Benhês!

eu sei, demorei bastante mas me perdoem, estava no meio de uma S.C.( sem criatividade) e isso é horrivel acreditem,

alguns detalhes sobre a fic:

THEMES:

BELLAX CARLISLE- I`LL REMEMBER YOU- NO SECRETS./ MEMORIES - WITHIN TEMPTATION.

EDWARDXCARLISLE- PERFECT- SIMPLE PLAN.

BELLA X JACOB- I`M WITH YOU- AVRIL LAVIGNE/ APOLOGIZE- TAYLOR LAUTNER/MERCY- ONE REPUBLIC.

BELLA X EDWARD- SOULMATE- NATASHA BEDINGFIELD/BELLA´S LULLABY- TWILIGHT SOUNDTRACK/ HERE WITHOUT YOU- 3 DOORS DOWN/ YOUR SONG- MOULAN ROUGE/ HOW TO TOUCH A GIRL- JOJO/ IF I WERE A BOY- BEYONCÉ.

EDWARD- BRING ME TO LIFE.- EVANESCENCE

BELLA- SUNA NO OSHIRO-KANON/ WHAT´S GOOD FOR ME/ STILL DOLL-KANON

JACOB- JUMP- SIMPLE PLAN.

esses são os que eu tenho, boa leitura.

o capt necessitará de uma música tema a partir de uma dada parte:

.com/watch?v=PpvcsP-v4ho

deixem carregando e eu avisarei quando for para dar o play.

Capitulo 6 – Angels or Devils.

Amor é algo engraçado, não tem por que, nem razão, nem hora, às vezes você se encontra implorando para poder se apaixonar por alguém ou por outra pessoa, mas o amor é tão estranho que resolve não lhe dar, não sei se para castigar ou para te ajudar, porém agora amando... eu me sinto tão estranha.

É como se eu nunca tivesse vivido, como se eu estivesse ligada à Edward Cullen de uma forma muito estranha, aonde se ele se movimenta eu me vejo logo me movimentando também, com imãs, satélites, gravidade, eu não entendo, agora tudo o que eu penso são coisas como... será que ele vai gostar? O que eu faço para ele comer? Ou qualquer coisa que tenha ele no meio.

É simplesmente estranho, mas ao mesmo tempo é algo maravilhoso, me pergunto como vivi tantos anos sem isso, talvez seja apenas por que eu não havia o encontrado ou apenas por que eu não procurava.

Mas ele é tão imprevisível... tão maravilhoso.

É como nascer de novo.

Como voltar a ser criança, o dia parece mais brilhante... as estrelas brilham mais... me sinto uma idiota e eu simplesmente... não ligo.

Quando Edward entrou na mansão, eu estava com medo do que ele acharia, mas ele riu e disse.

“ é tão claro.” Eu ri e olhei para o braço dele, arregalei os olhos e ri mais.

“ Edward... seu braço.” Eu fiquei em frente a ele e toquei em seu braço, que brilhava um pouco. “ está brilhando.”

Ele olhou para o braço e sorriu.

“ é...isso quer dizer que estou ficando bonito.” Eu fiquei séria.

“ não comece com isso, você é lindo Edward... mesmo humano, meio-vampiro ou vampiro... você é lindo.” Ele me olhou e corou, eu sorri.

Ele andou mais um pouco e falou.

“mas... essa daqui é a sua casa? Essa...essa...essa...MANSÃO?” eu ri e me aproximei dele novamente e toquei em sua mão.

“nossa Mansão.” Okay, eu realmente estava em dúvida se era dele ou minha, agora ficou mais fácil, ele sorriu para mim e pegou minha mão, a levantou e a beijou, eu abaixei a cabeça.

“ vamos arranjar um quarto para você.” Eu falei antes de escolhermos um quarto para ele.

O quarto era perto do meu, a vista era simplesmente esplendida, a melhor da casa, por enquanto decidimos que ele dormiria no meu quarto( já que tinha uma cama) enquanto eu comprava as coisas com o dinheiro que o pai dele mandava tanto para ele quanto para mim.

Como eu quase não comia( não preciso), muito sobrava para mim( eu não gastei quase nada) e eu controlava os gastos de Edward, e guardei para sua faculdade, eu gastaria um pouco comprando uma cama e as coisa que ele necessitava.

Mas a verdade é que tenho pensado em dar para ele um presente.

Mas um presente de verdade, algo que ele realmente vá gostar.

Um presente de boas vindas, afinal... ele estava finalmente voltando para casa e eu estava muito feliz com isso, mas não sei o que dar para um garoto de 17 anos meio-vampiro.

Nunca fui boa em presentes, isso é um fato, pra o meu pai quando eu era pequena eu fazia pequenos cartões que todo ano tinham a mesma frase : gosto muito de você, beijos, Bella.

Poucas vezes eu colocara um eu te amo, eu puxei ao meu pai, somos um tanto... bem, não somos bons em nos expressar, tanto que esse foi um dos motivos de eu ter deixado de lado a idéia de me declarar- ao menos agora- para Edward.

