Fran se sentia embaraçado com tudo aquilo, ele sentia algo pelo príncipe Bel e desde aquela festa não o tirava da cabeça e agora lá estava ele no carro ao lado de Bel indo tomar soverte, era estranho tudo aquilo era a primeira fez que tais sentimentos eram sentidos. Bel achou fofo a atitude do menor, quando chegaram Bel abriu a porta do carro e os dois entraram na sorveteria, Fran pediu sorvete de limão e Bel de chocolate, sentaram na mesa e comeram.

– Quem era a garota? – perguntou Bel enciumado.

– Era a Viper – respondeu Fran – uma garota nova na escola, não sei muito sobre ela – acrescentou.

Conversaram sobre musica, livros e filmes, depois de um tempo Bel levou Fran para casa e trocaram telefone. Depois disso Bel passou a ligar e ir vê Fran com freqüência, sempre com uma desculpa doida e mal contada.

Xxx

– Fran – disse Viper – o trabalho e para ser entregue amanhã, como o nosso já está pronto acho que não precisamos, mas ficar até tarde fazendo.

– Sim – disse ele – Você tem toda razão Viper.

Foram a caminho do portão é como sempre Bel esperava Fran e Reborn esperava Viper.

– Tchau Fran – disse ela se despindindo.

– Tchau Viper – enquanto via ela entrando no carro.

– Shishishishishi – Bel deu sua risadinha chiada que Fran adorava – sabe Fran eu quero te levar a algum lugar hoje.

– Qual vai ser dessa fez Bel-sampai? – perguntou o menino, Bel sempre o levava para lugares bonitos e geralmente iam a sorveteria depois.

– Eu estava pensando em vê um filme – disse o príncipe.

E foram vê o filme, mas durante todo o filme só tinha uma coisa na cabeça de Fran, “O que será que Bel quer comigo?”, na volta Bel parou o carro próximo à casa de Fran.

– Bel... – chamou o menor.

– Sim? – disse Bel.

– O que você quer comigo?

– Como?

– Por quer você está saindo comigo?

Bel se surpreendeu, não havia pensado no motivo daquilo.

– Eu acho que gosto de você – disse Bel

– Eu também acho legal ficar perto de você – disse Fran

– E...então...- disse Bel – podíamos tentar, certo?

Fran ficou tímido mais concordou, começaram a se aproximar bem devagar e se beijaram, começou com um selinho, depois foram para um beijo e com o tempo esse beijo foi ficando cada vez mais forte, dava para sentir o desejo um do outro aumentando.

– Fran? – perguntou uma voz que estava atrás deles

– Mama?- perguntou o menino corado e com a respiração ofegante por causa do beijo.

– Acho melhor nos irmos para casa – disse ela – agora! –quando viu que ele não queria sair dali.

Bel ficou parado olhando Fran ir embora, quando Bel chegou em casa estava triste.

– Porque essa cara – disse sua empregada – Majestade?

– Você já gostou de alguém mais não sabia como a família da pessoa reagiria – disse Bel

– Às vezes a família acha impróprio a filha ou o filho namorar escondido – disse ela – e é por isso que e bom os namorados assumirem o namoro – fez uma pausa e continuou – para que a menina ou menino não fique mal falado.

– Hum...

– Se me permite, Majestade – disse a empregada - Mas porque você quer saber sobre isso?

– Por nada – disse ele – apenas uma pequena curiosidade – disse com seu típico sorriso.

Xxx

Quando Fran chegou em casa sua mãe o mandou para o quarto e foi conversar com seu pai, Fran sabia que isso não era boa coisa, pois o dedo em seu lábio, era possível sentir o toque daquela boca, naquela noite ele sonhou com o príncipe.

No dia seguinte acordou meio que mal morado, ele sabia que aquele ia ser um café da manha bem difícil, o clima da mesa está sufocante. Quando bateram na porta seu pai foi atender.

- Bom dia senhor Mukuro – disse uma voz que Fran conhecia – meu nome e Belphegor é eu queria namorar seu filho.