Do Outro Lado. escrita por Dearbiebs


Capítulo 22
Meu salva-vidas!


Notas iniciais do capítulo

I hope enjoy it!



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"Eu também tento ler todas as cartas dos fãs. Muitos me enviam doces, mas minha mãe não deixa eu comer porque tem medo que eles estejam envenenados." - Justin Bieber

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(...)

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P.O.V Demi

Eu sabia que estava claro, então preferi não abrir os olhos. Minha cabeça latejava e eu tentava lutar com as lembranças da noite de ontem.

Eu já to exagerando no quesito “ser o assunto da escola”.

Dessa vez a culpa é minha e eu sabia que na segunda eu seria o assunto de todos.

Me mexi um pouco na cama e percebi que estava sozinha.

Mas onde ele foi?

Eu pedi pra que ele ficasse aqui. Abri os olhos com dificuldade, mas mesmo assim abri e me sentei na cama. Coloquei a mão na cabeça, esperando que ela parasse de latejar. Olhei por todo o quarto enquanto limpava os olhos.

Ele já foi. Droga.

Me deitei na cama de novo e encarei o teto. Tudo que eu queria era acordar com ele do meu lado. Me desculpar por qualquer coisa que eu tenha feito ontem que eu não me lembre e principalmente ver seu sorriso ao dizer: “Tudo bem, eu me diverti muito.”

Eu precisava disso pro meu dia começar bem. Como eu sabia que não seria possível, decidi ficar deitada na minha cama, sem mover um músculo.

Talvez daqui a pouco eu ligue pra ele e pergunte – tentando ao máximo parecer brava – o porquê de ele ter ido embora. Então eu daria uma bronca nele, ele diria que não queria me acordar por que estava muito cedo e eu faria aquele arfar: “awn” e depois sorriria como uma idiota no telefone.

Meu Deus. Eu acho que eu to apaixonada demais. Estou imaginando uma cena de algum romance inglês clichê.

Que absurdo.

- Ah, você acordou – rapidamente me sentei na cama, ignorando minha cabeça que latejava. Ele estava espetacular – como sempre. Vestindo uma bermuda jeans, camisa preta e meias caneladas extremamente chamativas. Estava engraçado, e muito estiloso.

Sorri e me joguei na cama. Ouvi ele rir fraco e se sentar ao lado do meu corpo na cama. Coloquei o travesseiro no rosto, lembrando do quanto eu devia estar horrorosa.

- Ei, tira esse travesseiro dai. Quero ver seu sorriso. – brincou e puxou o travesseiro. Puxei o cobertor e me cobri dos pés a cabeça. Ele também puxou o cobertor, me fazendo encolher na cama.

- Eu devo ta cheia de olheiras Justin – fechei os olhos e me endireitei na cama. Senti seus lábios tocarem meus olhos.

- São as olheiras mais lindas de todo o mundo. – ri de seu comentário e me levantei rapidamente o abraçando.

- Pensei que tinha ido embora. – exalei seu perfume completamente familiar e sorri. Ele me segurou mais junto ao seu corpo, e me colocou sobre o colo. Me ajeitei em seu colo, como um bebe no colo do pai.

Seus braços me envolvendo, e seu queixo sobre minha cabeça me transmitiam toda a segurança que eu tinha ali. Eu sabia que podia confiar nele, era o meu porto seguro. Meu bote salva-vidas.

Pareceu pouco tempo, mas eu sabia que tínhamos ficados minutos naquela posição. Apenas contemplando nossos pensamentos. Levantei e sorri pra ele. Corri até o closet e peguei uma roupa de ficar em casa mesmo. Corri do closet pro banheiro e ouvi a risada rouca – e perfeita – dele. Tomei um banho rápido, me preocupando em não molhar o cabelo.

Escovei bem os dentes, como se estivesse tirando uma sujeira de um piso. Esfregando e me certificando de que estava tudo conforme com meu hálito. Lavei meu rosto, esfoliando e tirando toda a maquiagem que estava entranhada. Meu rosto ficou de um branco lindo, uma pele limpa e sedosa.

Nossa, minha auto-estima ta ótima hoje.

Ri dos meus próprios pensamentos e deixei o cabelo no mesmo coque que havia feito pra tomar banho. Um desgrenhado estiloso.

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Sai do banheiro sorridente, mas meu sorriso murcho quando eu varri o quarto com os olhos e não o vi la.

Ele deve ter descido.

Desci as escadas rapidamente, na espera de vê-lo lá em baixo. Pude ouvir as risadas, vindo da cozinha.

