Do Outro Lado. escrita por Dearbiebs


Capítulo 25
Esquentou.


Notas iniciais do capítulo

I hope enjoy it!



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"É instintivo da mente humana que um homem mais deseje os prazeres que lhe são proibidos." - Torquatto Tasso

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(...)

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- O que agente ta fazendo na sua casa? – perguntei assim que ele parou o carro.

- Minha mãe fez um jantar pra gente. – sorriu e saiu do carro.

- Justin, mas como assim? – perguntei assim que ele abriu a porta pra mim.

- Minha mãe ainda não te conheceu como minha namorada. – piscou e entrelaçou nossos dedos.

Respirei fundo e sorri nervosa.

Pattie abriu a porta com um lindo sorriso no rosto.

- Pensei que não viriam – nos deu espaço pra entrar, e assim fizemos. Apertei a mão de Justin e ele me olhou sorrindo.

- Mãe, você já conhece a Demi – sorri nervosa – Minha namorada – ouvir ele falar aquilo com tanta certeza e felicidade me deixou eufórica.

Eu estava explodindo por dentro. Pattie me abraçou de leve.

- Eu sabia que vocês ficariam juntos – falou assim que afastou o abraço.

- Como assim? – Justin perguntou risonho e eu ri também.

- Quando vocês vieram aqui, pra almoçar, eu percebi. E alias Demetria, você esta deslumbrante. – sorri pra ele e caminhamos até a cozinha.

- Eu não sabia se vocês viriam então não coloquei a mesa do jantar. Me ajudem – completou e assim fizemos. Arrumamos a mesa e depois nos sentamos pra jantar.

- Eu to tão feliz que vocês estejam juntos. É tão bom ver o olhar do meu filho, brilhante e esse sorriso bobo nos lábios – Pattie falou se emocionando. Sorri e Justin também.

- Mãe, não chora – Justin comentou rindo fraco.

- Me deixa menino – falou secando uma lagrima que escorreu de seus olhos – É alegria de mãe. – rimos e voltamos a comer.

Pattie estava feliz pela agente, repetiu diversas vezes o quanto ficávamos lindos juntos, ou o quanto o Justin tinha sorte de ter uma namorada como eu.

Recebi diversos elogios durante a noite, o que me deixou um pouco encabulada, mas fazer o que se minha sogra é um anjo.

- Justin, precisa levar a Demi pra conhecer seus avós, eles vão adorá-la – Pattie comentou enquanto caminhávamos com os pratos pra cozinha.

- Ótima idéia. – ele sorriu e me abraçou assim que colocou as coisas dentro da pia.

- Vou ajudar sua mãe, por que não aproveita pra fazer seus deveres – pisquei pra ele e o mesmo bufou.

- Isso ai norinha, coloca esse moleque pra estudar. – minha sogra comentou risonha. Justin fez um biquinho e eu lhe dei um selinho.

- Eu não consigo fazer sozinho – falou com a voz manhosa e me agarrou pela cintura.

- Baby, você passou 17 anos da sua vida fazendo os deveres sem mim – zombei e ele me olhou irônico.

- Eu nunca fiz os deveres antes de te conhecer – sussurrou e recebeu um tapa leve na cabeça, dado por Pattie.

- Garoto – exclamou e voltou a limpar a mesa.

- Ai mãe – reclamou e passou a mão na cabeça.

- Vai la amor, depois eu vou te ajudar – dei-lhe um ultimo selinho e ele saiu da cozinha batendo pé. Fui ajudar Pattie a lavar a louça, e aproveitamos pra conversar mais um pouco.

[...]

- E ai, quebrando muito a cabeça? – perguntei séria, parada no batente da porta do quarto dele.

- Er... – ele ficou sem graça e desligou o vídeo game.

- Você ficou esse tempo todo jogando vídeo game? – perguntei sem desfazer a cara furiosa.

- Eu tentei estudar amor, mas... argh! – tentou me abraçar, mas eu passei por ele e fui até sua mochila. Peguei os cadernos e joguei sobre a cama.

- Você ainda tem a noite toda – ele fechou a cara e sentou na cama.

- Você vai ficar chateada comigo? – perguntou enquanto abria o caderno.

- Depois que você fizer os trabalhos, eu te perdôo – sorri sínica e ele bufou. Eu fiquei sentada na cama, olhando os livros enquanto ele estava encostado na cabeceira da cama.

Um lápis na orelha esquerda, o caderno sobre as pernas e a caneta, cuja ele devia usar pra escrever, na boca.

Era uma imagem realmente sexy, mas eu tentei me segurar. Afinal, eu tinha que o ajudar com os deveres da escola, se não ele podia perder a vaga no time.

Percebi ele me olhar e voltei a olhar o livro.

- Preciso de ajuda – o olhei e ele apontou pro caderno.

- O que? – perguntei me sentando ao lado dele na cama.

- Não consigo entender isso. – fez biquinho e tentou me roubar um selinho.

- Beijo só quando você terminar o exercício. – desviei e peguei o caderno e a caneta.

- Mas eu não consigo entender – falou manhoso perto do meu pescoço, me causando um arrepio.

- Jus – respirei fundo, tentando me controlar – O que você não entendeu? – perguntei finalmente, tentando ser firme enquanto ele fungava no meu pescoço.

- Eu não sou muito bom com palavras, ou contas – ele estava com aquela voz sexy, a voz que ele faz enquanto me toca.

- Jus – suspirei. Ele arrancou o caderno e a caneta da minha mão, jogando em qualquer lugar. Tomou meus lábios em um beijo quente.

Fomos escorregando na cama, chutando os livros pro chão, ele deitou sobre mim sem interromper o beijo.

