Destino escrita por Fe Neac


Capítulo 24
Capítulo 24 - Caos


Notas iniciais do capítulo

Yo minna!! Em primeiro lugar, quero agradecer pelos reviews que recebi!! Vocês não imaginam o quanto meus olhinhos brilharam esta semana... Doumo Arigatou, seus lindos!! Amo vocês.
Bem, acabei de finalizar o capitulo, então, estou postando já para vocês!! Neste capitulo, descubram o que aconteceu com o Ichigo-kun...
Bem vindos leitores novos, e para os que já me acompanham há um tempo... bem vindos também!! Entrem, sentem-se e peguem cerveja ou coca-cola na geladeira, à vontade rsrsrs
Espero que gostem!!
Boa leitura e até as notas finais!!
OBS: Não me odeiem no final, please! ^.^



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''É dito que algo tão pequeno como o bater das asas de uma borboleta pode causar um tufão do outro lado do mundo"Teoria do Caos.



Três semanas antes

Ichigo dirigia-se calmamente para o castelo, a chuva caindo sobre seus ombros. Sentiu um calafrio percorrer-lhe a espinha. Era impressão sua, ou estava bem mais frio? Decidiu acelerar os passos, era melhor chegar logo em casa e se aquecer...

Sentiu-se aliviado assim que avistou o castelo. Adentrou os portões, sentindo-se estranho. Não sentia firmeza em seus passos, na verdade, sentia como se flutuasse ao invés de andar, e uma dor incomoda de instalara em sua cabeça. Sentia-se muito cansado.

– Ichigo!! – sua mãe lhe chamou, assim que o avistou – estava preocupada! Onde você estava? – ele abriu a boca para responder, entretanto, a rainha Masaki o interrompeu – Mas você está todo molhado! Seu irresponsável! – ralhou – Suba logo para o seu quarto, tire essa roupa! Vou ordenar para os criados que lhe preparem um banho! Francamente! Quando você vai crescer? – a rainha disse tudo em questão de segundos, saindo apressadamente e ainda resmungando em busca dos criados.

Ichigo achou mais fácil simplesmente obedecê-la, então, dirigiu-se para o seu quarto lentamente, enquanto abanava a cabeça. Sua mãe às vezes ainda o tratava como se fosse uma criança. Logo em seguida, o ruivo arrependeu-se de balançar a cabeça, devido á dor que tal ação lhe causou.

Chegou ao quarto e viu que o seu banho já estava sendo preparado. Com um sorriso, pensou em como a rainha Masaki conseguia tanta presteza de seus criados. Ninguém jamais era capaz de negar um pedido da rainha, talvez porque seus pedidos eram sempre acompanhados de um singelo sorriso e de um polido “por favor”.

Aguardou os criados saírem e então entrou no ofuro. Ficou no banho por um longo tempo, quase adormecendo. Decidiu sair ao sentir que a água havia esfriado. Enxugou-se, colocou uma roupa confortável e então se deitou na cama, decidido a descansar um pouco antes do jantar. Com um sorriso, repassou os momentos que teve ao lado de sua morena. Estava ansioso por vê-la no dia seguinte... com um suspiro, fechou os olhos, adormecendo imediatamente.


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– Filho? Filho? Como está se sentindo? – Ichigo ouvia a voz da mãe lhe chamar, como se estivesse muito longe. Sentia-se tão cansado! Fazendo um esforço muito grande, abriu os olhos vagarosamente.

– Já é hora do jantar? – perguntou, num fio de voz. Sentia-se péssimo. Todo o corpo doía e estava sentindo muito frio.

– Filho, você dormiu por quase o dia inteiro! Não desceu para jantar ontem, não tomou café hoje! – a mãe exclamou – quando não desceu nem mesmo para almoçar, não agüentei mais a preocupação e vim aqui para vê-lo. – tocou o rosto do filho, e então disse, alarmada! – Ichigo! Você está ardendo em febre!

Ichigo, entretanto, não ouvira uma única palavra que a mãe dissera após a frase “Você dormiu quase o dia inteiro”. Deu um salto na cama, levantando-se e procurando uma roupa para vestir. Tinha que se encontrar com Rukia! Se ele não aparecesse hoje, após o que havia ocorrido entre eles no dia anterior, ela poderia tirar conclusões precipitadas, pensar mal dele... Sentiu uma forte tontura enquanto entrava no seu trocador e procurava vestir uma roupa para sair.

– Filho, aonde pensa que vai? Não vou permitir que saia desta maneira! Está ardendo em febre, não se alimentou e mal se agüenta em pé!

