Bloody Storm escrita por Kuroi Delacroix


Capítulo 3
Parte III - Duelo das Nuvens.


Notas iniciais do capítulo

Nyah, aqui estou eu com mais um capi depois de taaanto tempo!
*dança*
Estava pegando algumas fichas, que vão ser muito importante ao longo da fic!
Well, boa leitura e espero que gostem.



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"Qual o sentido da vida e qual o significado se todos nós morremos no final?

Faz sentido aprender ou nós nos esquecemos de tudo?"


The Phantom Agony - Epica

A luta entre Syrenna e Hibari estava para recomeçar. Ela, completamente mudada, estava focada em matar seu inimigo, já que chegou naquele ponto. Já ele, continuava tranquilo, apesar de ser a primeira vez dele vez um oponente como ela. Apesar das palavras anteriores da ruiva, Hibari estava determinado a vencer. Mas Syrenna sabia que essa batalha seria um risco, enquanto isso apenas uma coisa vinha em sua mente.


– Droga...Não posso deixar a segunda presa aparecer...!


Essas palavras se repetiam constantemente nos pensamentos dela, pois na forma em que estava, ela já tinha perdido parcialmente o controle, e se continuasse a lutar, as coisas iriam ficar bem piores. Syrenna tinha que acabar logo o que contra a vontade dela havia começado. Mas sabia que o Guardião Vongola da Nuvem não ia facilitar. A luta continuou, ainda equilibrada, porém a ruiva passou a ser mais ofensiva. Ela atacava com seu leque, mas Hibari defendia com as tonfas, atacando em seguida, porém ela também defendia.

Temendo estar em desvantagem, Syrenna já pensava na próxima coisa que iria fazer para terminar aquela luta, que para ela parecia não ter fim. Ou ao menos muito longe de ter um. Até que ela tem uma idéia, que torcia para dar certo. Ao saber o que fazer, a ruiva deu um sorriso de canto, no meio da luta. Percebendo isso Hibari atacou novamente, mas Syrenna apenas recuou. Para ver se ele caía em seu blefe, ela disse:


– Então esse é o poder do Guardião Vongola da Nuvem?

– Ei...Eu só estou brincando com você.


E mais uma vez, as duas armas se encontraram em combate. Elas tilintavam freneticamente, o que significava que ambos atacavam e defendiam em uma velocidade estupenda, e ninguém tinha uma vantagem certa. Ao menos era o que parecia, pois Syrenna estava lutando contra o tempo. Com tudo isso em sua mente, ela resolveu atacar sem pensar em se defender, porém foi em vão. Aproveitando o deslize dela, Hibari a atacou com uma das tonfas, e Syrenna por reflexo defendeu com o leque. Ele sorriu de canto, como se já esperasse que ela iria fazer aquilo. Ela foi atingida, mas já se preparava para contra-atacar, quando é surpreendida. Seu braço direito estava paralisado, e o leque que segurava, havia sido arremessado longe, sinal de que seria impossível recuperá-lo. Rapidamente ela recuou, queria fugir, mas sabia que não podia. E também, não era a melhor coisa a se fazer.


– Agora você não vai escapar de mim.


Syrenna respirou fundo, e deu um leve sorriso, o que demonstrava um pouco de confiança, apesar de ela estar muito receosa por dentro.


– Você é melhor do que eu pensei. Parece que vou ter que usar algo a mais.

– Como se você tivesse alguma chance. - Ele rebateu - Sem a sua arma, está indefesa.

– Não tenho escolha. Vou ter que apelar um pouquinho.


A ruiva fecha os olhos, e Chamas da Nuvem bastante intensas começam a sair de suas mãos. Vendo a guarda baixa de Syrenna, Hibari atacou frontalmente e em grande velocidade. Mas havia chegado a vez dele ser surpreendido.

As tonfas dele foram bloqueadas por dois arcos, com oito lâminas cada. Syrenna havia revelado sua verdadeira arma, mas pagaria um preço por isso. Ela só poderia usá-la, caso estivesse em sua forma final. Quando o jogo parecia virado, a ruiva sente algo estranho. Ela lentamente estava perdendo o controle. Syrenna não estava lutando apenas contra o Guardião Vongola da Nuvem, mas consigo mesma também. Ela tinha que por um fim nessa batalha, ou tudo estaria perdido.


– Hey...Você não achou que iria me acertar, ia?

– Essa arma...É bem diferente, nunca a vi antes.

– Surpreso outra vez?

– Não... estou empolgado.

– ...Empolgado...?

– Dessa vez, vou te bater até a morte.


A batalha prosseguiu, mas agora Hibari tinha uma pequena vantagem, por causa da preocupação da ruiva, que agora já pensava no pior. Caso a segunda presa aparecesse, de uma coisa ela tinha total certeza.


Se ela perdesse o controle totalmente, lutaria até o fim para roubar o sangue de seu oponente, e de qualquer um que tentasse impedí-la.


Os dois continuaram a atacar e se defender um do outro, mas algo estava errado. Syrenna já atacava institivamente, sem pensar, o que foi suficiente para Hibari esquivar das afiadas lâminas dos arcos da garota, e acertá-la em cheio com as tonfas, num golpe que arremessou a ruiva longe, batendo em uma das grades que cobria o telhado, e amassando-a com o forte impacto.