Para Carlisle a única coisa que eu dei para ele foi um porta retrato com a nossa foto... que por algum motivo sumiu quando ele foi embora.

Espero que tenha sido ele que tenha levado.

Eu suspirei enquanto via a chova cair do lado de fora da parede de vidro do meu quarto cor-de-rosa enquanto Edward fazia uma lição qualquer.

“ Bella?” eu o olhei entediada. “ você não vai fazer suas tarefas?” eu fiz uma careta e disse.

“ eu já fiz.” Ele fez um hum e voltou a tarefa.

Mas eu tinha certeza que ele queria saber mais, por isso.

“ fiz ontem a noite, digamos que eu não durma então.” Ele me interrompeu.

“ vampiros não dormem?” eu balancei a cabeça negativamente. “nunca?” eu repeti o gesto.

“ o que mais?” eu ri do entusiasmo dele.

“ não comemos, somente bebemos sangue” não acho que o somente deveria estar na frase, beber sangue não é lá uma coisa para se vangloriar. “ mas eu gosto de comer, eu e meu pai.” Ele enrugou a testa.

“ seu pai?” eu assenti.

“ Carlisle me salvou há trinta anos... mas ele salvou meu pai também, mas digamos que Charlie não seja um vampiro muito normal.” Ele abaixou a cabeça.

“ meu pai...” eu senti a tristeza vindo dele,

Era muito evidente.

Ele queria conhecer Carlisle.

Ele necessitava conhecer o Carlisle.

Eu abaixei a cabeça, eu simplesmente não sabia o que dizer a ele, mas eu tinha de dizer alguma coisa, vê-lo triste assim.

São nessas horas que eu tenho raiva do Carlisle, edward com certeza preferia milhões de vezes que o pai tivesse ficado com ele do que longe dele como ele fez, mas eu imagino o que Edward vá pensar quando descobrir que Carlisle possuí uma nova família...

Uma nova família.

Será que algum dia Carlisle pensou em mim?

Ou melhor.

Pensou no filho dele?

Edward era apenas um bebê, ele precisava do Carlisle, não só ele, mas Elizabeth... Elizabeth precisava dele.

Ela o amava mais do que tudo,

Um amor por um vampiro,

Dizem que um vampiro é um veneno, um veneno em si, em sua existência, um veneno que faz as pessoas caírem de amores, destruírem suas vidas, um veneno que penetra no coração antes que percebam, um veneno que não possuí dor no inicio mas que logo mostra as garras e faz os humanos sofrerem ao verem que é um amor quase que impossível.

Menos quando um vampiro quer transformar um humano em vampiro.

O que não foi o caso de Elizabeth.

Acho que isso foi uma das coisas que mais a machucou, quando um vampiro transforma o amor de sua vida em vampira- no caso dela ser humana – geralmente é quando ela insiste muito, e então... isso prova que ela realmente o ama e que ele a ama.

Para Elizabeth era mais do que isso, para elizabeth se Carlisle a transformasse em vampira isso significaria que ele a amava mais do que a mim- não sei de onde ela tirou isso- isso significaria que ele realmente a amava, isso significaria que ela era mais importante do que parecia, para ela... isso era quase que o ar.

Ela necessitava isso, essa única prova de amor,

Uma prova que a mataria,

Mas Carlisle não transformava ninguém que não estivesse morrendo, no leito de morte, ela não sabia disso.

Mas ele não sabia o que ele estava fazendo quando elizabeth teve Edward, ele estava fazendo a coisa que sempre detestara... estava matando uma vida que nem havia nascido ainda.

Eu me levantei a andei graciosamente até edward que havia deixado os cadernos de lado e agora ficava encarando a colcha cor de rosa – eu tive de trocar a antiga, estava daquele jeito há uns dezessete anos, estava mofada, essa parecia em melhor estado- e me sentei ao lado dele colocando meus braços frios em torno do pescoço dele e fechei os olhos o consolando, ele ficara assustado mas logo ele se acalmou e tocou no meu braço...

Edward...

Como eu queria saber ler mentes agora ...

Não que realmente precise...

Edward..

Edward narrando

Eu não sabia o que pensar do meu pai.

Uma parte de mim gosta dele, uma parte de mim sempre diz: perdoe-o ele fez isso para o seu bem, tentou te proteger do que você é, do que ele é.

Mas a outra me manda odia-lo, pois ele me deixou, deixou a mim, a minha mãe e a bella, ela fica me dizendo: ele te deixou, ele deixou todos vocês e não deu nenhuma noticia, ele não se importa com vocês.

E me deixam confuso, eu me pergunto se meu pai se perguntou se eu estava bem?

Como eu estava?

Se algum dia ele pensou em mim?

Eu não sei nada sobre ele...

“ sabe Edward... eu perdi a minha mãe com oito anos, eu a vi ser morta por um vampiro na minha frente.” Eu arregalei os olhos.

a... isso...

meu deus.

A Bella viu a mãe ser morta na sua frente e depois ela se transformou no que matou a mãe dela.