Mamãe, Mad e Justin riam e tomavam café juntos. Sorri e me recostei em Justin que estava sentado em frente ao balcão. Ele abraçou minha cintura e sorriu me dando um beijo no braço direito.

- Bom dia princesa – mamãe falou e eu sorri indo lhe dar um beijo estalado na bochecha. Fiz o mesmo com Mad, que sorriu. Olhei pro lado de fora da casa a procura do meu pequeno – não tão pequeno agora, já que ele crescia consideravelmente a cada dia.

- DJ – gritei e olhei em direção a porta. Segundos depois ele entrou latindo. Me abaixei e o peguei nos braços, tendo a certeza de que ele estava mesmo crescendo.

- Meu neném ta crescendo – o abracei forte.

- Ei, assim eu fico com ciúme – encarei Justin e ri fraco. Fui até ele e lhe dei um abraço com DJ no colo. Fazendo o pobre cão ficar no nosso meio. Ele latiu um pouco e eu o soltei deixando o mesmo livre pra sair correndo pela casa.

- Como se sente? – Justin cochichou no meu ouvido e eu sorri.

- Bem – me sentei em seu colo e ele cercou minha cintura com o braço esquerdo, voltando a tomar seu suco com a mão livre.

- Come alguma coisa filha – revirei os olhos e pensei no que eu comeria. Eu teria que comer, se não Justin começaria com seu discurso de que eu não podia deixar de comer.

- Que tal um pedaço desse bolo delicioso? – Justin me passou um pedaço de bolo de coco. Hesitei mais acabei comendo, junto a um copo de suco de laranja.

[...]

- Amiga, por favor. – Bruna tentava me convencer pelo telefone de que seria legal sairmos em casal. Ela estava eufórica pra me contar como havia sido a primeira vez com Scott.

- Bru, eu não quero sair. Só quero aproveitar meu domingo, junto do Justin. – sorri pra ele, que estava ao meu lado assistindo Bob esponja.

- Ele ta ai?

- Ta amiga.

- Eu quero falar com ele.

- Ai Bruna. Meu Deus. Toma amor, quer falar com você. – estiquei o telefone pra ele que fez uma cara de confuso e depois pegou o telefone dando de ombros.

- O que eu posso fazer? ... Só se ela quiser... Ta – riu e desligou o telefone.

- Ela quer de qualquer jeito né? – perguntei rindo fraco assim que ele me entregou o telefone.

- É. Por que você não quer ir? – respirei fundo.

- Não sei. Só acho que ela vai se magoar. Talvez seja só paranóia minha, mas eu não consigo compartilhar dessa euforia dela, sentindo que daqui a pouco ela pode estar chorando. – ele entortou os lábios e resmungou.

- Por que você não fala pra ela? – perguntou me puxando pra recostar em seu peito. Deitei minha cabeça em seu ombro.

- Eu já pensei nisso, mas eu não quero estragar o momento feliz dela, e muito menos perder a amizade sabe. Eu tenho medo disso, eu não quero vê-la sofrer. Ela não merece.

- Eu sei minha linda. Mas poxa, vai ser legal sair. Que tal agente ir e você tentar tirar esse pensamento da sua cabeça. O Scott é um cara legal, eu também fico preocupado as vezes, mas não tem como agente proteger ela de tudo. – suspirei e me apertei ao corpo dele, tendo de novo aquela mesma sensação de proteção de mais cedo.

[...]

- Ai amiga linda, vai ser demais. Te vejo no Palatos as onze. KISSES! – desliguei o telefone rindo e sorri pra Justin.

- Pronto – ele sorriu e me puxou me fazendo cair no sofá.

- Agora eu quero aproveitar minha namorada. – ri fraco e puxei seu lábio inferior com os dentes, pressionando devagar. Ele arfou e segurou minha nuca, tomando meus lábios num beijo maravilhoso.

Mad e mamãe haviam saído pra passear com DJ. Eu suspeito que elas tenham feito isso pra nos deixar mais a vontade, mas esquece.

Sua mão esquerda serpenteou pra dentro da minha blusa, encostando-se na minha barriga e me fazendo arfar com seu toque.

Poderíamos ganhar um campeonato de prender o ar, já que ficávamos muito tempo nos beijando sem parar. Mas agora o beijo era acelerado, com desejo e devido à tensão dos hormônios nossa respiração ofegante atrapalhava o beijo.

Sorri assim que separamos o beijo, inspirei um pouco de ar e tomei seus lábios novamente. Era macio e extremamente doce.