Ichigo saiu do trocador, a roupa toda desalinhada, o rosto e os olhos extremamente vermelhos, mas preparado para sair.

– Mãe, eu preciso sair! Eu tenho que...

Mas a rainha Masaki não soube o que o filho tinha que fazer, pois naquele momento Ichigo desabou ao chão, desacordado.


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– E então, Unohana-san? Como ele está? – Isshin perguntou após Unohana fazer um breve exame em seu filho.

Unohana era a melhor médica dos reinos ao redor. Antigamente, morava no reino Ukitake, sendo a médica particular do rei. Após a destruição do reino, Unohana procurou abrigo no reino dos Kurosaki, abrigo este concedido imediatamente pelo rei Isshin.

– Não vou mentir, meu rei. O estado dele inspira muitos cuidados. A febre está muito alta e está demorando a ceder. Ele já ficou assim, antes?

– Não, nunca! Sempre foi um menino saudável.

– Algo mudou em sua rotina, ultimamente?

– Bem. Ichigo sempre foi um menino muito saudável, Unohana-san, mas devo dizer que grande parte disso se deve ao fato de que nunca saia das barras das saias da mãe, se me permite a expressão. Mas há algumas semanas, Ichigo começou a fazer saídas regulares do castelo. Saía todos os dias à tarde, mas nunca nos disse aonde ia. E, ontem, a rainha Masaki me disse que quando ele voltou para casa, após de uma de suas saídas misteriosas, ele estava todo molhado...

– Então provavelmente é isto, meu rei. O choque térmico causado por ontem, devido à brusca mudança na temperatura de seu corpo, deve ter sido o suficiente para fazê-lo adoecer...

– Mas somente isto poderia deixá-lo assim tão doente? – Isshin perguntou, incrédulo.

– Não uma pessoa comum, meu rei. Entretanto, como seu filho nunca ficou doente, sempre foi superprotegido e, repentinamente, começou a ter contato com o mundo, com todo o tipo de germes, acabou por pegar alguma doença.

– O que precisamos fazer, para que ele melhore?

– Vou deixar meu ajudante, Hanatarou, aqui no castelo com vocês. Ele poderá cuidar bem do príncipe. A primeira coisa que devemos fazer é cuidar da febre, para que ela ceda. Iremos também dar-lhe remédios naturais que fortaleçam a sua imunidade, para ajudar o corpo a lutar contra a doença. Agora eu devo ir. Hanatarou deverá chegar em cerca de uma hora.

– Obrigada, Unohana-san – Isshin despediu-se da jovem médica, indo em direção ao quarto do filho, onde a rainha Masaki o aguardava.


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As semanas seguintes se passaram lentamente para os habitantes do castelo. Todos estavam muito preocupados com o príncipe Kurosaki. Ichigo apresentava uma melhora lenta, o que deixava todos realmente assustados. Como o que qualquer um classificaria em sua sabedoria popular como um simples resfriado agora se tornava algo que poderia ceifar a vida do príncipe?

Foram dias angustiantes, especialmente para a rainha Masaki. Quem diria que manter o filho sempre debaixo de suas asas quando criança contribuiu para que o mesmo ficasse tão doente depois de adulto?

A única coisa que acalmava a rainha era a presença do jovem Hanatarou. Apesar de o rapaz ter apenas catorze anos de idade, mostrava-se uma pessoa extremamente madura e responsável. Além de extremamente gentil. Quando não estava ao lado de Ichigo, tratando-o, estava ao lado da rainha, consolando-a.

Após duas semanas de tratamento com ervas medicinais e algo que Hanatarou chamava de kidou – que consistia em por as mãos sobre o paciente liberando energia benéfica e curativa – finalmente a febre cedeu. O castelo comemorou com entusiasmo e lagrimas quando o pequeno Hanatarou deu a noticia. Ichigo ainda permaneceu desacordado, entretanto, segundo o jovem medico, o corpo do príncipe estava agora simplesmente se recuperando da intensa luta que travara contra a doença. O príncipe acordar era agora apenas uma questão de tempo.


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– Filho? Acorde, filho... Hanatarou, é normal demorar tanto assim? – perguntou a rainha Masaki, aflita, enquanto acariciava os cabelos revoltos do filho. Já fazia uma semana que a febre cedera, entretanto, Ichigo ainda não acordara.

– Bem, sinceramente, nada nesta enfermidade tão repentina do príncipe foi normal, minha rainha – respondeu o pequeno, pensativo – então, não sei ao certo o que esperar... Mas os sinais vitais do príncipe estão normais, tudo o que podemos fazer é esperar.