Eu posso nunca ter conhecido o meu pai, mas nunca tive experiências traumáticas como a que a bella teve, não sabia que vampiros existiam até o dia em que a bella me contou, mas isso.

“ eu fiquei com pânico de vampiros, um pânico mais do que tudo, mas ninguém acreditaria se eu disse-se que foram vampiros que a mataram...então eu conheci o seu pai.” Eu arregalei os olhos.

Fala sério.

E eu fico aqui reclamando da minha vida.

Primeiro ela viu a mãe morrer.

Segundo ela virou o que o assassino da mãe era.

E terceiro o meu pai é um vampiro.

“ edward a última coisa que seu pai queria era que você sofresse, por favor tente compreende-lo como eu tento, não peço que o perdoe e que abra os braços quando ele chegar mas... que apenas dê uma chance dele se redimir.” Eu a olhei e assenti.

“ eu vou tentar.” Ela sorriu e colocou o rosto na curva do meu pescoço.

Algo em mim me mandou ficar alerta mas eu apenas mandei isso para o espaço e aproveitei a sensação boa que ele estava me dando.

“ bom garoto.” Ela falou dando um leve selinho no meu pescoço.

Eu estremeci, o contato dos lábios frios dela com o meu pescoço me fez respirar mais rápido, sentir meu coração acelerar, eu fechei os olhos e tentei me controlar, ela se separou e sorriu para mim.

“ seu cheiro é bom, sabia? é de dar água na boca.” Eu arregalei os olhos e ela começou a rir. “ mas isso não quer dizer que eu vá te morder... a não ser que você peça.” Eu enruguei a testa.

“ por que eu pediria?” ela suspirou e disse.

“ por que o único modo de te transformar em um vampiro de verdade é te mordendo.” Eu abaixei a cabeça e disse.

“ não sei se vou ser um vampiro completo, bella.” Eu comecei. “ não sei se quero isso.”

Isabella narrando.

Eu não posso negar que não gostei nada de ouvir isso, suspirei e andei até o sofá e me deitei nele.

“ edward... não acho que tenha escolha para ser sincera.” Ele me olhou e suspirou.

Ele tentava não ver aquela verdade, tentava não ver que ele simplesmente não tinha escolha, edward havia nascido um meio-vampiro e nunca poderia voltar ou ser humano.

Por que ele- se olhar de um certo modo- nunca foi.

Eu tinha que respeitar esse momento dele,

Mas sei que uma hora eu não poderei mais fazer isso e edward terá de escolher entre ser vampiro ou meio-vampiro, na verdade... ele não terá de escolher nada pois... ele nasceu para ser vampiro.

Como eu nasci para ser vampira.

Isso foi o que eu pensei quando virei vampira, meu cheiro- segundo carlisle- era muito delicioso, atraia vampiros, eu era muito desastrada, um imã para problemas, se alguma coisa ruim estivesse acontecendo há mil milhas de mim... ela com certeza me encontraria.

Edward não tem exatamente esse tipo de problema, os dele são que:

1. não sei o que os volturi podem fazer ao descobrir que existe um meio-vampiro em transformação...

Mas não acho que vá ser uma coisa boa.

poderia ficar com essas crises e sentindo o veneno dele mesmo nele por anos... ou até para sempre.

E não acho que ele vá gostar disso.

3. não faço idéia.

Porém sei que há mais coisas.

Suspirei.

“ Edward... qual é o seu maior sonho de consumo?” ele me olhou e enrugou a testa.

“ para quê isso agora?” eu dei de ombros.

“ não sei, apenas curiosidade.” Falei me sentando e olhando-o.

Ele riu e mexeu nos cabelos.

“ ah... sei lá, quando eu era pequeno eu me lembro de sempre querer uma bicicleta... até que um dia minha mãe comprou uma.” Eu ri me lembrando.

“ fui eu, ela era azul, a melhor da loja, imaginei que você fosse gostar de velocidade.” Ele arregalou os olhos e disse.

“ foi você?” eu assenti. “ uau, você acertou mas... hoje em dia... eu não sei, estou pior que cego em tiroteio.” Eu suspirei, assim eu nunca encontraria um presente para ele.

Suspirei e decidi que iria para Seattle quando pudesse.

“ mas se quiser me dar algo... esqueça, não quero que gaste nada comigo.” Eu o olhei confusa, ele se levantou e se sentou ao meu lado, eu o encarava surpresa, eu automaticamente me virei ficando completamente de frente a ele. “ se for para alguém gastar dinheiro, que seja eu.” De repente eu olhei para os lábios dele, os olhos dele também pareciam focados nos meus, foi como se o mundo parasse de girar, minha respiração acelerou- coisa que nunca acontecia- e eu senti meu coração congelado querer bater, eu ouvia os batimentos acelerados do dele e comecei a me aproximar mais.

A gravidade parou de ser o centro da terra, mas sim os lábios daquele rapaz que como um imã me puxavam lentamente, isso era irracional, errado.

E deliciosamente maravilhoso.

Era uma sensação única.

