À Procura Da Felicidade escrita por Effy


Capítulo 12
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Pois bem gente eu voltei ^ ^
Esse capítulo tá menos do que eu tinha planejado, mas... Bem, espero que gostem!



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CAPÍTULO 10

- Edward? Edward! Oh meu querido , o que está fazendo em Nova York?! Pensei que ainda estivesse em Forks com seus pais e o bebê – Victoria começou a falar, colocando um sorriso falso nos lábios, ela passou os braços ao meu redor, mas eu estava estático, minha visão estava ficando vermelha, apertei os pulsos, evitando até mesmo respirar. Isabella estava quieta a minha frente, as crianças olhavam para nós confusos, Tony tinha um olhar perdido, as sobrancelhas franzidas. Bella me lançou um olhar assustado, já sabia quem era Victoria.

- Olá Victoria – respondi minha voz dura e gélida – O que você está fazendo aqui?

- Ah, estou fazendo uma viajem querido! Vim passar alguns dias aqui com meu marido! – respondeu, sua voz estava fina, doía em meus ouvidos.

- Papa, quem é? – perguntou Anthony. Foi então que Victoria virou seus olhos para Bella e as crianças.

- Oh meu Deus... Anthony! Como você está enorme e tão parecido com seu pai. Você se lembra de mim? Da mamãe? – disse, com uma voz de surpresa claramente forçada. Tony a olhou, confuso, seus olhos se encheram de lágrima, ele estava assustado. Ela havia assustado meu bebê.

- Mamãe... ir pla casa – Anthony se virou para Bella, colocando a mão em seu rosto. Ele havia a chamado de mamãe. Em circunstancias normais, eu teria sorriso feito um bobo, mas ela estava ali, tinha espantado minha felicidade a partir do momento desde de hoje de manhã, maldita hora em que tinha que aparecer e estragar novamente a minha vida!

- Nós já vamos, querido – respondeu Isabella, colocando um tom suave em sua voz e apertando um pouco mais o menininho em seus braços.

- E quem é ela? Sua nova namorada, querido? Já me esqueceu? Ah, mas você merecia coisa muito melhor, amorzinho – aquela voz, carregada de veneno enquanto ela falava mal de Bella, da minha Bella. Eu não aguentei, mandei toda a pouca paciência que eu tinha adquirido para o inferno e me levantei da cadeira.

- Quem você acha que é para falar assim dela?! Quem você acha que é pra invadir minha vida novamente e fazer MEU filho chorar? Você não é mãe dele, você não é nada minha. É uma vadia sem coração, é isso que você é. Não me procure, não chegue perto dos meus filhos ou de Isabella ou eu vou fazer coisa muito pior que apenas falar com você – falei, minha voz estava estranhamente calma, fria, mortífera, eu podia sentir os olhares de todos naquela praça de alimentação encima de nós. Bella levantou-se, as crianças em seu colo, peguei Tony em meus braços, acariciando seus cabelos, meu garoto estava chorando, seus olhos estavam vermelhos e haviam rastros de lágrimas por seu rostinho, reprimi a vontade de voltar lá e bater em Victoria até seu rosto não se tornar mas reconhecível, em vez disso, continuei meu caminho com Bella ao meu lado para o estacionamento do shopping com dezenas de olharem sobre mim.

Acomodamos as crianças na cadeirinha, Bella estava dirigindo, eu estava irritado demais para falar alguma coisa e tinha quase certeza que poderia cometer uma loucura se pegasse no volante agora, em vez disso, sentei-me quieto no banco do carona e deixei que as lembranças invadissem minha mente enquanto Nova York passava correndo ao meu lado.

Flash Back On

Dois anos atrás...

Respirei fundo, ajeitando Anthony mais uma vez em meu colo, meu filho tinha um olhar sério em seu rosto de bebê como se já soubesse o que estava acontecendo: sua mãe nos tinha abandonado e eu sabia que não teria condições de mantê-lo e manter a casa. A raiva ainda consumia meu corpo, eu podia senti-la passeando por minhas veias, e a vontade de socar alguma coisa em minhas mãos ainda era forte, porém, eu tinha que me segurar e tentar ao máximo manter a calma. Estava parado na frente da casa de meus pais, as luzes estavam ligadas eu podia ver pela luz fraca que escapava da casa e fazia sombra na varanda, haviam duas malas ao meu lado, tinha pegado algumas poucas coisas essenciais, talvez, amanhã, eu voltaria para buscar o resto. Faziam cinco dias desde que Victoria tinha nos deixado, avisando apenas por um estúpido bilhete na geladeira, que agora fazia peso no bolso da frente de meu casaco, a noite estava fria, Anthony parecia um pequeno embrulho para presente em meus braços, envolto em um grosso cobertor de lã azul que minha mãe tinha dado a ele. Respirei fundo novamente e toquei a campainha e com aquele pequeno ato eu sabia que estava mudando minha vida novamente. A porta foi aberta e eu vi o sorriso caloroso de minha mãe.

