O detetive interditou a casa e foi até a delegacia, onde eStavam os convidados da festa onde o Dr. Pessoa morreu.

Ele reconheceu os suspeitos, pois já estivera algumas vezes na Mansão Pessoa.Todos eram pessoas próximas do morto, com excelentes álibis.Ele teria de se aproveitar de tudo que seria dito.Aquele caso parecia uma dor de cabeça!

-Bom, suspeitos, vamos fazer um joguinho.Falem a primeira palavra ou frase que vem a sua mente relacionado com o tema.Dr. Marinho... Revólver!

-Faroeste!

-Agora... Prof. Black!Punhal!

-Hãaa...Boçal?

- Dona Branca... Faca!

-Utensílio doméstico!

-Dona Violeta... cano!

A viúva fica dispersa em pensamentos até dizer:

-George... Ops, quer dizer, encanamento!

-Ummm....Cel. Mostarda,sua palavra é castiçal!

-Veneno! – todos voltam a cabeça em sua direção, boquiabertos.

-E, por fim, mas não menos importante... Srta Rosa!O que me diz de... corda!

- Corda vocal!

O detetive examinou delicadamente os suspeitos, demorando-se em cada olhar.

-As palavras que eu disse, são armas letais, encontradas dentro da casa.O assassino foi muito esperto.O corpo está cheio de marcas, mas isso não indica nada.As marcas poderiam ser apenas de chutes.- Clue deu uma pausa.- Todos são suspeitos até que provem o contrário.E mais, a herança de dr. Pessoa só será liberada após descobrirmos o culpado.Vocês terão de passar a noite aqui, bem vigiados.Alguma dúvida?

O silêncio reinou no aposento por alguns instantes.Até que ele prosseguiu:

-Vou interrogar agora o Cel. Mostarda.Venha comigo!

Os dois se deslocaram até uma sala abafada e escura.Sentaram-se nas dus pequenas cadeirinhas de madeira lá encontradas e o interrogatório começou.

-Nome completo:

-Asdrúbal Felício Girando Mostarda... Pessoa!- disse pronunciando o sobrenome pessoa com nojo.

-O Sr. Tem algum parentesco com o morto?

-Sim, somos meio irmãos.Minha mãe se casou com o pai dele quando eu tinha 13 anos e o finado apenas 7.

-Qual era sua relação com o pai do morto?

-Não se comparava com a relação que tinha com meu falecido pai- que era capitão do exército.Porém, tínhamos uma relação respeitosa e sadia.

-E em relação ao morto?

-Sempre tratei Astoufo como irmão;brincávamos juntos; estudávamos juntos...Nos apaixonamos pela mesma mulher...

-Quer dizer que você nutre um amor por D. Violeta?

-Foi coisa do passado.Aliás, antes do casamento,. Já perdi o fogo da pixão por ela.Violeta era, na verdade, apaixonada por George Grey, um vizinho.

-Quer dizer que o casamento foi arranjado?

-Para ser sincero... Foi sim!George morreu três dias antes, e tudo foi celebrado as pressas.Nunca entendi o porque disto.Não foi pela herança- ambos éramos bastante ricos na época...

-Você já tinha entrado no exército?

-Sim.

-Porque você não é Cel. Pessoa?

-É uma homenagem ao meu pai biológico.

-Você tem uma boa situação financeira?

-Atualmente não. Andei me viciando em Poker, mas já passou.Foi uma fase que me fez perder muito...

-Defina a relação do morto com a dos suspeitos e vice-versa.

-Bom, Violeta sempre pareceu amar Astoufo, mas sempre tocava no nome de George.Astoufo... a amava, mas bem.. tinha uma amizade bem colorida com Dona Rosa.Dona Rosa... Não sei se é por amor ou por dinheiro.Dr. Marinho, costumava tratá-lo bem, até descobrir um golpe na empresa.O morto estava desviando as verbas do sócio para si próprio.Astoufo, tinha uma amizade com ele, um tanto... Cínica.Prof. Black sempre odiou o pai e vice-versa.Black nem sequer é mais professor!Um dia em que estava na manão ouvi uma discussão dois dois onde Sr. Pessoa foi bem explícito: não ia dar para ele herança nenhuma.Dona Branca... parece odiar o patrão que sempre foi tão grosso com ela.

-Ótimo. O policial vai te acompanhar até o quarto onde estão os outros.Peça para chamarem Dona Branca