Eu mordi o meu lábio inferior.

“ eu sou vampira, edward.” Eu juntei minhas únicas forças e controle para murmurar isso.

E em resposta eu ouvi.

“não... não agora.” Então ele juntou nossos lábios.

Eu fechei meus olhos e deixei ele aprofundar o beijo, era tudo tão novo para mim, para ele eu não sei, não me foquei em sua vida pessoal desse jeito, mas para mim, eu nunca havia beijado em todos esses quarenta e oito anos, e agora... agora eu estava beijando o rapaz que eu descobri que amava.

Eu já havia ouvido descrições, visto pessoas representando, me contando... mas sentir o que eu estou sentindo, beijar, o ciúmes da Jéssica, tudo é tão surreal.

É tão mágico,

Eu não entendi como tudo isso aconteceu ou estava acontecendo... porém estava ali.

Ou aqui.

Edward estava aqui me beijando, eu não entendia o que se passava na mente dele, mas por mais que essa vontade estivesse quase me matando... eu não saberia.

Ele se separou de mim lentamente um tanto confuso e me olhando com algum sentimento que eu não consegui descrever.

“ o que ... o que foi isso?” eu perguntei confusa e ofegante, não por falta de ar por causa do beijo... mas pela presença dele... tão perto de mim.

“ eu não sei... mas... sei que não quero que acabe.” Então ele uniu nossos lábios de novo.

Em mais um beijo roubado.

E o mais estranho?

Eu estou gostando... e como estou.

0o0o0o0o0o0o

Eu não conseguia deixar de sorri enquanto caminhava pelas ruas de Forks, não me lembro da última vez que senti isso, se é que algum dia eu senti isso.

Esse sentimento que faz meu coração inflar entre as minhas costelas quase batendo.

Eu apertei a alça da minha bolsa enquanto sorria observando as pequenas gotículas de chuva caírem e fazerem barulho no chão e no meu guarda-chuva.

Não que eu precisasse de um guarda-chuva, mas neste momento estou me sentindo tão humana, Edward trouxe de volta o que havia de humano em mim, todas as minhas emoções a flor da pele, como se eu fosse uma adolescente normal, uma garota normal.

E era isso que eu queria ser.

Mas não podia.

Então eu aproveitava esses momentos com ele,

Mas ainda sim esses mesmos momentos são indescritíveis,

Me sentir como uma garota normal como eu sempre quis, me apaixonando e me tornando mais uma tola como elas.

Por algum motivo... isso me parecia bom.

Eu coloquei uma mecha de cabelo minha atrás da orelha e olhei para o lado.

Enruguei a testa.

Andei até a pequena placa e li com cuidado seu conteúdo.

Sorri, é claro!

Mas é muito óbvio.

Andei até a porta da casa e bati na porta, esperei um pouco e logo vi um garoto de cabelos pretos bagunçados e um óculos de aro preto abri-la e me olhar deslumbrado.

“ s-s-s-s-sim?” eu sorri e disse.

“ eu... vi a placa e... vocês estão vendendo um piano?” ele assentiu. “ eu posso vê-lo?” o rapaz pareceu acordar e disse.

“ claro, claro, sim o piano é novo e nunca foi usado, venha ver.” Eu falei um com licença e fechei meu guarda-chuva ao entrar, ele me levou até uma sala aonde o piano estava.

E ele era perfeito.

Sua madeira era de um branco impecável, de causa, as teclas de marfim combinavam perfeitamente com o piano, eu sorri só de imaginar Edward tocando aquele instrumento.

Seria lindo.

Eu me sentei na banqueta e deixei meus dedos tocarem levemente em algumas teclas formando uma fraca melodia, eu sorri.

“ você toca?” eu ouvi e ri em seguida e olhei para o rapaz.

“ sim, mas não conte a ninguém, ele não será para mim.” Falei tocando novamente nas teclas, ele enrugou a testa, eu sorri e disse. “ será para o meu...” eu não sabia como denomina-lo. Protegido? Ou o que eu queria... namorado?

Então apenas suspirei e disse.

“ bem, será um presente.” Ele assentiu e eu perguntei.

“ com licença mas... e o preço?” o rapaz enrugou a testa e falou.

“ bem, o preço é meio caro já que ele é novo, de alguns meses atrás, mas eu posso fazer um desconto para a senhorita...?” eu fiz uma cara que entendi e sorri dizendo.

“ Bella.” Ele assentiu sorrindo.

“ certo, eu posso fazer um desconto.” Eu ri e falei.

“ não, eu... prefiro o preço normal, você pode ter problemas em me dar um desconto.” Ele assentiu e suspirou aliviado, então me veio a pergunta: quem em sã consciência venderia um piano lindo desses em tão bom estado e novo?

Não era a pergunta que mais me matava de curiosidade no momento, mas era uma pergunta confusa.

“ por que vão vende-lo se é novo?” eu perguntei, o rapaz riu e falou.

“ minha mãe é fascinada por piano, mas ninguém aqui em casa sabe tocar então é melhor vender do que ficar aí só ocupando espaço e empoeirando.” Eu sorri agradecida.