Sua mão já estava inquieta na lateral do meu corpo. Tirei o casaco e ele rapidamente serpenteou a mão pro interior da minha blusa, tocando minha barriga e apertando meu quadril em seguida.

O beijo se tornava cada vez mais rápido.

Ele tocou minha mão e a levou até sua ereção. Me assustei no começo, afinal eu nunca tinha dado em troca o que ele me fazia.

Apertei timidamente o volume coberto pela bermuda e ele arfou entre o beijo. Nos afastamos um pouco e eu ousei colocar a mão um pouco mais pra dentro do espaço da bermuda.

Toquei o elástico da box e depois desci mais um pouco, sentindo agora sua ereção mais quente. Ele gemeu e interrompeu o beijo, atacando meu pescoço depois.

Finalmente coloquei a mão dentro da bermuda e apertei o volume, que agora era coberto apenas pelo fino pano da box.

Ele mordeu meu pescoço de leve, enquanto eu apertava mais um pouco.

- Bate uma pra mim – sussurrou arfante no meu ouvido.

Eu não sabia como fazer exatamente, mas o impulso me fez reagir.

Coloquei a mão por dentro da cueca e fechei o punho em volta do membro quente.

Justin segurou meu cabelo, puxando devagar, a outra mão foi pra dentro da minha blusa de novo e apertou meu seio direito.

Fiz um pequeno movimento, e pelo tom que ele gemeu, percebi que era aquilo que eu devia fazer.

Ele estava ofegante, e minha mão tremia. Movimentei a mão seqüencialmente, subindo e descendo. Ele pegou em meu braço e aumentou a velocidade, me guiando a fazer a coisa certa.

Os movimentos já eram mais ritmados, enquanto ele me beijava ou beijava meu pescoço, eu me concentrava nos movimentos com o pulso.

Ouvimos um barulho e eu parei de movimentar a mão.

Justin bufou e se sentou na cama, ajeitando a bermuda em seguida.

- Justin – Pattie bateu na porta e eu me assustei. Sentei na cama rapidamente, ajeitando o cabelo. Me levantei e coloquei o casaco de volta, me ajeitando e tentando parecer normal.

- Estamos indo mãe – Justin falou em um tom alto, provavelmente zangado pela interrupção.

Ajeitou a cama, enquanto eu tentava recuperar minha respiração e parava de tremer.

Me estendeu a mão e descemos as escadas, Pattie estava sentada no sofá e sorriu assim que nos viu no final da escada. Sorri, já sentindo as maçãs do rosto queimar.

- Eu vou levá-la pra casa. – Justin avisou e Pattie veio até mim e me abraçou, retribui o abraço e ela me deu um beijo na testa assim que nos afastamos.

- Volte mais vezes norinha – rimos e ela nos levou até a porta.

- Obrigada por tudo Pattie, foi ótimo. – sorri e lhe dei um ultimo beijo no rosto, antes de entrar no carro.

Justin estava sério, acho que zangado.

Chegamos a minha casa, mais rápido que o normal, se bem que eu nem prestei atenção no caminho.

- Jus – me virei pra ele, e o mesmo respirou fundo, colocando a mão na minha perna em seguida.

- Me desculpa – falou enfim.

- Desculpar pelo o que? – perguntei alisando sua mão, que estava sobre minha perna esquerda.

- Pelo jeito como eu reagi agora, ou melhor, naquela hora... argh, você entendeu – soltei um riso fraco e segurei sua mão.

- Não tem do que se desculpar – me apoiei no banco e aproximei nossos rosto, grudando nossos lábios em seguida.

Nos beijamos de um jeito calmo, mas logo já havíamos pego velocidade.

Eu me afastei ofegante e ele fechou os olhos e passou a mão no cabelo.

- Se você soubesse como é difícil me controlar perto de você, não me provocava tanto – ele riu sem humor e eu, óbvio, fiquei envergonhada.

- Eu juro que não faço de propósito. – conclui e rimos fraco.

Ele saiu do carro e deu a volta, abrindo a porta pra mim em seguida.

- Você conversou com sua mãe, e sua irmã? – perguntou enquanto caminhávamos pra porta da minha casa.

- Digamos que eu falei, e elas ouviram – ele me olhou contrariado e eu dei de ombros.

- Tenta ouvir um pouco, você nem sabe o que ta se passando de verdade – paramos em frente a porta e eu segurei suas mãos.

- Elas mentiram pra mim, durante praticamente toda a minha vida. – conclui e ele acariciou minha bochecha direita.

- Você não sabe o real motivo. – assenti e ele me abraçou.

- Até amanhã, venho te buscar como sempre – sorriu e eu selei nossos lábios.

Como de costume, esperei que o carro dele sumisse na virada da esquina, e só depois entrei em casa.

DJ veio rapidamente pra perto de mim, latindo e eu o peguei em meus braços.

Fui até a sala onde mamãe e Mad assistiam televisão.

- Boa noite – falei e me virei, seguindo até a escada.

- Demetria – ouvi mamãe me chamar e voltei até a sala.

- Viajaremos amanhã cedo, devemos voltar daqui a dois ou três dias. – dei de ombros.

- Virão pessoas aqui, preparar o quarto de hóspedes pra ele. – engoli em seco. Provavelmente toda aquela tensão formada na sala, era justamente por não me dizerem que tipo de doença ele tinha. Pra ter pessoas preparando um quarto pra ele, isso quer dizer que é grave.

- Quando vocês vão me explicar o que ta acontecendo? – perguntei colocando DJ no chão.


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Notas finais do capítulo

Bom, eu não recebi os 240 mas eu recebi uma linda recomendação da Bia Freitas, então agradeçam a ela. Se não fosse pela recomendação eu ia ficar sem postar só de birra U.U
Obrigada sempre a vocês que comentam... AMO MUITO!
E ai, o que estão achando?
xoxo ;*