Perfect Violet escrita por MelanieSofie


Capítulo 5
Capítulo 5 - Louca


Notas iniciais do capítulo

Oieeeee!
Vou ser sincera, eu acho que este capitulo está uma bosta.
Não gosto desta parte da historia, e perfiro muito mais o que virá aseguir. Não sei acho meio morto... Retirando uma cena, que uma amiga minha diz que está pornografica, claro que isso não é verdade... É apenas quente...
Não tenho culpa da minha mente perversa...
Mas seguinda, Boa Leitura e eu prometo que o prometo grandes surpresas para o proximo.



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Music: Vanessa e Claus ft. Ana Free– Summer Love

Point of View – (L) Diana (L)

– Diego? – Disse uma voz feminina, na porta do quarto, era uma garota, talvez vinte anos, embora não o parecesse muito, os seus cabelos castanhos um pouco encaracolados e brilhantes chegavam-lhe um pouco abaixo dos ombros, e os seus olhos também muito castanhos brilhavam intensamente, como se pensa-se em algo muito interessante. A única coisa que consegui captar era no quão bonita ela era e no seu sorriso algo perverso. - O que faz uma garota meio pelada na sua cama? E porque é que você está apalpando as penas dela?

Eu não fazia a menor ideia de o quanto o meu rosto estava vermelho, enquanto isso Diego continuava de costas para a garota, o seu rosto mostrava que estava bastante aborrecido. Mas logo se virou para ela.

– Mais alguma pergunta inconveniente, Daniela? Para constrangê-la mais. E eu não estava apalpando as pernas dela. – A garota ergueu uma sobrancelha, como se não acredita-se numa palavra que saíra da boca de Diego. – Eu estava apenas cuidando dos machucados.

– Pois, me conta histórias. Onde ela se machucou? – A garota, se aproximou de mim, e Diego apontou para a minha coxa. – Vá, sai daqui Diego. Você já teve aqui tempo suficiente se aproveitando da coitada.

– Mas… - A garota não lhe deu hipótese de protestar, o empurrando para fora da porta e a fechando logo em seguida, de forma violenta.

– Eu peço desculpa por ele. – Ela sorriu de forma amável. – Meu nome é Daniela, e sou a irmã mais velha daquele palerma. – Ela revirou os olhos, e logo se voltou para os meus machucados, continuando a desinfeta-los, como Diego estivera. – Sabe, eu não vou morder você, por isso podia pelo menos me dizer seu nome.

– Ahm… Me perdoe. Me chamo Diana. Mas aquilo que você viu… Não é o que você está a pensar, ele estava mesmo apenas me curando os machucados…

– É, minha cara Diana, eu também já tive muitos caras me curando os machucados… Só na semana passada, foram dois bem gostosos… - O meu rosto voltou a esquentar e ela terminou de curar os meus machucados e olhou para o meu rosto, se surpreendendo nos meus olhos. – Você usa lentes de contato?

– Não. – Suspirei acostumada aquela pergunta. – Meus olhos são mesmo assim. Estranhos…

– O jeito como você diz isso, até parece que não gosta. – Disse ela me ajudando a vestir as calças.

– E não gosto. - Daniela me encarou surpreendida.

– Você só pode estar brincando. – Ela olhou nos meus olhos. Era desconcertante olhar nos seus olhos castanhos, iguais aos de Diego. – Você tem o cabelo ruivo, com a cor mais linda que alguma vez vi, e minha querida, eu sou cabeleireira e já vi muitos cabelos, e ainda próxima tem uns olhos diferentes de todo o mundo e simplesmente lindíssimos. E você ainda tem o descaramento de se virar para mim, uma garota normal, e dizer que não gosta de ser assim?

– Me descu… - Tentei dizer, mas ela me interrompeu, ainda mais indignada.

