Edição 74 De Jogos Vorazes Pela Clove escrita por Sadie


Capítulo 17
Desentendimentos




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/205687/chapter/17

Começo a correr fugindo da garota do 12. Ela atira uma flecha na batata da minha perna. Acabo caindo no chão. Ela anda calmamente em minha direção e solta um riso maníaco. Ela mira uma flecha em minha testa. Quando ela solta a flecha eu acordo gritando.

–Grita mais baixo. – Cato fala sonolento. – O que que aconteceu?

–Nada. - respondo secamente.

–Diz.

–Não.

–Fala agora. – ele insiste.

–Eu sonhei que a garota do 12 me matava. – eu digo.

–Ah, isso não vai acontecer. – ele diz, chegando mais perto. – Não enquanto eu estiver vivo.

–Nossa, Cato, você é muito convencido. – digo, enquanto ele me abraça. – e se você não estiver lá na hora?

–Isso não vai acontecer. – ele fala. – agora dorme.

Pego no sono novamente.

Acabo acordando com o sol na minha cara. Abro minha mochila e procuro comida. Nada. Acordo Cato.

–Cato.

–Hm? – ele resmunga.

–Acabo a comida.

–Mentira! – ele olha pra mim assustado.

–Olha só. – eu jogo a bolsa para ele.

–Agora a gente morre é de fome! – ele fala. Nesse momento um paraquedas desce. Pego na mão e vejo que são pães de nosso distrito.

Começo a contar quantos pães. 20. 10 para cada.

–OK, 10 para cada. Agente vai ter que começar a caçar. – eu digo.

–Por mim, tudo bem. – comemos os pães e tomamos água.

–Esse jogo ta tão parado. Daqui a pouco os Idealizadores vão começar a mexer no jogo. – Cato diz.

–Não me diga! – eu falo com sarcasmo. – Vamos procurar os outros. – Eu pego uma faca e saio andando em direção a floresta. Cato vai atrás de mim. Subimos um morro e continuamos andando em frente. Paro e vejo uma caverna. Observo-a atentamente. Concluo que não há nada de mais e continuo.

–Clove, não tem ninguém aqui... Vamos voltar.

–Vamos então. Já está escurecendo.

Quando chegamos na Cornucópia, já estava de noite. Eu estava cansada e suja. Vou em direção ao lago e mergulho com a roupa. Saio do lago e vou em direção pro meu saco de dormir. Como está quente, fico seca rapidamente. E volto a dormir.

Acordo com os primeiros raios de sol. Dessa vez, o primeiro a acordar foi Cato.

–Acordou bela adormecida? – Cato fala sorrindo.

–Não, o príncipe ainda não me beijou. – Eu digo. Cato anda na minha direção e me dá um beijinho na testa.

–Acordou agora?

–Negativo. – respondo sorrindo. Então ele me dá um beijo digno de novela! Aí, gostei da atitude!

–Acordou? – ele pergunta sorrindo.

–Agora sim. – respondo sorrindo.

Ele sorri de volta e me mostra um coelho e um esquilo.

–Como que você conseguiu?! – pergunto.

–Eu ser maléfico. Eu conseguir caçar. – começo a rir.

–Índio quer comida. Índio ter que cozinhar. – falo. Começamos a rir do nada. Faz tempo. Limpo o esquilo e faço uma fogueira. Quando o animal fica pronto, chamo Cato para comer. Ele pega um pedaço do esquilo e morde um pedaço.

–Hm... Já pode casar. – ele fala.

–Haha, fala sério. Deve ter ficado horrível. – pego um pedaço e experimento.

–OK, retiro oque disse. – Quando acabamos de comer, lavamos nossas mãos no rio e descansamos debaixo de uma árvore.

–Cato.

–Hum?

–Me responda com sinceridade.

–Manda.

–Quando a Glimmer morreu, você ficou triste ou sentiu falta dela?

–É, foi difícil aceitar a morte dela. Senti falta. – ele fala. - Mas eu continuo gostando de você! – ele acrescenta rapidamente.

–Ah ta né, valeu! – dou um tapa no braço dele e viro pro lado.

–Clove! Eu continuo gostando de você! – ele fala chegando perto de mim. – Tá com crise de ciúmes é? Mim conquistar todas! – ele fala. Fuzilo Cato com o olhar.

–Vai se ferrar!

Ele sai de perto desapontado. Tá, eu fiquei com pena do Cato. Quem procura acha. Eu procurei e achei.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!