Perfect Violet escrita por MelanieSofie


Capítulo 3
Capítulo 3 - Bastardo


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeeee
Quero dizer, que embora eu normalmente coloque noms decentes nos capitulos, isso não aconteceu neste... Total falta de inspiração para o nome.
Eu ja tinha planeado á bastante tempo como esta fic iria terminar, mas mudei totalmente de ideias, por isso vou já dizer que a previsão é que esta fic tenha mais 15 ou 17 capitulos com a estrutura identica ao que fiz até agora e o ultimo que serão duas noticias. Por isso ao todo esta fic deverá rondar os 20 capitulos e as 27.000 palavras.
Também irei agora responder a todos os comentarios deixados pelas minhas lindas leitoras. (L)
Boa Leitura.



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Music: Nelly - Just a Dream

Point of View – (L) Diana (L)

Eu não sabia de que cor estaria a minha cara, mas certamente estaria numa cor bastante próxima ao meu cabelo ruivo. E a dele não parecia estar com melhor aspeto.

Afinal onde eu andava com a cabeça? Para dizer aquilo…

Logo o toque a anunciar a início da aula seguinte, aliviou o silêncio constrangedor e nós tivemos que começar a andar novamente para o Bloco Verde, das Ciências.

Não era muito comum eu odiar uma disciplina, mas quando falamos de Físico Química era um negócio totalmente diferente.

A aula era lecionada por um professor jovem, alto e bonitão que era capaz de tirar suspiros a toda a garota, mas você muda logo de ideias assim que ele começa a aula. Sua voz quando está explicando algo, é sedutora mas tão rápida que você acaba ficando na mesma, e não compreende absolutamente nada. Mesmo assim penso que o pior seja quando ele lança olhares sexualmente pervertidos para as alunas. Incluindo eu, o que torna aquela aula para além de nojenta, também horrível.

Mas assim que Diego percebeu que estávamos a dirigir para essa aula, parecia que alguém lhe tinha enfiado um foguete na bunda de tão entusiasmado que estava. Pelo menos agora não teria que partir para a agressão para o manter acordado, comigo o caso já seria diferente, aquilo sempre me deu bastante sono…

Point of View – (*) Diego (*)

Estava para além da minha compreensão, o motivo pelo qual, enquanto nos dirigíamos para a aula de Ciências Físico Químicas, Diana aparentava estar caminhando para o seu funeral. Tudo bem, as pessoas aqui são estranhas, e eu não acreditava que o professor de Físico Química fosse normal, mas não podia ser assim tão ruim…

É engraçada a forma rápida como eu mudo de ideias…

Assim que eu e a bela ruiva entramos na sala, fomos recebidos com total indiferença, o professor que aparentava ter uns vinte e poucos anos, nem olhou para a nossa cara. Na verdade ele parecia bastante ocupado falando intimamente com aquela garota loira, que me dissera que Diana era estranha no ônibus. Cadê professores normais? Ou pele menos não tão estranhos…

Mesmo assim dirigi-me para perto do professor, que cuidadosamente me ignorou, continuando a falar com a garota. Olhei para Diana, que encolheu os ombros na minha direção. Bufei irritado, deixando o papel em cima da mesa do professor e me fui sentar ao lado de Diana.

- Ele é sempre assim? – Perguntei a Diana e ele se aproximou do meu ouvido.

- Normalmente é pior. – Disse ela. Eu podia sentar a sua respiração bem perto do meu ouvido, demasiado perto. A sua voz, embora provavelmente não fosse propositado, soava sensual, demasiado sensual. Eu tinha que me controlar.

Ela, então, se afasta e encara o professor que agora olhava para a turma, como se nada fora do vulgar tivesse acontecido.

- Bem, Rosie, minha querida. Você poderia vir ao quadro resolver o exercício que passei na aula anterior? – O sorriso do professor era galante e deixou a garota de cabelos negros corada. Mas ela logo pegou no caderno e se dirigiu ao quadro.

Enquanto isso, Diana parecia que ia cair morta ali mesmo, devido ao sono. Inacreditável, a ruiva consegue suportar uma aula de Biologia, onde a única coisa que se faz é ouvir e decorar mil e quinhentos nomes estranhos, mas em uma aula de Físico Química dorme. Pelo menos agora eu teria a minha vingança.

Ela me agredia para me manter acordado, mas eu para a manter acordada, faria de um jeito mais agradável. Para os dois lados.

Discretamente, por de baixo da mesa, coloquei a minha mão em cima da coxa dela, e apertei levemente. Mesmo por cima da sua calça larga, eu podia sentir o calor que ela exilava e a sensualidade e delicadeza da pela da sua coxa.

Minha vontade naquele preciso momento era puxa-la para o me colo, poder acariciar suas pernas, sua cintura, suas coxas, mais intensamente e de forma muito mais quente, enquanto a beijava até ela começar a suspirar nos meus braços. Mas essa pequena fantasia foi interrompida quando ela tirou a minha mão de sua coxa e me encarou com se estivesse próxima de me reduzir a pó.

- Por que fez isso? – Exigiu ela. O seu rosto estava corado, muito corado. Isso agradou-me mais do que devia. – Você tem cinco segundos para se explicar antes que eu mate você.

