E Por Que Não? escrita por Hermiarry Potter


Capítulo 7
An Accident (Or Not)


Notas iniciais do capítulo

N/A: Oi Hograwtianos!
Não me avadem! Eu sei, demorei bastante. Mas sabem, eu tive muita coisa que me atrapalhou, tipo as provas, deveres de casa, castigo, gripe... E além do mais, queria que esse capítulo ficasse grande.
Mas aqui está, espero que vocês gostem, porque né, demorou umas boas semanas pra terminar.
Boa leitura! ♥



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POV Draco


Ali estava ela, a menina mais bonita, mais delicada, mais maravilhosa de toda a Hogwarts, a minha mercê, no meu colo.

Quando eu estivesse livre daquele Baile que fora uma total perda de tempo, eu iria matar aquele Weasley por ter feito a minha Hermione chorar.

“Draquinho lindo, quantas vezes eu já lhe disse que a Hermione não é sua?” E quantas vezes eu vou ter que te dizer pra calar a boca e não ficar soltando merda toda hora?

Hermione estava de qualquer jeito linda, mesmo o cabelo estar todo desgrenhado e o rosto banhado de lágrimas, ela continuava a mesma linda morena que eu conhecia.

Mas já estava ficando tarde, e iriam ver a nossa falta no Baile.

–Hermione, nós temos que ir. Vão sentir a nossa falta.

–Ah... Ah, sim! É claro... –disse ela, um pouco desconcertada, levantando-se da grama fofa, porém gelada. –É melhor eu sair antes e você um pouco depois, senão vai ficar muito suspeito.

–Certo. Até logo, Mione.

–Até, Draco. –disse isso e me deu um beijo na bochecha-quase-boca acidentalmente, que como sempre me fez sentir nas nuvens como nunca nada fizera. Os lábios macios de Hermione eram como seda. Pena que beijaram o lugar errado...

Esperei uns dez minutos após Hermione ir, tendo o cuidado de ir ao Salão Comunal com a maior cautela para não ver a Pansy.

O Salão apenas constava comigo, uma garota que reconheci ser do primeiro ano e Nott.

–Malfoy... Que você faz aqui sem o seu amor, a Parkinson.

–Vai se lascar, Nott.

Subi para o dormitório, ainda flutuando pelo beijo de Hermione, sempre (Graças a Merlim) mal calculado.

Dormi pensando como aquela noite fosse diferente, se eu estivesse no lugar do Krum. Sonhei com um Baile de Inverno diferente, onde eu e Hermione dançávamos sem nenhum problema com Krum, os sonserinos e os grifinórios.

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POV Hermione


“MAS HERMIONE, QUE HISTÓRIA FOI ESSA DE BEIJAR O DRACO... DE NOVO?”

A minha consciência me atormentava com essa pergunta cruel. Acho que ela ainda não se acostumou com o fato de que eu possa estar gostando do Draco. Quero dizer, eu queria que fosse só um beijo de despedida, mas no calor do momento, talvez eu tenha errado a trajetória e quase beijei Draco na boca.

O que não teria sido tão ruim assim.

Não tive coragem de voltar ao Salão Principal. Seria ruim demais ter que ver Rony ou Vítor. Fui direto para o Salão Comunal da Grifinória, que se encontrava praticamente vazio, se não fosse por Trevo, o sapo e Bichento.

Fiquei sentada numa poltrona observando o crepitar do fogo da lareira, imaginando como seria se eu tivesse ido ao Baile com o Draco. Harry e Rony me matariam. Mas pelo menos eu teria Draco ao meu lado.

Dormi ali mesmo naquela poltrona, tendo lindos sonhos com Draco, uma grama fofa, arco-íris e margaridas.

(...)

Os dias se passavam devagar, a neve cobria as torres da escola. Rony continuava a me ignorar e Harry disse que já tinha descoberto a pista do ovo, sendo que eu já estava começando a achar que era a mais deslavada das mentiras.

