Edição 74 De Jogos Vorazes Pela Clove escrita por Sadie


Capítulo 18
Ágape parte I




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Acordo e vejo que Cato está na Cornucópia. Penso em ir pedir desculpas para ele, mas a minha preguiça vence, então decido que vou continuar no saco de dormir.

–Hoje você vai caçar. - ele fala chegando perto de mim.

–Por quê? - pergunto mal-humorada.

–Porque da última vez foi eu! - ele me responde, pondo um ponto final.

–Tá bom. – respondo. Levanto do saco de dormir e vou em direção a floresta. Avisto um coelho e jogo uma faca. Acerto o coelho na barriga. Procuro outro coelho e acho. Jogo a faca, mas o animal foge. Começo a ficar sem paciência. Volto para a Cornucópia. Jogo o animal para Cato.

–Agora, você limpa e cozinha. – Cato me fuzila com os olhos enquanto eu jogo o animal para ele. Ok, eu não devia ter mandado o Cato ir se ferrar. Ele faz a fogueira e limpa o coelho. Depois de limpar o animal, ele coloca na fogueira. O coelho fica pronto e comemos. Lavo a minha mão e sento de baixo de uma árvore, e fico descansando. Começa a anoitecer e ficar frio. Faço uma fogueira e fico me esquentando perto dela. Estou quase dormindo quando trompetes soam. Vejo Claudius Templesmith e penso que ele irá nos convidar para um ágape.

–Esperem um pouco. Alguns de vocês já devem estar declinando meu convite. Mas esse não será um ágape qualquer. Cada um de vocês precisam desesperadamente de alguma coisa. Cada um de vocês encontrará essa alguma coisa na Cornucópia, ao amanhecer, dentro de uma mochila marcada com o número de seu distrito. Pensem bem antes de se recusarem a comparecer. Para alguns de vocês, essa será a sua ultima chance. – fala Claudius.

Talvez comida, talvez alguma proteção. Não sei do que preciso, já que a comida podemos caçar. Amanhã eu vou no ágape, e já sei oque vou fazer para pedir desculpas a Cato. Ando até ele.

–Cato, amanhã eu vou no ágape.

–É? Pois eu não vou.

–Olhe, não sei como vou te pedir desculpas, mas se amanhã eu ver a garota do 12, vou fazer um show inesquecível ao publico, por você. - Ele me olha e dá de ombros, aceitando. Só quero ver se eu acabar morrendo no ágape.

* * *

Falta mais ou menos uma hora antes do ágape como o resto do coelho, e tento relaxar. Tomo água e fecho os olhos. Quando os abro, vejo que já era de manhã. Estava na hora do ágape. Mas onde estava as mochilas? Penso que era o dia errado quando vejo uma mesa saindo de dentro da Cornucópia com mochilas em cima. Espero um pouco. Vejo a garota do 12 e rapidamente pego minhas facas e prendo-as na minha jaqueta, e saio correndo atrás dela. Jogo uma faca na direção da cabeça dela, mas a faca passa do lado dela. Ela me vê, para, e joga uma flecha na minha direção. A flecha estava na direção certeira do meu coração, mas eu me desvio e a flecha perfura meu braço esquerdo. Tiro a flecha e avalio a gravidade da lesão. Não foi profundo. Katniss já estava na mesa quando jogo outra faca nela e passa de raspão em cima da sobrancelha dela. O ferimento começa a sangrar. Katniss cambaleia, e dou um soco nela. Ela cai no chão de costas, e eu seguro-a contra o chão.

–Onde está o seu namorado, distrito 12? Ainda está vivo?

–Está por aí, caçando Cato. – ela rosna para mim, e então grita. – Peeta! – Pressiono meu punho contra sua traquéia, cortando a sua voz. Olho para os lados desesperadamente. Como nenhum Peeta aparece, volto para ela.

–Mentirosa! – eu a acuso, dando um risinho. – Ele está quase morto. Cato sabe muito bem onde enfiou a espada. Provavelmente, você amarrou ele em alguma árvore enquanto tenta manter o coração dele batendo. O que tem nessa linda mochila? O remédio pro Conquistador? Pena que ele nunca vai pôr as mãos nele. – abro minha jaqueta e cuidadosamente, pego uma faca de aparência quase requintada, com uma lâmina curva de aspecto cruel. – Prometi a Cato que eu daria um show inesquecível ao público se ele deixasse você por minha conta. – Ela tenta me jogar pro lado, mas a pressiono ainda mais contra o chão.

–Esquece isso, Distrito 12. Nós vamos te matar. Da mesma forma que fizemos com sua ridícula e pequena aliada... como era mesmo o nome dela? A que pulava de galho nas árvores. Rue? Bem, primeiro Rue, depois você, e então eu acho que agente vai simplesmente deixar a natureza cuidar do Conquistador. O que você acha disso? Agora, por onde começar?

Pego a manga da minha jaqueta e tiro o sangue do rosto dela de qualquer jeito. Examino o rosto dela virando de um lado e depois para outro. Ela tenta morder minha mão, mas eu agarro o cabelo dela e a forço a volta para o chão.

–Eu acho... – estou quase rugindo - acho que começaremos pela boca. – Ela cerra os dentes á medida que eu traço o contorno dos lábios com a ponta da lâmina. – Pois é, eu acho que você não vai ter mais muito o que fazer com essa boca. Quer mandar um ultimo beijo para o Conquistador? – eu a pergunto. Ela cospe sangue e saliva na minha cara. Filha da mãe. – Tudo bem então. Vamos começar. – estou começando a cortar a boca dela quando sinto algo me puxando.



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