Começamos a negociar o preço e eu disse que voltaria no dia seguinte com o pessoal para leva-lo para minha casa, é claro, pessoal de confiança que trabalhara com Carlisle e comigo há muitos anos.

Não que eu tenha essa parte é claro.

Logo eu saí da casa e voltei a caminhar pelas ruas chuvosas de Forks enquanto sorria cada vez mais animada, como tudo podia estar indo tão bem?

Edward e eu estávamos começando a andar.

Eu havia encontrado o presente perfeito para ele, um piano para ele tocar para mim as mais belas melodias.

E logo logo ele seria um vampiro completo.

Não é que eu queira que ele morra, mas eu simplesmente sei que é o melhor para ele.

É melhor para ele e para todos que edward vire um vampiro completo, eu não sei se ele agüentaria todas as crises de transformação, ele poderia querer se matar.

Agora que eu realmente o conheci.

Não sei se consigo viver sem ele.

Balancei a cabeça afastando esses pensamentos, sorri, não era hora de pensar nessas coisas, sorri e vi a fina chuva cair, tirei o guarda-chuva da cabeça e o fechei o jogando do lado e comecei a sentir as finas gotas de chuva caírem no meu rosto.

De repente eu senti uma energia, um olhar sobre mim, foi tudo tão rápido que quando eu me vi estava no local de onde vinha o olhar em posição de ataque.

Mas não havia ninguém,

Eu suspirei e balancei a cabeça, alguém estava ali antes, disso eu tinha certeza.

Não era um dos nossos mas ao mesmo tempo não era um humano, era uma presença que eu nunca havia sentido em toda minha vida de humana e/ou de vampira.

Voltei a posição normal ainda desconfiada, por algum motivo eu tinha um pressentimento estranho, parecia algo que não seria nem ruim, nem bom.

Algo diferente.

Balancei a cabeça.

Estou pensando demais, só pode ser isso,

Me virei e peguei meu guarda-chuva e voltei a andar, havia algo... e eu iria descobrir.

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Narradora narrando.

O rapaz tentava abotoar a camisa e ao mesmo tempo calçar o sapato para ao menos fingir que possuía uma aparência descente ao mesmo tempo, ele jogou o sapato fora e deixou a camisa do jeito que estava, se demorasse muito com certeza teria problemas, isso era algo de máxima importância.

O garoto começou a correr o mais rápido que pode com o vento quase machucando sua pele morena, se alguém o visse diria que ele treinava todo santo dia para correr assim, pois o rapaz estava correndo como um corredor profissional.

Não demorou muito o rapaz chegou a uma casa mínima que antigamente era de um cinza, o rapaz sorriu, correra tanto e nem ao menos estava ofegante.

Ele amava isso.

Respirou um pouco antes de entrar na casa sem nem ao menos bater e ver um homem alto e podia parecer seu irmão conversar com uma moça de cabelos negros.

“eu vi.” o menor falou sem deixar o mais alto falar nada. “eu vi uma fria.”

O mais alto e a moça arregalaram os olhos.

“ isso é impossível” murmurou a moça. “eles foram embora há anos, não foram?”

“ o que exatamente você viu?” perguntou o mais alto com uma face séria.

“ uma mulher linda, com um cheiro que machucava meu nariz, ela era branca como um papel e...droga, eu senti uma raiva imensa quando a vi!”

O mais alto respirou fundo e pensou um pouco antes de falar.

“ reúna todos, precisamos saber o que está acontecendo.”

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Isabella narrando.

eu já havia organizado tudo para levarem o piano para a casa amanhã, com certeza Edward adoraria o piano, era perfeito para ele, mas eu tinha certeza que mais perfeito ainda seria levar um pouco de comida para ele.

Lembrar que Edward comia era algo estranho, não estou acostumada com isso, quem cuidava disso era Elizabeth, não eu, então eu estou me esforçando para lembrar.

E era isso que eu pensava enquanto colocava as coisas do carinho no caixa e pagava com o cartão que carlisle me mandou há... algum tempo.

Apenas para manter as aparências, pedi a um rapaz do supermercado me ajudar a levar as compras para a picape, eu agradeci e entrei nela, eu dirigi até uma loja de comida chinesa não muito conhecida aqui em Forks e comprei um pequeno lanche para Edward, voltei para a picape e não demorei muito a chegar em casa.

A luz da sala estava acesa e Edward assistia Tv calmamente, o noticiário falava sobre uma série de assassinatos que aconteciam em Seattle, eu sorri ao vê-lo tão a vontade, levei as compras para a cozinha e peguei a comida chinesa e levei para a sala.

“ Edward?” ele pareceu acordar do transe e me olhou, sorriu.

“ você adivinhou meus pensamentos, bella, como sabia que eu estava com fome?” eu dei um sorriso forçado.

“ não é muito difícil, você é humano, Edward.” Ele se levantou sorrindo mais ainda e pegando a comida da minha mão.

