Do Outro Lado. escrita por Dearbiebs


Capítulo 23
Mudança de humor.


Notas iniciais do capítulo

I hope enjoy it!



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"Não gosto mais de me ver, isso me incomoda profundamente. Não sei se quero envelhecer na frente de todo mundo." - Miguel Falabella.

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(...)

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Você deve estar pensando: “Justin também era um pegador”

Eu sei, eu sei. Mas eu não o vejo dessa forma, ele é diferente de todos esses garotos. Ele ‘pegaVA’ muitas meninas pelo simples fato dele ser o mais bonito e charmoso do colégio, além de ser o capitão do time de basquete.

Não tem como não gostar dele.

[...]

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Me arrumei rápido, e desci. Justin estava com DJ no colo, assistindo algo na televisão. Parei na frente dele e sorri, ele sorriu de volta e colocou o pequeno no chão.

- Vamos? – estendi a mão pra ele, que segurou e se levantou.

[...]

- Hey – ouvimos Scott chamar e caminhamos até eles dentro do restaurante.

Dei um beijo no rosto dos dois e me sentei, Justin cumprimentou Scott com um toque e deu um beijo no rosto de Bru.

- E ai amiga, como você ta? – Bruna perguntou radiante. Ela estava grudada no braço de Scott e sorria lindamente. Ele estava indiferente, confirmando todos os meus pensamentos a respeito dele. Deixei pra lá e tentei participar um pouco da conversa.

Justin e Scott falavam do time, dos jogos e do campeonato, enquanto eu e Bru tentávamos acompanhar o assunto. Fizemos os pedidos e almoçamos rindo das piadas horríveis que Justin e Scott contavam.

[...]

- Você quer ir la pra casa? – perguntei pra Bru enquanto esperávamos a conta. Ela olhou pra Justin e depois pra Scott – Só nós duas amiga – completei e ri fraco. Ela sorriu e assentiu.

- Já que as meninas vão ‘tricotar’, o que acha de uma partida Justin? – Scott perguntou e eles assentiram, já planejando ligar pros outros garotos.

Justin e Scott dividiram a conta e nos levaram até a minha casa.

- Tchau meu amor – selei nossos lábios e sorri antes de sair do carro. Bru saia do carro de Scott e sorriu correndo em minha direção em seguida.

[...]

- Conta logo que eu sei que você ta louca pra falar. – ri fraco e tirei o short que havia colocado entrando na piscina em seguida.

- Tem certeza que ninguém vai ouvir? – perguntou entrando na piscina também. Ela tava preocupada da minha mãe ouvir e achar ela um pervertida.

Louca.

- Ninguém vai ouvir Bru – me recostei na beirada da piscina e sorri. Ela deu um saltinho e sorriu empolgada.

- Foi perfeito – apertou os olhos e soltou um gritinho – Ele foi super fofo.

Ri um fraco da cara dela.

- Detalhes – ela mordeu os lábios, empolgada e começou a narrar a ‘Incrível noite de amor com o “príncipe encantado”. Ta mais pra desencantado, mas eu não vou deixar ele fazer ela sofrer.

[...]

- Só um minuto – levantei correndo do sofá e peguei o celular em cima da mesa de centro.

- Oi princesa – ouvi aquela voz rouca do outro lado da linha.

- Oi príncipe.

- E ai, já acabou o clube da luluzinha? To com saudade da minha gata.

- Oh, que fofo. Relaxa lindo daqui a pouco agente se vê.

- Que tal um filme?

- Hum. Assistir um filme agarradinhos? Vou adorar.

- Ai minha linda, desse jeito eu vou ai pra sua casa agora.

- Não. Eu tenho que me arrumar, to toda horrorosa.

- Você nunca fica horrorosa.

- Justin, seus amigos tão ai?

- Não, eu já to em casa.

- Agora eu entendi por que toda essa melação.

- Ei, eu sempre sou meloso.

- Menos na frente dos seus amigos.

- Mentira. Vou te provar que é mentira.

- Ta, depois você prova, agora eu vou levar a Bru na porta que o Scott chegou pra buscar ela.

- To indo ai.

- Espera um tempo, preciso tomar um banho e me ajeitar.

- Não. Tchau. Te amo.

Encarei o telefone e ri fraco.

Bruna me puxou e fomos até a porta, me despedi dela e esperei que o carro de Scott sumisse da minha vista. Entrei correndo em casa e peguei DJ e o levei pro quarto. Ele ficou latindo enquanto eu escolhia uma roupa, peguei uma bolinha e dei a ele pra brincar, mas ele não foi ficou atrás de mim onde eu ia latindo.