Mas estava chegando o dia da segunda tarefa. Harry me disse um dia antes da sua tarefa que só agora havia descoberto a pista.

–Harry! Você não tinha dito...?

–Eu sei o que eu disse Hermione. Mas este momento é crítico, dá pra me ajudar?

Ficamos eu, Harry e Rony a noite quase inteira pesquisando como Harry poderia respirar debaixo d’água, até que Neville chegou a nós, dizendo que a Prof.ª McGonagall nos procurava, eu e Rony.

–Harry, eu sinto muito...

–De qualquer jeito, a Madame Pince já me expulsou daqui mesmo... –disse Harry.

–E você, Sr. Longbottom. –disse a Madame Pince. –Ajude Potter a arrumar esses livros.

Eu e Rony fomos até a sala da diretora da casa Grifinória.

–Então, Mione... Você ainda está junto daquele Krum? –puxou assunto o ruivo.

–Na verdade, não, Ronald. Quase não vejo mais ele. –eu disse. Era verdade. Eu estava dedicando o meu tempo livre com Draco, e não queria ficar com o Krum.

–Ah... Que ótimo!

–Por que ótimo, Ronald?

–Porque o Krum é muito velho pra você Hermione. Eu estava tentando te proteger!

–Uma proteção bem ridícula. Se você não percebeu, eu sei me cuidar, Ronald!

–Claro, sabe muito...

–O QUE VOCÊ ESTÁ QUERENDO DIZER COM ISSO?

–QUE VOCÊ NÃO SABERIA O QUE É AUTOPROTEÇÃO NEM SE ELA DANÇASSE NUA NA SUA CARA!

–RETIRE O QUE DISSE, RONALD WEASLEY!

–NÃO VOU, NÃO, HERMIONE!

–MENINOS! –gritou a Prof.ª McGonagall da sua sala, aonde estávamos a alguns metros. –Que gritaria é essa pelos corredores? Venham já para dentro. Preciso conversar com os dois. Agora.

Eu e Ronald entramos na sala extensa da professora e nos acomodamos em poltronas, olhando feio um pro outro.

–Então, professora... Porque nos chamou aqui?

–Bebam um suco, crianças. Será uma extensa história.

Eu e Rony pegamos um copo de suco de limão e bebemos a contragosto.

–É sobre a tarefa de Potter amanhã... –a professora se limitou até aí. Eu me sentia zonza. Uma queimação passou pela minha garganta quando eu engoli o suco. O meu estômago revirou e tudo pareceu girar. Minha mente estava atordoada. A minha visão estava embaçada. Pareceu que eu iria morrer naquele minuto.

E tudo ficou escuro. Eu não via mais nada.

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POV Draco


Era o dia da terceira tarefa do Torneio. Fomos todos obrigados novamente a ir a algumas arquibancadas no meio do Lago Negro. Eu não vi Hermione lá. Era estranho. Hermione tinha que ir à tarefa do Santo Potter.

Mas quando eu tentei formular um motivo para a ausência da morena, o canhão disparou. Os três mais velhos pularam no Lago. Potter caiu.

Parecia que o menino da cicatriz estava se afogando. Pelo amor de Merlim esteja se afogando. E nada mais se viu de Potter depois.

Fleur Delacour voltou em pouquíssimo tempo. Fora atacada pelos Grindylows e não podia continuar.

Após isso, Krum voltou com uma encharcada Hermione. Achei a morena. Os participantes tinham de recuperar uma pessoa do Lago. A de Krum era Hermione.

Que ódio.

Após isso, Diggory voltou com a frouxa da Chang.

E nenhum sinal de Potter.

Só após muito tempo, Potter voltou junto do traidor do sangue e uma loira baixinha.

Após Dumbledore anunciar a vitória de Diggory, o segundo de Potter pela fibra moral, e o terceiro lugar de Krum, a barulheira ficou terrível. Cornetas, pessoas gritando, tudo ao mesmo tempo.

Meus ouvidos pareciam que iam explodir.