Syrenna se levanta, ferida, mas de repente a expressão em seu rosto muda. Ela já não conseguia manter o auto-controle, sinal de que a segunda presa estava prestes a aparecer. Ela sentiu seu coração bater cada vez mais lento, a ponto de parar. O ferimento que ela tinha na cabeça começou a sangrar mais e mais, o que foi suficiente para despertar a forma mais assombrosa da garota. A luta agora iria tomar outro rumo. Hibari já estava em alerta, esperando o momento certo para atacá-la. Syrenna, por sua vez, sorriu, mostrando as duas presas, e correu em direção ao rapaz para atacá-lo, porque naquele momento ela só queria uma coisa.


– Seu sangue...SERÁ MEU!!!


Na calada da noite, aquela luta interminável estava chegando ao seu fim. A habilidade de vampira, que Syrenna carrega consigo, é como uma espada de dois gumes. Ao mesmo tempo que é a sua força, é o seu maior ponto fraco.


Naquele momento, Syrenna fazia jus a alcunha que recebera, "Bloody Maiden", que significa "Dama Sangrenta". Aquela que ceifa a essência da vida de seus inimigos, e de qualquer um que cruzar seu amaldiçoado caminho.


Como uma fera faminta, ela tentou acertá-lo continuamente com os arcos. Hibari se esquivava e a atacava em seguida, mas nada fazia efeito nela, era como se Syrenna ficasse mais resistente a cada golpe que recebia. Em um de seus ataques, as lâminas de um dos arcos acertam o ombro direito de Hibari, que começa a sangrar. Ao ver seu oponente ferido, Syrenna entra em frenesi, e aumenta a velocidade de seus ataques, o que faz Hibari recuar. Porém, para a surpresa dele, ela para de atacar. Depois de uma longa batalha contra sua fera interior, finalmente ela retoma a consciência. Suas madeixas voltaram ao tamanho normal, suas presas sumiram, e seus olhos voltaram a cor púrpura. A feição dela também mudou, e ela estava sem seus arcos. Porém ela ainda estava ferida, e ela decidiu que a luta finalmente teria um fim.


– Tenho que admitir...Você realmente é forte. Eu adoraria continuar, mas não posso.

– Ainda não terminei com você.

– Ah, terminou sim. Mas não se preocupe. Nós vamos nos enfrentar novamente em breve. Sabe esperar, não é?


Hibari se calou, e a ruiva entendeu isso como se fosse um sim.


– Bem, acho que você entendeu. Mas antes de ir, quero que me escute com atenção.


Ele continuou em silêncio. E Syrenna prosseguiu:


– Mesmo uma nuvem solitária, que protege a Família de uma forma independente, ser ser obrigada...Chega uma hora em que ela se dissipa, e quando isso acontece, ela se torna vulnerável. Guarde minhas palavras, Guardião da Nuvem.


Ela então sorriu, enquanto convertia seu corpo a um pequeno lago de sangue, que se moveu para fora do campo de batalha, deixando Hibari sozinho. Depois de sair da escola, ainda em sua estranha forma ela seguiu para o seu apartamento. Assim que entrou no quarto ela voltou a sua forma normal, com a testa e o braço esquerdo feridos. Vendo seu estado, ela tirou suas roupas manchadas de sangue, e foi para o banheiro. Assim que ela ligou o chuveiro, fechou os olhos e deixou o jato d'água cair da cabeça aos pés, dissipando o sangue que antes havia em seu corpo ferido, por causa da intensa batalha que tivera. Enquanto isso, ela pensava.


– Nossa...Sofri um dano muito grande nessa luta, e por muito pouco não ponho minha missão a perder. Realmente enfrentar os Guardiões Vongola não vai ser nada fácil.


Depois do banho, ela saiu enrolada na toalha, e viu pela janela que os primeiros raios de sol estavam aparecendo no céu, o que não a deixou nem um pouco animada.


– Parece que está na hora de dormir. Uhn...


A ruiva vestiu uma camisola branca de seda, enxugou suas madeixas, e foi cuidar de seus ferimentos. Enquanto isso ela já planejava o que iria fazer na noite seguinte.


– Eu odeio meu próximo alvo. Mas se é algo que eu não suporto, tenho que me livrar logo.


Syrenna suspirou, e em seguida pensou enquanto terminava de colocar a atadura em sua testa.


– Meu próximo alvo é o Guardião Vongola do Sol.


Ela sentou na cama, tirou o colar de esmeraldas que estava em seu pescoço e colocou debaixo do travesseiro. Depois ela começou a enfaixar seu braço esquerdo, já com uma leve sonolência. Logo após terminar, se arruma na cama para dormir, quando vê algo que chama a sua atenção.

No criado-mudo ao lado de sua cama, ela encontra uma carta de baralho, uma Dama de Espadas. A ruiva achou aquilo um tanto estranho, mas quando ela pega a carta e olha a parte de trás dela, cuja figura era um lobo cinzennto sob um fundo avermelhado, Syrenna fica num misto de espanto e dúvida.


– Lucien...POR QUE ELE ESTÁ AQUI???


Continua...





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Notas finais do capítulo

YAAAAAAAAAAY! Depoois de tanto tempo, finalmente terminei! E aí, gostaram? rs
Os personagens das fichas que recebi vão começar a aparecer a partir do capi 4, que já estou escrevendo e vou postar em breve! rs
Por enquanto é isso, mandem reviews, adoraria receber! ^^
Kissus e até a próxima :*
Ciao, Ciao \o



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