Perfect Violet escrita por MelanieSofie


Capítulo 8
Capítulo 8 - Doentio


Notas iniciais do capítulo

Oieeeee, bem este capitulo está um pouco, huum, você vão perceber...
Não existe muito para dizer, basta apenas ler... *.*
Boa Leitura... Espero que Gostem.



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Music: The Rembrandts – I’ll Be There For You

Point of View – (@) Ruben (@)

Eu não tinha a certeza se o problema era, eu não ter sido esclarecedor o suficiente ou a garota ser realmente muito estúpida. Tinham-se passado três dias, apenas três míseros dias, e eu vira ela abraçada a ele. Ela realmente não entendera a mensagem. Ela me pertencia. Exclusivamente a mim. Como tal não podia andar abraçada a outros caras. Algo que eu quisera deixar bastante claro. Ela deveria ser realmente muito estúpida.

No momento que a aula terminou, decidi ir a pé até casa, eu ia apanha-la enquanto estivéssemos em casa, sem nenhum moleque para a proteger. Ela iria perceber a quem realmente pertencia. E esse alguém era eu.

Com passos longos e rápidos, atravessei as múltiplas ruas que separavam a escola da minha casa. Era um caminha cansativo, e demorava mais de meia hora a ser realizado, mas isso me dava a certeza que ela chegaria primeiro que eu. Assim que cheguei à porta, retirei a chave a abri-a. Não se encontrava trancada, o que significara que dera certo, Diana já se encontrava em casa. Agora ela ia entender as minhas anteriores palavras.

Point of View – (*) Diego (*)

No meio da confusão do bus, senti o meu celular vibrar no meu bolso, assim que me sentei no banco retire-o olhando para a pequena tela.

“NOVA MENSAGEM RECEBIDA”

Abri a nova mensagem e comecei a ler o seu conteúdo.

“De Louca Maníaca

Temos um problema! O cano do WC foi pelos ares e parece que estamos no meio do Atlântico. Vêm diretamente para casa! E se possível traz um barco. Pode vir a ser necessário. Daniela.”

- Eu não acredito nisto… - Murmurei baixinho. Aquela doida acabara de destruir todos os meus planos de acompanhar Diana até casa e exigir que o canalha do irmão dela admitisse o que tinha feito. E se possível eu dar um belo soco na cara dele. Mas não, tinha que rebentar um cano na minha casa. Justamente agora. A vida não era justa.

Diana parecia ter percebido o meu diálogo interno e olhou para a tela do meu celular. No momento que terminou de ler, um pequeno sorriso surgiu no seu rosto.

- Lamento pelo teu cano. – O seu rosto continuava divertido. - Onde você está a pensar em arranjar o barco?

- Não vou arranjar barco nenhum. Não deve ser tão grave como ela esta a dar a entender. – Abanei a cabeça. - Acredita, eu conheço muito bem aquela garota.

- Mas louca maníaca, você não tinha uma alcunha mais simpática?

- Mas ela não é uma louca maníaca?

Diana não me respondeu, porque acabara de chegar à minha paragem. Lentamente me levantei do assento, mas antes de sair dei um beijo na testa de Diana. Pode ver o seu rosto ficar mais rosado.

No momento em que saí do ônibus, este começou novamente a andar. Entrei então dentro de casa e me dirigi diretamente à casa de banho. Daniela estava lá, junto com outro homem, provavelmente o canalizador, e eu pode ver o estrago. Perto do cano estava uma poça do tamanho de uma bola de tênis, para onde caiam pequenas gotas do cano.

Realmente parecia que estávamos no meio do Atlântico, quase a afogarmos-mos em tanta água, porque o cano tinha rebentado, e precisávamos de um barco… Ela só podia estar a gozar com a minha cara.

O canalizador também não parecia estar muito satisfeito ao olhar para poça. Eu quase podia imaginar Daniela ligando para ele gritando “EU VOU MORRER AFOGADA! POR FAVOR VENHA AJUDAR-ME! O MEU CANO REBENTOU E ESTÁ A INUNDAR A CASA! POR FAVOR!”

Aquela garota não tem remédio que a cure. Mas então algo muito mais importante volta à minha mente.

