À Procura Da Felicidade escrita por Effy


Capítulo 13
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oi oi cupcakes :)
Gente a fic ta entrando no comecinho do fim... é eu sei, ainda estamos no capítulo 11, mais essa fic não é grande, planejei ela com pelo menos 20 capítulos e só... Mais daqui a uns dois capítulos as coisas estão começarão a esquentar de verdade hauhauahua
Esse capítulo já estava pronto há algum tempo, mais não conseguia postá-lo .-.

Bem, tem nota lá embaixo, leiam por favor



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CAPÍTULO 11

Não pensei em nada depois disso. Deixei meus instintos me levarem e a beijei. No inicio, ela parecia assustada, surpresa, mais então retribuiu o beijo. Coloquei meus braços ao redor de sua cintura, acabando com qualquer proximidade que existia entre nós, suas mãos rodearam meu pescoço, puxando com delicadeza os cabelos de minha nuca, o que me fez sorrir. A prensei contra a parede mais próxima, pude sentir suas pernas passando ao redor de minha cintura, estávamos ficando sem ar, mas meu Deus, ela beijava muito bem; quebrei o beijo, procurando ar.

– Isso quis dizer que você vai ficar? – perguntou ela, ainda em meu colo, fitando-me com seus belos olhos azuis.

– Não... Isso quer dizer que Angie e você irão comigo – falei, com um tom decidido. Por que não? Esme e Alice a adoravam, até mesmo Emmett e Carlisle já tinham a conhecido e sabiam de sua história. Eu a queria por perto, seu sorriso, o tom calmante de sua voz...Eu estava apaixonado por ela. Isabella Swan tinha roubado meu coração como nenhuma das mulheres que já tive em minha vida tinham feito.

– Tudo bem. Nós vamos, Edward – falou ela, e deu um sorriso tão lindo que me fez esquecer de todos os meus problemas, como se eles fossem apenas um pesadelo.

* * *

Quando Anthony e Angeline acordaram, nós ainda estávamos pensando em como falar para eles que iríamos para Forks. Não que o problema real fosse com eles, mais sim com meus sogros... Era meio gozado pensar em Renée e Charlie assim. Tive que me separar de Bella quando meu bebê acordou, tínhamos que organizar tudo e avisar a minha família de que estávamos indo para lá. Eu estava receoso em contar ao resto deles toda a verdade, todos estavam tão felizes, o pequeno Nate nasceria daqui há poucas semanas, Alice estava tão feliz, e ela amava tanto Anthony... O que aconteceria? Não, eu não iria contar nada a eles, não agora.

Quando cheguei em casa com um Tony resmungante (n/a: nem sei se essa palavra existe kkk ) em meu colo – ele estava de mal humor hoje – fui até o telefone e respirei fundo antes de finalmente discar o número familiar.

– Alô? – perguntou a voz de minha mãe.

– Oi mamãe – falei tentando deixar minha voz calma; a verdade era que eu ainda estava deveras estressado com toda essa situação.

– Ah, meu querido! Eu já estava com saudades, fazia tempo que não ligava! Como vão as coisas aí? E Anthony, Bella, a pequena Angeline?!

– Está tudo muito bem mamãe – menti – Anthony, Bella e Angeline estão ótimos. Estão todos bem por aí?

– Oh sim, estamos bem. Mas por que ligou, meu querido? Normalmente sou eu que ligo para você.

– Bem, eu tenho uma surpresa, mamãe. Estou voltando para Forks, para passar algumas semanas, Anthony está com saudades e eu também. Bella e Angeline virão junto, se a senhora não se importar, claro – ouve uma pequena pausa de minha mãe, como se ela processasse a ideia, e logo depois, pude sentir que ela estava sorrindo largamente do outro lado da linha.

– Meu bem, claro que pode trazê-las! Será tão maravilhoso...

– Mãe, preciso desligar, te vejo daqui há algumas horas – disse, forçando um sorriso antes de desligar.

