ao meu alcance para te ajudar. Tudo bem? – Engoli em seco com suas palavras.

Por essa eu realmente não esperava.

Sabia muito bem como era a personalidade de Nolan e sua alma gentil, alegre e caridosa. Essas certamente eram qualidades que me faziam admirá-la tanto e ter nela um espelho, em que eu pudesse seguir seus passos. Mas eu verdadeiramente nunca imaginara que algo assim viria dela, afinal ela não era minha mentora nem nada. E me surpreendi, também, podendo sentir um verdadeiro sorriso se formar em meus lábios conforme eu a encarava brandamente.

– Claro! Obrigado por se importar, professora Nolan. Mas eu realmente estou bem! Não há nada de errado comigo e, muito menos, motivos para se preocupar tanto.

Ela ainda parecia duvidosa, mas por fim soltou um pequeno suspiro frustrado e acenou com a cabeça. Passou a mão gentilmente por minha bochecha antes de se afastar silenciosamente até a frente da sala, onde começou, ou melhor, continuou com a explicação bruscamente interrompida da aula anterior.

Cole, por várias vezes nesse meio tempo, tentou chamar a minha atenção, mas eu balançava as mãos em um sinal claro de dispensa, fingindo estar prestando atenção ao que Nolan proferia. E recebia um bufar contrariado em resposta toda vez que isso acontecia. A verdade era que eu não queria saber. Mesmo. Eu não prestava atenção ao meu redor, tampouco à maravilhosa aula que acontecia, simplesmente porque não conseguia. Não conseguia compreender o que eu havia feito de tão errado para estar naquela situação. Eu tinha apostado todas as minhas míseras e destroçadas fichas em Zoey, esperando que ela pudesse ser um pouco diferente das outras nas quais eu estive acostumado, mas pelo visto foram esperanças vãs. Bufei, enraivecido com o pensamento.

Como eu era ingênuo! Um bobo! Estúpido...! Eu poderia pensar em mais mil defeitos, mas nada supriria a sensação de ódio que eu possuía. Ódio esse por mim mesmo, ódio por ter sido tão influenciável. Afinal, uma garota como Zoey não deveria ser diferente: talvez menos frívola, mesquinha ou mimada. Por que eu sequer cogitei que ela pudesse ser diferente? Ainda mais antes de conhecê-la? Eu sabia mais do que qualquer um que imaginar uma garota perfeita e colocá-la num pedestal era errado, muito errado. Pois é claro que nós nunca pensaríamos que a pessoa amada em questão possuiria algum defeito.

Suspirei. Agora eu me sentia um poeta simbolista em plena lamúria. Podia apreciar a frustração flutuando em algum lugar bem próximo a mim, pesando em meus ombros como chumbo.

Eu mesmo sabia o quão ridículo era tentar me convencer disso tudo. Já fizera isso antes e acabou não dando certo, afinal, assim como não poderia submetê-la à posição de imaculada, também não poderia rechaçá-la e delimitá-la como sendo tudo de ruim. Eu não a conhecia. Aliás, falara com ela apenas uma vez. E ainda havia aquela voz irritante dentro da minha cabeça que dizia claramente para eu parar com esse maldito masoquismo e analisar tudo racionalmente.

O problema era que eu não conseguia compreender o motivo de sua recusa, em hipótese alguma. Fantasiava diversas razões espetaculares que a levassem a não querer sair comigo, mas elas eram tão lúdicas que nem minha imaginação as aceitava. Ela as mandava embora sem nem ao menos querer ouvir o que tinham a dizer. Bobagem, dizia, você só quer se iludir!

O pior era que aquilo resumia perfeitamente o que eu tentava realizar: uma ilusão. Eu não queria admitir que Zoey pudesse não retribuir meus sentimentos. Mas não podia evitar o fato de que estava afundado até o pescoço em um poço de autopenitencia. E, talvez, em um de meus momentos mais ridiculamente poéticos.

Ri sem graça de minha piadinha particular e perguntei à Cole que horas eram. Porém, antes que ele pudesse responder, o sinal soou alto e nos dirigimos rapidamente para o salão de jantar, sem trocar muitas palavras um com o outro pelo caminho.

O assunto principal de meus amigos era a seção Star Wars que assistiríamos hoje à noite. Eles discutiam fervorosamente e com exagerada animação, já que há tempos não nos reuníamos todos em um momento tão descontraído. Era uma pena, porém, que Thor tivera de viajar às pressas para as competições regionais em outra House of Night e não poderia se juntar a nós em função disso. Mas eu estava torcendo internamente para que ele vencesse mais uma vez, embora soubesse muito bem qual seria o futuro resultado, Thor era um esgrimista excelente e não precisava de sorte para vencer. Eu tinha certeza de que ele ganharia.