- Que foi filho? Ta latindo assim por quê? – o coloquei no colo e me sentei na cama, fiquei brincando um pouco com ele até mamãe aparecer na porta do quarto.

- Justin ta lá em baixo, mando subir? – arregalei os olhos e coloquei o pequeno no chão, ele saiu correndo latindo pro andar de baixo.

- Vou tomar um banho – minha mãe riu e eu corri pra dentro do banheiro.

Tomei um banho rápido, assim que desliguei o chuveiro percebi que havia esquecido a toalha.

MERDA.

- MÃE – provavelmente ela não ouviria, então apelei – JUSTIN – forcei a voz e gritei o mais alto que pude, rapidamente ouvi ele bater na porta do banheiro exasperado.

- Demi, amor o que houve? – ri fraco do desespero dele.

- Nada anjo. Eu esqueci a toalha. – ri e ouvi ele rir junto. Alguns segundos depois ele bateu na porta de novo.

- Amor, como eu vou te entregar a toalha? – droga, não pensei nisso. Eu tava dentro do ‘box’ que era um tanto longe da porta. Então decidi sair, molhei todo o chão do banheiro, abri uma fresta da porta e estiquei a mão. Ouvi a risada de Justin.

- Me da a toalha garoto – balancei a mão e nada de sentir a toalha. Coloquei a cabeça e Justin segurava a toalha na mão, rindo e sorrindo pra mim.

- Sai dai – sorriu maroto e eu bufei.

- Me da a merda da toalha. – ri fraco e tentei alcançar a toalha, mas ele deu um passo pra trás.

- Sai dai e vem pegar – bufei.

- Não vai me entregar? – perguntei e ele fez que não com a cabeça – DJ. CADÊ O BEBE DA MAMÃE – comecei a gritar e Justin me olhou confuso, nem eu sabia o que ia fazer, mas teria que dar certo. Segundos depois o pequeno – já falei que ele cresceu? Preciso parar de chamá-lo de pequeno – apareceu no quarto latindo. Latiu pra Justin seguidas vezes. O mesmo olhava o cachorro confuso com a sobrancelha arqueada.

- Que isso? – perguntou e riu fraco.

- Esta me protegendo. Agora me da a toalha. – ele me entregou a toalha e eu ri fraco.

- Sai dai logo antes que essa fera me ataque. – fechei a porta e terminei de me secar. Me enrolei na toalha e sai do banheiro. Justin não estava no quarto e nem DJ. Me vesti rápido e deixei o cabelo preso em um rabo de cavalo.

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[...]

Assim que cheguei na sala, vi Justin e Mad conversando, eles pareciam tensos e eu estranhei um pouco.

- Ei – chamei a atenção dos dois que pararam de falar. Mad se levantou seria e me deu um beijo na testa antes de sair da sala e subir as escadas.

- O que aconteceu? – perguntei a Justin que tinha no rosto uma expressão estranha.

- Nada demais minha linda. Vem cá, senta aqui. – me deitei no sofá, com a cabeça nas pernas de Justin e ele passou a fazer carinho em meus cabelos.

- O que vocês estavam conversando? – perguntei ainda sem olhá-lo, apenas fitando a televisão. Suas mãos escorregaram dos meus cabelos para a maçã do meu rosto, fazendo um carinho.

- Não precisa se preocupar, ela vai te contar quando for a hora certa. – fechei os olhos e tentei imaginar o que de tão importante Madison tinha pra me contar.

Será que ela vai voltar pra Paris?

Ela não pode me abandonar de novo. Senti a lagrima escorrendo dos meus olhos. Era inevitável, eu agora sentia uma angustia pra saber o que de tão tenso Madison tinha pra me contar. Eu estava frágil, e sabia que tudo era meramente emocional.

- Ei. Por que ta chorando princesa? – ele secou as lagrimas teimosas que desceram dos meus olhos e eu me sentei no sofá. O olhei e ele acariciou meu rosto.

- Não sei, bateu uma angustia. – ele me abraçou forte, me aninhando em seu peito e me protegendo.

- Vou cantar pra você – sussurrou no meu ouvido e me fez deitar de novo em seu colo. Fechei os olhos, enquanto começava a ouvir a voz dele, de uma forma suave formar frases ritmadas.

Oh I, Oh I...

I love you

Everything's gonna be alright, I

Be alright, I

Be alright, I...

