DRAMIONE - O Lado Obscuro Da Lua escrita por Fantine


Capítulo 22
Good For Me...


Notas iniciais do capítulo

"Lembre-se que se algum dia você precisar de ajuda, você encontrará uma mão no final do seu braço. À medida que você envelhecer, você descobrirá que tem duas mãos - uma para ajudar a si mesmo, e outra pra ajudar aos outros."
Audrey Hepburn



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“- Eu não inscrevi meu nome - disse Harry sem saber o que dizer. - Vocês sabem que não.”

– Bem, nós colocámos o nosso nome. – Disse Draco, como se isso pudesse explicar muita coisa.

Dumbledor e Minerva apenas olharam para ele também, sem saber o que responder. Aquela ia ser uma longa noite.

Ambos passaram pela mesa dos professores e pela porta, entrando num aposento menor, com as paredes cobertas de retratos a óleo de bruxas e bruxos. Um belo fogo rugia na lareira em frente. Os rostos nos retratos viraram - se para olhá-los quando entraram.

Harry Potter, Vítor Krum, Cedrico Diggory e Fleur Delacour estavam reunidos em torno da lareira.

Cedrico, ao contrário dos outros, permanecia sentado, embora demasiado surpreso para esboçar qualquer reação. Cedrico e Krum estavam de pé discutindo com Ludo Bagman.

– Que é agora? – Perguntou rudemente Bagman.

A porta às costas deles se abriu e um grande grupo de pessoas entrou: o Prof. Dumbledore, seguido de perto pelo Sr. Crouch, o Professor Karkaroff, Madame Maxime, a Professora McGonagall e Snape.

– Madame Maxime! - Chamou Fleur na mesma hora, indo ao encontro de sua diretora. - Eston dizando que esse garrotinho vai competirr tambá!

“Obviamente que ela não sabe de nós os dois.” Pensou Hermione.

Madame Maxime se empertigara até o limite de sua considerável altura. O cocuruto da bela cabeça roçou o lustre repleto de velas, e seu imenso peito coberto de cetim negro se estufou.

– Que significa isso, Dumbly-dorr? - perguntou imperiosamente.

– Eu também gostaria de saber, Dumbledore - disse o Prof. Karkaroff. Em seu rosto havia um sorriso inflexível e seus olhos azuis eram duas lascas de gelo. - Quatro campeões de Hogwarts? Não me lembro de ninguém ter-me dito que a escola que sediasse o torneio poderia ter dois campeões, ou será que não li o regulamento com a devida atenção?

– Qué, mas iste é ridículo. Quatre? O torrneio son só trois. Façam um torrneio sozinhes enton!

– Acham que fomos nós? – Hermione disse indignada. – Tenho mas de dezassete anos, Cedrico e Malfoy também. Disseram que poderíamos colocar o nosso nome no cálice, foi o que fizemos!

– Malfoy? – Krum perguntou.

– Malfoy? Eu não disse Malfoy.

– Non, ela disse Malfoy! – Replicou Fleur.

– Parem com isso.- exclamou Madame Maxime apoiando as mãos no ombro de Fleur. - Ogwarts não pode terr dois campeons. Serria muito injusto.

O Prof. Dumbledore olhou então para Harry:

– Depositás – te o teu nome no Cálice de Fogo, Harry?

– Não - respondeu Harry. Estava consciente de que todos o olhavam com atenção.

– Pedis – te a um estudante mais velho para depositá-lo no Cálice de Fogo por ti? - tornou o diretor.

– Não-disse Harry com veemência.

– Ah, mas é clarro que ele está mentindo - exclamou Madame Maxime.

– Sr. Crouch... Sr. Bagman - começou Karkaroff, a voz mais uma vez untuosa -, os senhores são os nossos... hum... juizes objetivos. Certamente os senhores concordarão que isto é extremamente irregular?

– Devemos obedecer ao regulamento e o regulamento diz claramente que as pessoas cujos nomes saírem do Cálice de Fogo devem competir no torneio.

– Bom, Barto conhece os regulamentos de trás para diante - disse Bagman, sorrindo, e voltou - se para Karkaroff e Madame Maxime como se o assunto estivesse definitivamente encerrado.

– Eu insisto em tornar a submeter os nomes do restante dos meus alunos - disse Karkaroff. - Vocês prepararão novamente o Cálice de Fogo e continuaremos a depositar nomes até cada escola ter quatro campeões. Seria o justo, Dumbledore.

– Isso é um absurdo! - Interveio Draco bastante irritado. – Doze campeões? Organizem uma caça ao tesouro então!

– Calma rapazinho. Quanto a si, Karkaroff, as coisas não funcionam assim - comentou Bagman. - O Cálice de Fogo apagou-se, e não voltará a arder até o ínicio do próximo torneio...

– ... no qual Durmstrang, com toda a certeza, não irá competir! - explodiu Karkaroff - Depois de tantas reuniões e negociações e tantos compromissos, eu não esperava que acontecesse uma coisa desta natureza! Tenho até vontade de me retirar agora mesmo!

– Uma ameaça inútil, Karkaroff- rosnou uma voz próxima à porta. - Não podes abandonar o teu campeão agora. Ele tem que competir. Todos têm que competir. Um ato contratual mágico, conforme disse Dumbledore. Conveniente, não é mesmo?

Moody acabara de entrar na sala.

– Conveniente? - perguntou Karkaroff. - Receio não estar entendendo, Moody.

