Perfect Violet escrita por MelanieSofie


Capítulo 4
Capítulo 4 - Machucado


Notas iniciais do capítulo

Oiiiie, e finalmente tive a decencia de publicar o proximo né?
Queria avisar que a musica deste capitulo é muito especial, pois eu decidi que ela é a musica da historia. E eu simplesmente tou viciada nele... *-*
Boa Leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/207874/chapter/4

Musica: One Republic – All Fall Down

Point of View – (L) Diana (L)

As três semanas seguintes a ter conhecido Diego, foram estranhamente agradáveis. Era reconfortante e relaxante ter alguém ao seu lado, com que você pode conversar ou se divertir. Eu tinha perfeita noção que ninguém convivia nem falava com ele, devido a ele se dar comigo, mas ao mesmo tempo ele parecia não dar a mínima importância para esse fato. Outro ponto positivo foi Ruben, meu irmão, não ter voltado a incomodar Diego. Algo estranho, vindo dele. Mas sinceramente isso era a ultima coisa que me apetecia falar.

– Diana. – Diego me chamou. Seus olhos castanhos brilhavam como um cachorro sem dono. – Você me empresta o seu dever de Biologia?

Ri-me baixinho, mas lhe passe o caderno, fazendo-o sorrir agradecido. Eu não conseguia entender como alguém que compreendia toda a besteira que sai da boca do nosso professor de Físico Química, mas tinha uma dificuldade de outro mundo em decorar meia dúzia de nomes… Na verdade havia muitas coisas que eu não compreendia neste garoto, principalmente o que o levava a parecer gostar tanto da minha companhia. Essa era uma pergunta que andava à volta na minha cabeça desde que o conheci.

– No que você está pensando? – Ele tinha guardado os cadernos na mala, que estava caída ao lado das escadas onde nos encontramos, e agora me encarava curioso. Resolvi dizer a verdade.

– No motivo pelo qual você parece gostar tanto da minha companhia. – Disse eu, mas ele ficou calado durante alguns momentos. Como se pensasse no que responder.

– Porque eu gosto de você.

Point of View – (*) Diego (*)

Aquela era uma conclusão que eu chegara poucos dias depois de a conhecer. Ela era simplesmente a garota perfeita, tinha tudo aquilo que eu poderia pedir e ainda mais. Para além da beleza exótica dela, ela tinha aquele jeitinho provocador e esquentadinho, que simplesmente me seduzia e me fazia a desejar muito além do que deveria. Só de pensar nos seus olhos violeta…

Mas eu acabara de me declarar, e ela parecia não saber exatamente o que dizer, mas eu também não queria palavras. Queria outra coisa.

Aproximei os meus lábios dos seus, fechando os olhos. Eu tencionava que aquilo fosse apenas um pequeno beijo, como um selinho, para poder pelo menos um vez provar o sabor de seus lábios. Mas assim que toquei na boca dela, todas as intenções inicias saíram voando por aí.

Os seus lábios eram suaves, demasiado suaves, como todo o seu corpo parecia ser. Senti suas pequenas mãos, subirem para os meus ombros, e puxei mais a sua cintura até ela estar completamente junte a minha. Era possível sentir as curvas suaves de seu corpo, de tão perto que ela se encontrava, e o seu cheiro, quase como rosas, me estava deixando de tal maneira embriagado e excitado, que eu duvidava que houvesse realmente alguns limites.

Os segundos iam passando, eu podia os sentir pelas batidas do coração dela, e eu apenas conseguia explorar a sua boca mais fundo, mais intimamente. Diana, durante isso correspondia o melhor conseguia, poderia jurar que ela nunca beijara nenhum garoto antes, sua língua e seus lábios estavam algo reticentes no início, quase como amedrontados, mas ela logo começara a corresponder intensamente. Despertando instintos que eu não me lembrava ter. Instintos para algo mais…

Mas de repente, como vindo do nada, senti algo me bater no estômago com força, me fazendo afastar de Diana e os seus lábios. Ela também se pareceu assustar, mas logo os dois nos viramos para o culpado. O irmão de Diana esta ali, bem ao nosso lado, com os punhos ao lado do corpo e com cólera marcando o seu rosto.

– O que você pensa que estava fazendo, seu moleque? – Exigiu ele, levantando novamente os punhos. Me levantei das escadas, e o encarei também de punhos erguidos. Aquele bastardo ia agora vê-las.

– PARÁ, RUBEN. VOCÊ NÃO TEM O DIREITO… - Gritou Diana, mas Ruben se virou para ela, ainda mais irritado.

– CALA A BOCA, SUA VADIA! – Gritou ele de volta, e a empurrou de forma bruta para trás, a fazendo ir para trás. Mas como o impacto tinha sido tão grande para o seu pequeno e frágil corpo, Diana acabou de desequilibrando e caindo violentamente nas escadas.

Tinha sido a ultima gota de água, da minha paciência.

– Não volte a tocar nela. – Gritei para ele, e empurrei o meu punho na direção do rosto dele. Mas ele protegeu o rosto com um braço e com o outro segurou o meu pulso com força. Inclinei o outro punho, para o poder tentar atingi-lo novamente, mas ele foi mais rápido. Com a mão livre, ele socou o meu estômago mais uma vez, desta vez com ainda mais força. Inclinei-me para a frente, colocando a minha mão livro no lugar atingido. Estava doendo imenso, o bastardo tinha um punho muito forte. Tentei travar o gemido de dor na minha garganta. Não lhe daria esse prazer.

Mas então, ele solta a minha outra mão e me segura pela camisa, me fazendo olhar os seus olhos, repletos de ódio e raiva.

