It Always Comes Back To You escrita por Sweet Seddie


Capítulo 15
Saber


Notas iniciais do capítulo

Bom, sem desculpas. Apenas a de que eu sou a maior preguiçosa. Amo vocês, tá? E não me esqueço de nenhum... *wink wink*



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– Sadie, olha só, eu prometo que vai ficar tudo bem e aí essas lágrimas todas nem valerão a pena... – Sam afagou a nuca de nossa filha, que não cessava em lágrimas. Após algumas horas de conversa e preocupações que Sam jurou serem desnecessárias, já estava ficando bem tarde.

– Mas, mãe, eu não quero sair daqui, por favor! – Sadie enterrou o rosto nas mãozinhas e todos nós não pudemos deixar de dar-lhe um abraço grupal – mesmo que, naturalmente, Pam tenha evitado ser abraçada por mim.

– Meu amor, vai ficar tudo bem. É uma promessa. E você já sabe: Uma Puckett...

– Sempre cumpre suas promessas. – Sadie sorriu.

– Isso mesmo. Agora enxugue as lágrimas e vá comer um hambúrguer bem grandão, e quem sabe depois, a mamãe te acompanha? – Eu ri. As três loiras olharam para mim.

– Bom, eu... A Sam... E ela não...

– Enfim, - Pam me cortou – vamos Sadie?

– Tudo bem... Adeus, mamãe. – Ela sussurrou ainda tristonha. – e papai!

Pam embranqueceu. Sadie saiu correndo do quarto e rindo bem baixinho. Nenhum de nós disse mais nada e a porta se fechou. Só consegui sorrir, mesmo que aquilo fosse uma brincadeira de minha mini-nerd. Aliás, ela tinha Benson no sobrenome? Nota mental número dezessete, perguntar isso quando o clima estiver mais leve.

Sam se deitou, virou para o lado e cerrou os olhos. Ela poderia estar sussurrando para si mesma, pensando em como iria fugir dali ou como queria aquele hambúrguer que Sadie iria provavelmente comer. Droga, Sam, se tivesse consciência do que faz comigo...

Foi então que subitamente ela arrancou os fios do monitor cardíaco do peito sem escrúpulo algum, dando-me um susto enorme.

– Sam, você precisa ficar com eles e...

– Por que você gritou comigo? – Ela perguntou de voz rouca.

– Porque eu fiquei nervoso. Eu não queria ter gritado... – Suspirei sem saber bem o que dizer. – Me desculpe, Sam.

– Eu não sei se eu posso te desculpar, Freddie, ou se nós pelo menos daremos certo se toda vez que algo não for do jeito que você quer...

– Do jeito que eu quero? Nunca é do jeito que eu quero, Sam!Tudo precisa ser sempre do jeito que você quer...

– Ah, claro! Fui eu quem quis terminar não é, Freddie?!

– É, Sam, fui eu que sugeri que estávamos pegando alguma “conexão” que tínhamos e tentando forçar isso para uma relação!

– A culpa não era minha se você continuava amando a Carly mesmo tendo dito que me amava! – Ela levantou da cama e foi até minha frente. – Que ideia era aquela, cara?!

Ambos estávamos ofegando. Sam até tentou segurar... Mas acabou caindo na... Gargalhada?

– Eu te odeio muito, Freddie, você não entende o quanto! – Ela abraçou-me bem forte apesar de estar bem fraca. Deitou a cabeça em meu peito, sem parar de rir, e levou as mãos até minha nuca. Que mãozinhas geladas, pensei instantaneamente. – Mas não me deixa não, eu gosto de ficar perto de você.

– Sam, você é muito estranha. – Sorri. Sam parecia dopada pelo gás do riso de tão “relaxada” que estava. – Não vou te deixar não bobinha.

– Freddie... Eu estou com muita, muita sede... – Ela avisou de voz falha.

– Quer que eu pegue água pra você?

– Não... – Sam fez uma expressão de dúvida. Então, apoiou-se em meus ombros e tentou andar, ainda “dopada”. Pôs um pé na frente do outro e não conseguiu se distanciar um palmo. – Me leva de volta pra cama, eu não consigo andar...

Sorri de lado pela preguiça de minha (futura) esposa. Segurei-a em meus braços e levei-a de volta para cama.

– Você pode ver onde o Zac está? – Sam me perguntou enquanto eu a cobria. Engoli a saliva e suspirei fundo.

– Por que precisa dele, Sammy?

– Bom, na verdade não preciso. – Ela riu. – Mas é que ele foi falar com o meu médico. Meu nariz sangrou, sabia?

Sam falou animada, como se fosse da idade de Sadie e que o nariz sangrando era muito divertido. Eu sorri, contudo, ela ter me contado sobre o sangramento me deixou muito preocupado.

Mesmo que minha mãe fosse somente uma enfermeira, ela me ensinava tudo o que via seus superiores fazerem, além de me obrigar a assistir programas médicos. Hoje em dia a agradeço sempre, porque realmente me foi útil. Com isso, concluí que devido ao acidente e ao sangramento interno...

Flashback Off

– Vô, agora a história virou um episódio de Grey’s Anatomy? – Annie, toda graciosa, perguntou.

– Não, engraçadinha. Sua bisavó é que encheu minha cabeça com esses programas.

– Vovô, o que é Grey’s? – Liz perguntou com expressão de dúvida.

– Ô, pirralhinha, não se mete na conversa valeu?

– Annie, seja educada e peça desculpas à sua irmã. – Repreendi. – Parece que tem a idade dela!

– Não sou a única a agir como infantil! - Ela respondeu, se referindo à minha história. - Arg, me... Me desculpe Liz.

– Não te desculpo não! Só se você me comprar um sorvete! – Liz mostrou a língua.

– Garotas! – Aumentei o tom de voz. – Logo o bolo ficará pronto e eu tenho certeza de que a vovó vai colocar sorvete em cima... Mas do jeito que é, se estiverem brigando, ela acaba ficando como o bolo só pra si! Querem que eu termine a história?

– Na verdade o senhor está é demorando muito vovô... E é por isso que eu acho bom que tenha um fim emocionante!

– Vai ter sim. Quando se trata dela, sempre é emocionante. – Sorri, deixando minhas netas com cara de dúvida. Ué, a história ainda não estava no fim para elas terem certeza de algo!



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Notas finais do capítulo

Três reviews e eu posto o próximo! *-*