Mas antes que isso acontecesse, senti um empurrão forte, e caí da Arquibancada. Ouvi muitos “Oh”s antes de bater na água. Pelo menos alguém percebeu que eu caí.

Senti bater minhas costas fortemente em algo pontiagudo, duro e frio, e depois, senti a água congelante tocar o meu corpo, afundei no Lago Negro.

Eu sabia que eu me ferira profundamente. O sangue aflorava se minhas veste e perdia-se no Lago.

E eu não sentia mais nada, não via mais nada.

Senti algo me puxando para cima antes de desmaiar, e tudo se tornou negro.

(...)

Acordei deitado numa maca branca. Quando eu abri os olhos, tudo estava meio embaçado, eu via apenas borrões na minha frente, vultos humanos.

Esfreguei um pouco os olhos, e a minha visão melhorou um pouco. Eu via pessoas, três pessoas. Logo as reconheci como Madame Pomfrey, minha mãe e Pansy Parkinson.

Madame Pomfrey parecia meio preocupada. Mamãe igualmente. Já Pansy estava à beira dos pulinhos de felicidade que normalmente dava todos os dias. Olhei em volta da Ala Hospitalar. Estava totalmente vazia.

–Que...? –eu comecei, mas Pansy me cortou:

–DRAQUINHO! Ah, finalmente você acordou, Draquinho! –gritou Pansy com a sua voz finíssima, me abraçando tão forte que fez meus braços ficarem roxos. –Você ficou tanto tempo dormindo, pensei que estivesse morto... Ah, Draco!

–Senhorita Parkinson, senhorita Parkinson, largue o senhor Malfoy antes que o faça desmaiar... De novo. –disse Madame Pomfrey para o meu salvamento, fazendo Pansy ficar vermelha. –Você não tem aulas não, menina? Vá para a sua aula agora ao invés de atrapalhar a recuperação dos meus enfermos!

–Claro que sim, Madame Pomfrey. –disse Pansy, saindo da Ala Hospitalar xingando bem baixinho Madame Pomfrey.

–Draco, você está bem?

–Sim, mãe. Estou bem.

–Ah, graças a Merlim! Você levou uma queda tão feia, pelo que me disseram! Você podia ter morrido! Se a menina Granger não estivesse lá, você...

–Menina quem? –eu disse confuso. Como assim, Hermione?

–Hermione Granger. Aquela menina, ah, tão habilidosa! Fez um feitiço tão rapidamente que impediu você de afundar no Lago Negro! –disse Madame Pomfrey.

–Eu devo a minha vida a ela...

–Mãe! Mas você... Não tem nenhum problema com ela, você...?

–Até os mais impuros sangues podem ter um bom coração, Draco. Aquela menina mostrou que o preconceito de sangue-ruim está totalmente errado! –disse mamãe. –Aquela menina realmente me ganhou a confiança.

–Senhora Malfoy, eu sei que a conversa está realmente boa, mas eu realmente tenho que cuidar deste paciente já!

–Espere só um pouco, Madame Pomfrey. –eu disse. –E onde está o meu pai?

–Ah, Draco... Ele... Ele não veio...

–E onde ele está?

–Sabe Merlim onde ele está. Saiu esta manhã e não voltou mais.

–E ele veio algum dia aqui na Ala Hospitalar?

–Não, mas...

–Como sempre. –eu disse. Era realmente comum que meu pai preferisse assuntos importantes a mim.

–Não faça mau juízo do seu pai, Draco!

–Eu terei que expulsar sua mãe da Ala Hospitalar, senhor Malfoy?

–Não, Madame Pomfrey, eu já estava de saída. –disse minha mãe, saindo pelas portas da sala, me deixando sozinho com Madame Pomfrey e um enorme copo de essência de Mauritânias (N/A: Nem pergunte o que são Mauritânias.).

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POV Hermione


Passaram quatro dias após a tarefa do Lago.

Eu estava sempre espreitando todo aluno suspeito, qualquer um que pudesse ter empurrado Draco no Lago.