You know that I care for you

I'll always be there for you

Promise I will stay right here

I know that you want me too

Baby we can make it through anything

Cause everything's gonna be alright, I

Be alright, I

Through the sorrow, through the fights

Everything's gonna be alright

Be alright...

Oh eu, Oh eu...

Eu amo você

Tudo vai ficar vem, eu

Ficar bem, eu

Ficar bem, eu...

Você sabe que eu gosto de você

Eu sempre estarei lá para você

Prometo que eu vou ficar aqui

Eu sei que você me quer

Baby nós podemos fazer qualquer coisa

Porque tudo vai ficar bem , eu

Ficar bem, eu

Através do sofrimento, através da luta

Tudo vai ficar bem

Ficar bem...

A voz dele era perfeita e me deixava tranqüila. As lagrimas ainda desciam, mas meu peito conseguia se acalmar um pouco.

[...]

Abri os olhos com dificuldade e olhei em volta, eu estava no meu quarto, na minha cama. Olhei a janela e estava escuro, fechei os olhos e voltei a dormir.

[...]

Acordei com o celular despertando. Levantei rápido e fui tomar um banho.

Deixei meu corpo relaxar, eu estava me sentindo estranha, provavelmente cansada de tanto dormir e pior eu nem me preocupei com Justin, eu simplesmente dormi em seu colo.

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Desci as escadas sem nenhuma pressa, entrei na cozinha em silencio e me sentei.

- Bom dia – falei enquanto pegava uma maçã.

- Bom dia Demi – Madison me cumprimentou e sorriu fraco pra mim. O clima estava tenso, e o pior é que eu nem sabia do que se tratava. Ouvi a buzina e sai de casa sem ao menos me despedir.

- Bom dia – falei assim que entrei no carro. Coloquei o cinto e esperei que ele arrancasse com o carro. Ele estava parado me olhando, o olhei rápido e depois voltei a fitar a rua a minha frente.

- Ta tudo bem linda? – colocou a mão na minha coxa e acariciou.

- Acho que é só TPM. Nada demais. – sorri sem mostrar os dentes e ele assentiu.

Fomos o caminho todo em silencio, e Justin intercalava a mão entre o cambio do carro e minha perna, fazendo um carinho as vezes.

[...]

Me sentei na primeira cadeira da aula de biologia e esperei que Justin aparecesse, já que ele tinha ido em seu armário pegar algo que esqueceu.

Abri um sorriso e levantei da cadeira rápido quando vi Joe entrando na sala. Corri até ele e lhe dei um abraço apertado. Ele me abraçou também, e pude ouvir ele sorrindo.

- Onde você tava? – perguntei ainda o abraçando.

- Desculpa – ouvi alguém pigarrear e soltei o abraço de Joe. Justin estava parado atrás de Joe, eu não o tinha visto, já que estava de olhos fechados.

- Então, você esta de volta? – Justin perguntou passando pro meu lado e abraçando minha cintura.

- Eu nunca fui embora, eu apenas tive um problema de família e tive que sair da cidade. – Joe sorriu pra mim e passou por nós se sentando com Chaz, algumas cadeiras atrás.

Ouvi Justin bufar assim que me sentei ao seu lado.

- Você pode não brigar com ele? – ele me encarou sério e revirou os olhos – Por mim? – ele bufou e assentiu.

[...]

Sai da sala de mãos dadas com Justin e segui pro meu armário deixando meus livros lá. Fui com Justin até o dele e logo depois fomos pro refeitório conversando bobagens.

Assim que entrei avistei Joe sentado na minha antiga mesa, a mesa onde havíamos nos conhecido.

Olhei Justin e ele bufou antes de soltar minha mão e indicar com a cabeça que eu podia ir. Sorri pra ele e peguei um suco antes de ir até a mesa.

- Ei, posso me sentar aqui? – perguntei rindo fraco e Joe puxou a cadeira ao seu lado pra eu me sentar.

- E ai, vocês tão namorando mesmo né? – perguntou assim que eu me sentei.

- Sim. Mas isso não me impede de ser sua amiga, é claro se você quiser ser meu amigo. – sorri fraco e ele me abraçou de lado. Passei os olhos pelo refeitório e percebi que Justin nos vigiava com sua cara fechada.

- Ele ta com raiva. – Joe riu fraco e voltou a comer seu sanduíche.

- Ele vai entender – completei e segurei a mão de Joe á apertando um pouco e soltando em seguida.

