Perfect Violet escrita por MelanieSofie


Capítulo 2
Capítulo 2 - Perseguição


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeee!
Queria desde já agradeçer á pessoas lindas, que comentaram. E queria dizer-lhe queé por vocês que eu continuou a escrever (L);
E sim, a capa é nova. Por isso um especial agredecimento á grande e maravilhosa Cat Styles, que fez a minha capa. Obrigada minha querida. (L);
Este capitulo possui também as hiperligaçoes e uma musica, que todo o mundo conheçe, mas pelos visto pouca gente conhece o nome. Bem, eu simplesmente a acho lindissima...
Boa Leitura, nos vemos nas notas finais...



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Music: Vanessa Carlton – A Thousand Miles

Point of View – (L) Diana (L)

Saí rapidamente do ônibus. Pela primeira vez alguém tinha sido realmente simpático comigo, o que me fazia sentir ainda pior. Falar comigo ia estragar todo a hipótese que ele tinha de se adaptar naquela escola.

Eu podia viver sabendo que todo o mundo me odeia e zomba de mim, mas saber que por minha culpa aquele garoto não seria aceite, era um peso que eu não estava nem de perto, disposta a carregar nas minhas costas.

“Talvez, se não falar novamente com ele, ele se esqueça que me conheceu e possa viver a vida dele”.

Este pensamento era, em muito sentidos, angustiante e desanimante. Ele tinha sido agradável comigo e me fizera rir, como nenhum garoto antes fizera. Pela primeira vez, em muito tempo desejei, não ser assim e poder ter estar com aquele garoto simpático sem todos esses problemas na minha cabeça. Mas ele tinha dito que não se importava com isso… Eu sabia que ele cedo iria mudar de ideias, mas… Não podia haver um mas.

Varri esses pensamentos da minha mente e caminhei em direção à entrada principal da escola. Era um edifício enorme e num tom alaranjado, que lembrava mais uma laranja gigante do que propriamente uma escola.

Os restantes quatro edifícios, estavam divididos em áreas profissionais, possuíam também cores berrantes e estavam ligados por túneis de vidro, onde os alunos costumavam ficar quando matavam a aula. Perto de cada edifício era possível encontrar canteiros com todo o gênero de flores de todas as cores, que era acidentalmente de propósito pisadas por a maioria dos alunos, eu me incluía neles. Toda aquela cor me enjoava e contribuía para a ideia de a escola estar bastante perto de um Inferno Colorido.

Continue caminhando, e quando me encontrava bastante perto do edifício, pode ouvir alguns passos atrás de mim. A única coisa que pedia era para não ser Diego.

- Você poderia parar de fingir que eu não estou atrás de você? – Acho que nunca odiei tanto estar tão certa.

Virei-me para o garoto, que prometera a mim própria obrigar a esquecer que eu existo. Os seus olhos castanhos, estranhamente doces, me encaravam divertidos e a sua boca sorria ironicamente. Ele estava brincando comigo.

- O que você quer? – Tentei ser, o mais dura que conseguia, mas ele não se retraiu nem um pouco e também não se afastou. Parecia até ter ficado mais divertido com a situação. Como se pensasse que eu também o estava provocando. Ainda estava indecisa se isso me agradava ou não.

- Muitas coisas. Mas neste preciso momento, contentavam-me por saber o seu nome.  

Ele estava mesmo me provocando. Se ele queria brincar, nós íamos brincar.

- Pois mas infelizmente para você, eu sou uma mulher de palavra. E eu tenho a certeza que tinha dito a você para esperar sentado. – Quando ia começar a andar novamente, ele colocou-se á minha frente.

- Na verdade você disse para eu esperar deitado. – Ele sorriu agora, quase como marotamente, como se estivesse a articular um plano para ferrar a minha vida. Bem, não seria muito difícil a minha vida já era ferrada. – Fazemos assim você diz o seu nome e eu não te incomodo mais.

Era sem dúvida uma proposta, em parte, tentadora, se eu queria fazer aquilo a que me tinha comprometido…

- Tudo bem. O meu nome é Diana.

- Muito obrigado. – Disse ele e começou a andar rapidamente para dentro do bloco principal. Segui também para dentro do bloco e pode ver que ele se dirigia á parte administrativa do bloco.

Havia algo naquele garoto de diferente. Talvez o plano de afasta-lo não fosse uma ideia assim tão boa. Talvez pudéssemos ser amigos. Talvez houvesse outra chance. Mesmo que eu soubesse que isso era algo totalmente egoísta.