– Nem se atreva a me pedir desculpas. E você precisa de outra roupa. Suas, para além de horrorosas, estão cheias de sangue… Tenho o vestido perfeito para você. – Disse ela agora sorrindo abertamente. Era estranho a forma como ela mudava de atitude tão rapidamente, mas logo ela me puxou pela mão para fora do quarto.

– Daniela? – Disse Diego vendo a sua irmã me puxar para outro quarto. – Para você está levando a Diana, sua louca?

– Eu lhe vou renovar o visual. – Daniela pegou numa mecha do meu cabelo vermelho. – Como alguém com um cabelo como estes o deixa neste estado. Eu vou cortar as pontas. Diego nem experimente em espreitar, se não você não vai viver para ver com a ruivinha vai ficar. – Com essa ameaça Daniela me puxa para outro quarto e fecha rapidamente a porta.

O quarto de Daniela, estava decorado de vermelho e branco, a cama de casal branca tinha algumas almofadas vermelhas colocadas cuidadamente, tenha também um móvel branco e uma cadeira com mais almofadas. As paredes eram vermelhas vivas e tinha uma espécie de árvore branca pintada à mão num dos cantos. Era uma decoração muito cuidada e delicada.

Daniela se aproximou do móvel e de lá começou a retirar o seu material, desde tesouras a todos os gêneros de pentes que eu conseguia imaginar. Ela colocou uma toalha nos meus ombros e me levou até à banheira onde começou a passar os meus cabelos por água. Era agradável sentir a água quente escorrendo pela minha cabeça. Eu não me lembrava da última vez que me tinham cortado o cabelo. Assim que parou de o enxaguar, começou a passar champô e mais alguns produtos que eu não conhecia pelo meu cabelo. Ela parecia saber perfeitamente o que estava fazendo.

Assim que terminou de lavar, me levou de volta para o quarto e começou a cortar as pontas estragadas, e assim que terminou me encarou com um sorriso maroto.

– O que você acha de uma franja?

– Ahm? Uma franja? – A minha cara deveria estar assustada. – Nunca fiz nenhuma. – Admiti olhando para os meus pés.

– Existe sempre uma primeira vez. – Daniela sorriu e começou a cortar ainda mais o meu cabelo. Eu podia ver uma grande quantidade de cabelo ruivo, se acumular num montinho no chão. Assim que ela terminou eu quase podia sentir menos peso na minha cabeça. Ela pegou em três aparelhos. Entre os quais um secador, que logo utilizou, secando rapidamente meus cabelos. Os outros dois eu não fazia a mínima do seu nome. Apenas que um parecia alisar o meu cabelo e o outro formava grossos cachos. Eu nunca dera muita importância ao meu cabelo, por isso deixe-me relaxar na cadeira até ela terminar.

Quando pareceu terminar de trabalhar com o meu cabelo, ela entrou por uma porta, que eu nem reparara que ali estivera e passados vários minutos voltou com um vestido lilas, parecido com os meus olhos, me obrigou despir as minhas restantes roupas, vestindo o vestido que ela trouxera. Daquilo que ela me deixara ver, era extremamente bonito, com um padrão floral, o tipo de vestido que eu nunca usara. O tipo de vestido que as outras garotas na escola utilizavam.

Eu nunca gostara de moda. Mas mesmo que gostasse nunca teria oportunidade para poder segui-la. Todas as minhas roupas, tinham sido do Ruben, quando lhe deixavam de servir ou da minha mãe quando ficavam com alguma nodoa impossível de retirar. Nunca tivera roupas novas, e nunca me tinha realmente importado com isso. Mas Daniela parecia bastante incomodada, e eu não podia de deixar de admitir que estar vestido aquele vestido era uma sensação bastante agradável.

Assim que terminou de me enfiar o vestido, pegou numa montanha de produtos. Eu tinha uma breve ideia de se tratar de maquilhagem, pois vira minha mãe utilizar alguns deles, mas não fazia ideia dos seus nomes e muito menos para o que serviam. Mas Daniela parecia saber perfeitamente o que estava fazendo. Cobrindo levemente o meu rosto com aqueles produtos. Quando pareceu satisfeita com o produto final, me empurrou até ao espelho mais próximo.