- Edward? O que foi? O que stá fazendo aqui a essa hora, querido? – perguntou ela, preocupada – Entre, você deve está morrendo de frio – perguei as malas no chão ao meu lado.

Minha mãe estendeu os braços para Anthony e eu o entreguei a ela. Entrei na casa, todos eles estavam ali; papai, Alice e Emmett ( n/a: lembrando que nem Emmett nem Alice era casados ainda ) . Tony começou a chorar no colo de minha mãe.

- Ei querido é a vovó. O que foi? – Anthony olhou para mim, estendo os bracinhos gorduchos em meio a sua manta azul. Fui até ele e o peguei no colo, sem o cobertor.

- Hey garotão, tudo bem, já passou, papai tá aqui com você – comecei a niná-lo e finalmente parou de chorar e apenas ficou me fitando com seus lindos olhos.

- Edward, o que houve? Você não está com uma cara muito boa – falou Alice, me olhando preocupada.

- Ela... foi embora. Deixou-nos – sussurrei, apoiei o bebê em um braço e tirei o bilhete amassado de meu bolso e estendi para ela. Alice veio até mim e pegou-o, lendo-o rapidamente, sua cara ficando perplexa.

- Essa... essa vadia! – Alie estava realmente irritada o que era extremamente raro. Emmett tirou o papel de sua mão e foi passando-o até chegar em meu pai.

- Bem, eu não posso deixá-lo as mínguas. E você é só uma criança, não tem responsabilidade para cuidar de um bebê – papai disse, olhando para mim, sério e duro, me senti novamente um garoto de seis anos que tinha feito algo errado e estava sendo repreendido pelos pais. E foi a partir daquele momento que minha vidou mudou, drasticamente, eu tinha perdido minha liberdade, era novamente, apenas uma criança assustada.

Flash Back Off

Sorri ironicamente. E pensar que eu tinha lamentado perdê-la, agora o que eu mais queria é que ela estivesse enfiada no mais fundo dos buracos do inferno. Ela havia visto meu bebê. Tinha o feito chorar. Por mim, voltava para aquele shopping e dava nela um murro por cada lágrima que ela tinha feito meu filho derramar, em todos esses três anos.

Agora estávamos na casa de Bella, Ângela tinha ido dormir com seu namorado, Ben, Isabella tinha ido colocar Angeline na cama e Anthony estava em meu colo, ainda derramando algumas lágrimas.

- Vai ficar tudo bem, campeão. Papai está aqui, nós vamos ficar bem.

- Ela, mamã? – perguntou ele, referindo-se a Victoria, pois seus olhos se encheram de lágrimas novamente.

- Não meu bebê. Ela não é sua mãe, aquela mulher no shopping é uma bruxa má, está ouvindo? Papai nunca vai deixar que ela chegue perto de você de novo, eu prometo – murmurei, acariciando seus cabelos. Ele sorriu e depois fechou os olhos, soltando um logo bocejo, em poucos minutos, Anthony já ressonava em meu colo – você ainda é muito pequeno pra entender isso, querido. Eu não queria que você estivesse passando por isso. Você é só um bebê, o meu bebê. Meu – falei mais alto, enquanto deitava-o com cuidado no sofá e ia me encostar enorme janela com uma vista fabulosa para Nova York.

Eu podia sentir as lágrimas em meus olhos. Havia errado com ele, com meu filho, que tipo de pai eu era? Que tipo de pessoa deixa uma criança de dois anos passar por isso tudo?! Estraga sua infância. Que tipo de pai deixa uma mulher daquelas chegar perto do seu filho e fazê-lo chorar?! Eu era uma criança, um moleque, um irresponsável, como meu pai havia dito, ele estava certo o tempo todo.

- Não fique assim – pude ouvir a doce voz de Bella, ela estava ao meu lado, acariciando o meu ombro.

- Você viu aquela cena no shopping. Ela não vai me deixar em paz. – falei, balançando a cabeça- Não posso mais ficar aqui, eu... eu acho que vou voltar para Forks.

- Não... Edward não pode fazer isso! Você tem uma vida nova aqui, um emprego, sua liberdade – Bella disse, sua voz subindo algumas oitavas.

- Mas qual foi o preço da minha liberdade?! A insegurança do meu filho, eu coloquei meu filho em perigo. É como meu pai diz, eu estava sonhando alto demais, grandes apostas tem grandes consequências.

- Fique, por favor – suplicou ela, seus olhos chorosos – Não vá, Edward. Eu... Eu te amo.


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Notas finais do capítulo

Quem aí quer me matar?! kkkk