* * *

Estava com Anthony no colo, seus cabelos estavam penteados em um topete – eu tinha levado cerda de cinco minutos para conseguir fazer aquilo, considerando que os cabelos dele eram tão rebeldes quanto os meus – nossas roupas estavam parecidas, all star, casaco de lã – os dois do mesmo tom de branco, calças skinny e cachecol vermelho, estávamos indo para o escritório em que eu trabalhava, afinal, eu precisava avisar que passaria algumas semanas fora. Abri as portas de vidro do escritório, vendo que Carmen estava lá, com seu familiar sorriso maternal, Mark – o filho mais velho dela e Meredith também.

– Olha só quem veio fazer uma visita – falei, sorrindo e anunciando minha chegada. Anthony soltou um gritinho de alegria, ele adorava quando o trazia aqui.

Mi pequeño! Como está você, hermoso bebé? – Meredith disse, vindo até mim e pegando Tony no colo, ele abriu um sorriso, mostrando seus poucos dentinhos de leite.

– Carmen, o Dr. Bankers já chegou? – perguntei, virando-me para ela que discutia alguma coisa com Mark, pelo modo como o garoto revira os olhos, ela estava lhe dando uma bronca.

–Já sim, querido. Ele está no escritório – falou, sorrindo para mim, depois virando-se para o filho – Está vendo Mark?! Por que você não pode ser tão bem educado quando ele, hein? – eu ri, e pisquei para Mark.

– Sua mãe é fogo, garoto – sussurrei em um volume audível, ele riu e revirou os olhos.

– Eu sei – murmurou de volta, antes de eu subir correndo as estradas.

Na verdade, meu patrão sempre me deu uma estranha mistura de medo, respeito e intimidação. Não era como se ele me apavorasse, ou fizesse ameaças, para ser sincero, o Dr. William Bankers tinha entrado para minha lista de heróis. A porta de seu escritório estava aberta, ele estava de costas para mim, olhando pela enorme parede de vidro para a bela vista do Central Park que ela proporcionava.

– Dr. Bankers? – perguntei, chamando sua atenção. Ele se virou e me lançou um sorriso. Era um homem imponente e bem-sucedido, tinha se formado em Harvard e me fazia lembrar de meu pai, com os mesmos olhos experientes. Na sua frente, eu me sentia como um garoto de oito anos que tinha feito alguma travessura e merecia levar uma bronca.

– Ah, Edward. O que deseja? – perguntou, com sua voz calma e bem humorada de sempre.

– Eu poderia falar com o senhor, por favor? – perguntei, mantendo meu tom firme.

– Oh, claro. Sente-se por favor, ainda tenho alguns minutos ainda minha próxima reunião.

Sentei-me na poltrona de fronte a mesa e então, contei-lhe toda a minha história.

Entenda, ninguém naquela cidade – com exceção de Isabella – sabia de toda a verdade, a maioria das pessoas, como Carmen e Meredith apenas sabia o básico, que Victoria tinha deixado a Anthony e a mim, ninguém sabia sobre a volta dela, ou as minhas constantes discussões com meu pai. Era estranho, mas naquele momento, naquela terça-feira fria, eu senti a necessidade de contar tudo a aquele homem que eu apenas conhecia há poucos meses. Quando terminei, William me olhava diferente... Com admiração?

– Você tem uma longa história pra um garoto da sua idade, a maioria ainda está por ai, achando que são os donos do mundo. Pode ficar o tempo necessário para esclarecer a mente, rapaz – respondeu, depois levantou de sua poltrona e seguiu até a porta, deixando-me sozinho com meus pensamentos descrentes.

* * *

As cinco horas em ponto, Angeline, Anthony, Isabella e eu estávamos sentados em nossas poltronas na terceira classe. Tínhamos conseguido resolver as coisas para nossa ausência com uma rapidez absurda. Os pais de Bella estavam avisados – e ela, um pouco corada, me contou dos comentários que sua mãe fizera quando Isabella lhes contou que agora estávamos juntos – e era extremamente bom poder sentar ao lado dela, segurar sua mão e acariciar-lhe os cabelos enquanto roubava-lhe beijos discretos enquanto ninguém olhava. E era ainda mais maravilhoso saber que agora ela era minha. Quando o avião decolou e as crianças já dormiam, Isabella encostou sua cabeça em meu ombro, fechando os olhos em seguida e adormecendo quase que instantaneamente. Encostei minha cabeça na dela e em poucos segundos, também estava caído na inconsciência.