- Ó doida, eu vou ter com a Diana. Preciso de ir tratar de um assunto. – Não lhe dei oportunidade de protestar. Sai da casa de banho, e logo da minha casa, dirigindo-me à casa de Diana.

Point of View – (L) Diana (L)

 Estava sentada na cama do meu quarto com um sorriso sincero no rosto. Eu não o merecia, não mesmo. Mas ele era tão amável e querido. Quase me sentia como num conto de fadas. Daqueles que eu costumava ler para mim própria quando era pequena. Infelizmente o meu conto de fadas parecia estar predestinado a dar errado. Percebi isso no momento em que Ruben entrou no quarto. A cara dele mostrava que havia algo que não lhe agradara nada. Eu entendi no momento o que eu se passava. Ruben tinha visto eu e Diego abraçados. Por isso e que ele não viera no ônibus, ele me queria apanhar sozinha.

Levantei-me da cama, e tentei sair do quarto naturalmente, como se não soubesse de nada. Mas ele esbarrou a minha passagem, me empurrando de volta para a cama, com força. Seu rosto estava selvagem e seus olhos me olha com brutalidade misturado com desejo.

- Eu avisei você irmã. – Ele se colocou por cima de mim. – Sabe eu estava aguardando este momento. Mas sabe eu não gosto de virgens, mas posso abrir uma exceção para você.

- Largue-me, você é doente… Você é meu irmão… Você não deveria fazer essas coisas.

Um riso cruel surgiu no seu rosto.

 – Sabe, se faz você sentir um pouco melhor. Eu não sou seu irmão. Pelo menos não completamente. Somos meios-irmãos… Meu pai é diferente do seu, maninha.

O meu rosto deveria mostrar todo o meu espanto por essa revelação. Nunca tinha notado ou pensado nisso, ele era completamente a cara da nossa mãe. Não haveria forma de suspeitar… Mas continuava doentio aquilo que ele estava tentando me fazer. Tentei me contorcer de seus braços. Mas ele apenas me apertou com muito força e me começou a beijar.

Seus beijos era brutos e dolorosos, ele descia lentamente da minha boca para o meu pescoço mordendo e chupando toda a minha pele com extrema força. Tinha que controlar a minha vontade de gritar, eu podia ver que era isso que ele desejava, ele deseja aproveitar-se do meu corpo enquanto eu gritava de dor. Suas mãos arranhavam e apalpavam todo o meu corpo com brutalidade, redobrando a força nas minhas partes mais sensíveis. Eu quase podia sentir vários hematomas a formarem-se. Parecendo ainda insatisfeito, retirou a minha blusa e jogou-a no chão, seus olhos pareciam devorar o meu corpo apenas com o olhar. Mas ele não ficou observando por muito tempo, logo retirou também a minha calça, me deixando apenas de calcinha e sutiã. Sua boca começou então a chupar e morder o resto do meu corpo, começando na barriga, e subindo rapidamente. No momento em que ele chegou aos meus seios, comecei a gritar como nunca. A dor dos seus dentes cravados nessa parte era simplesmente insuportável. Mas a minha dor apenas parecia tornar tudo mais divertido e erótico para ele. Com a boca arrancou o meu sutiã, e começou a sugar e a morder com o triplo da força. Como se me desejasse provocar ainda mais dor. Tentei não gritar mais, pois talvez assim ele parasse com aquilo, mas assim que os meus gritos diminuíam um pouco, ele voltava com o dobro da força. Ele me desejava ouvir gritar.

Me ouvir sofrer.

Point of View – (*) Diego (*)

Bati na porta da casa de Diana, mas então o barulho de gritos me sobressalta. Alguma garota estava gritando ali dentro. O bastardo deverá ter levado alguma das suas vadias para casa e deve se estar a divertir com ela. Pouco a pouco começo a reconhecer a voz. A garota que gritava era Diana.

Sem pensar em mais nada, abro a janela ali próxima, que felizmente não estava trancada, e começo a correr na direção de onde viam os gritos. Era dum quarto. Novamente sem pensar abro a porta e vejo a cena mais doentia e dolorosa que alguma vez podia imaginar.


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Notas finais do capítulo

Deixem vossas opiniões, beeeijos...