- Por que você sumiu? – perguntei e ele respirou fundo.

- Minha avó morreu e eu e meus irmãos fomos dar um apoio a nossa mãe que estava cuidando dela. Acabei ficando todo esse tempo la.

- Sinto muito. – ele me olhou e sorriu fraco.

- Tudo bem, foi melhor assim. Ela parou de sofrer e minha mãe finalmente voltou pra casa, as duas estavam maus por causa da doença.

- Que barra. Por que não me contou antes?

- Isso não tem importância mais. Como eu já disse, passou. Agora me conta, como esta sendo sua vida de “popular” – fez aspas com as mãos e eu bufei, rindo fraco em seguida.

[...]

Eu realmente havia sentido falta de Joe, ele era como meu irmão, eu tinha o adotado assim.

O intervalo acabou e eu e Joe ficamos rindo sem perceber, apenas percebemos quando Justin foi até nossa mesa pra me buscar.

- Vamos, o intervalo já acabou. – Justin falou rude, com seu ciúme habitual.

- Toda sua – Joe zombou e eu ri fraco, abraçando a cintura de Justin em seguida.

- Que tal assistirmos um filme hoje? – olhei Joe e depois olhei Justin.

- Eu vou adorar – Joe sorriu e se levantou. Justin bufou e me puxou pela cintura, saindo do refeitório quase que me arrastando.

Joe foi com agente, do meu lado calado.

[...]

- As sete na minha casa – falei com Bruna enquanto passava pelo corredor, ela sorriu e acenou confirmando. Entrei correndo no carro de Justin e sorri pra ele.

Ele ainda estava com a cara fechada, emburrado.

- Jus, você prometeu – resmunguei e me recostei no banco do carro enquanto ele arrancava com o carro.

- É meio difícil de aceitar quando o tal cara que sua namorada quer ter como amigo, gosta dela. Ele te come com os olhos, e isso me irrita. – deu um pequeno soco no volante.

- Justin. Para com isso, eu sei o que Joe sente por mim, mas eu já deixei bem claro pra ele que eu estou com você e diferente de você ele esta feliz por mim. Poxa eu não quero escolher entre você e ele. Para com isso. – choraminguei um pouco e fechei as janelas do carro ligando o ar em seguida.

- Não ta calor – resmungou e desligou o ar.

- Eu to com calor – liguei o ar e bufei. Ele desligou e abriu as janelas.

- Para o carro – falei firme e ele fingiu não ouvir – PARA O CARRO – gritei e ele deu um pequeno pulo do banco, mas continuou dirigindo.

- Demi, para. – ele resmungou segurando minhas mãos enquanto dirigia.

- Me larga, eu quero sair daqui. – soquei um pouco a janela e a porta que ele havia travado.

- Se acalma – tentou me segurar, desviando um pouco o olhar e as mãos do volante.

- EU QUERO SAIR DESSA MERDA DE CARRO AGORA – gritei e ele parou o carro bruscamente, depois de ter subido na calçada.

- Demi – exclamou, mais eu consegui destravar a porta e sai do carro. Comecei a caminhar em direção a minha casa.

- Demi, volta aqui. – ele gritou e senti ele pegar meu braço.

- Me larga – resmunguei furiosa entre dentes e ele me abraçou forte.

- O que houve? – perguntou me apertando forte e eu o empurrei, fazendo-o dar alguns passos pra trás.

Corri até em casa, não me preocupando com seus gritos pra mim. Assim que entrei em casa subi correndo pro meu quarto. Me tranquei lá e joguei o que pude no chão. Peguei a pequena lâmina de gilete na gaveta e perfurei um pouco a pele do pulso, riscando um pouco e sentindo uma dor gostosa.


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Notas finais do capítulo

Hey girls...
Bom, eu queria dizer que não estou tão feliz quanto gostaria, eu sei que eu deveria dar graças a Deus por que tem escritora que nem um review recebe, mas caramba eu tenho 33 leitoras, 16 favoritos e no maximo 10 mandam review!
Sim, eu estou chateada. Agradeço sempre a todas que comentam, e vou continuar postando por vocês, até porque eu amo isso aqui e nunca ficaria tanto tempo sem postar.
Pessoas que não mandam review, galera nem é tão demorado assim; manda só um "continua" ou um rostinho feliz, pra mim ta bom!
Não sou muito chegada a fantasmas u.u
Então é isso, agradeço mais uma vez as meninas que comentam, eu posto sempre em consideração a vocês!
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Que tal um review?
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xoxo ;*