Perfect Violet escrita por MelanieSofie


Capítulo 9
Capítulo 9 - Adormecida


Notas iniciais do capítulo

Oieeeee, bem queri dar um aviso. Este não é o ultimo capitulo, obviamente. Devem faltar uns quatro ou cinco para terminar, mas eu já terminei de escrever a historia. O que significa que agora é so ir corrigindo e publicando. Por isso os capitulos agora vai sair a velociadade maxima... *-*
Boa Leitura.



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Music: One direction – More Than This

Point of View – (*) Diego (*)

Aquele bastardo dos infernos, estava a violentado. Era quase surreal ver isso. Diana se encontrava completamente pelada, a não ser pela calcinha que ainda estava no seu corpo, e se encontrava quase escondida pelo corpo dele, que lhe chupava os seios, se aperceber da minha presença. Um ódio incrivelmente profundo surgiu do meu ser, mas o que me fez agir naquele preciso momento, foi o olhar que Diana me lançou. Havia pura agonia e sofrimento dos seus olhos violeta.

Como uma agilidade que desconhecia possuir, corri na direção dele, e com toda a minha força peguei nos seus cabelos, levantando a sua cabeça para cima. E espetei um pontapé bem na cara dele. Deveria ter partido muito mais do que o seu nariz, porque ele caiu inconsciente no chão. Lancei outro pontapé, mas desta vez em seu dorso, para o afastar da cama.

Diana parecia num estado idêntico a choque. Ela olhava para mim completamente aterrorizada e traumatizada pela situação que acabara de acontecer. Sem pensar duas vezes, comecei a recolher as suas roupas do chão e coloquei-as perto dela. Ela nem se mexeu. Suspirando, comecei a vesti-la, tentando não olhar para o corpo dela em demasia. Aquele não era o momento para eu ter pensamentos desse tipo.

Quando já se encontrava vestida, mas ainda completamente imóvel, coloquei os seus braços à volta do meu pescoço e peguei-a ao colo com o maior cuidado que consegui. Logo saí daquela casa o mais rápido que pude, com ela nos meus braços. O caminho não era muito longo, em pouco mais de quinze minutos estaria na porta da casa, mas aproximadamente a meio do caminho pode ver ela adormecer. Ela precisava de descansar.

Logo que passei pela porta de casa, foi esbarrado por Daniela que me olhava insatisfeita, mas em seguida ela viu Diana nos meus braços, seu olhar se tornou preocupado e inquisidor.

– Que aconteceu?

– Te conto mais logo. – Atravessei o resto do corredor, entrando no meu quarto e pousei a garota que amava profundamente na minha cama.

Point of View – (L) Diana (L)

Abri lentamente os olhos, minha mente estava confusa. Imagens turvas e distorcidas atravessavam a minha mente. Nada fazia muito sentido. Olhei em meu redor, tentando reconhecer onde me encontrava, estava deitada numa cama confortável, e a decoração do quarto denunciava tratar-se de um quarto masculino. Pouco a pouco o meu cérebro o reconheceu. Era o quarto de Diego. Novas recordações atravessaram a minha mente. Recordações horríveis, como Ruben a tentar violentar-me e ameaçar-me…

Minha cabeça latejava com essas memórias, o horror e o pavor que me traziam parecia tornar-se cada vez mais real e lucido. Tapei a minha boca com a almofada para abafar os gritos que começaram a sair da minha garganta.

Pouco a pouco comecei a acalma-me, ou pelo menos tentar. As memórias continuavam ali, mas eu começara a tentar afasta-las dos meus pensamentos, quase como guardando-as num canto da minha mente. Comecei, então, a tentar-me erguer da cama. Mas o meu corpo se encontrava quase todo dorido, sendo que cada movimento que fazia parecia apenas aumentar mais a dor. Não me encontrava nem sentada, quando desisti e me deixei cair na cama novamente.

A porta do quarto abre-se e daí entra Diego, com o rosto revelando a sua preocupação. Embora ao me ver acordada, parecesse aliviar um pouco. Com passos curtos e rápidos ele se senta na borda da sua cama.

– Como você está?

– Confusa. – Admiti, sentido os seus olhos castanhos pregados em mim. – Dorida. Muito dorida.

