E Por Que Não? escrita por Hermiarry Potter


Capítulo 2
What are you doing, Draco?




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POV Draco


Aquela pergunta ficou ecoando em minha cabeça o trajeto do trem inteiro, o que era bom, me livrou de prestar atenção naquela vaca da Pansy me agarrando toda hora.

Finalmente o trem chegara a Hogwarts. Eu desci antecipadamente, com a intenção de não ver a Granger para me causar outro ataque na minha própria cabeça. Fui logo pegar uma carruagem sozinho. Eu realmente precisava de paz. Daquela Pansy, daquela Granger, de todos.


POV Hermione

Quando chegamos em Hogwarts, Harry, Rony, Neville, Gina e eu pegamos uma carruagem. Neville estava cuidando da sua Mimbulus Mimbletonia, e nada demais. A viagem foi realmente tediante para mim, sendo que Harry, Rony e Gina falavam apenas de Quadribol, mas nada envolvendo a Copa. Estávamos todos tentando evitar este assunto.

Chegamos ao Salão Principal. Não estava muito cheio. Alguns na mesa da Sonserina, outros na Grifinória, uns poucos na Corvinal e apenas dois na Lufa-Lufa.

Logo já chegavam alunos e o Salão virou uma feira de Caruaju (N/A:A minha professora me diz assim. :/), com murmúrios, sussuros ecoando no vasto salão.

Enfim, a professora McGonagall chegara, trazendo consgico um banquinho, um chapéu velho e surrado,cheio de remendos, e detrás de si, os alunos novos do primeiro ano que seriam selecionados, que caminhavam rápido demais, tropeçando nas próprias vestes.

Toda vez que um aluno era selecionado, as mesas da Casa selecionada explodia em palmas, e quando "Zuliver, Tiago" foi selecionado para a Corvinal, Dumbledore pediu silêncio.

–Bem-vindos, bem-vindos, alunos! A este novo ano que será um ótimo ano! Eu tenho muitas coisas a dizer-lhes, mas seria uma tortura contar-lhes com toda essa comida em sua frente...

E no mesmo segundo que Dumbledore terminara de falar, as travessas de prata em cima das mesas se encheram de comida, irresistíveis como a comida da Sra. Weasley. E como se estivesse na própria casa, Rony começou a pegar comida nos pratos ainda com as mãos e comer como um condenado, como se não tivesse devorado cinco sacos de Feijõezinhos minutos antes.

Após as travessas se esvaziarem pela última vez, Dumbledore recomeçou a falar.

Falava que sediaríamos o Torneio Tribruxo naquele ano. O Torneio Tribruxo! É um evento lendário, porém perigoso.

Mas foi logo interrompido por um problema no teto, fazendo muitos alunos levarem um susto, que foi reparado pelo professor Moody, ex-auror. Um homem de aparência não muito saudável. Ele tinha uma perna de pau, um olho mágico e parte do nariz perdida.

Dumbledore chamou Crouch para dizer as regras do Torneio. No momento que ele disse que apenas maiores de 17 anos participariam (com toda a razão, torneios assim são perigosíssimos!), múrmurios altos surgiram de todo canto do Salão:

–Isso é um absurdo!

–Não é justo!

–O que é isso?

–SILÊNCIO! -gritou Dumbledore, a varinha no pescoço, usando um feitiço aumentador de voz.

E assim terminou a noite, com a notícia do Torneio Tribruxo e seguimos para os Salões Comunais.

Peguei meus livros, os quais ora não tive tempo de guardar, ora não cabiam na mochila, nos braços e saí andando, retardatáriamente

Apressei mais o passo para temtar chegar até Harry e Rony, quando alguém esbarrou em mim.


POV Draco

Não vi nada de mais no tal Torneio Tribruxo. Não precisava dos galeões e nem da glória eterna.

Saí por último da mesa da Sonserina, inevntando uma desculpa a Parkinson de que eu iria pegar livros que eu retirei da mochila.

