Give Me A Sign escrita por Mih Ward


Capítulo 4
Chapter Three


Notas iniciais do capítulo

:O
EU NÃO MORRI!
Serio gente, me desculpe a demora, eu acabei deixando HP de lado e me focando em THG e em designs, e desculpem por isso.
Maaaas, demorou mais chegou e aqui está um capitulo novinho para vocês, então espero que curtam e se divirtam lendo. Haha.



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Draco acabava de tomar o café tenso, também, tento os frios olhos azuis gelo de Cassady em cima dele ajudava um pouco. Ela o analisava como se o mesmo fosse um objeto de estudo raro e surpreendente, e ele ficaria feliz se não fosse por dois fatos:

O primeiro, ela não era qualquer garota que o olhava assim, ela era Cassady Everdeen, ou pelo menos naquele momento ela era Cassady Everdeen, a primeira Sonserina Sangue-Ruim da historia. Claro que Draco sabia a verdade, sabia do que aquela garota era capaz, de como era cruel e vingativa, como era fria e, bom, de como ela poderia te machucar de diversas formas, piores que uma Crucciatos ou qualquer outra maldição.

E segundo, bom, aquele sorriso que ela dava não ajudava nem um pouco se querem saber. Ele dava calafrios em Draco e fazia com que todos sentados perto deles sentissem a tensão no lugar e ficassem quietos, com medo de serem alvos daquele olhar que a garota lançava a
Malfoy.

Draco tentava ignorar a garota, fingir que tudo estava bem e que ela nunca viera para Hogwarts, mas o seu braço esquerdo que no momento parecia mais quente não o deixava esquecer. Theodore, que se sentava ao lado do loiro, também parecia sentir o mesmo incômodo, já que coçava discretamente o local, bem, nem tão discretamente já que a garota percebeu o movimento e alargou ainda mais o sorriso com isso.

- Olá! – alguém exclamou alto o suficiente para fazer com que todos dessem um pulo de seus lugares, inclusive Cassady, que Draco julgava ser impossível de ser surpreendida – Meu nome é Luana Andrey, posso me sentar aqui? – a estranha e alegre garota se dirigia a Cassady, enquanto apontava para o lugar vago ao seu lado. Ela possuía cabelos castanho claros, longos e lisos, e seus olhos eram grandes, curiosos e absurdamente escuros, quase pretos.

Draco se virou para a morena, observando o seu rosto impassível, mas seus olhos surpresos analisando a garota que sorria à sua frente.

Cassady deu de ombros, se recuperando do choque e seus olhos voltando a ser frios e cruéis novamente. Será que ninguém percebia o brilho vermelho que eles possuíam além de Draco?

- Você é a garota nova, certo? – Luana não se deixou abalar pela frieza da garota, com o sorriso ainda mais largo – Cassady Everdeen?

A morena assentiu simplesmente, seu olhar já voltava para o loiro, quando foi novamente interrompida por Luana.

- Seus pais são trouxas, não é? – ela parece excitada com aquele fato, o que deixou Draco assustado e curioso, por que ela não parecia abominar esse fato como todos ali faziam, como ele faria se não soubesse a verdade? – Deve ser tão legal, como eles são? É verdade que eles sabem fazer magica também, como falar com alguém por uma caixinha de metal? Você sabe fazer isso? – a garota tagarelava, fazendo Draco ficar um pouco atordoado e Cassady, irritada.

- Meus pais estão mortos – ela murmurou sombriamente, olhando diretamente para Draco e dando um sorriso cruel e assassino para ele.

- Oh – Luana parecia horrorizada – Sinto muito, o que aconteceu?

- Digamos que eles eram trouxas demais para ter o sangue que tinham, então alguém teve que acabar com isso – o sorriso da garota se abriu mais, fazendo Draco estremecer e pressionar seu braço esquerdo involuntariamente.