Eu, particularmente, estava mais entediado do que nunca. Todos, sério, todos os meus amigos desistiram de tentar puxar assunto comigo em um dado momento. Eu apenas podia imaginar a minha carranca mal humorada presente constantemente em minhas feições, o que, acredite, assustava até a mim! E também já não queria mais participar de um momento de confraternização alegre entre eles. Afinal, eles estavam tão animados que minha presença apenas os deixaria de forma semelhante. Minha energia ruim passaria para o restante, certamente.

– Oh, eu não agüento mais isso! – Vociferou TJ de repente, batendo com a mão fortemente na mesa e chamando a atenção de todos, que o encaravam com expectativa. – O que há com você, Erik? Pelo amor de Deus, levar um fora não é o fim do mundo!

Eu o encarei completamente pasmo. Aliás, todos pareciam fazer o mesmo: o choque em suas expressões era semelhante e até estranho, mas eu não tinha tempo para analisar muito mais o que os outros faziam, pois meus olhos concentravam-se em meu melhor amigo.

TJ nunca pereceu ligar muito para as nossas estranhezas em geral e eu agradecia imensamente por isso. Esses tais lapsos de humor ou irritações exageradas já eram mais do que naturais para mim e ele, verdadeiramente, não se importava. Afinal, como o bom amigo que era, estava acostumado a todas as minhas manias chatas e ranzinzas e lidava com as situações embaraçosas muito bem.

E eu me admirava por isso, pois eu sou muito irritante às vezes.

Porém, não me espantei tanto pelo fato de ele ter falado algo tão direto ou mesmo um pouco rude demais, – pois, convenhamos: eu merecia cada palavra de repreensão – mas sim porque era ele quem falava. E, por causa disso, o negócio deveria estar sério. Muito sério.

– O-o que quer dizer? – Gaguejei sem jeito perante seu olhar. Ele suspirou longamente, provavelmente tentando conter a frustração, e suavizou aos poucos a expressão irritada. Encolhi-me em meu assento, esperando pelo pior sermão de amigo que eu poderia imaginar.

Ao contrário do que eu esperava, entretanto, não foi nada disso o que eu ouvi.

– Olha. Eu não sei o que está havendo com você, sinceramente. Mas do jeito que as coisas vão não pode continuar, Erik! Eu não consigo te reconhecer, onde está aquele cara que não se importava com o que os outros pensam? Ou melhor, cadê o nosso ídolo pegador? Caramba, você parece uma bichinha assustada, pelo amor da Deusa!

Bem, acabou sendo melhor do que um sermão: foi apenas um desabafo sincero e abismado. E que me fez abrir os olhos para um fato muito importante. TJ sempre me viu como o maioral por pegar todas as garotas que eu quisesse sem sentimentos, mas agora eu não tinha mais certeza de que isso era o certo a se fazer. Ter tanta fé de que alguém nunca irá falhar.

De repente, lembrei-me de que fizera o mesmo com Zoey. Acabei criando uma imagem dela que não condizia com a verdadeira, uma essa que eu nem ao menos conhecia ainda. Senti-me um completo tolo por toda a cena que eu andava protagonizando. Zoey não tinha culpa de nada, na verdade o único culpado ali era eu: por fantasiar coisas impossíveis e nada reais. Fiquei com pena de TJ, que infelizmente parecia dar-se conta da mesma coisa que eu horas antes: que não podíamos idolatrar ninguém esperando que essa pessoa fosse perfeita e não cometeria erros.

– Erik, você quer que remarquemos a seção Star Wars para mais tarde, digo, daqui a alguns dias? – Perguntou Cole, repentinamente. O que tirou minha atenção de meus devaneios e me fez erguer a cabeça, contra a vontade, para encará-lo. – Sério, cara, Zoey pode ter mesmo um compromisso importante, talvez nem seja culpa dela. Você sabe muito bem que ela é uma novata diferente de todos aqui na House of Night. Neferet deve estar fazendo experimentos científicos com ela em seu calabouço sem nem ao menos a gente saber. – Para todos os efeitos, ele gargalhou da própria piada.

O encaramos descrentes.

Suas tiradas sarcásticas eram tão inconvenientes às vezes. Balancei a cabeça, tentando me concentrar em uma resposta decente, mas tudo o que eu conseguia fazer era revirar exageradamente os olhos. Eu poderia dar um tapa naquela cara de idiota dele.

