Um Fio De Esperança. escrita por Pequena Garota


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Genteeeee, eu fiquei um tempão sem escrever, e ai meu PC queimou..
O UNIVERSO CONSPIROU CONTRA MIM.
enfim, está aii o novo capitulo.
e sim, o nome do pai da Nanada é Fernando mesmo '-'
Como eu disse, essa história é baseada em fatos reais, o nome do pai da Nanda é esse mesmo '-' estranho eu sei, mas fazer oque né? kkk
desculpeeeeeem genteeeeee
amo vcs
que saudade disso aquiiiii *----------------*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/208676/chapter/17

Foi difícil sentar e conversar com Claudia depois daquele episodio. Ela mal queria olhar pra minha cara.

Ela fez daquilo uma tempestade num copo d'água . Lucas e ela tiveram uma discussão feia  e por isso ele decidiu voltar mais cedo para a a acasa. Eu o acompanhei até a rodoviaria no dia seguinte.   –– Você não quer pensar mais um pouco? perguntei triste.   –– Eu já pensei. Claudia não me quer lá, então eu vou para a a casa. - ele deu um meio sorriso.   –– Promete que vai me ligar? meus olhos estavam cheios de lagrimas.   –– Prometo. - ele acariciou meu rosto. - Agora eu tenho que ir.    eu concordei e o acompanhei até a porta do ônibus. Aquilo estava sendo tão difícil pra mim. Brigar com minha melhor amiga por querer o bem dela e ainda ter que me despedir de meu namorado, Tudo bem que eu já sabia que esse dia ia chegar, afinal de contas ele era mais novo que eu, ainda estava estudando e morava em outra cidade com os pais.      Passei no Shopping para entregar alguns currículos, mas estava tão desanimada que desisti depois de meia hora.   Minha mãe estava trabalhando numa escola perto de casa, já que meu pai basicamente abandonou o emprego para ficar o dia todo bebendo por ai.       Tentei ligar para Claudia, mas ela ainda estava me ignorando então fui direto pra casa.   Minha cabeça estava a mil. Não parava de pensar em Lucas, e no que tinha acontecido na outra noite. toda aquela situação me deixou deprimida. Meu peito  parecia tão pequeno, minha garganta estava tão apertada. Por que tinha que doer tanto uma despedida. Não era um Adeus definitivo, era apena um "até logo".   Entrei em casa com os olhos cheios de lagrimas.   Meu pai estava deitado no sofá, e parecia estar dormindo.   Me joguei em minha cama e desatei a chorar.   Nosso ultimo beijo tinha sido tão doloroso e dramático.  Foi como se tudo ao meu redor tivesse sumido, e só sobrasse ele. E então, ele se foi.   Estupida, estupida, estupida!    –– Fernanda. - meu pai me chamou da sala.    enxuguei os olhos e me levantei.    Meu pai apareceu na porta do meu quarto com um olhar furioso.    –– Pai...?   –– Você viu no que transformou nossas vidas? Transformou ela num inferno. - ele gritava freneticamente para mim.   Ele estava completamente bêbado e descontrolado.   –– Se está falando da mamãe ter começado a trabalhar, a culpa não é minha. Foi você que parou de trabalhar pra ficar o dia todo enchendo a cara de...   O rosto de meu pai ficou vermelho de raiva e ele veio pra cima de mim. Uma de suas mão esmurrou a parede e a outra agarrou o meu pescoço.   Arregalei os olhos assustada, meu Deus, ele estava louco!   –– Você matou a minha filha. -  disse devagar tornando as palavras ainda mais dura   Naquele momento cheguei a achar que ele ia me matar. E talvez tivesse feito se o barulho da porta não o tivesse assustado.    Cai no chão um pouco tonta quando ele me soltou.   –– Você nunca mais vai tocar em mim. - disse me levantando.   Peguei uma mochila velha de dentro do guarda roupa e comecei a jogar algumas coisas lá dentro.   –– O que você está fazendo? perguntou limpando alguma coisa em seu rosto.   Não respondi. Pequei algumas roupas e enfiei na mochila.   –– Perguntei o que você está fazendo - ele segurou meu braço com força.   –– Me solta. - disse   –– Não até me dizer o que pensa que está fazendo.   olhei em seus olhos, olhos cheio de rancor e ódio. Me deu nojo olhar em seu rosto. Me deixou enjoada.   Eu cuspi em seu posto.   Meu pai me encarou por alguns segundos e então me deu um tapa no rosto que me fez cair.   –– Fernando!   Minha mãe entrou no quarto.    –– O que está acontecendo aqui?   –– Sua filha quer sair de casa. Tem merda na cabeça. - ele se virou pra mim -  Você acha que vai viver de que?    Eu me levantei com a ajuda de minha mãe.   –– Eu me viro, não preciso do seu dinheiro pra sobreviver. Foi a ultima vez que você me bateu. - eu peguei meu celular que estava no chão.   –– Nanda minha filha, e pra onde você vai?   –– Pra qualquer lugar bem longe dele. - eu o apontei com a cabeça.   –– Que o Diabo te carregue. - disse meu pai me dando as costas.   –– Não fala assim com ela Fernando, ela é sua filha. - minha mãe me defendeu.     Coloquei a mochila nas costas.   –– Nanda, Você não pode ir. Eu não quero perder outra filha. Será que não é duro o suficiente perder uma? ela me abraçou e começou a chorar.   Larguei a mochila no chão do quarto e abracei minha mãe.   –– Não chora. - pedi   –– Então fica. - pediu.   Eu suspirei.   –– Tudo bem mãe, eu vou ficar. - disse por fim.   Fiquei com minha mãe até aquele climão ruim passar. Ela me ajudou a fazer a janta e então comemos todos juntos como se nada tivesse acontecido.   Quando fui me deitar mandei uma mensagem pra Claudia contando por cima o que tinha acontecido.   Nós ficamos trocando sms até que Claudia disse que iria dormir.    Pelo menos aquilo serviu pra fazer com que Claudia voltasse a falar comigo.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado embora o capitulo tenha ficado bem pequeno ¬¬
logo posto o proximo ^^
Beijão *-*