– Esperar, esperar... já estou cansada de esperar! – pela primeira vez em muito tempo, a rainha se descontrolou – mas que mer...

– Eu nunca pensei que viveria para ouvir a tão doce rainha Masaki dizendo palavras feias... – uma voz rouca e fraca interrompeu a frase da rainha.

– Ichigo! Filho! – a rainha virou-se para o leito do filho, que a olhava carinhosamente – Ah! Meu filho, você acordou! – exclamou, enquanto se lançava no pescoço do rapaz, chorando e sorrindo ao mesmo tempo.

– Yare, yare – o rapaz ia sentando na cama – o que é isso, mãe! Até parece que eu dormi por dias!

– Ichigo-sama! – Hanatarou adiantou-se tentando conter o rapaz, que já tentava se levantar – Fique sentado, por favor! Quero fazer uns exames antes de...

– Mas quem é você? – Ichigo perguntou, estranhando a presença do garoto.

–Filho, este é o Hanatarou. Ele é um de seus médicos. Foi ele quem cuidou de você durante estas semanas...

–Semanas? – Ichigo perguntou, assustado – Por quanto tempo eu dormi? O que aconteceu?

–Você esteve muito doente, Ichigo-sama! Ficou desacordado por três semanas... Agora, me deixe fazer os exames e... Ichigo-sama! O que está fazendo?

Ichigo levantara da cama de um salto e começou a vestir-se, sem se importar com a presença da mãe e do tal médico. Três semanas! Como isso foi acontecer? Ficara três semanas sem ir ao encontro de sua morena! O que Rukia estaria pensando dele, desaparecendo no dia seguinte ao que fizeram amor? Precisava ir à praia naquele momento, devia tentar encontrá-la!

– Preciso sair! – dito isto, saiu correndo pela porta do quarto.

– Como assim, sair? – a rainha Masaki saiu correndo atrás do filho – filho, por Kami-sama, você acabou de acordar! – vendo que Ichigo não parava e já passava pela porta do castelo, temendo pela saúde do filho, a rainha Masaki gritou – Guardas! Detenham-no!

Os guardas do castelo imediatamente atenderam a ordem da rainha, e começaram a correr em direção à Ichigo, que já saída da propriedade. Os guardas do portão, vendo a perseguição, sacaram as espadas e posicionaram-se em frente ao portão.

– Sinto muito, mas não podemos permitir a sua passagem, meu príncipe! – disseram os guardas.

– Sinto muito, não posso permitir que me atrapalhem! – após dizer isso, Ichigo golpeou o primeiro soldado com força no queixo, fazendo com que o mesmo caísse para trás e, como se fosse uma continuação do mesmo golpe, virou-se, acertando o segundo com força no estomago, fazendo com que o mesmo dobrasse em dois, e caísse de joelhos. Olhou para ao demais guardas e para a surpresa rainha. Disse apenas:

– Desculpe mãe. Minha felicidade depende disso...

E saiu correndo portão afora.


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Ichigo chegou à praia em tempo recorde. Nunca havia corrido tanto em sua vida. Uma expressão angustiada estava em seu rosto, sentia que algo ruim tinha acontecido, ou aconteceria. Olhou para todos os lados, com esperanças de encontrar algum sinal de sua amada em algum lugar. Um amontoado negro, que as ondas do mar jogavam na orla da praia chamou a sua atenção. Decidiu aproximar-se do objeto. Parecia uma peça de roupa. Pegou a peça em sua mão e notou, surpreso, que aquela era a sua capa. A capa que deixara com Rukia na ultima vez em que a vira. Mas o que a sua capa estava fazendo naquele lugar? Um mau pressentimento tomou conta do seu coração. Olhou ao redor mais uma vez, mas não havia sinal de qualquer outra pessoa na praia. Após acabar a descarga de adrenalina, seu corpo cansado começou a reclamar do esforço físico que o rapaz fez ao correr para a praia. Decidiu que era melhor voltar ao castelo, alimentar-se e descansar, e amanhã viria atrás de Rukia. Nem que tivesse que revirar o reino inteiro, reencontraria a sua amada e lhe explicaria o que tinha acontecido.


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Ichigo estava a meio caminho do castelo. Continuava com a capa molhada em mãos, pensativo. Por que a sua capa, que estava com Rukia, estava jogada na beira da praia? Isso não fazia sentido... Sentiu uma leve tontura novamente, e resolveu parar numa pequena taberna. Entrou e, sentando-se no balcão, pediu uma água. O atendente estranhou o pedido, geralmente todos ali estavam atrás de uma bebida, e não era água... Ichigo tomou um gole da água, fechando os olhos e suspirando. Teve a atenção atraída pela conversa de três homens que estavam ao lado.