– Cole, o negócio aqui é sério! – Desta vez, quem pronunciou foi Drew – Erik está passando por problemas e você fica aí fazendo essas merdas de piadas?

– Nossa! Tenha calma, Drew. – Cole tentou se defender às pressas, erguendo as mãos em um gesto apaziguador. – Eu estava apenas...

– Não, tudo bem! Chega disso agora. – Eu o interrompi no meio da frase, querendo desesperadamente que todos parassem de discutir por minha causa. – Cole tem razão quando diz que Zoey pode ter um compromisso sério. – Desviei meus olhos brevemente para a direção de TJ, que franziu o cenho em expectativa. Suspirei. – Eu é que estou agindo como um idiota.

– Oh, finalmente percebeu! – Keith se pronunciou, erguendo as mãos para cima. – Nós já nos perguntávamos se alguém tinha possuído seu corpo ou algo parecido. Porque, cara, você nunca ficou assim antes! O que deu em você, por sinal?

– Sei lá. – Disse com pesar. – Eu sei que nunca tinha me comportado dessa maneira antes, mas é que foi algo tão inesperado e me pegou totalmente de surpresa. Eu vi que ela estava a fim de mim também! Não imaginei nem nada, juro, eu só sabia que sim. Vocês entendem o que eu digo, certo? – Todos balançaram suas cabeças, confirmando meu questionamento. – Pois é, eu só não estava esperando uma recusa tão direta. E isso me deixou mal, porque eu queria seguir em frente e tal. Esquecer aquela maldita... Bem, vocês sabem de quem eu estou falando.

Ao fim do meu pequeno discurso eu já estava sem fôlego. Surpreendi-me em abrir meus sentimentos assim tão facilmente e, ainda mais, por ser levado a sério. Era difícil falar de algo que me consumia de uma maneira tão intensa e que eu nem compreendia direito. Nós não costumávamos ser muito sentimentais em assuntos como esse – principalmente eu – e quando acontecia, nunca sabíamos muito bem o que dizer para consolar quem estivesse desabafando. Por isso, todos ficaram quietos, apenas esperando que eu me acalmasse. Em seus olhares havia pena, também. Bem, não era exatamente pena, talvez um pouco de compaixão ou entendimento, sei lá, mas isso não importava muito. Eu só estava extremamente contente por poder dizer tudo o que eu vinha entalando na garganta esse tempo todo e sem ser julgado por isso. Aliás, eu internamente achava que todos estavam mais chocados do que qualquer outra coisa. Como eles mesmos disseram, eu não costumava agir desse jeito, e isso era surpreendente.

Ri internamente com o pensamento. Puxa, que grande amigo eu era! Ficava surpreso por um idiota como eu sequer merecer ter pessoas assim andando comigo.

Fiquei cogitando o quão insensível eu poderia ser às vezes, mas logo descartei. Caramba, eu também não era um animal! Eu poderia ter amigos legais, sim. Cara, que saco! Esses lapsos poéticos estavam me consumindo mesmo. Ou talvez fosse porque jamais me apaixonei antes e, por isso, ficava divagando sem sentido por aí e... Tremi. Espere um pouquinho aí!

O quê?

Eu acabei de dizer que estava apaixonado? Mas como? Quando? Por quê?

Paixão... A palavra tinha um sabor diferente. Doce e salgado, maravilhoso e horrendo; tudo ao mesmo tempo. Eu não sabia explicar. Mas por que diabos eu estava cogitando estar sentindo isso? Eu nem conhecia a garota! Zoey falara comigo uma vez. E APENAS UMA. Por que eu não voltava à realidade e esquecia de vez a poesia gótica? Por Deus, eu estava louco. Eu não podia estar apaixonado, não tinha sentido. Tudo bem que Zoey era linda, extremamente sexy e cheia daquelas curvas delirantes... Mas, mas... Eu não tinha palavras. O que estava acontecendo comigo, afinal? Toda essa reação exagerada por causa daquela palavra sem sentido que eu pensara? Não podia ser! Eu queria negar até a morte, mas não conseguia fazer um bom trabalho em me convencer. Eu não acreditava em mim mesmo. Eu não queria.

– Erik, você está bem? – Drew me tirou bruscamente de meus pensamentos.

