Angel Dust escrita por Mel Fonseca


Capítulo 2
Capítulo 2 - Something missing.




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John voltou algum tempo depois trazendo para Sherlock uma bandeja com chá e bolachas. Afinal o amigo estava ali fazia horas em cima do microscópio, tentando desvendar a origem do estranho pó amarelo, e esquecia-se de comer:

– Eureca! – Holmes sorriu vitorioso, erguendo-se com euforia da cadeira – Eu estava certo!

Watson arqueou as sobrancelhas.

– sobre a sua tese? – Perguntou.

– Sim, Darlene se suicidou! A substância no canto do lábio era pólen, havia uma flor amarela em seu cabelo. Encontrei um nível letal de PCP, uma droga alucinógena também conhecida por pó de anjo... Estava drogada e acabou se ferindo por uma alucinação, encontrei também PCC, uma substancia usada na fabricação do PCP – Sherlock explicou num raciocínio rápido.

Watson absorveu as palavras lentamente, encontrando-se boquiaberto.

Lestrade adentrou o laboratório.

– Sherlock interroguei o menino, o garoto é usuário de drogas, Darlene tinha um casal de filhos, O garoto, Ken Crocker e a mais nova Chelsea Crocker, morreu aos cinco anos... A menina se arranhou inteira depois de ingerir uma droga que causou-lhe a morte. Acusaram o irmão, no dia seguinte Ken contratou um detetive, pois estava tão chapado na noite em que a irmã morreu que nem se lembrou que possuía um Álibi, a mãe era a segunda suspeita, mas não foi considerada culpada porque a prisão do irmão “Sujou a água limpa”...

– Sei bem que droga a menina ingeriu – Sherlock respondeu animado – PCP. Lestrade eu preciso do arquivo da morte de Chelsea

– vou busca-lo pra você e o deixarei no flat – O inspetor falou antes de sair.

Holmes sentou-se para tomar chá com Watson.

- Algumas pessoas podem achar cruel ficar tão feliz com a morte de alguém... - John comentou bebericando seu chá. Sherlock ergueu os olhos para ele.

- Lá vem você de novo com essa história... - resmungou cansado - As pessoas deviam se prender menos a sentimentos, fariam  um bem ao mundo... - John revirou os olhos. A perna de Holmes balançava incessantemente para cima e para baixo.

Era incrível como Sherlock ficava inquieto quando estava resolvendo um caso.

– Tomemos logo esse chá, preciso do meu violino – Sherlock alertou.

***

vinte minutos depois Sherlock Holmes já se encontrava no Flat na Baker Street tocando seu violino, pensando em um milhão de fatos. Nada lhe ajudava mais a pensar do que seu tão amado instrumento. 

John saíra para resolver algumas coisas, deixando assim Holmes sem seu crânio ou sem um amigo para pensar em voz alta.

Sra. Hudson entrou na sala trazendo consigo uma caixa de papelão, certamente o arquivo de Chelsea Crocker.

Sherlock deixou o violino de lado.

– Um caso que o animou não é querido?! –Perguntou ela retóricamente deixando a caixa nas mãos de Sherlock.

– Não pode nem imaginar... – Holmes sorriu a contra gosto.

– Oh Sherlock – Sra. Hudson o repreendeu em tom de brincadeira antes de deixar o lugar.

Holmes colocou a caixa sobre a mesinha em frente a sua poltrona, sentou-se e levando as mãos unidas aos lábios demorando um momento ou dois para abrir a caixa.

Quando decidiu abrí-la, encontrou vários papéis, alguns objetos, mas não o que procurava. O saco plástico onde devia estar a amostra da droga "pó de Anjo" não estava ali. Holmes franziu o cenho. Revirou os papéis encontrando o nome do detetive que trabalhara no caso da jovem: Stan Richardson.

O nome lhe era familiar, o tal detetive retirara a amostra do arquivo de Chelsea dois dias antes de se aposentar e nunca a devolveu.

Sherlock levantou-se, ia atrás daquele detetive.


Mandou uma mensagem para John, pediu que o encontrasse no departamento de polícia no escritório de Lestrade.



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Notas finais do capítulo

Adoro as sms do Sherlock.

violino violino o/



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