- Mas... Seus pais não eram trouxas? – Luana estava visivelmente confusa, enquanto olhava interrogativa para morena que apenas assentiu, se levantando da mesa.

- Ah, Malfoy – ela se virou para o garoto – Nunca se esqueça do que acabei de falar, pois se você esquecer, bom, pode fazer companhia aos meus queridos pais – e sorriu, saindo em seguida.

- Eu não queria ser você – Nott murmurou para o loiro, que apenas o olhou irritado.

- Ela parece gostar de você – a voz da garota interrompeu a resposta que Draco daria ao amigo.

- Como? – Draco perguntou incrédulo, rindo sarcasticamente – Ela quer me matar, deixou isso bem claro.

- Você não entende, acredite em mim, ela gosta de você – Luana suspirou sonhadora, olhando para o teto encantado do Salão Principal, enquanto Draco balançava a cabeça descrente. Cassady não gostava de ninguém, muito menos dele.

-

Draco andava apressado em direção a aula de poções, Pansy o irritava profundamente com aquele papo enjoado de como eles eram perfeitos juntos, de como ela odiava qualquer garota que chegasse perto dele e de como a sangue-ruim era ridícula e impura para ser uma Sonserina, se ela ao menos soubesse...

Ele parou de andar quando escutou o choro de alguém vindo atrás de uma porta. Ele não se importaria em outros tempos, mas agora tinha a estranha sensação de que deveria entrar naquela sala.

- Não! Corra Andy, por favor, corra! – uma garota murmurava encostada em uma das paredes, enquanto abraçava os joelhos e olhava para o nada, chorando copiosamente – Por favor, o deixe em paz, ele não fez nada de errado, a culpa é minha!

Draco demorou alguns segundos até entender o que estava acontecendo.

- Everdeen – ele disse para si mesmo, ainda analisando a garota no chão.

- Aqui – Cassady levantou uma de suas mãos, surgindo de uma sombra ao lado oposto da parede e sorrindo largamente, seus olhos estavam quase completamente vermelhos, com apenas alguns traços azuis.

- Por que está fazendo isso? – Draco perguntou exasperado.

- Não interessa a você Malfoy, mas se quiser fazer companhia para a garota... – ela aumentou o sorriso e a garota deu um grito.

- Ele não iria gostar que você fosse descoberta – Draco ignorou a resposta da garota, enfatizando o “ele”.

- Ele sabe que eu nunca faria algo que prejudicasse a minha identidade ou minha missão aqui – ela respondeu ríspida – Eu vim aqui por um motivo e vou cumprir o que me foi mandado, mas isso não me impede de me divertir um pouquinho.  Aposto que ele concorda comigo – ela sorriu – E também aposto que ele não gostaria de sua ousadia em me enfrentar – ela se aproximou mais, ficando perigosamente perto do garoto – E aposto também que ele não se importaria de eu castiga-lo por me desrespeitar assim – o sorriso da garota se alargou e Draco deu um passo para trás involuntariamente.

Cassady riu da reação do garoto e a garota no chão gritou novamente, logo desmaiando.

- Mas, como estou atrasada para a aula de poções, vou deixar essa passar – Cassady se afastou do loiro, ainda sorrindo – Acorde-a e apague a memória dela – ela foi em direção a porta, e antes de fechá-la, virou-se para trás e murmurou – Cuidado Malfoy, sua petulância um dia poderá mata-lo. Ou se não, eu mesma o farei – e saiu.

Ótimo, Draco pensou, ela sempre tinha que o ameaçar antes de ir embora?

Draco bufou, indo em direção da garota desmaiada.

- Ennervate – Draco lançou o feitiço na garota, que abriu os olhos atordoada.

- O que...

- Obliviate – Draco a cortou, apagando o que acontecera da memoria da garota e saindo em seguida, sem olhar para a menina. 


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Notas finais do capítulo

E então? Quem será Cassady? Uma sangue-ruim já vimos que não é, apostas?
haha, kisses