– Eu sei. Imagino como deve ser difícil. Mas você tem que superar, meu amigo... Aceitar que ela se foi para sempre...

– É mais simples para vocês... vocês não sentiam por ela o que eu sentia...

– Sim – tornou o outro – mas ela ainda assim era nossa amiga! Claro que a amávamos também! – suspirou – uma menina tão doce e tão forte ao mesmo tempo... tsc... para mim, aquela baixinha sem duvida era especial...

– Desculpe interromper – Ichigo se viu dizendo para um dos rapazes – mas o que aconteceu? – os rapazes apenas o olharam com uma carranca. Afinal, o assunto era pessoal.

– Cara, onde você esteve todo este tempo? – o atendente perguntou – não se fala de outra coisa nestas bandas... Uma garota tirou a própria vida na semana passada.

– Sério? Você a conhecia?

– Sim. Um amor de menina... Linda, se me permite dizer... Sempre que a via, tinha um sorriso para dar. Tão frágil... era tão delicada, com aqueles cabelos curtos, os olhos brilhantes... tão pequenina, que parecia mais uma criança do que uma mulher.

Ichigo sentiu um arrepio o percorrer... Não seria possível, não é? Afinal devia ter muitas moças baixinhas. Não poderia ser a sua Rukia...

– Mas o que aconteceu para que ela tomasse uma atitude tão extrema?

– Ela foi enganada! – quem respondeu foi um dos três rapazes, o que era consolado pelos demais – enganada por um crápula! Aquele maldito a seduziu, fez com que ela se apaixonasse. Fez com que ela se entregasse a ele... e depois, simplesmente desapareceu! Ela esperou por ele, saiu para procurá-lo todos os dias durante duas semanas... até que... ela não agüentou imaginar que ele não a amava... e... e... na semana passada, ela se atirou ao mar!! Ela que tinha tanto medo do mar!! Fico pensando que morte horrível terá sido a dela...

Ichigo levantou repentinamente e saiu do bar, deixando os três rapazes e o atendente extremamente curiosos. Então, um deles falou:

– Que rapaz estranho! Viu como ele saiu daqui? Ei, Toushirou, será que aquele rapaz conhecia a Hinamori-chan?


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Ichigo deixou o bar, sentindo-se nauseado pela dor. Não! Não podia ser a sua Rukia! Ela não havia feito isso, não é mesmo? “ela não agüentou imaginar que ele não a amava... e... e... na semana passada, ela se atirou ao mar!” – a voz do rapaz ecoava em sua mente. Então... era por isso que a capa estava jogada na praia? Devido ao seu desaparecimento, ela havia tirado a própria vida?

Ichigo começou a correr em direção ao castelo, angustiado. Era tudo sua culpa! Por que não contara a ela quem ele era? Assim, ela poderia tê-lo encontrado, saberia que ele tinha estado doente e que apenas por isso não fora vê-la! Mas agora... ela se fora... e pensando que ele não a amava. Ichigo finalmente chegou ao portão do castelo, onde sua mãe, seu pai e o jovem médico o estavam esperando. O rei já preparava um sermão para dar ao filho, mas quando Ichigo se aproximou, caiu de joelhos, chorando desesperadamente. Masaki dirigiu-se ao filho, ajoelhando-se ao lado do mesmo, abraçando-o.

– O que aconteceu, filho? O que aconteceu? – Masaki perguntava, mas Ichigo estava incapaz de falar, apenas chorava, sentindo-se destroçado.

Sua razão de viver lhe fora tirada. Ichigo acreditava que Rukia estava morta.


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Notas finais do capítulo

E aí? *se esconde* vocês não estão odiando a Fe-chan, não é?
Quando concebi este capitulo, meu pensamento era: às vezes, a vida é sacana. Isso mesmo. Nem sempre tem um mega vilão, ou uma pessoa que tenta nos atrapalhar... às vezes, é o Destino, trabalhando de uma maneira misteriosa... mas o que tem que ser, será... XD
Mas calma, que tem muita história pela frente... E espero que vocês estejam me acompanhando, e deixando seus lindos, maravilhosos, amados e vitaminados reviews. Saber se estão gostando ou não da história me estimula a continuar escrevendo... Então, façam esta autora mais-do-que-baka feliz e façam os olhinhos dela brilhar, onegai.
Perdoem meus erros de portugues/japones, ok?? ^.^
Este é o capitulo que seria postado no sabado... Portanto, final de semana, esta fic não terá postagem, por motivos que já expliquei no capitulo passado...
Bjokas seus lindos!
Até o proximo capitulo!



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