– Não mesmo? - perguntou Moody em voz alta. - É muito simples Karkaroff. Alguém depositou o nome de Harry naquele cálice sabendo que o garoto teria que competir se saísse o seu nome.

– Evidaman algém que querria oferrecer a Ogwarts duas oporrtunidades de vancerr! - comentou Madame Maxime.

– Eu concordo, Madame Maxime - disse Karkaroff, com uma reverência. - Vou reclamar com o Ministério da Magia e a Confederação Internacional dos Bruxos...

– Se alguém tem razão para reclamar é o Potter - rosnou Moody -, mas... o que é engraçado... não estou ouvindo ele dizer uma única palavra...

– Por que ele irria reclamar? - disse Fleur Delacour de repente, batendo o pé. - Ele tam a chance de competirr, não é? Durrante semanas vivemos a esperrança de serr escolhidos! A honrra de nossas escolas! Mil galeões de prrêmio, é uma chance pela qual muita jante morrerria!

– Talvez alguém tenha esperança de que Harry morra - disse Moody, com um leve vestígio de rosnado na voz.

Seguiu-se um silêncio extremamente tenso às suas palavras.

Ludo Bagman, que parecia de fato muito ansioso, balançou-se nervoso e disse:

– Moody, meu caro... que coisa para você dizer!

– Todos sabemos que o Prof. Moody considera a manhã perdida se não descobrir seis conspirações para assassiná-lo antes do almoço - disse Karkaroff em voz alta. - Pelo visto, agora está ensinando a seus alunos o medo de serem assassinados, também. Uma estranha qualidade para um professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Dumbledore, mas com toda a certeza você tem suas razões.

– Será que estou imaginando coisas? Vendo cbisas? - rosnou Moody. - Foi um bruxo ou uma bruxa habilitada que pôs o nome de Harry naquele cálice...

– Ah, que prrova há disso? - exclamou Madame Maxime, erguendo as enormes mãos.

– Porque enganou um objeto mágico de grande poder! - disse Moody. - Seria preciso um Feitiço para Confundir excecionalmente forte para mistificar aquele cálice a ponto de fazê-lo esquecer que apenas três escolas competem no torneio... Estou imaginando que alguém tenha inscrito Potter n uma quarta escola, para garantir que ele fosse o único da sua categoria...

– E mesmo que assim fosse - disse Karkaroff com frieza - Quanto aos outros dois?

– Falaremos de Nathan e da senhorita Delilah mais tarde. Eu, por mim, penso entender exatamente o que se passou e garanto – lhes que discutiremos o assunto mais tarde. Quanto a Harry não entendo o que se passou. - disse Dumbledore dirigindo-se às pessoas reunidas na sala. - Parece-me, no entanto, que não temos alternativa alguma senão aceitá-la. Os quatro, foram escolhidos para competir no torneio. E, portanto, é o que farão...

– Ah, mas Dumbly-dorr...

– Minha cara Madame Maxime, se a senhora tiver uma alternativa, ficarei encantado em ouvi-la.

Dumbledore aguardou, mas Madame Maxime não disse nada, apenas o fitou de cara amarrada. E não foi a única, tampouco. Bagman, porém, parecia bastante excitado.

– Bom, vamos agilizar isso, então? - disse, esfregando as mãos e sorrindo para os presentes. - Temos que dar nossas instruções aos campeões, não é mesmo?

O Sr. Crouch pareceu despertar de um profundo devaneio.

- A primeira tarefa destina-se a testar o arrojo dos campeões , por isso não lhes vamos dizer qual é. A coragem diante do desconhecido é uma qualidade importante num bruxo... muito importante...

"A primeira tarefa terá lugar, no dia vinte e quatro de novembro, perante os demais estudantes e a banca de juízes. É proibido aos campeões pedirem aos seus professores, ou aceitarem deles, ajuda de qualquer tipo para realizar as tarefas do torneio. Os campeões enfrentarão o primeiro desafio armados apenas de varinhas. Receberão informações sobre a segunda tarefa quando a primeira estiver concluída. Por força da natureza árdua e demorada do torneio, os campeões estão dispensados dos exames do fim do ano letivo."

O Sr. Grouch virou-se para encarar Dumbledore.

– Acho que é só isso, não é, Alvo?

– Acho que sim - respondeu Dumbledore, que observava o Sr. Crouch com uma leve preocupação. – Tens a certeza de que não queres pernoitar em Hogwarts?

– Não, Dumbledore, preciso voltar ao Ministério. Estamos passando um momento muito movimentado e muito difícil... Deixei o jovem Weatherby responsável pelo departamento... muito entusiasmado... um pouquinho demais, para dizer a verdade...

Madame Maxime já passara um braço pelos ombros de Fleur e conduzia - arapidamente para fora da sala. Harry ouviu as duas conversarem muito depressa em francês, ao atravessarem o Salão Principal.

Karkaroff fez sinal para Krum e eles, também, agitados, saíram em silêncio.

– Harry, Cedrico, sugiro que vocês se vão deitar - disse Dumbledore, sorrindo para os dois. - Tenho certeza de que Grifinória e Lufa-Lufa estão aguardando vocês para comemorar e seria uma pena privar seus colegas desta excelente desculpa para fazerem muito barulho e confusão.

Harry olhou para Cedrico, que concordou com a cabeça, e juntos saíram da sala.

– Quanto a vocês dois, talvez queiram saber a minha teoria antes de eu a expor.


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Notas finais do capítulo

Novo cap finalmente!
Beijinhos ♥



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