– Daniela esteve tratando dos seus machucados. Não tem nada de muito grave. Amanhã, você deverá se sentir melhor.

– Obrigada. – Peguei na sua mão e apertei com força. – Por tudo.

Point of View – (*) Diego (*)

Diana voltara a adormecer. Não conseguia parar de admirar e acariciar o seu rosto adormecido. Ela parecia como um pequeno e frágil anjo adormecido. Oiço a porta do quarto abrir. Minha irmã estava parada na entrada do quarto, com aquele avental ridiculo, com “I’m with stupid” (Eu estou com um estupido) e uma mão a apontar para o lado. O seu rosto estava preocupado.

– Como ela está?

– Confusa. Muito provavelmente traumatizada. Voltou a adormecer ainda à bocado. Mas parecia que não queria que nos preocupássemos com ela. Já ligou à mamãe?

– Sim, ela disse tudo bem. Mas isso já sabia. – Daniela encolheu os ombros. – Ela ficaria de qualquer maneira.

– Você não lhe contou, pois não?

– Obvio que não. – Suspirei aliviado. – Ela iria surtar.

– Não é a única. – Continuei a acariciar o rosto de Diana. – Como está o jantar?

– Bem, eu penso que está comestível mas não prometo nada. Na próxima vez que você não poder cozinha, é melhor encomendarmos comida.

– Vou lembrar-me disso. – Comecei a acordar Diana com abanou leves. Ela resmungou um pouco antes de abrir os olhos completamente. – Bom dia. Está na hora de jantar.

Ajudei Diana a caminhar até à Sala de Estar. A mesa estava posta elegantemente, nisso a Daniela era boa, e um tabuleiro de bacalhau com natas se encontrava no meio da mesa. Pelo menos tinha bom aspeto. O problema seria provavelmente o sabor.

Não me podia queixar. O bacalhau estava comestível, não delicioso, mas sim comestível. O que era sem dúvida um progresso. Mas Diana quase não tocara na comida. Parecia demasiado perdida nos seus pensamentos. Nos momentos que Daniela tentava meter conversa com ela, esta apenas acenava com a cabeça ou encolhia os ombros. Como se tivesse fechada no seu próprio mundo.

O único momento que mostrou um pequeno sorriso, foi quando contei a história do último cozinhado de Daniela, onde ela na verdade em vez de colocar Pimenta Branca tinha colocado veneno para ratos, e quase envenenara a família toda. Não tinha sido um momento muito feliz, mas pelo menos a fez sorrir. Daniela é que não achou muita graça…

– Não tenho culpa! Os frascos eram parecidos! Você não me pode culpar disso…

– Muuuito parecidos. Um deles tinha a letras bem grandes “VENENO PARA RATOS; NOCIVO PARA CONSUMO HUMANO”.

Ela bufou irritada.

– Eu não vi isso! Para além disso aquilo parecia tão igual…!

– Não parecia não. O veneno era verde. Onde já se viu pimenta branca ser verde? Nós é que pagamos por você ser uma total desbaratada do juízo!

Daniela olhou para mim, e lentamente pegou na faca, erguendo-a na minha direção.

– Repete lá isso outra vez. – Ela me fulminava com um olhar “Eu te vou matar se abrires a boca, babaca”, mas isto vindo de alguém que nem matar uma mosca era capaz, não parecia muito assustador. Mas o lado bom, era que agora Diana soltava pequenos risinhos olhando para nós. Daniela vendo isso baixou a faca e riu-se com ela. Ela precisava disso. De se distrair um pouco dos seus pensamentos.



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Notas finais do capítulo

A escolha do bacalhau com natas, bem tem um motivo. Certamente voces se lembram da Ana M. e as sus historias (-.-) bem, eu desde que a conheço, ela sempre me dizia. Olha tenho que ir para casa fazer o meu bacalhau com natas. MAS SEMPRE. Não mudava de prato, era sempre bacalhau com natas, isto porque segundo ela, esta menina não sabe fazer mais prato nenhum... Bem e eu o-d-e-i-o bacalhau com natas. Amo bacalhou de todos os modos, menos desse... Pronto foi inspirado nela, então.
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