Eu gosto de doce.

Ajeitei-me no sofá, descruzando as pernas e jogando a direita por cima das dele. Sua mão direita subiu até tocar meu seio esquerdo por cima do sutiã, e sua mão esquerda alisava minha coxa direita que estava em cima dele. Arfei com seu aperto e senti meus mamilos rijos transporem as barreiras do sutiã, dando um volume visível.

Sua mão desceu, chegando a barra do sutiã e se encaixou tocando meu mamilo com a ponta dos dedos. Arrepiei com seu toque, aquilo era diferente e prazeroso. Nossos lábios apenas se separavam quando eu gemia. Eu precisava de mais, talvez um pouco daquilo que ele fez na sexta à noite.

Me joguei mais um pouco pra cima, jogando meu corpo em cima do dele. Ele agarrou minha perna e puxou me fazendo encaixar em seu colo. Sua mão subiu minha blusa e eu tratei de tirar. Eu não tinha coragem de olhar em seus olhos nesse momento. Eu estava fervendo de desejo. Era diferente – estranho – e maravilhoso.

Senti suas mãos em meu quadril, forçando pra baixo afim de fazer fricção. Arfei e segurei em seus ombros. Eu podia sentir o efeito que aquilo fazia, mas eu precisava de mais.

Ouvi o barulho da porta e me joguei pro lado, pegando minha blusa rápido e vestindo. Subi correndo pro quarto e tentei me recuperar. Eu estava vermelha. Bochechas e lábios vermelhos. Meu corpo formigava, e meu coração acelerado demonstrava o quanto aquilo tinha sido emocionante. E também assustador afinal o que minha mãe e irmã pensariam se me vissem sem blusa sentada no colo do meu namorado naquela forma? E pior, com aquela expressão.

Meu Deus. Eu sou uma garota de 17 anos que nunca experimentou nenhum tipo de prazer e agora que eu conheço um pouco, quero muito conhecer mais.

Não, não posso fazer isso.

Agente não tem nem um mês de namoro e isso já aconteceu. Isso é normal? Por que parece ser, afinal todas as garotas da escola transam sem nem namorar.

Mas eu não sou todas as garotas da escola.

Bruna. Ela havia acabado de perder a virgindade com um garoto que ela namora tem uma semana.

Era assustador, mas bom isso aconteceria não é mesmo. Eu teria que deixar de ser tão antiquada e entregar o ouro.

Eu preciso de ajuda.

Pensei em conversar com a Bru, mas provavelmente ela diria pra eu me entregar logo, só assim eu acabaria com a tortura.

Não, muito radical.

Poderia conversar com a mamãe, afinal ela é uma mulher experiente que já viveu muita coisa. Mas provavelmente iria querer me levar no médico pra tomar remédios, me ensinar a fazer as coisas e pior contar pra todas as amigas que tinha um relacionamento aberto de conversas sobre assuntos diversos comigo, me trazendo assim uma vergonha tremenda.

Não, vergonhoso demais.

Talvez a Pattie, afinal ela havia sido tão gentil comigo, conversando e tudo mais. Mas ela era mãe dele e não seria nada legal eu falar: “Oi Pattie, bom eu e seu filho estamos criando liberdade no relacionamento e queria te perguntar se devia ou não transar com ele”

Não, corajoso demais pra mim.

Talvez a Mad, ela seria uma boa ouvinte e com toda a certeza não contaria a ninguém, nem me envergonharia.

Então é isso.

Mas por agora eu tinha que me ajeitar, colocar uma roupa bem legal e sair pra almoçar no “encontro” duplo que minha querida amiga havia arranjado.

Eu não tenho nada contra Scott mais eu sei que ele é o tipo pegador, assim como Chaz.

Você deve estar pensando: “Justin também era um pegador”

Eu sei, eu sei. Mas eu não o vejo dessa forma, ele é diferente de todos esses garotos. Ele ‘pegaVA’ muitas meninas pelo simples fato dele ser o mais bonito e charmoso do colégio, além de ser o capitão do time de basquete.

Não tem como não gostar dele.


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Notas finais do capítulo

Hey girls!
EU GANHEI UMA RECOMENDAÇÃO... UHULL!
Palmas pra Miss N que me mandou uma linda recomendação.
Muito obrigada minha linda... então meninas que tal seguirem o exemplo dela e da Smile que me mandaram recomendações?
Eu adoraria receber =d
O que acharam do capitulo?
Reviews?
xoxo ;*