– Te estou avisando pela última vez, moleque, volta a colocar as mãos nela e eu garanto que você não volta a respirar. – Tentei soca-lo mais uma vez, mas ele largou a minha camisa e saiu dali, como se nada fosse. Quando estava prestes a ir atrás ele, reparei que Diana ainda estava caída nas escadas, o seu rosto mostrava que estava sofrendo e as suas calças estavam cheias de sangue.

Corri o mais rápido que pude na sua direção. O lugar onde ela tinha caído, tinha alguns fragmentos de vidro partido, provavelmente de alguma garrafa que aí caíra, mas isso não interessava, esses fragmentos afiados tinham passado pelo tecido das suas calças e perfurado a pele das pernas de Diana. Tentei inutilmente retirar o vidro da pele da sua coxa, mas não estava a dar resultado, e ela gemia de dor, cada vez que eu tocava na ferida ensanguentada.

Eu só conseguia pensar numa hipótese, teria que a levar para a minha casa, que ficava mais perto, e poder tratar e desinfetar os machucados como deve de ser. Coloquei o braço dela, gentilmente em volta dos meus ombros e passei o meu braço em volta da sua cintura, e tentei apoiar todo o peso do corpo dela, no meu. E começamos a andar para a saída da escola.

– Para onde você me está a levar? – Perguntou ela depois de atravessarmos a rua da escola.

– Minha casa. Eu vou tratar dos seus machucados. – Respondi-lhe calmamente. Ela não retorquiu e continuamos a andar. Eu conseguia ver a dor nos seus olhos, embora ela o tenta-se esconder a todo o custo, aquilo a estava machucando muito. Tentei acelerar o passo, não faltava muito até chegarmos à minha casa, mas parecia que quanto mais rápido íamos, mais que lhe doía.

Atravessamos mais algumas ruas e finalmente chegamos à porta da minha casa. Procurei desajeitadamente a chave nos bolsos das calças, e assim que as encontrei abri a porta. A casa encontrava-se totalmente vazia, a minha irmã ainda não tinha chegado. Conduzi Diana até ao meu quarto e assim que entramos, peguei-a ao colo, a colocando em cima da minha cama, para ela ficar confortável.

Sai do quarto, me dirigindo ao banheiro, para buscar algumas toalhas, um recipiente com água e desinfetante. Logo voltei para o quarto e pode ver que Diana o analisava, como se tenta-se perceber onde se encontrava.

– Este é o seu quarto? – Me perguntou ela, e eu assenti com a cabeça. – Você não vive com os seus pais?

– Eles estão quase sempre viajando em negócios. - Olhei para os seus machucados. Os vidros encontravam-se todos na parte frontal e no interior da sua coxa direita. Seria impossível remover todos os vidros sem ela retirar as calças. Corei com esse pensamento.

– Que se passa? – Perguntou ela, vendo o meu rosto vermelho.

Eu não sabia como haveria de lhe pedir isso sem parecer um cara safado, tentando se aproveitar de uma pobre garota machucada. Mas não havia outro jeito.

– Você tem que tirar as calças. – O rosto de Diana ficou extremamente corado, até mais do que o meu. – É o único jeito. Não consigo curar seus machucados de outro jeito.

Ela parou para pensar nisso durante alguns segundos, até começar a retirar lentamente as calças. Eu não conseguia pensar se era por vergonha ou para me provocar, a única coisa que passava pela minha cabeça era o quão sensual e tentador aquilo parecia aos meus olhos. Assim que as retirou por completo, tentou tapar a sua calcinha com a camisa. Mas ainda era possível vê-la, pois suas pernas estavam ligeiramente abertas, devido aos fragmentos no interior da sua coxa. Eu não podia negar que aquilo estava a começar a me excitar.

Antes de fazer algo que me viria a arrepender, me forcei a pegar as toalhas, molhando-as ligeiramente na água e comecei a limpar o sangue das suas feridas. Não consegui resistir a não acariciar levemente as suas pernas, tão quentes e deliciosas, que se arrepiavam ao toque das minhas mãos frias. O seu rosto estava inclinado para o lado, muito vermelho e envergonhado por que e estar vendo de forma tão intima. O seu corpo era muito mais atraente e cativante do que eu imaginara, suas curvas femininas, sempre escondidas pelas roupas largas, estavam visíveis pela ausência das calças e da camisa colada ao corpo devido ao suor. Sua cintura era fina, contrastando com uma anca acentuada. Ela para além de exótica era dona de um corpo capaz de excitar qualquer cara.

Terminei de limpar as feridas e comecei a retirar os fragmentos, garantido que nenhum ficaria. Ela contorcia um pouco á medida que os ia retirando, mas assim que terminara de retirar todos, peguei no desinfetante, e comecei a passa-lo nas suas pernas, então ouvi a porta abrir-se.

– Diego? O que faz uma garota meio pelada na sua cama? E porque é que você está apalpando as pernas dela?

Eu não precisava de me virar para saber quem abrira a porta. Era apenas Daniela, a minha irmã mais velha e as suas perguntas inconvenientes.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigado por ler... Espero sinceramente que tenham gostado.
Agora é que as coisas vao começar, digamos a aquecer. E no proximo irão conhecer esta Daniela, que é umas das minhas personagens favoritas...
Eu sei que parece que todas as minhas personagens começam por D's, é Diana, Diego e agora Daniela, mas eu juro que é sem querer, eu simplesmente penso num nome e já nao dá pra mudar... Eu sei é uma desgraça.
Vá, comentem!
Beijos.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Perfect Violet" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.