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Point of View – (*) Diego (*)

Ter ido á administração tinha sido uma ideia realmente brilhante. Não tinha demorado nem vinte minutos para a secretária fazer o que eu pedira. E sem fazer quaisquer perguntas. Algo louváveis, talvez as terrinhas tivessem até algumas coisas boas. Como a Diana.

Sabia bem, saber o nome dela. Era um nome bonito, de um certo jeito simples, mas muito bonito. Ficava perfeito nela. Eu sabia que ela era totalmente diferente de todas as garotas, só aqueles deslumbrantes olhos, diziam todo, mas o seu jeito… Ela era adorável, provocadora e sensual. Todo o que eu poderia desejar numa garota. Não me lembrava de alguma vez me ter afeiçoado tanto a alguém em tão pouco tempo… Estes pensamentos foram interrompidos quando a secretária colocou alguns papeis na minha frente.

- Entregue isto aos seus professores, Sr. Calson. – Disse a secretária. Ela aparentava ter uns trinta e poucos anos, os seus longos cabelos castanhos muito escuros, faziam-na parecer ainda mais baixa do que era. Parecia muito cansada, mesmo assim continuou sorrindo na minha direcção. Deveria ser bonita, mas naquele momento a única beleza que conseguia pensar era Diana.

- Está bem. Obrigado. – Peguei nos papéis e saí da administração, sorrindo, o plano tinha dado certo.

O papel com novo horário, dizia que a primeira aula, seria Biologia, no Bloco das Ciências. Saí do Bloco Principal e pode ver, pela primeira vez, os quatro edifícios. Todos eles estavam pintados com cores berrantes, ligados por túneis no segundo andar, e estavam identificados com letras bem grandes. O bloco das Ciências era o Bloco verde alface. Realmente esta escola parecia um arco-íris ambulante.

Entrei no bloco e dirigi-me á sala com um grande “36” gravado a letras pretas na porta. Era impossível perder-se aqui. Bati duas vezes á porta e logo ouvi um “Entre” vindo de uma voz esganiçada. Parecia feminina, mas eu não apostava o meu dinheiro nisso. Abri a porta e pode ver uma mulher com mais de cinquenta anos, de cabelos volumosos e selvagens num tom castanho chocolate. Ela me encarava claramente aborrecida.

 Poxa, estas pessoas não gostam mesmo nada de mim.

- Precisa de algo, garoto? – Me aproximei da mulher sem dizer nada e lhe entreguei o papel. Pode ver pelo canto do olho a linda ruiva me olhando surpreendida, tentei não rir. Voltei a minha atenção para a professora que acabara de ler o papel e revirava os olhos ainda mais aborrecida. – Se pode sentar.

Discretamente, me sentei ao lado de Diana. Eu nunca tive intenção de cumprir aquele acordo. Agora, ela me olhava ameaçadoramente. O que era uma mistura engraçada, pois o seu rosto era tudo menos assustador.

 - Eu pensava que tínhamos um acordo!? E como você está nesta turma? Não deveria estar noutra!? – Interrogou ela baixinho, com os olhos violeta me encarando intensamente. Demorei alguns segunda a responder.

- A administração faz milagres. Bastou pedir para me mudarem para esta turma. – Os olhos dele se arregalaram surpreendidos e a boca dela ficou ligeiramente aberta, de uma forma extremamente sensual. Tentei controlar a minha vontade de a beijar ali mesmo.

- Isso é perseguição! Eu posso mandar você para a prisão por causa disso! – Disse ela escandalizada. Não consegui controlar o meu riso. Esta garota além de exótica e sensual, também era hilária.

A professora então, olhou para mim e para Diana, zangada. Logo nos calamos, e Diana arrancou uma folha do caderno, começando a rabiscar nela.

“ Vou fazer queixa de você á polícia!!!!!!!”

Tentei reprimir o riso.

“ E você diz o quê? Que um cara mudou de turma por sua causa? Você sabe que ninguém vai levar isso a sério, não sabe?”

Passei-lhe o papel e eu podia ver o seu belo rosto ficar mais vermelho de indignação a cada palavra que lia. Ela voltou a rabiscar na folha de forma violenta e segundos depois a colocou novamente á minha frente.