“ claro, claro, claro.” Ele cantarolou enquanto abria o pequeno recipiente que continha a comida dentro, eu me sentei ao seu lado e o vi começar a comer com uma vontade louca, acho que deveria ter comprado mais comida.

Edward narrando.

Comida boa, boa, boa, muito boa, como a bella adivinhou que eu estava com fome? Só o fato de eu ser humano não quer dizer nada, talvez pelo fato de eu não ter comido muita coisa hoje, eu comi rápido e silenciosamente, quando terminei agradeci novamente a bella e não pude deixar e notar em como ela estava linda, mas precisava de roupas novas.

Não que as roupas fossem feias, mas pareciam antigas.

“ bella?” ela me olhou curiosa. “ quando foi a última vez que você comprou roupas novas?” ela arregalou os olhos.

Abaixou a cabeça e fez um bico.

“ eu sei que preciso de roupas novas, mas eu não sei escolher, estão tão ruins assim?” dei um sorriso meio falso.

“ ahn... acho melhor irmos a seattle um dia desses para comprarmos roupas.” Ela me olhou com um olhar desconfiado.

Droga.

Ela olhou para o jornal virado para baixo na mesa de centro, se inclinou para pega-lo, eu tentei pega-lo antes mas ela foi mais rápida.

Seus olhos liam as linhas rapidamente com um olhar cada vez mais assustado.

Então, ela se levantou e me olhou.

Isabella narrando.

“ NO QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO? AH DEIXE-ME ADIVINHAR: AGORA QUE EU TENHO PODERES IGUAL AO HOMEM ARANHA EU VOU ATÉ SEATTLE MATAR ALGUNS VAMPIROS RECÉM-CRIADOS?” okay, agora era sério,

Esse garoto tinha problemas mentais,

Oh por que ele tinha de puxar para Elizabeth nesse ponto? POR QUE SENHOR?

AQUELA ELIZABETH IDIOTA TINHA QUE PASSAR ESSA QUALIDADE PARA O EDWARD.

MAS É CLARO!

“ bella... não é isso.”eu o olhei com uma raiva descomunal, eu nunca tive tanta vontade de dar um cascudo em alguém como agora. “ okay, não é bem isso.”

Alguém está querendo morrer hoje.

E não é o gato da vizinha da Elizabeth- aquele bicho me odeia.

“ não é bem ISSO? ENTÃO O QUE É EDWARD ANTHONY MANSON CULLEN?” sim, agora ele sabe que está encrencado, eu o chamei pelo nome completo- que é bem grandinho.

“ okay, eu achei que agora que eu tinha poderes de meio-vampiro eu podia testa-los... foi... uma má idéia não foi?” ele perguntou sem me olhar.

“ edward... edward! Oh! edward os seus poderes de vampiro podem chegar e não chegar, eles... você está em transformação e não sabemos ainda o que pode acontecer.” Eu me sentei e respirei fundo tentando me acalmar.

“ não sabemos nem se um dia isso irá parar, você pode ficar com essas transformações indo e vindo por...” eu o olhei séria. “ para sempre.”

Ele arregalou os olhos.

“não, não, não, não.” Ele começou a repetir isso várias vezes, depois de alguns minutos ele parou e me olhou.

“ você não está falando sério.” (n/a dêem play na música).

this is the last time
that I'm ever gonna come here tonight
this is the last time - I will fall
into a place that fails us all - inside

Essa será a última vez
Que eu virei aqui essa noite
Essa será a última vez que irei cair
Num lugar que nos enfraquece

Edward narrando.

Ela simplesmente não podia estar falando sério, ficar com aquela dor insuportável para sempre e... não.

Não...

Não!!!!!!!

“eu realmente queria não estar falando sério mas... mas eu estou Edward, pode ser que a sua transformação dure para sempre.” Eu tapei meus ouvidos e me levantei me virando.

Isso não pode ser verdade,

Não,

Eu não mereço isso!

Não mereço ficar com essa dor idiota.

Se eu soubesse que isso aconteceria...

Se eu soubesse que isso aconteceria se eu conhecesse os vampiros...

Eu...

Eu...

“ EU PREFERIA NUNCA SABER SOBRE OS VAMPIROS!” então eu vi.

Vi o que tinha falado.

Eu não tinha raciocinado, não podia ter raciocinado falando isso para ela...

Me virei lentamente tentando me preparar para o que eu iria ver mas isso era impossível,

Aquela foi uma das piores visões que eu já tive,

Bella tapava a boca assustada com as mãos e seus olhos se encontravam cheios de lágrimas, ela mostrava uma dor desumana.

É claro que eu não deveria estar raciocinando.

Conhecer a verdade sobre vampiros queria dizer conhecer a bella, mas se eu negava isso, desejava nunca saber era como dizer que eu preferia nunca ter conhecido ela.

I can see the pain in you
I can see the love in you
but fighting all the demons will take time
it will take time

Eu consigo ver a dor em você
Eu consigo ver o amor em você
Mas lutar contra todos os demônios levará tempo
Levará tempo

O que nunca seria verdade,

Bella era inocente, a única inocente dessa história, a única que apenas tentou de tudo para ficar com meu pai e fez o que ele quis, até eu... eu a pessoa que ela protegeu por tanto tempo não sou inocente.

