Pov. Catharine Willows.

Eu estava na minha sala analisando umas coisas e me lembrei do Grisson, como ele foi legal comigo quando eu entrei pra equipe e como ele me ajudou quando eu mais precisei. Hoje ele estava de folga e eu não tinha recebido nenhum chamado ainda. Continuei com oque eu estava fazendo ate que meu telefone tocou. Olhei no visor do celular e vi quem era o Grissom.

–Alô. –eu atendi.

–Cath, tudo bem? –Grisson falou com uma voz triste. Eu já tinha um palpite pra isso. Ele deveria ter brigado com a Sara novamente.

–Sim Gil e você? –eu perguntei.

–Bem. –ele mentiu.

–Gil, pode falar a verdade, eu sei quando você esta mentindo. –eu falei e me encostei-me à cadeira. Ficou um silencio durante um tempo.

–Tá Cath, eu não estou bem. –Ele falou derrotado.

–Por quê? –eu perguntei preocupada e dei um suspirou sabia mais ou menos os motivos das brigas dele com a Sara. Esse motivo era eu. A Sara era minha amiga mais ela tinha ciúmes de mim com o Grissom que eu considerava meu melhor amigo assim como ele também me considerava sua melhor amiga, mas a Sara não intendia isso ela achava que eu ia roubar o grissom dela e que nos ficávamos muito juntinho pra ser só amizade.

–Briguei com Sara de novo. –ele falou triste. –Catharine você quer almoçar comigo hoje? –ele perguntou triste e eu fiquei pensado se deveria aceitar ou se recusaria o convite.

–Não sei Gil. –eu falei indecisa sobre oque eu faria. Se eu fosse a Sara teria mais um motivo para brigar com o Gil e eu não queria que eles brigassem por minha causa. Se eu não fosse eu me sentiria mal por não ajudar um amigo muito querido, um amigo que sempre me ajudou nas horas difíceis da minha vida.

–Cathatine, por favor. –ele pediu. –eu preciso conversar com você, preciso dos seus concelhos. –ele falou e eu ri.

–Está bom Gil, eu vou. –eu falei e o ouvi rir. –aonde será o nosso almoço? –eu perguntei.

–No lugar de sempre. –ele falou.

–Ta bom, ás 13h esta bom pra você? –eu perguntei.

–Sim, tá ótimo. –ele falou.

–Então... ate mais tarde. –eu falei.

–Sim, até mais. Beijos. –Ele falou.

–Beijos. –eu falei e fui desligar o celular.

–Cath espera. –ele falou antes deu desligar.

–Sim? –eu falei.

–Muito obrigada por ser minha amiga e por me ajudar tanto. –ele falou.

–Não precisa agradecer Gil, eu que tenho que agradecer por você ser meu amigo e por me ajudar nas horas que eu mais precisei. –eu falei.

–Então, tchau ate mais tarde. –ele se despediu.

–Ate. –eu falei e desliguei o telefone. Fui ajeitando a papelada que estava na minha mesa e quando fui ver a hora estava na hora deu ir me encontra com o grissom. Arrumei a papelada e deixei sobre a mesa, para que quando eu voltasse só guardassem levantei peguei minha bolsa e sai da sala.

–Acho que vou ter que interromper a sua hora de almoço Catharine. –Brass falou me entregando uma pasta.

–Ah. –eu reclamei. –Porque agora.

–Sinto muito minha querida. –ele falou rindo. –Você, Nick e a Sara. –Putz pra completar mais essa, eu e a sara na mesma equipe. Não que eu tenha algo contra ela, mais logo hoje, justo hoje que ela brigou com o Gil, e provavelmente por minha causa.

–Já estou indo. –Eu falei e voltei pra minha sala. Olhei meu celular e já estava super. Em cima da hora do meu almoço com o Gil. Peguei o celular e liguei pra ele.

–Alô. –ele atendeu. Meu Deus oque eu falo?

–Alô, Gil. –eu falei e ouvi-o rir.

–Sim Cath fale. –ele falou.

–Gil, não vai dar para gente almoçar hoje, eu tenho um caso agora. Acabei de saber. Mil desculpas mais não vai dar mesmo. –Eu falei nervosa.

–Cath tudo bem, a gente marca outro dia. –ele falou e eu fiquei um pouco mais calma.

–Gil me desculpa mesmo, mais é que não tem como mudar. –eu falei ele riu.

–Catharine, calma. A gente marca outro dia não tem problema. –ele falou.

–Podemos marcar amanhã, não trabalho amanhã a gente pode almoçar. –eu falei.

–Está bom, marcamos amanhã então, beijos. –ele falou.

–Beijos tchau. –Eu falei e desliguei o telefone. Botei a minha bolsa em cima da mesa e o celular no bolso na calça.

–Vamos Catharine. –Nick falou da porta.

–Sim, vamos. –eu falei e sai com ele. –Sobre oque e o caso? –eu perguntei.

–Homem morto e encontrado na piscina do vizinho. –Nick falou.

–Vamos logo, quero terminar o mais rápido possível. –eu falei e ele riu.

–Quer ir embora logo? –ele perguntou sorrindo.

–Tambem, mais tenho muita coisa para fazer com os papeis na minha mesa. –eu falei e ele riu. Chegamos lá fora Sara já nos esperava na frente do carro.

–Oi Sara. –eu falei.

–Oi Catharine. –ela falou secamente e entrou no carro.

–Vamos. –Nick falou entrando no carro. Entrei no carro e fomos ate a cena no “Suposto crime”, se eu poderia chamar aquilo de crime, estava mais para acidente.