- Vingança, ruiva. Pelo que você fez na aula anterior. Me parece justo.

- Eu por acaso andei a apalpar você na aula de… - Começou ela, claramente revoltada, mas não conseguiu terminar pois o professor olhou para ele e sorriu.

- Ohhhh Dianinha, a ruiva bonitinha de olhos violeta. Não tinha visto que você estava aqui, docinho. – Esta conversa não me agradou nada. Principalmente, pois ele a olhava como se a fosse comer. – Me diga, o que pensa estar mal na resolução da Rosie.

Bem, resolução da garota estava bastantes coisas mal, a começar que para calcular a densidade é necessária a massa e não o peso. Mas Diana apenas olhava para o quadro como se aquilo estivesse escrito numa língua extraterrestre.

- Não esta tudo bem? – Arriscou ela, mas o professor acenou negativamente com a cabeça.

- Docinho, você não tem prestado atenção as minhas aulas. Talvez seja bom, você ter algumas aulas em particular comigo. – A proposta e o sorriso pervertido no rosto do professor fizeram Diana quase automaticamente negar com a cabeça.

- Penso que não seja necessário.

- Eu posso ajuda-la. Não se preocupe, professor. – Dê ênfase à palavra professor. Eu não ia perder uma oportunidade de estar com ela. Para além disse não me agrava nada vê-la sozinha com aquele professor.

Diana sorriu meio aliviada. Bem era uma melhoria.

- Hmm, penso que não saiba quem é o Sr…?

- Calson. Está tudo escrito no papel em cima de sua mesa. – Ele encolheu os ombros e voltou-se para o quadro para corrigir a garota.

- Hoje depois das aulas. Minha casa. – Ofereci, mas ela negou com a cabeça.

- Não posso, me desculpa. Mas obrigado por me ter salvo. – Lhe dei o meu melhor sorriso.

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As restantes aulas tinham sido um tanto normais, dentro o que é normal aqui, claro. Mas assim que o toque a anunciar a fim de todas as aulas soou, eu e Diana voltamos para o ônibus onde nos conhecemos na mesma manhã.

Novamente este se encontrava cheio. Mas eu e Diana conseguimos um lugar, bem no meio do ônibus. Onde nos podemos sentar. Mas assim que o ônibus entrou em movimento, um cara alto se aproximou de nós. Deveria ter uns dezoito anos, com cabelo bagunçado e olhos muito verdes. Mas era a sua expressão zombadora e convencida que me deixaram poucas margens para dúvidas que este deveria ser o tipo de cara que fazia a vida negra a Diana. Mas comigo aqui, as coisas iam mudar.

- Então este é o cara, com que você anda tão juntinha e todo o mundo anda falando. Não me agrada nem um pouco. – Disse ele claramente falando com Diana. Não me agradou nada o seu tom.

Me levantei e me coloquei na frente dele, tapando a sua visão para Diana. Eu podia sentir o silêncio no ônibus, todo o mundo nos encarando. Ele me olhou irritado, não parecia gostar que lhe fizessem frente. Ele era pelo menos mais meio palmo mais alto que eu, mas eu não me podia deixar intimidar.

- Diego, deixa. Por favor. – Diana também se levantou, e colocou a mão no meu braço, me puxando para me sentar.- Protegendo o amiguinho, maninha? – Pera lá, o quê? Este cara é irmão da Diana?! Isto só pode ser uma brincadeirinha totalmente sem graça. A minha supressa deveria ter-se refletido na minha cara, pois o idiota retorquiu. – Então não contou para ele? Também não tenho orgulho nenhum em saber que a minha irmã é uma aberração como você, Diana. – Eu juro se Diana não me tivesse puxado eu tinha pulado para cima do bastardo. Ninguém tinha direito de falar assim como ela.

- Te estou avisando moleque, é melhor você se afastar dela. Se não vou garantir que também transformo a sua vida num inferno. Você está avisado. – O idiota voltou para o seu lugar, mas eu ainda sentia o meu sangue a ferver.

- Não tem mal, Diego. - Encarei os olhos dele. Eu podia ver alguma tristeza neles. O que me deu ainda mais vontade de bater naquele bastardo. – Esta não é a sua paragem? – O ônibus tinha acabado de parar. Ela tinha razão, aquela era a minha rua, mas eu não queria, principalmente agora, deixa-la sozinha.

- Eu posso acompanhar…

- Não diga besteira. – Cortou ela. – Vai para casa. Eu fico bem.

Completamente contrariado sai do ônibus e vi-o partir. Prometi a mim próprio se amanha Diana aparece-se com uma única marca daquele bastardo, eu ia garantir que ele ia pagar.

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Notas finais do capítulo

E pronto o capitulo acabou... Em minha defesa estou trabalhando no próximo, a assim que tiver prontinho no computador e corrigido, eu coloco logo aqui. =)
Quem acha o professor de Fisico Quimica gostoso? Eu achei bastante... =D
Para fans de Harry Potter, dêem uma vista de olhos na minha Acidentes.
https://www.fanfiction.com.br/historia/164523/Um_Acidente_No_Tempo
Beijinhos



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