Edição 74 De Jogos Vorazes Pela Clove escrita por Sadie


Capítulo 52
A história se desenrola


Notas iniciais do capítulo

WFIPQRGJWP AI QUE FINAL TOSCO EFIOWEHNFRPWEG
AVISO:
Vou viajar para Vitória sábado, mas domingo estou de volta! Então, domingo talvez eu postarei capitulo novo!



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Acordo com algo me balançando. Abro os olhos e vejo dois vultos no meu lado. É de noite, por isso não consigo ver nada. O vulto que estava á minha esquerda pega uma lanterna e me ilumina.

–Pai? –reconheço a voz. É de Lucca. – Mãe, ele acordou.

Um vulto se aproxima de mim, presumo que seja Clove.

–Cato? –uma voz calma me chama. Com a luz da lanterna, vejo Clove com a testa franzida. Ela segura minha mão com força.

–Oi. –respondo. Com muito esforço, me encosto na árvore em que eu cai perto. Lucca tosse forçado e cutuca o outro vulto, presumo que seja Chris, e os dois levantam e se afastam.

–Fiquei tão preocupada! Demorei a conseguir ajuda por causa de Jonathan, depois tive que expulsar ele de casa, você acredita que ele ficou lá depois da nossa briga? Cara de pau, não? –Clove dizia apressadamente. –Depois tive que buscar os meninos, porque estava ficando tarde e...

–Clove. –digo.

–Sim?

–Calma. Explica direito e devagar.

–Quando eu fui buscar ajuda, eu cheguei em casa para pedir ajuda a Jonathan, mas ele recusou. Perguntei o porquê, achei que ele era meu amigo e ia me ajudar a te salvar. Ele disse que queria ser mais que um amigo e tudo o que você achou que ele queria ser. Aí então ele me agarrou e me beijou - nesse momento eu estava prestes a explodir. – e aí eu disse que não sentia nada por ele e que eu amava você e aconteceu uma confusão, ele começou a fazer um discurso, mas eu tava com pressa e deixei ele falando sozinho. Peguei duas facas, para o caso de ter que lutar, e acabei encontrando Lucca e Chris no caminho. Eles reclamaram por eu não ter ido buscar eles na academia, e eu me desculpei só que eles repararam que eu estava apreensiva e me perguntaram o porquê. Resolvi não falar para não preocupá-los, mas eles insistiram tanto que acabei falando. Sim, sou uma péssima mãe. Mandei eles ficarem em casa, mas eles me seguiram. E aqui estamos. Ah, e as lanternas eles pegaram antes de me seguirem.

–Aquele filho de uma égua ainda ta em casa? –pergunto.

–Não sei! Os meninos quando foram buscar as lanternas não viram ele lá. Cato, me desculpa! Eu fui uma idiota de ter levado ele para casa, eu só queria fazer com que você pedisse desculpas, mas quando eu cheguei em casa eu não esperava aquele jantar, você foi tão fofo... Eu sou uma idiota! –ela cobria o rosto com as mãos.

Minha idiota. –tiro as suas mãos do rosto e a abraço. Esse movimento rápido me faz sentir uma enorme dor aonde fui atingido. –Ai.

–Que foi? –ela pergunta.

–A batida. –coloco minha mão no lugar onde doía e vejo que sangrava. –Está sangrando.

Clove fica desesperada e chama os meninos para irem para casa junto com ela. Vou junto com todos, e chegando na casa, tomo um banho. Após o banho, Clove me ajuda a ir para o hospital. Somos atendidos e vamos para o consultório.

–Como você fez isso? –a médica pergunta. Olho para Clove em busca de ajuda.

–Hum... Ele se agachou, e quando foi levantar, bateu a cabeça, hum... Na mesa. –ela diz rapidamente. A médica solta um risinho.

–Nossa. Bem, não será necessário dar ponto, não foi tão profundo. Mas terá que vir todo dia durante 3 dias fazer curativo e passar remédio.

Após a consulta, voltamos para casa. Chegando na porta, Clove me para.

–Cato, me desculpe... Tudo isso é culpa minha.

–Na verdade, um pouco. –falar assim com Clove é a mesma coisa que pedir para ser esfaqueado - mas também foi culpa do seu amiguinho.

–Ah ta né, valeu! –ela diz sorrindo. Clove coloca seu pé direito sobre o meu pé esquerdo, e o seu esquerdo no meu direito. Ela envolve seus braços no meu pescoço. –Você é tão sincero, né? –ela diz brincando.

–Ah, e você é muito, né, Clovinha? –digo brincando.

–Não me chama de Clovinha! Da última vez que você me chamou de Clovinha eu engravidei! –ela me dá um tapa fraco no peito. Seguro ela nos meus braços e vamos em direção ao quarto.



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