Eu não conseguia reconhecer a garota refletida pelo espelho. Os meus olhos violetas estavam mais vivos e brilhantes do que eu me lembrava, ficando ainda mais destacados pela maquilhagem escura que Daniela aplicou. O vestido era ainda mais bonito do que eu pensara, embora algo curto e decotado, parecia algo floral e adorável. Mas o que mais me surpreendia era o meu cabelo (Nota: O Url mostra uma garota com cabelo castanho, mas o que interessa é exclusivamente o penteado). O tom vermelho estava mais brilhante do que nunca, estando penteado e domesticado, em algumas parte e encontrava liso e noutras formava delicados cachos.

Nunca me considerei uma garota atraente. Mas não podia negar que a mulher refletida pelo espelho era uma mulher, sem dúvida, bela e sensual.

– Vamos. – Daniela me arrastou pela mão, para fora do seu quarto, apenas parado na frente do quarto de Diego. – Ei! Mano, abre a porta.

Diego rapidamente surgiu na porta e seus olhos pareciam não acreditar no que via.

Point of View - (*) Diego (*)

Aquele era o anjo mais deslumbrante em que eu alguma vez colocara os olhos em cima.

Era difícil reconhecer Diana, os seus cabelos vermelhos estavam ainda mais belos e exóticos, criando um contraste ainda maior com os seus olhos violeta. Seu corpo tinha ficado delicioso e ainda mais apelativo debaixo do curto vestido. Aquilo deixava a minha imaginação ir bastante além do que desejava…

Daniela pega então na mão de Diana e faz esta dar uma volta, como se ela fosse uma boneca. Seu rosto parecia ficar ainda mais corado, mas eu calculei que isso fosse devido aos meus olhares, hum, pouco discretos.

– Diz lá, se e não faço milagres? A partir de agora você vai começar a ter concorrência à seria… É melhor você ter cuidado.

Não consegui dizer nada.

– E este vestido. Parece que nasceu com ela. Eu acho que vou queimar aqueles trapos que ela trazia. Aquilo parecia uma prova de um crime contra a moda. – O tom revoltado e enojado de Daniela fez Diana rolar os olhos. – Ouve bem garota, se eu vir você novamente numa roupa assim eu juro que dou cabo dessa carinha linda. Não é aceitável uma garota com um corpo como o seu utilizar aqueles trapos.

– Mas… - Diana tentou protestar, mas Daniela olhou-a furiosa. Era por estas coisas que eu nunca apresentava ninguém a esta louca.

– Nem se atreva, Diana. – A maluca então começou a sorrir perigosamente. Como se tivesse uma ideia brilhante. – Você vai levar alguma roupa minha. Tenho montanhas que já não uso e que iam ficar perfeitas em você

– Mas..

– Não reclame. Você não percebe, assim eu teria a desculpa perfeita par ir às compras com o cartão do papai. – Diana parecia chocada. – Volto já. Diego nem se atreva a estragar a maquilhagem. Se não eu mato você.

Então ela voltou para o seu quarto saltitando como uma psicopata. Eu ainda não conseguia perceber como esta louca era minha irmã. A mamãe sempre dissera que ela quando era pequena batera com a cabeça numa mesa, mas eu acho que nem isso conseguia tornar alguém tão louco a este ponto. Na verdade eu acreditava antes que quando ela era mais nova, alguém realizara experiencias cientificas nela. Sim, isso seria um bom motivo.

– Poderia dizer à sua irmã que não é preciso…? – Ela olhou-me com os olhos violetas quase suplicantes.

– Ninguém a consegue controlar quando quer algo. Mas você está… Linda. – Ela corou novamente e sorriu de forma inocente. Peguei a sua cintura e encostei o seu corpo à soleira da porta. – Podemos terminar onde estávamos. – Encostei o meu corpo ao seu e aproximei-me dos seus lábios.