“SEU IDIO…” Não consegui ler o resto. A professore apareceu repentinamente á nossa frente e tirou o papel. Sem preocupar-se em lê-lo, fez uma bolinha com o papel e fez pontaria ao balde do lixo. Com um movimento rápido, lança a bola de papel, acertando bem em cheio no balde.

CARA, ESTA GENTE É MUITO ESTRANHA!

- Se apanhar vocês novamente, trocando papelinhos, o alvo deixa de ser o balde e passa a ser as vossas cabeças ocas. – E logo a professora voltou para o quadro, continuando a dar a matéria normalmente, como se não tivesse passado nada de anormal.

Eu não tinha a certeza se o vermelho no rosto de Diana era devido ao que a professora fizera e dissera ou se devido a eu ter tirado o saco dela. Mas havia algo na sua expressão que me diz que era a segunda e que aquilo não ia ficar por ali.

- O cariótipo de cada indivíduo, como vocês devem ter estudado no ano anterior, é constituído por quarenta e seis pares de cromossomas, onde se encontra todo a informação genética adquirida dos progenitores, todo isto se encontrar armazenado nas estruturas de DNA… - Continuou a professora, e eu apenas conseguia sentir a minha cabeça lentamente a perder o foco, a Química e a Física, desde de sempre tinham sido o meu forte. Enquanto a Biologia era apenas uma centena de nomes estranhos, que nos mandavam decorar, algo que era mais eficiente que uma canção de ninar, do que toca a me fazer adormecer.

Senti uma cotovelada forte no meu braço esquerdo. Abri ligeiramente os olhos e vi que a culpada tinha sido a ruiva. Ela alternava o seu olhar, de interesse para a professora e de reprovação para mim. Como alguém conseguia aguentar aquele inferno de aula e se manter interessado?

- Não durma. – Disse ela, e quando eu fechei novamente os olhos, ela deu-me um pontapé bem forte.

Mas que raio ela ia fazer-me a seguir, para me manter acordado? Me morder? Bem a ideia não parecia totalmente desagradável na minha cabeça.

Ela deve ter visto o sorriso maroto, que surgiu no meu rosto com esses pensamentos. Embora ela não soubesse, no que eu estava pensando, o rosto dela ficou um pouco corado.

Depois daquilo que parece ter sido uma eternidade, com beliscadas, tapas, pontapés e todo o tipo de violência com o objectivo de me manter acordado, o toque a anunciar o fim da aula soou. Pelo menos o toque era normal. Depois de conhecer tanta gente estranha e com gostos estranhos para uma escola, não me espantava se o toque de saída fosse uma vaca a mugir ou algo ainda mais retardado.

Assim que sai da sala, comecei novamente a seguir Diana. Eu podia desculpar-me e dizer que era por não conhecer a escola, mas eu sabia bem que não era nem de perto esse o motivo. Mais uma vez naquele dia, ela me olhou zangada.

Poxa, depois de tanta violência eu merecia uma desconto, não? Eu acho que a Diana não partilhava a mesma opinião.

- Você está exagerando, está bem? Eu não sou boa companhia… Você ainda não percebeu isso? – Aquela conversa, estava a começar a irritar-me profundamente.

-Não. Eu gosto da sua companhia. – O seu rosto tornou-se ligeiramente corado devido ás minhas palavras. Gostei disso. – Não vou me afastar de você por causa de uma besteira dessas. E se não gosta da minha companhia, o melhor é você se habituar. Porque eu, Diana, não vou simplesmente largar você sem dar luta.

Ela parecia não saber bem o que dizer. Passaram-se minutos até ela abrir a boca e finalmente falar.

- Eu gosto da sua companhia. – Disse ela e os seus olhos se fixaram intensamente nos meus.

Agora era que não sabia o que dizer.

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Notas finais do capítulo

Em minha defesa, eu tenho alguns professores bem loucos... Mas não me inspirei em nenhum deles...
Bem, uma amiga minha (Te adoro muito Ana M./gente eu conheco mtas anas... -.-''/) que leu, diz que eu tenho uma mente pervesa... E bem o capitulo também não tá assim tão mau, poxa. Mas bem, eu só queria avisar que a culpa é vossa, sim vocês brasileiras, vocês também tem uma mente perversa e eu acabei ficando também... =) Mas eu gosto muito de vocês... =D e da vossa mente perversa... (L) (L) (L)
Juro que não vou demorar no proximo okay?
Beijinhos!