* * *

Acordamos com a voz do piloto anunciando nossa decolagem, olhei pela janela e sorri ao ver que finalmente estava em casa; o céu estava nublado, como em um típico dia no estado de Washington, estávamos na pista de decolagem do aeroporto de Seattle, ainda teria algumas boas horas de carro para Forks dali. Queríamos manter a surpresa, então, ninguém de minha família sabia que tínhamos chegado. Anthony dormia no colo de Bella, enquanto Angeline estava em meu colo, olhando para as coisas ao seu redor com uma curiosidade quase palpável, eu a carregava com um braço, enquanto com o outro empurrava o carrinho com as malas.

– Está gostando daqui, princesa? – perguntei, sorrindo para ela.

– Gente – respondeu, apontando ao redor.

– É, tem muita gente – concordei. Agora já estávamos do lado de fora, um táxi nos esperava, e enquanto Bella acomodava Anthony no carro, o motorista começava a colocar as coisas no porta-malas. Minha filha olhou para o céu nublado acima de nós.

– Chuva – apontou.

– Aqui chove muito, muito mesmo. Você gosta de chuva? – ela assentiu, sorrindo.

Blincar – bateu palmas e eu ri.

A viajem passou impressionantemente rápida, como se as coisas estivessem conspirando para minha volta a casa. Foi quando o carro finalmente entrou naquela rua tão conhecida, a rua em que eu brincava com os vizinhos quando criança, a rua em que uma vez Emmett quebrou o braço, em que Alice perdera sua boneca favorita, foi ali que passei minha infância, fora ali que eu deixara o velho Edward, e agora eu estava voltando para buscá-lo.

Bônus –

A história de Carlisle

Gente, quero que vocês entendam a história dele, e porque ele trata o Edward desse jeito. Porque de certa forma, Edward é o reflexo de Carlisle. Carlisle foi criado por pais duros e rígidos, que sempre cobravam nada mais que o melhor do filho único. Seu pai sempre pregara o modelo de vida perfeita e desde que ele era pequeno, Carl fora criado para defender este ideal também, mas bem, ele era como Edward, tinha um espírito livre, e tinha arrumado briga com um garoto da escola. O pai o repreendeu tanto com isso, lhe batera e falara que ele era a desonra da família, o que fez com que ele ficasse mais sério e passasse a ser uma cópia do pai. Carlisle só reflete aquilo que lhe foi ensinado e não quer que o filho sofra com a vida, ou sofra as consequências de seus erros, por isso briga tanto com ele, é mais como preocupação, ele não quer que Edward seja prejudicado por seus erros. Só que Carlisle expressa essa preocupação de forma errada.u sei que to passando uma imagem severa demais do Carlisle, mais não é que ele tenha raiva ou nojo do Edward, ele se preocupa com o filho e quer que ele assuma a responsabilidade dele, por isso que ele é tão duro com ele. Na verdade ele tem muito orgulho do Edward por ter assumido a responsabilidade pelo Anthony sozinho.


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Notas finais do capítulo

huahauahuahua espero que tenham gostado... Vou dar um spoiler rápido:
* Próximo capítulo nosso pequeno Nathan finalmente nasce *o*

Ou seja, o capítulo vai ser grandinho u-u

E indo logo ao que importa... Vocês viram que coloquei um ' bônus ' né? É pra vocês verem que Carl não é cruel, só foi criado pra ser assim... Então, vocês querem o bônus de alguém? Tipo pra conhecer melhor a história, ou uma curiosidade sobre ele(a)? Ficou algo confuso na história de algum personagem? Se ficou digam pra mim fazer os bônus pra esplicar. Se quiserem é só dizer, ok?

To sendo boazinha e matando a curiosidade de vocês u-u

Nay.