Olhei para cima, parecendo notar finalmente que eu não estava sozinho ali e que todos os meus amigos me encaravam com preocupação. Era a segunda vez que me faziam a mesma pergunta em menos de duas horas. E, eu sei que parecia idiota, mas constatar isso me fez dar uma gargalhada tão alta – uma risada que há tempos não dava com tanta animação – que as expressões gerais passaram de receosas para perdidas. Drew, Cole, TJ e Keith. Todos me olhavam como se eu fosse completamente maluco e, para falar a verdade, eu acho que eu estava mesmo louco. Mas não conseguia parar de gargalhar.

– Ei, pessoal. – Cole começou, arrastando as palavras longamente. Seus olhos estavam arregalados e ele parecia não acreditar no que via. Não que eu ligasse, aliás. – Eu não sei vocês, mas eu acho que o Erik ficou completamente doido.

– Você acha? – Inquiriu Drew. – Pois eu tenho certeza!

– Caralho, Erik, o que deu em você? – TJ me empurrou, brincalhão, mas ele também estava rindo. Provavelmente de mim. – Ei, cambada, parem de reclamar! Pelo menos ele não está mais com aquela cara de frutinha, não é?

Isso me fez parar bruscamente.

– O que você acabou de dizer? – Perguntei, tentando parecer ameaçador. – Eu não tenho cara de frutinha! Como ousa falar isso? – Dei um soco em seu braço.

– Eu aqui tentando te defender e levo patada? Tá, tudo bem. – Ele tentou rir da situação ridícula na qual estávamos, mas eu podia ver que ele estava aliviado por constatar isso.

– Desculpe. – Murmurei. – Eu só... Sei lá, tudo é tão estranho que eu não me consegui me segurar.

– Você gosta mesmo dela, não é? – Perguntou Cole.

Pensei em sua pergunta antes de responder. Eu gostava? Antes havia pensado que estava apaixonado e tudo, mas será que não era uma invensão louca da minha mente ou algo parecido? Eu poderia estar muito bem confundindo as coisas, já que ela era tão linda, inteligente e... OK, vamos parar por aqui. Suspirei frustrado. Eu não sabia o que eu sentia.

– Acho que sim. – Revelei em um impulso. – Mas não tenho certeza.

– É muito cedo para dizer. – Argumentou Drew. – Erik, você terminou com, ahn, você sabe, há pouco tempo. E mal conversou com Zoey, também. Quem sabe a gente faz mesmo o que Cole sugeriu: vamos remarcar a seção Star Wars e você a convida de novo? Se ela recusar mais uma vez a gente vai saber se ela quer mesmo sair com você ou só está te enrolando.

– Não! Claro que não. Eu não vou remarcar nossa seção só por causa de uma garota. Ela pode ter mesmo um compromisso hoje, nós não sabemos, e eu posso convidá-la para fazer outra coisa, além disso. Estávamos combinando os filmes há muito tempo. E tem mais: eu preciso me distrair um pouco.

– Tá. Então, se vamos assitir tudo hoje à noite, precisamos nos organizar. Já são quase 19h e 20min. Marcamos para as 20h, lembram? – Disse Keith.

– Caramba, já? Precisamos ir! Vamos fazer como sempre? Erik pega e os DVD’s, Cole cuida os cabos, TJ vai atrás da pipoca, Thor... Ah, esqueci que o Thor não está qui hoje. Tudo bem, eu me responsabiliso pela bebida. E quanto a você, Keith... Bem, nada. Só apareça lá na hora, pode ser?

– Às ordens, capitão! – Keith prestou continência a Drew, que ditava as ordens como um verdadeiro general, e todos nós rimos quando ele nos lançou um olhar repreendedor.

Ainda gargalhando, balancei a cabeça positivamente para suas exigências enquanto nos dirigíamos ao dormitório para realizar os preparativos da nossa idolatrada seção Star Wars.

Peguei os DVD’s que eu guardava cuidadosamente em uma caixa, ditada como “clássicos”, e me dirigi rapidamente ao Hall, onde Cole e TJ conectavam todos os cabos na TV. Drew não estava à vista, tampouco Keith – para variar, estava atrasado – e eu fui finalmente em direção ao aparelho de DVD colocar os filmes; enquanto tremia em antecipação.

Seria uma noite imperdível!


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Notas finais do capítulo

Eiii, espero que tenham gostado!E lembrando o que eu falei nas notas iniciais, me ajudem a decidir se eu coloco Zerik no próximo (17) ou ainda depois (18). Estou sinceramente em dúvida.Peninha do Erik, não?? Awnnnn, tadinho dele, sofre tanto por aquela megera da Zoey. Argh! Mato aquela vaca!!Acalmando...Espero suas opiniões nos reviews!!!Beijos,- Roberta Matzenbacher.