O fusquinha rosa da mãe de Lisa estava parecendo aqueles carros de palhaço é pequeno mais sai um bando de gente de lá. São 7 semideuses e um oráculo naquele carro, Nico e Dani foram por viagem nas sombras.

Com a ajuda do Google Maps do celular de Lisa e com Bia dirigindo foi fácil e rápido achar a tal casa abandonada. Finalmente chegamos lá umas 2 da tarde, o que era péssimo para mim.

Chegamos na porta da casa e por um breve momento eu a achei familiar, era uma casa muito estranha, na verdade parecia mais uma mansão do que uma casa,ela estava toda suja, velha e pixada. Entramos na casa e ela era ainda mais esquisita por dentro, tinha um salão enorme com teto alto e paredes brancas com 3 portas de madeira do lado esquerdo, 3 do direito e uma central, estava tudo escuro só com algumas velas para iluminar tudo e lá estava Joey e Apolo em uma espécie de jaula no chão bem no meio do grande salão.

-Não estou com um bom pressentimento – eu disse – Vamos se separar cada um entra em uma porta diferente e alguém os liberta.

-Hey, Julia, essa porta não está abrindo – diz Matt

-É essa aqui também não – diz Alex do outro lado

-Nem essa – diz Scott

Resumindo nenhuma porta abria. Continuei andando em direção a porta principal com pé de caçador, tentando fazer o mínimo de barulho possível, parecia ter alguma coisa se mexendo lá, não, não era um monstro, mas não dava para ver direito com as velas. Fui chegando mais perto já com a adaga na mão.

Se for um monstro estou ferrada, pois sou péssima com adagas e acho que meu arco não vai servir agora. Fui chegando mais perto e fui reconhecendo o rosto da pessoa, a menina que beijou o meu namorado, Kim.

-Julia – ela diz levantando o rosto

Abaixei minha adaga e estendi minha mão para ela se levantar.

-Ai meus deuses, obrigada… – começou a dizer Kim – por ser tão idiota – ela me dá um corte com sua lança elétrica na costela e outra na perna direita, eu caio no chão e deixo a adaga cair pra longe.

Começo a me arrastar pelo chão, em direção a minha adaga, mas Kim é mais rápida e a chuta para longe, ainda estava me arrastando e desviando de seus golpes mas cheguei a um ponto onde não teria mais lado para fugir.

-Chegou sua hora, finalmente – disse Kim, essa não era sua voz, era uma voz enjoada e fina mais familiar– Você não sabe quantas vezes eu tentei te matar,com aquela fúria no acampamento, o Kraken, mas não, você a filha da donzela não pode morrer enquanto a lua esta no céu e bla bla bla… Mas finalmente chegou a hora, quantas horas são mesmo? Ah… que bom 14:30 da tarde, então significa que você pode morrer! Que ótimo! – disse Kim com um sorriso maligno e levantando sua lança elétrica para me matar.

Fechei os olhos e vi minha vida passar diante dos meus olhos, não foi uma vida longa nem boa, na verdade foi bem curta só me lembro de detalhes, o dia que cheguei em Hogwarts, o dia antes de Joey morrer, nosso primeiro beijo, quando eu cai da árvore no acampamento, quando eu mostrei a constelação do meu pai para Sam, os momentos com a minha melhor amiga (Bia) vendo Bob Esponja e Hora de Aventura e até com Alex que antes não ia com a minha cara e agora é uma das minhas melhores amigas também.

Vejo tudo isso passar pelos meus olhos como se fossem pequenos flashbacks antes da minha morte.

-Expelliarmus – ouço Sam gritar atrás de mim com sua varinha apontada para Kim e sua lança elétrica vai direto para Sam.

Tenho um ferimento leve no peito perto do coração onde supostamente Kim estava mirando e ia me matar se Sam não aparecesse. Na boa, não sabia que esse feitiço funcionava com armas sem ser varinhas.

-Você está bem?-perguntou Sam agachado do meu lado

-Olha pra mim, estou sangrando, você acha que estou bem? –

-De nada

-Kim – diz Greg correndo até ela e a segurando pelos ombros e olhando em seus olhos – O que aconteceu? Você, esta diferente, por que quis matar Julia?

- Ah sai pra lá seu gay, não aconteceu nada eu sempre fui assim.

-Não, nunca foi! Olha nos meus olhos e fala, o que houve com a minha pequena, aquela que eu amava?- perguntou Greg que deu lhe deu um beijo.

-Greg – murmurrou Kim agora com sua voz normal e logo depois desmaiou nos braços de Greg

Levantei com ajuda de Sam e fui andando rápido apoiada nele até o centro do salão, onde tinha uma porta no chão, parecia a entrada do chalé 69 , dava para um escada que ia para baixo, chamei todo mundo para descer naquela escada.

As portas que antes eram falsas e não abriam se abriram e saíram de cada porta diferente tipos de monstros, manticores, telquines, fúrias e empousais. Fudeu pensei, quando a ultima pessoa desceu as escadas eu desci atrás dela correndo, Sam atrás de mim trancou a porta com o feitiço “Colloportus” e alcançou o resto do pessoal.

Quando aquela infinitividade de escadas acabou todos nós cansados desabamos no chão. Estavamos em um tipo de caverna subterrânea, parecia uma mina de carvão, o que estava me dando medo, você sabe quantas pessoas já morreram por que a mina explodiu ou algo assim?? Me encostei na parede cheia de terra da caverna e fui contando os semideuses para ver se não faltava ninguém, estavam todos lá incluindo Joey e Apolo. Nico já ti ha ido embora, acho que ele não poderia nos ajudar na missão, sabe quando a porra fica seria, Dani ficou por que queria ficar disputando o Scott com a Alex.

-Hey, valeu ai ta gente, por me salvar e tal –disse Apolo- Só pra agradecer toma ai essas paradinhas pra cada um de vocês, elas curam melhor que ambrosia – ele estendeu uns frasquinhos para cada um de nós, eu peguei e guardei o meu em uma das minhas mochilas

 Mesmo machucada e com muita raiva da Kim -que não deveria estar aqui com agente- estava feliz por uma coisa, Joey estava vivo e é isso que importa.