Meu Querido Tutor escrita por Satine
Notas iniciais do capítulo
Aqui está o outro capitulo como prometido >.<
E levantando mais uma questão, quem é a mulher da foto? Muitas dicas no capitulo hehe
Eu espero que gostem pessoinhas
boa leitura
Ao chegar à escola no dia seguinte contei tudo o que aconteceu para Aly e Nic que ficaram boquiabertos.
– Pelo menos agora Lana não está espalhando mentiras. – disse Nic.
– O que? – perguntei assustada, Aly também parecia confusa.
– Ela já começou a espalhar para todo mundo que você está afim do Thomas. – disse Nic com uma careta.
– Droga. – eu disse me sentando na minha carteira. – O que eu vou fazer? E ainda tem o Daniel?
– Quem é Daniel?
– Ele era meu ficante em New Jersey. – expliquei.
– Esquece, se eu fosse você ficava com o Tom, ele é lindo e divertido. – disse Aly. – Para de se importar com o que os outros dizem, pelo menos alguém está afim de você.
– Não sei, eu acho que não gosto dele, tudo o que eu disse é que ele é bonitinho e agora estou nessa. – eu disse pensativa. No mesmo momento Katy entrou acompanhada das amigas, sua cara não era das melhores, ela veio em minha direção e parou na minha frente.
– Parece que você quer briga não é novata? – disse a garota me olhando fixamente com os olhos claros, eu arregalei os olhos.
– Não sei do que você está falando.
– Eu mal terminei com o Thomas e você já sai por ai ficando com ele, todo mundo está falando, eu ainda gosto dele e já que você quer briga, vai ter. – ela disse e saiu irritada da sala.
– Por que parece que eu sou a vilã da história? – perguntei assustada para Aly.
A escola naquele dia foi horrível, voltei para casa completamente desanimada e fui direto para a cozinha morrendo de fome.
– Olá Mary. – eu disse desanimada dando um beijo no rosto dela. Todos já estavam almoçando.
– Olá querida, coloque sua comida e venha almoçar. – ela disse simpática como sempre, eu sorri e antes de fazer o que ela mandou fui cumprimentar os outros.
– Olá Pet. – eu disse indo dar um beijo em seu rosto.
– Oi. – ele disse parecendo irritado e nem me retribuindo o beijo, eu estranhei e fui cumprimentar David recebendo um cumprimento tão “caloroso” quanto o de Pet.
– O que há com vocês? – perguntei e ninguém me respondeu. Eu revirei os olhos e fui colocar minha comida.
Depois do almoço quando todos se dispersaram pela casa fiquei sozinha com Mary na cozinha.
– Mary o que aconteceu? – perguntei desmoronando sobre a mesa, apoiava a cabeça nos dois braços. – Por que eles estão me evitando?
– Peter acha que é como seu irmão mais velho Ever, ele gostou muito de você, ele ficou sabendo sobre você e aquele garoto no quarto ontem e não gostou nada, quanto a Sr. Hoult eu não entendo, a menos que tenha realmente criado afeto por você e está agindo como um pai cheio de ciúmes.
– Como se não bastasse à falta dos meus amigos, minha família, uma garota no colégio me ameaçando e agora esses dois com ciúmes, fala sério. – eu disse irritada.
– Se acalme minha menina. – disse Mary sorrindo para mim e passando a mão em minha cabeça por alguns segundos antes de voltar para seu trabalho.
– Obrigada Mary, eu queria que você fosse minha mãe, aquele ser que me abandonou quando eu era muito nova só não está fazendo falta porque eu tenho você. – eu disse sorrindo para a mulher que ficou muito contente.
David POV
Eu bem queria saber o que estava acontecendo comigo, eu não tinha motivos para ignorar a Ever, mas sempre que olhava para ela eu me lembrava da... Droga, eu jurei para mim mesmo nunca mais pensar naquela mulher fria.
Ever é apenas uma garota de 16 anos e ainda vai trazer muitos garotos para esta casa, mas tudo bem eu sou o tutor dela, então isso é apenas ciúmes paternal, será?
Querendo acabar com as duvidas comecei a escrever uma letra pensando em Lívia... Lívia Walker.