Ela parecia algo constrangida pela nossa proximidade, empurrei mais o seu corpo contra a porta e selei o beijo. A sensação que os seus lábios transmitiam era ainda mais deliciosa do que eu me lembrava. Desci minha mão pelo seu delicado corpo, parando nas suas coxas, completamente expostas e comecei a subir lentamente, passando por baixo do curto tecido do vestido, sua pele se ia arrepiando cada vez.

Eu podia sentir a dificuldade que estava estava sentindo ao tentar controlar um gemido, e isso apenas me consegui deixar ainda mais excitado, aumentei a pressão da minha mão sobre a sua coxa.

Ela parecia estar à beira de se descontrolar, e a única coisa que eu conseguia racionalizar era a vontade que eu tinha que a meter no meu quarto e retirar-lhe toda a roupa…

– DIANA! VENHA CÁ! – Gritou Daniela do corredor.

Diana pareceu então entrar na realidade e separou-se de mim. Seus lábios estavam muito inchados e todo o seu rosto estava corado. Parecia ainda mais bonita.

– Não… Não é melhor irmos ver o que ela quer? – Minha vontade era responder “Não. A Louca pode muito bem esperar”, mas acabei concordando e fomos ter com ela. Eu acho que nunca seria capaz de lhe recusar alguma coisa.

Assim que vimos Daniela, uma tarefa difícil, pois ela parecia perdida num mar de malas, mas ainda era possível enxergar a sua cara furiosa na direção de Diana. E minha claro.

– Diego, eu não acredito que você estragou minha obra de arte. Eu vou matar você, seu moleque. – Se eu não a conhece-se tão bem, eu certamente teria fugido ao ver a sua cara de “assassina sedenta de sangue”. Mas claro que ela nunca me faria nenhum mal. Ou pelo menos eu espero que não.

– Porque você tem tantas malas aqui? – Diana parecia confusa. Transmiti-lhe o meu olhar de solidariedade. Pois o mais provável era se eu abrisse a boca, que Daniela garantisse que essa fosse a ultima vez que o faria.

– Para você, bobinha. Eu tinha dito que ia dar a você roupa, lembra?

Diana encarou as, pelas minhas contas, sete malas que ali se encontravam, completamente assustada. Eu sempre disse que a Daniela era louca, porque ninguém me liga nenhuma?

– Eu não posso voltar para casa com isso tudo? – Disse ela, fazendo Daniela perceber as falhas no seu “Grande Plano”, de tal forma que abriu um das malas, a azul escura, e retirou algumas peças de roupa, ocupando logo em seguida o espeço vazio com vestidos floridos, jeans, blusas e roupas íntimas, retiradas das restantes malas. Assim que terminou olhou satisfeita para Diana. – Você tem a certeza que não irá precisar de nenhuma desta roupa?

Eu nunca tinha entrado no roupeiro de Daniela, não só por medo do que iria encontrar, mas principalmente devido a ter medo de não conseguir sair de lá. Pois aquele lugar provavelmente não tem fim…

– Não se preocupe com isso. Mas você tem que prometer que irá utilizá-las.

– Tudo bem – Eu podia ver que ela apenas prometera isso para deixar Daniela feliz em vez de ser por lhe agradar.

Mas parecia ter resultado, minha irmã começou a sorrir abertamente e levou as restantes malas de volta para o seu quarto. Deixando-me sozinho com Diana, novamente.

– Tenho que ir, muito obrigada. Por tudo.

Sem mais palavras ela sai da minha casa com a pesada mala azul escura consigo.



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Notas finais do capítulo

Agora, resta apenas uma pergunta:
"Isto ésta mesmo uma bosta, não é?"
Respondam por review...
Beijinhos, meus amores (L) PERA, e já agora o que acharam do vestido. Na minha opinão é lindoooooo!(L)



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