“Ele pode ter só caído.” Mas e se não tivesse sido assim? E se Draco tivesse sido vítima de uma maldade terrível? Eu tinha que descobrir.

Não passou nem duas horas após Draco cair no Lago e todo mundo já sabia que eu tinha salvado Draco com a minha varinha.

–HERMIONE, COMO VOCÊ PODE?

–Harry, eu não sabia que era o Malfoy! –eu tentava argumentar.

–Agora você deu pra bancar a heroína, Hermione?

–Harry, quem banca o herói aqui sempre é você, lembra? Eu sabia que ninguém conseguiria salvar o aluno que se afogava, e eu dei um jeito.

–MAS VOCÊ SALVOU A VIDA DO MALFOY! ISSO É PECADO, MIONE!

–Ah, Harry, deixa de drama!

–Não é drama! Você imagina o quanto a nossa vida poderia ter sido melhor sem Malfoy? –disse Harry, fazendo o meu estômago revirar em chamas. É CLARO QUE NÃO SERIA MELHOR, IDIOTA! Mas é claro que eu não ia dizer isso a ele.

–Mas o que foi feito, está feito. Eu não posso pegar um vira-tempo e voltar. A McGonagall pegou o meu, uma vez que eu não precisava mais. Com licença. –eu disse, e fui pra biblioteca.

Mas o importuno é que estava lá.

Vítor Krum.

Fazia bastante tempo que eu não falava com ele. Desde o Baile e tal.

–Olá, Hermi-o-ni-ni.

–Ah, oi Vítor!

Nossa, mas que silêncio constrangedor...

–Hermi-o-ni-ni, eu querria saber... Onde você estaba quando no estaba no Vaile? –disse Vítor, se aproximando. “FERROU, FERROU, FERROU, FERROU. PENSA HERMIONE, PENSA, VOCÊ É A BRUXA MAIS INTELIGENTE DA SUA IDADE, PENSA.”

–Eu... Eu acabei... Acabei me sentindo mal! É isso, uma dor de cabeça insuportável, e eu tive que sair.

–Nossa, bas que pena, Hermi-o-ni-ni! Você está vem?

–Sim, agora eu estou bem, Vítor, obrigada. –eu disse, e fui pegar um livro aleatório em uma estante mais longe de Vítor.

Eu fiquei lendo Anões de Jardim: Um guia prático para a sua segurança por dez minutos, e lá vem Vítor Krum de novo:

–Hermi-o-ni-ni, eu precisaba te contar um coisa… Mas Hermi-o-ni-ni tem que prometer que no contarrá a ninguém. –disse ele. Mas o que podia ser tão importante e confidencial?

–Nossa, Vítor, que houve?

Jurre que no contarrá a ninguém!

–Tá, eu juro. Não vou contar a ninguém seja lá que for.

–Eu... Hermi-o-ni-ni, eu... Empurrei o Draco Malfoy no Lago Negrro. -HOOOOOO! MUITA CALMA NESSA HORA!

–VOCÊ O QUE?

–Hermi-o-ni-ni...

–POR QUE FEZ ISSO, VÍTOR?

–Por que eu no gosto dele, Hermi-o-ni-ni! Você e ele son muito próximos!

–Mas e daí, Vítor?! –surtei. –Era só ter falado comigo! E além do mais, o que você tem haver com isso, hein?

–Eu... Mas você no odiaba ele?!

–Odeio! –menti descaradamente. –Mas isso não dá o direito a ninguém de tentar mata-lo!

–Mas você no vai contar a ninguém, vai?

–Não. Eu dei a minha palavra. Mas não venha mais a me procurar! –gritei, e apanhei a minha mochila e saí correndo da biblioteca, as lágrimas voando do meu rosto. NÃO, SÉRIO? Vão. Haver. Mortes.

Cheguei ao Salão Principal e vi Pansy Parkinson dando surtinhos de alegria com outra Sonserina. Só podia significar uma coisa. Draco havia finalmente acordado.

Aleluia!

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POV Draco


Eram umas doze horas da noite.

