Um Fio De Esperança. escrita por Pequena Garota


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Gente vou morrer com essa dor de garganta, não é possiveeeeeeel --'
ok, nao esperem muito desse capitulo, pq ta uma bosta --'
boa leitura.



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Me sentia uma intrusa na casa de Claudia.

 Claudia gostava de dizer que era minha casa agora também.  Dona Ana conversou com Rubens e ele me deu todo apeio pra ficar em sua casa.

  Disse que me tinha como uma pessoa da família.

  Era muito esquisito acordar todas as manhas e ser tratada como irmã de Claudia.

  "Coma seu iogurte com frutas, vai fazer bem a você e ao bebe, e você tem que dar exemplo a Claudia" ela me disse em uma manha de terça quando já estava pronta para sair para o trabalho.

  Claudia tinha uma lista do que devia comer durante o dia colada na porta da geladeira. E eu ganhei um espaço lá também.

" Você tem que se lembrar que está se alimentando por dois agora" Rubens me disse quando cheguei cansada do trabalho e não quis comer. 

  Claudia parecia estar melhorando.

 Ela foi comigo ao hospital em minha primeira consulta.

 Não dava pra saber o sexo do bebe ainda, mas eu estava radiante e muito eufórica quando ouviu o coraçãozinho do bebe.

Do meu bebe.

  Eu fiquei tão emocionada que não consegui conter as lagrimas.

Era o meu filho ali naquele pequeno monitor, era o meu bebe.

  Queria poder beija-lo naquele instante. Nunca o tinha visto, nem o tocado, mas eu já o amava.

  Quando recebi meu primeiro salario fiz questão de dar metade para ajudar nas despesas da casa, já que agora eu estava morando lá também.

  " Guarde esse dinheiro pra comprar as coisinhas do bebe, você vai precisar ter uma reserva pra uma emergência." Ana colocou o dinheiro de volta em minha mão e sorriu.

  Eu estava começando a me sentir parte daquela família, sentia como se eles tivessem me adotado.

  –– Você tem falado com Lucas? perguntei secando meu cabelo com a toalha.

  –– Na verdade não. - Claudia da de ombro enquanto mexe em seu computador.

  –– Ele tem andado estranho. - penteei as pontas de leve para não arrebentar os fios.

  –– Estranho como? ela me encara.

  –– Distante. 

  –– Vocês por acaso brigaram ou algo do tipo?

  –– Na verdade não. - aquilo estava me chateando. 

  Fazia uma semana que Lucas parecia meio distraído quando falava comigo.

  –– Pode ser por causa das provas - Claudia diz depois de um longo minuto. - Minhas provas começaram essa semana, provavelmente as dele também. - ela deu de ombro.

  Me inclino para ver o que tem na tela do computador, não pra ficar bisbilhotando o que Claudia fazia quando estava ali. Não, era apenas curiosidade. 

  –– O que está fazendo? perguntei sem muito assunto.

  pisquei duas vezes, um tanto confusa quando ela fechou todas as abas abertas deixando só o a musica tocando.

  –– Nada. 

Apertei os olhos.

  –– Claudia.

  –– Não era nada de mais, eu juro. - disse.

  Fiz um "Runf" e me levantei da cama, estava na hora de ajudar dona Ana a preparar o jantar.

 Ela sorriu doce e gentilmente pra mim quando entrei na sala.

  –– O que acha de pedirmos uma pizza hoje? ela perguntou.

  –– Eu acho uma ótima ideia. - disse sorrindo pra ela.

  –– Ou a gente pode sair pra comer fora. - ela bateu o dedo no queixo pensativa. - Faz um tempo que não saímos, vai ser bom ver gente. - ela deu um beliscãozinho em minha bochecha.

    Fui avisar Claudia enquanto ela ligava para o marido.

  Ela fez uma careta.

  –– Comer fora? 

  –– Sim, vai ser bom pra você também, ver pessoas. - eu a puxei pra fora da cama. - Anda, vá se arrumar.

  Claudia pegou uma troca de roupa e foi se trocar no banheiro.

  Foi o tempo de Rubens chegar, tomar banho e sairmos. 

  –– Onde a gente vai? Claudia perguntou impaciente no banco de trás.

  –– Vamos a uma pizzaria querida. - Rubens respondeu.

  Ela mordeu o lábio inferior.

  –– Eu não quero comer pizza - ela sussurrou pra mim.

  Apertei sua mão de leve sem saber exatamente o que dizer.

  –– Por que não? sussurrei de volta.

  Eu sabia o motivo. Todos no carro sabiam o motivo.

  Eu não participava das sessões de terapia em família  Mas sabia que aquele passeio estava mais para um teste. Teste pra saber como Claudia se sairia.

  Claudia não respondeu. Ficou calada até chegarmos na pizzaria.

  eu estava um tanto atordoada, sem saber o que fazer para ajuda-la.

  Me fazia mal vê-la mal.

  –– Posso me sentar sozinha com a Nanda? Claudia perguntou quando o garçom nos apontou uma mesa com quatro lugares.

  Seus pais se entreolharam e mesmo estando na cara que eles não concordavam com isso fizeram que sim.

  Sentamos duas mesas de distancia deles.

  –– Tudo bem? perguntei.

  Ela fez que sim e sorriu. Não o sorriso verdadeiro, mas sim aquele que ela costumava usar quando algo a incomodava mas não queria dizer nada a ninguém.

  –– Quer escolher? perguntei lhe mostrando o cardápio.

 Fizemos o pedido e esperamos.

  Estava estampado na cara de Claudia o quanto ela estava se esforçando. Dando suas respostas automáticas enquanto conversávamos.

  Quando nossas pizzas finalmente chegaram   seus pais não paravam de olhar para a mesa e verificar se ela estava comendo.

  Eu não estava acostumada com os comportamentos estranhos e estressantes na mesa com Claudia.

  Ela dividiu sua fatia em dois pedaços e depois em quatro e depois em oito e então dezesseis minúsculos pedaços ocupavam o prato .

  –– O que está fazendo? perguntei.

  –– Não me olhe assim você também. - pediu.

  Eu bebi um gole do meu refrigerante.

  –– Me desculpe. 

  Comi um pedaço da pizza e esperei que Claudia fizesse o mesmo enquanto eu mastigava o queijo.

  –– Não é difícil - disse depois de engolir. - Você pode fazer isso.  

    Ela colocou um pedaço na boca e mastigou e mastigou e depois do que me pareceu uma eternidade mastigando um pedaço ridiculamente pequeno ela engoliu.

  Não sei quanto tempo fiquei esperando que ela terminasse. Já tinha comido duas fatias de pizza.

    Os pais dela se levantaram e então vieram até nós.

  –– Já terminaram? Rubens estava com os braços em volta dos ombros de Ana.

  Claudia se levantou.

  –– Já. - ela disse.

  A volta para casa foi silenciosa. Claudia colocou os fones no ouvido e fechou os olhos e ficou ali. Ana conversava baixinho com Rubens no banco da frente.

   Mandei um sms pra Lucas.

   Mandei um " Te amo, sinto sua falta."

  Ele me respondeu alguns minutos depois.

  A sms dizia. 

  "Preciso conversar com você, posso te ligar?"


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Notas finais do capítulo

nossa, mil desculpas. Não sabia o que escrever, e ai saiu essa coisa aii '-'
melhoro no próximo, juro '-'



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