Peguei os tais livros no braço e saí andando, quase correndo, como um idiota, a mochila em apenas um braço, o cvompartimento maior quase totalmente aberto, tropeçando nas minhas vestes quando bati em alguém, uma vez que não via o caminho com os cabelos no rosto.

–MALFOY! -gritou Hermione, a quem eu derrubara os livros juntos aos meus.

–Ah, Granger, desculpe... Deixa que eu pego...

–Não, Malfoy, sai daqui!

–Deixe que eu pego, Granger. -disse abaixando-me para pegar os livros da Granger e os meus. -Tome, aqui estão. -eu disse devolvendo os livros dela.

–O que aconteceu, hein?

–Como assim?

–É alguma gracinha, Malfoy?

Como assim?

–Você nunca faria uma gentileza dessas, Malfoy, principalmente pra mim, uma grifinória nascida-trouxa!

–Eu derruebi seus livros. A culpa foi minha. Tome-os que eu já estou atrasado.

Granger pegou os livros de mau gosto, quase os tomando de mim, e de nariz empinado e emburrada, foi andando para o Salão Comunal da Grifinória.

Draco, Draco, o que está acontecendo com você, Draco?! Como você foi pegar os livros da Granger? Era a chance perfeita de zombar dela! Mas onde esteve a intenção para tanto? Por que você não quiz, Draco?


POV Hermione


Draco Malfoy, pegando meus livros? De boa vontade? Era sonho?

Não. Draco Malfoy realmente fez uma gentileza pra mim. O que tinha no suco de abóbora dele?

Eu estava meio que atordoada com isso. Era como se o mundo estivesse ficando louco. Num momento, eu sou a "sujeitinha de sangue-ruim", e no outro, eu sou o alvo de boa vontade e bondade do mais novo dos Malfoy?

Cheguei no Salão Comunal ainda assim, absorta em pensamentos e questionamentos. Gina até me perguntou o porque da minha demora,mas eu não queria contar-lhe o que ocorrera. Gina era minha melhor amiga. Sim, Mas Gina é fofoqueira. Isso que não lhe pareceria tão importante ela contaria a Grifinória inteira, e esta contaria a Lufa-Lufa, que mudaria tudo e contaria a Corvinal,que alteraria ainda mais e espalhava para a Sonserina e eu estaria perdida. Resolvi contar apenas que tive problemas com as escadas que me levaram ao quinto andar, e depois ao terceiro, e sexto, e então sétimo.

Dormi ainda com isso na cabeça. Dormi pensando no que Malfoy fizera. E sonhei com livros, mochilas e Malfoy. Principalmente Malfoy. Como ele se infiltrara ali eu não sei. Mas foi de vez. E eu vi que seria um longo ano ao lado de Malfoy.


POV Malfoy


Eu ainda não estava entendendo.

Draco Malfoy, eu, fizera aquilo por Granger. A Grifinória. A nascida-trouxa. A quem eu insultava a anos. Por que logo agora eu comecei a me importar com Granger?

Pensando coisas como essas, eu desci para as masmorras, até o meu Salão Comunal.

Pansy ficou me enchendo até que eu dei um basta nelae fui pro dormitório.

Deitei com aquela roupa mesmo, pensando em Granger. Como ela conseguiu se infiltrar na minha cabeça assim? Sem mais nem menos? Vários porquês me surgiam: Por que você a achara bonita hoje no trem? Por que você se sentiu um lixo por tê-la chamado de sangue-ruim? Por que você ajudou ela? Por que você está se importando com ela? Você gosta dela? Não. Definitivamente não.

Ou poderia ter uma brecha neste não?

Dormi com isso pairando na cabeça, a insinuação "Você gosta de Hermione Granger" de minha própria consciência. Sonhei bastante.

Sonhos cheios de Hermione.



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Notas finais do capítulo

N/A: Vocês acharam que ficou legal? Porque eu estou escrevendo de madrugada na chuva.
Awwwn, gente, que lindo! Draquinho gosta da Hermione! Draquinho chama Granger de Hermione! Draquinho sonha com Hermione! Draquinho aaaaaama Hermione! ♥
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