Estava tudo lindo, tudo fofo, um momento de perfeição. Eu estava  me sentindo tão.. livre. Estávamos ainda na guerra de comida quando o celular de Zayn toca, seu ringtone era um que já vem com o iPhone, muito comum. Ele retirou o aparelho do bolso e me lançou um olhar com quem dizendo "Posso atender?". Espiei discretamente no visor e vi que marcava "Niall" no visor. Assenti para que ele atendesse a chamada no celular que cada vez tocava mais alto. Ele tocou no espaço verde do iPhone e levou o aparelho a orelha. Tentei parecer o mais desinteressada e distraída possível para que ele pudesse falar com Niall. Ouvi vindo do celular uma música alta e em uma batida de uma música que eu adoro, Low, e que eu podia saber exatamente a parte da música que tocava. 

Zayn trocou mais algumas palavras com o amigo e desligou o celular e o devolveu ao bolso. Ele olhou para mim e sorriu, não entendi nada. Fiquei com uma cara de interrogação, olhando estranho para ele, mas ele pareceu não notar. Olhei ao nosso redor e estava tudo cheio de comida dos nossos Mc Donalds, parecia obra de duas crianças pequenas.

- Quero ver quem vai limpar esse carro. -disse Zayn, respondi apenas com um sorriso. 

- Que horas são? -interroguei ele. Eu podia muito bem pegar meu celular e olhas as horas, mas é legal puxar um assunto. 

- Tarde, muito tarde. Acho que já devíamos ir embora, não quero que sua mãe brigue com você. Vamos? - Zayn é extremamente doce, ele é fofo. Não sei se você consegue ter uma noção do quanto ele é demais, do quanto dá vontade de botar ele em uma caixa e levar para casa, como quando se compra um cachorrinho. 

- Então vamos, nada é eterno, não é? - respondi.

Ele não me respondeu, como eu esperava. Ele ligou o carro, deu a ré e saiu sem dificuldade e entrou no asfalto. Chegamos até na frente da minha casa, ele estacionou e abriu a porta para mim. Destranquei e abri o portão e entramos no jardim. Ele me levou até a porta e nos despedimos ali.

- Boa noite, obrigada. -disse eu.

- Boa noite. - ele me deu um beijo na testa, olhou nos meus olhos e sorriu. Eu, como sempre, sorri novamente. - Tchau, Claire.

- Tchau, Zayn.

Girei a massaneta da porta e dessa vez ela estava aberta. Entrei e subi para o quarto.