Give Me A Sign escrita por Mih Ward


Capítulo 6
Chapter Five


Notas iniciais do capítulo

Hey povo, tudo bem?
Sei que demorei a postar, me desculpem por isso, mas tava me dedicando a minha outra fic, que está na reta final, so, sorry.
Mas mesmo assim espero que gostem, como sempre, o banner foi feito pela Hoppe diva >.
Enjoy



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Cassady entrou em seu dormitório, que era separado das outras sextanistas por ela ter entrado no meio do ano, e encarou surpresa o que a esperava.

- Nagini? – a morena olhava para a grande cobra que jazia em sua cama.

- S-senhora – a cobra sibilou, levantando sua cabeça para a menina.

- O que faz aqui? – Cassady perguntou, se sentando ao lado da cobra e acariciando sua cabeça. A cobra era a coisa mais próxima de afeto que ela possuía. Desde pequena ela sempre teve um sentimento especial pelas cobras, sempre tão astutas e independentes, assim como a garota.  Quando conheceu seu mestre e, consequentemente, Nagini, Cassady rapidamente se identificou com o animal, o que se agravou mais quando ela ganhou o dom da oflidiogossia.

Sim, esse dom não era adquirido, mas sim nascia com a pessoa e era hereditário, mas para todo caso existe uma exceção, como, por exemplo, Harry Potter e, por que não, Cassady?

  - O Lord mandou Nagini – a cobra respondeu, se enrolando no corpo da menina.

- Aconteceu alguma coisa? – ela perguntou, sem demonstrar preocupação, contudo.

- Não... Milord disse que Nagini deveria permanecer com a Milady – a cobra tornou a responder.

- Ótimo – Cassady deixou escapar um sorriso frio, ainda acariciando Nagini – Alguma novidade?

- Milord disse que assim que a Milady terminar o que veio fazer, o Ministério da Magia será tomado – Nagini sibilou.

- Perfeito – Cassady concluiu, se levantando da cama – Se alguém aparecer, ataque.

- S-sim senhora – a cobra respondeu, rastejando pelo chão.

Cassady saiu, teria aula de Poções com Slughorn e a Grifinória e estava um pouco atrasada, não que se importasse com isso.

- Está atrasada Srta. Everdeen – Slughorn falou assim que a morena adentrou a sala.

- Eu sei – a garota respondeu, o lançando um olhar frio.

Hermione, que estava sentada nas primeiras carteiras, ao lado de Neville, arfou quando foi novamente atingida por aquela horrível sensação vinda da garota.

Cassady se virou para a Grifinória, lhe lançando um sorriso frio e um olhar de escarnio, que fez a garota estremecer. Antes, porém, que fizesse o que pretendia, seus olhos foram capturados por intensos olhos verdes, por trás de óculos redondos.

O garoto de cabelos espetados sentiu uma forte pontada em sua cicatriz em forma de raio assim que a garota colocou seus olhos sobre ele e, automaticamente, elevou sua mão até a cicatriz, o que fez a garota alargar o sorriso.

- Cassady, aqui! – a voz alegre de uma entusiasmada Sonserina despertou a atenção de Cassady, que logo reconheceu-a como sendo Luana Andrey, a estranha garota que parecia fascinada por pensar que os pais de Cassady serem trouxas.

Cassady encaminhou-se até a quarta mesa, onde Luana acenava, passando por Malfoy e Nott, que estremeceram um pouco.

-Como eu dizia antes, hoje iremos preparar a poção do Morto-Vivo – Slughorn recomeçou a falar - Essa é uma poção muito poderosa, que faz pessoa adormecer por muitas horas. Ela tem o nome de poção "do Morto Vivo" pois a pessoa que tomá-la, fica tão sonolenta que parece mesmo um morto vivo e não consegue fazer nada, o máximo a ser realiza por essa pessoa é falar durante o sono e pensar que tudo que se passa no sonho seja realidade. Em seus livros estarão os ingredientes e o modo de preparo, podem começar.

- Se você quiser, eu faço sozinha, é sua primeira aula, não? – Luana perguntou, prestativa

Cassady concordou, em silencio. Claro que ela já sabia fazer aquela poção desde muito antes, mas estava mais preocupada com o garoto Potter, que cochichava nervoso com o amigo ruivo.

A garota só conseguia escutar palavras como dor, cicatriz, sensação ruim e fraqueza, vindas de Potter e do outro garoto, um Weasley, ela supôs, algo como linda, encantadora e misteriosa. A outra garota, que estava na frente dos dois, ao lado do garoto atrapalhado, os lançava olhares ameaçadores, mas sempre que podia se virava para Cassady, estremecendo sempre que encontrava seu sorriso frio.

Draco e Theodore, que estavam duas mesas a frente de Cassady, pareciam bem incomodados com a presença da garota, mesmo escondendo isso em suas habituais expressões frias.