Was It A Dream?
Your defences were up high
Your walls built deep inside
Yeah I'm a selfish bastard
But at least I'm not alone
My intentions never change
What I wanted stays the same
And I know what I should do
It's time set myself on fire
Was it a dream?
Was it a dream?
Is this the only evidence that proves it
A photograph of you and I
Your reflection I erased
Like a thousand burned out yesterdays
Believe me when I say goodbye forever
Is for good (good, good)
Was it a dream?
Was it a dream?
Is this the only evidence that proves it
A photograph of you and I
(a photograph of you and I)
Era Um Sonho ?
Sua proteção é onde vou me esconder
Suas muralhas construídas lá dentro
Sim, eu sou um bastardo egoísta
Mas pelo menos eu não estou sozinho
Minhas intenções nunca mudam
O que eu quero, continua o mesmo
E eu sei o que tenho que fazer
Chegou a hora de me atirar no fogo
Foi um sonho?
Foi um sonho?
Essa é a única evidência que me prova
Eu e você, em uma fotografia
Seu reflexo, eu apaguei
Como mil "ontens" queimados
Acredite-me quando eu digo adeus para sempre
É por bem (bem, bem)
Foi um sonho?
Foi um sonho?
Essa é a única evidência que me prova
Eu e você, em uma fotografia
(Eu e você, em uma fotografia)
Ouvi baterem na porta e gritei para que a pessoa entrasse. Ever entrou sem dizer nada, eu continuava concentrado em minha musica torcendo para que ela não perguntasse para quem eu estava escrevendo aquela letra.
– Pra quem está escrevendo esta letra? – ela perguntou. “Droga” eu disse mentalmente.
– Ninguém. – eu disse. Ela me olhou com uma sobrancelha erguida, avaliou a musica mais uma vez e depois voltou a olhar para mim. Droga Ever, por que parece tanto com ela?
– Parou de tentar me fazer gostar de você? – perguntou.
– Agora você tem outros motivos que te fazem ficar aqui. – eu disse sem conseguir esconder o meu ciúme.
– Thomas? Davi... – ela suspirou. – Eu nem o conheço direito, eu não gosto dele e aquilo nunca mais vai acontecer, eu prefiro minha New Jersey.
– Mesmo? – eu disse com um leve sorriso, ela afirmou com um balanço de cabeça, eu beijei sua testa. – É agora que você confessa que gosta de mim, que eu sou um cara legal e o melhor tutor que você poderia ter.
– Não exagera. – ela disse revirando os olhos. – Hey quando eu vou ouvir você cantar?
– Você já ouviu quando chegou aqui. – eu disse, Ever fez uma careta como se a lembrança do dia em que chegou aqui não fosse nem um pouco legal.
– Eu não me lembro muito bem, na verdade lembro de eu fazendo muito drama e me lembro de que vou ficar com muita vergonha quando ver os caras da sua banda de novo. – ela disse sorrindo.
– Relaxa criança.
– Se você me chamar de criança de novo... – ela disse com os olhos apertados.
– O que você vai fazer? Você vai...
– David Hoult. – ela disse severa embora com uma expressão descontraída.
– Parei. – eu disse levantando as mãos.
– A gente podia ir ao shopping não é? Ainda não fui a nenhum aqui, cinema e Mc Donnal’s.
– Certo, parece que você está começando a gostar da ideia de morar em New York.
– Não é tão ruim. Agora só falta fazer as pazes com Peter, mas agora tenho que ligar para uma amiga minha e vou deixar você continuar a compor a musica para a mulher da foto.
– O que? – perguntei enquanto Ever se levantava e ia em direção à porta.
– É pra ela não é? A mulher que está na foto com você, tem um retrato no seu quarto, mas ele fica abaixado e...
– Você sabe quem é ela?
– Não, calma, eu apenas pensei hipoteticamente que essa musica poderia ser pra ela. – ela disse em sua defesa.
– Certo. – eu disse voltando à atenção para a musica não me rendendo a Ever, eu sabia que ela queria saber mais sobre a mulher da foto, se ela soubesse...
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Vou fazer greve se num tiver reviews hein hehe >.