Eu mesmo sem querer as vezes me vejo discriminado-a, se duvidar eu devo ter chegado até a culpa-la alguma vez pelo meu pai,

Os erros de alguém todos passados para um anjo...

Não, bella não era um anjo... ela parecia, mas por dentro, bem lá no fundo eu sei que há um demônio, um demônio de olhos vermelhos que é louco por sangue humano, um sádico que gosta de ver o sofrimento dos outros,

Mas ela não era assim, não parecia ser, mas em algum lugar ela era, mas somente ela?

Por que eu a estava dizendo que ela era um demônio somente por ser uma vampira? Somente por isso ela deveria ser um demônio? Não, não estou dizendo que isso não exista dentro dela, por dentro em algum lugar ela é esse demônio, mas todos somos.

Todos dentro de nós possuímos um mal, possuímos uma outra personalidade, algo que devemos aprender a controlar e não ser controlado.

Algo que quer nos destruir.

the angels they burn inside for us
are we ever
are we ever gonna learn to fly
the devils they burn inside of us
are we ever gonna come back down
come around
I'm always gonna worry about the things that could make us cold

Anjos queimam internamente por nós
Será que algum dia nós
Será que algum dia nós aprenderemos a voar?
Os demônios queimam dentro de nós
Será que algum dia iremos retornar?
Se recuperar?
Sempre irei me incomodar com as coisas que poderiam nos fazer mal

Meu pai não quis ser um monstro, ele dominou o demônio dentro de si e se fez um anjo, bella fez o mesmo, como um anjo da guarda me protegeu desde o dia em que eu nasci, ela era o meu anjo da guarda, se duvidar ela ainda é, o anjo que cuida de mim e me protege mesmo que eu possa não merecer.

Mas ela era um anjo, isso era um fato, e eu estava tentando por a culpa nela pelo o que eu era, a culpa não era da bella, não foi bella quem me pôs no mundo, bella não é minha mãe, não é meu pai, bella é a pessoa que cuidou de mim como um irmão mais novo.

Irmão mais novo? Era isso que eu era para ela? Eu não queria ser isso, não queria ser isso, eu queria ser outra coisa, mas o que? Não entendia por que somente de olhar para os olhos dela eu me acalmava, o por que de somente com ela eu não precisar me preocupar com as vozes que ficavam vindo na minha mente, com ela eu sabia que não precisava me preocupar com o veneno que ficava percorrendo nas minhas veias desde que eu nasci e que foi dominado pelo meu pai.

Ele sim, ele sim era um outro anjo, mas o que eu estava fazendo para deter isso? ele me protegeu por dezessete anos mesmo sem estar comigo, ele fez a parte dele, a parte de proteger o filho, ele se afastou para me proteger segundo a bella, para nos proteger.

Agora era a minha vez de me proteger, não era?

Mas eu tenho medo.

this is the last time
that I'm ever gonna give in tonight
are there angels or devils crawling here?
I just want to know what blurs and what is clear - to see

Essa será a última vez
Que eu desistirei essa noite
Há anjos e demônios rastejando aqui?
Eu apenas queria saber o que está embaçado e o que está claro para ver

Medo de me tornar um vampiro.

Medo do demônio que sempre esteve adormecido dentro de mim e agora queria se libertar.

Não era que eu fosse um anjo, eu não era.

Mas talvez eu pudesse ser,

Talvez com a ajuda da bella.

Mas eu não acho que teria a ajuda da bella depois do falei agora.

Eu havia falado a pior coisa que eu podia falar, era como estar negando ela, como se eu não quisesse te-la ao meu lado para sempre...

E eu queria, mas havia algo me impedindo.

Me impedindo de ficar com ela para sempre,

Era o meu medo.

Meu medo de me tornar esse demônio que está escondido dentro de mim,

Medo de perder a mim mesmo se virar vampiro,

Medo de querer tanto sangue que talvez não vá querer mais tanto a bella.

Bella que neste momento havia se levantado com um olhar sombrio e nostálgico.

still I can see the pain in you
and I can see the love in you
and fighting all the demons will take time
it will take time

Ainda assim consigo ver a dor em você
E consigo ver o amor em você
E lutar contra todos os demônios levará tempo
Levará tempo

“ se não queria ter conhecido quem você é, me perdoe Edward, mas devo dizer... que se não fosse por mim seria por outra pessoa...” ela me olhou no fundo dos olhos, eu senti algo muito ruim... eu me senti...

Eu me senti o demônio que tinha medo de me tornar,

O demônio que havia machucado uma pessoa inocente.

O demônio que a estava vendo ela morrer aos poucos como se houvesse um veneno queimando em suas veias,

Um demônio sádico que sorri enquanto vê ela sofrer mais do que já sofreu antes,

Um demônio masoquista que sorri enquanto a vê sangrando por dentro com seu sangue puro e se tortura sem toma-lo.