Slughorn caminhava de mesa em mesa, observando o progresso dos alunos e, às vezes, brigando com algum que fizera algo de errado. Parecia possuir uma devoção maior a alguns alunos como o Potter e a sua amiga, Granger. Ele evitava passar ao lado de Cassady e Luana, mesmo parecendo gostar muito da última, sorrindo para ela, de longe.

Cassady dividia sua atenção em observar os alunos da casa rival, analisando o quão perigosos poderiam ser, o que era quase nada, ocorrendo apenas algumas exceções como o Potter, a Granger e, talvez, o Weasley, e olhar o que Luana fazia em seu caldeirão.

- Não entendo, aqui diz para mexer no sentido anti-horário até que a poção fique como água, mas está rosa! – Luana exclamou, levemente irritada, sempre fora considerava boa em poções.

- A cada sete mexidas no sentido anti-horário, dê uma no horário – instruiu Cassady, friamente, sem nem ao menos se virar para a garota.

- Mas no livro... Ah, está bem – ela se convenceu assim que a morena lhe lançou um olhar cortante, odiava ser contestada.

A poção aos poucos adquiria uma cor bem mais clara, fazendo Luana soltar uma exclamação de excitação.

Ao fim da aula, a poção estava transparente como deveria e Luana não parava de falar como a ideia de Cassady havia sido incrível.

Cassady não ouvia nada que a garota dizia, estava mais concentrada em seguir atentamente os passos do trio da Grifinória. E, sem se despedir da alegre Sonserina, Cassady rumou até o local onde o trio se afastava, precisava falar com aquele que ameaçava seu mestre.

- ...uma catástrofe, não é? Mas ele arriscou e se deu be... – o ruivo falava algo antes de Hermione silencia-lo, incomodada, quando sentiu a aproximação da garota.

Era assustador o efeito que a Sonserina causava nela desde o primeiro momento que a viu e Harry também parecia sentir isso, pois se mexia constantemente, incomodado. Ronald parecia ser o único a gostar da presença da garota, sorrindo abobalhadamente quando ela se aproximou.

- Vejamos se não é o famoso Harry Potter e sua guarda real – Cassady comentou irônica e Ronald riu um pouco, antes de levar um olhar ameaçador de Hermione.

- E você é a aluna nova, a Nascida-Trouxa Sonserina – Hermione falou, com audácia, fazendo com que Cassady a lançasse um olhar faiscante, que fez a Grifinória vacilar um pouco, fazendo com que Cassady sorrisse superior.

- É o que dizem – Cassady respondeu, analisando o garoto da cicatriz, que evitava encará-la.

Cassady mexeu em seus cabelos, frustrada por não conseguir entrar na mente de Harry, e Ronald suspirou.

- Quer casar comigo? – ele perguntou apaixonado.

- Ronald! – Hermione exclamou vermelha e Cassady gargalhou, friamente.

- Quem é você? – Harry perguntou entredentes, finalmente olhando para a morena.

- Cassady Everdeen – ela respondeu, sem hesitar.

- Não acredito nisso – o garoto respondeu, ignorando os dois amigos, que discutiam.

- É melhor começar a acreditar – Cassady o olhava com intensidade – Para seu próprio bem.

- Não tenho medo de você – ele falou, desafiante.

- Não se meta em meu caminho, Potter – ela ameaçou – Ou irá se arrepender.

- Não tenho medo de você – ele repetiu.

- Esse é o seu pior erro, Eleito – ela murmurou, com escarnio e Harry pegou sua varinha, instintivamente.

- O que está pensando em fazer apontando sua varinha para uma aluna de minha casa, Potter? – a voz fria de Snape interrompeu o possível feitiço que o garoto iria fazer. Cassady sorriu friamente.

- Nada, professor – o garoto murmurou entredentes, guardando sua varinha em suas vestes.

- Grifinória irá perder 10 pontos pelo seu comportamento e se reclamar, irei aumentar sua detenção – Snape murmurou, o olhando com frieza.

Ronald e Hermione, que haviam parado de discutir, fitavam Snape raivosos.

- Algum problema, Srta. Everdeen? – Snape se virou para Cassady, nenhuma emoção passando em seu rosto.

- Nenhum, Snape – a garota respondeu – Já pode ir.

O professor assentiu, sumindo pelo corredor.

- Já está avisado, Potter – ela se virou para o moreno, que parecia incrédulo com o que havia acabado de acontecer com Snape – Adeus Weasley – o ruivo suspirou, fazendo a garota abrir um sorriso de escarnio – e Granger – pronunciou o sobrenome da garota com nojo, que fez com que a Grifinória cerrasse os punhos e ficasse vermelha de raiva.

- Não deveria falar assim com o Potter – a voz arrastada de Malfoy se fez ouvir assim que a garota saiu de perto do trio.

- Não deveria me dizer o que fazer, Malfoy – Cassady se virou para ele, irritada – Já estou  me cansando de avisá-lo, garoto. Não espere uma próxima vez. 


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