POV Voldemort

Abro o frasco despejando a memória dentro da penseira, outra vez. “18/08/1921-Merope Gaunt”.

Entro mais uma vez nas memórias do meu pai.

“ Era um tarde ensolarada,ela olhava da janela, o meu pai parecia infeliz, mas disfarçava muito bem. Um mulher irritante, que eu lembrava vagamente como que andava com meu pai em pequena. Vinha cavalgando com ele. Era Cecília.

Seus olhares se encontram. Meu pai fica sem reacção uns minutos, engoliu em seco.

– O que você tanto olha ali naquela coisa , Tom?

– Nada, Cecília…vamos indo…

Eles saiem a galope, minha mãe olhava entristecida a cena. O pai de minha mãe discutia com um funcionário do Ministério da Magia. Puxa ela de repente para o pé dele, pelo o medalhão de Slytherin, quase a asfixiando.

– Quem você pensa que fala seu sangue ruim, era de Slytherin, somos seus últimos descendentes vivos…

O funcionário do ministério olhava muito seriamente para minha mãe, ela estava quase perdendo a respiração, com o puxão que estava levando pelo o medalhão.

– Sim, já percebi e isso não esta em questão sr.Gaunt, esta em causa é o facto de Morfin ter desferido uma maldição negra no Sr.Raven ! Tem que se apresentar numa audiência no ministério da magia…e tenha cuidado…- diz falando muito rápido e apontando para minha mãe que estava já roxa. Ele solta minha mãe a soltando no chão. Ela massaja o pescoço.

– Saia daqui…- diz meu avo rosnando para o funcionário do ministério.

– E que você estava olhando na janela, seu aborto irritante e nojento..?- diz se dirigindo a minha mãe agora que lhe lança um olhar de puro medo ao meu avo. Ela morria de medo do pai.

– Estava olhando o bonitinho do Riddle na janela…? Não era Merope…?- diz num tom falsamente doce na direcção da irmã. Minha mãe estremece de medo.

Meu avo fica lívido olhando a filha. Agarra nela bruscamente, lhe apertando o pescoço. Ela vai se debatendo aos poços, mas ia perdendo a respiração.

– Um nojento mestiço, um trouxa nojento…você não envergonhará meu sangue Merope…

Lágrimas caiam do rosto de minha mãe, ela ia perdendo os sentidos…

E pela a primeira vez na vida senti …um ódio maior que pelos trouxas ou sangues ruins…senti ódio pelo o meu avo…e aflição? Pela minha mãe…e compaixão ?

– Sr. Gaunt solte a sua filha…- o funcionário do ministério tinha voltado com aurores a acompanhar. Soltam minha mãe das mãos de meu avó, levando preso o meu avo. Meu tio começa a bater nos aurores, enraivecido por levarem seu pai, vai preso por desacato.

O funcionário do ministério olha minha mãe no chão, chorando copiosamente, ele se aproxima , ela se afasta rapidamente. Ele tinha um olhar de pura pena.

– Não te fazer mal..so queria saber se você tem alguma família, você me parece ainda muito nova minha querida…- diz num voz que demostrava compaixão.

– Minha avó…- diz minha mãe passado uns segundos, numa voz extremamente rouca.

– Vamos indo minha querida, chamaremos sua avó e ela irá buscá-la no ministério…

Minha mãe só acena com a cabeça...

Eles aparatam no ministério da magia, entram no departamento da execução das leis da magia, entrando nesse departamento, minha mãe fica sentado numa cadeira em silencio. Passado um tempo, sua bisavó Marianne vem ter com ela, abraçando-a. Ao qual minha mãe somente chora…

– Oh meu amor, devia ter te levado comigo…quando sua mãe faleceu…

Minha mãe nada diz somente chora.

A cena fica escura…”

Saiu da memória. Uma batida na porta interrompe meus pensamentos. Era Wormtail, me trazendo algo para comer, o expulso de lá rapidamente. Pouco interessava comer agora…que inferno!

Pego no próximo frasco, tinha o mesmo dia marcado, mas era de meu pai. Me debruço sobre essa memória.

“ Era dentro da mansão Riddle, meu pai estava com a cara cheia de furúnculos.

– por amor de deus, Tom quem isso com você meu filho…?

– Mãe para com isso…- meu pai ofegava, aquilo era magia negra sem tirar nem pôr. Estava sugando a capacidade que ele tinha de respirar.- Me da pergaminho…ali…- Ele escreve rapidamente, era para o pai dele.

A coruja voa rapidamente, passado uns minutos aparata na sala o sr. Raven, com um senhor. Que pelo o uniforme trabalhava na reparação de acidentes mágicos. Reverte o feitiço.

– Quem fez isso com você Tom?

– Foi Morfin Gaunt…

– Irei fazer queixa…

– Não…eles irão fazer mal a ela…- seu pai arqueja uma sobrancelha, seu pai desvia o olhar. Seu pai sorri.

– Eu resolvo isso…eu conheço os Gaunt…não se preocupe….eu tirarei a Merope de lá…

– Serio…?

– Tomyyyyyyyyyyyyy….- diz uma voz irritante, era a Cecília, chegando na sala.- Nossa estamos no Halloween – diz se referindo a roupa do senhor Raven e do outro. Eles somente reviram os olhos, meu pai suspira cansado.

– Bem vamos indo…- saiem pela porta.

– Olá Cecília, passa-se algo…?

– Vim ter com você, lembra que você me prometeu que iríamos cavalgar ?

– Ahm foi ?- Via-se que ele não estava com a mínima vontade de cavalgar. Mas parecia que tinha uma ideia. Eles vão nos estábulos, cavalgando. Mas Cecília franze o cenho quando vão na direcção do casebre dos Gaunt. Meu pai pára olhando pela janela, tinha semblante preocupado. Ele encontra o olhar com minha mãe, fica sem reacção e engole em seco. Parecia que a queria arrancar dali.

– O que você tanto olha naquela coisa, Tom? – Ele desvia o olhar de Cecília, vê o funcionário do ministério sair.

– Nada Cecília, vamos indo…- Ele galopa para longe e passado uns segundos aparece o funcionário com aurores. Ele suspira aliviado. Passado uns segundos aparata dali os funcionário, os aurores e Merope…

Suspirando forte e solta um leve sorriso…

A cena fica escura… “

Saiu da penseira, me debruço sobre a comida agora, pensativo.

Mais ele mergulhava no passado dos seus pais, menos sentido fazia o que ele soubera a anos atrás….