Madame Pomfrey não tinha me liberado ainda. Disse que “eu ainda tinha que ficar de repouso por motivos óbvios”. MAS O QUE É ÓBVIO? Eu queria sair daquela maca pra ver Hermione, agradecer a ela! Mas a aquelas horas da noite, a enfermaria estava trancada.

Era tão tedioso ficar naquela maca! Sem fazer nada, a não ser olhar os galhos das árvores balançando pela janela.

Mas eu ouvi um clique. Olhei pro lado e vi. A porta foi destrancada.

Mas não havia ninguém na Ala Hospitalar além de mim no momento. Só se...

–Draco! –chamou uma voz que eu reconhecia muito bem.

–Hermione?

–Oi, Draco! –disse a morena despindo a capa da invisibilidade. –Você está bem? –continuou abraçando o meu pescoço.

–Sim, estou. Agora estou. Vem cá, como você entrou? Não vai me dizer que você...?

–Não, eu não roubei a chave! Harry tem um canivete que... –Hermione hesitou. -Ele ganhou de uma pessoa, e esse canivete abre qualquer porta!

–Isso é ótimo!

–Eu sei! O único modo de eu poder te visitar todos os dias foi com esse canivete! –disse ela, animada. Hermione estava me visitando todos os dias? “Não foi o que ela disse a um segundo, bocó?”

–Você vem me visitando?

–Sim. Eu precisava saber se você estava bem.

–E é verdade a história que você, tipo... Me salvou?

–É sim. Foi necessário apenas um feitiço, mas ele é bem avançado. A Prof.ª McGonagall me ensinou a alguns dias.

–Eu não vou nem querer saber como o Potter e o Weasley reagiram.

–Super mal. Sabe, eles não gostam da ideia de que você esteja vivo. –disse Hermione, e rimos juntos. –E olha só o que eu trouxe para você!-continuou ela pegando uma pequena bolsa de contas, e colocou o braço inteiro dentro. Feitiço de extensão. Pegou um saco: -Feijõezinhos de Todos os Sabores!

–Ah, comida de verdade, finalmente! Aqui não servem nada que se possa se chamar de comida... –eu disse fazendo Hermione gargalhar, e peguei um Feijãozinho. –Eca! –cuspi o doce.

–Do que?

–Minhoca... Blergh!

–Pega outro. Os azuis são os melhores. –disse ela, pegando um Feijãozinho azulado.

Ficamos experimentando Feijõezinhos por uma hora, até que Hermione foi embora. Afinal, quem tinha que acordar cedo era ela!

–E quando você recebe alta mesmo? –perguntou a castanha, guardando os Feijõezinhos que sobraram.

–Não tenho certeza, mas Madame Pomfrey disse que talvez daqui a quatro dias.

–Até lá, então Draco.

–Até.

E assim, Hermione colocou a capa e saiu da Ala Hospitalar, trancando novamente as portas.


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POV Hermione


Fui subindo as escadas até o sétimo andar.

Draco estava bem. Graças a Merlim!

Foi bem engraçado quando estávamos experimentando Feijõezinhos. Draco não pegou um bom!

–Qual é a senha? –perguntou a Mulher Gorda.

Marioulina (N/A: Marioulina nón ecsiste.).

O quadro virou-se para eu entrar. Entrei no Salão com a maior cautela. Qualquer barulho faria diferença.

Despi a capa, uma vez que me vi sozinha no Salão Comunal. Afinal, ninguém poderia estar acordado a essa hora, numa quarta-feira.

Eu estava prestes a subir para o meu dormitório. Guardei a capa, o Mapa do Maroto e o canivete na minha bolsa. Mal eu pisei no primeiro degrau das escadas:

–Hermione? –aí eu vi que eu estava muito ferrada.



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Notas finais do capítulo

N/A: *suspense* Quem seria esse estranho desconhecido?
Prometo que eu não vou demorar tanto no próximo, tá???
Reviews? Sabe, eu queria que esses leitores fantasmas aparecessem (é, eu estou falando com você!)...