“ e essa pessoa.” Sua voz saiu tremida, ela se virou e abaixou a cabeça antes de falar. “ não seria tão piedosa e paciente como eu sou, essa pessoa Edward... ela te mataria, então... cuidado com o que deseja.” Ela levantou a cabeça e me olhou soslaio. “ por que ele pode se realizar.”

E então ela não estava mais lá.

Sim,eu era esse demônio sádico e masoquista, eu era esse demônio que via bella sangrar internamente e se contorcer de dor e que sorria.

Eu a estava machucado e tudo o que ela havia feito foi me tratar bem e cuidar de mim.

Que belo amigo eu era.

Que belo filho eu era.

Eu não estava orgulhando ninguém da minha família, não orgulhava nenhum dos dois sangues nas minhas veias,

Não orgulhava nem a mim mesmo com essa atitude.

Mas por que orgulharia?

Quem se orgulharia de estar matando alguém por dentro?

Quem se orgulharia de mim?

O meio-vampiro idiota e criança que acha que tudo será flores e que é inocente de tudo, o meio-vampiro que agora se acha o super-herói que salva todos e o mundo no final mas que na verdade é apenas o vilão da história que se veste de bom.

O mal menino que se finge de bom,

Talvez essa seja a história da minha vida,

Ser o demônio que tenho medo de ser, eu sou ele.

Só posso ser.

Mas me finjo de anjo.

Um bom e puro anjo que é a bella.

Ela não mereceu essas palavras...nunca mereceria.

De repente eu senti minha garganta arder, minhas veias a pulsar forte, meu coração a acelerar.

De novo não.

O veneno percorria minhas veias insuportavelmente, eu tentei me segurar ao máximo para não gritar,

Mas eu não conseguir.

Soltei o maior grito da minha vida e então eu percebi.

Eu não estava sozinho.

Não estava...

E eu sabia que a ajuda não demoraria a chegar.

the angels they burn inside for us
are we ever
are we ever gonna learn to fly
the devils they burn inside of us
are we ever gonna come back down - come around
I'm always gonna worry about the things that could break us

Anjos queimam internamente por nós
Será que algum dia nós
Será que algum dia nós aprenderemos a voar?
Os demônios queimam dentro de nós
Será que algum dia iremos retornar?
Se recuperar?
Sempre irei me incomodar com as coisas que poderiam nos quebrar

Isabella narrando.

Eu nunca imaginei ouvir aquilo da boca de Edward, eu sabia que estava sendo difícil para ele mas... mas eu nunca imaginei que ele também não queria ter me conhecido, eu não tive culpa!

Elizabeth mostrou a foto!

Eu iria esperar até o momento certo para saber o que fazer, mas eu não pude.

Não pude por que a Elizabeth quis que ele me odiasse por ser uma vampira.

Mas ele não me odiou,

Ele gostou mais de mim,

Ele se aproximou de mim.

Mas era tudo mentira,

Tudo era mentira, tudo.

Todos os sorrisos,

Todos os beijos,

Todas as loucuras que eu estava vivendo,

A alegria de viver,

Tudo era culpa de uma ilusão...

A ilusão de que ele poderia me amar também.

Não, Edward não me amava.

Ele me odiava,

Me odiava por eu ser uma vampira,

Me odiava por que eu lhe contei a verdade,

Eu não fiz isso por que eu quis!

Porcaria, eu sou inocente.

“ EU SOU INOCENTE!” eu gritei enquanto sentia as gotas da chuva baterem em mim no meio da floresta,

Eu não queria ficar lá,

Eu queria ficar sozinha e se ele não me queria por perto então eu não apareceria,

Por mais que eu quisesse neste momento ir até onde o carlisle está meu amor e minha responsabilidade não me deixam,

Eu o amava demais,

Esse era o meu erro,

Eu me apaixonei por ele e isso deixava tudo pior,

Ser odiada por quem você ama, odiada por algo que não é culpa sua,

Eu não tenho culpa de ser uma vampira, não tenho culpa se o amo,

Eu me agachei e senti as lágrimas caírem pelos meus olhos, ele me machucou gravemente,

Muito gravemente,

De repente eu ouvi um grito,

Era a voz de edward!

Por mais que uma parte de mim me dissesse para esquece-lo pelo que ele fez comigo agora a pouco.

Eu o amava mais, e esse parte me fez ir de volta para casa.

Eu corri o mais rápido que pude e quando cheguei lá estava ele,

Deitado no chão com as mãos no pescoço enquanto se contorcia em agonia.

Era a pior visão que eu já vira,

E pelo que eu estava pensando ela duraria um pouco.

“ EDWARD!” eu corri para o seu lado,

Me agachei e fiz um carinho na cabeça dele.

“ faça.” Ele pediu rouco.

Eu arregalei os olhos.

Ele não poderia estar falando...

Não poderia estar falando de...

“ a dor vai passar se eu fizer, mas só daqui há alguns dias, Edward... você não quer, não vou obriga-lo.” Ele me olhou com seus olhos que tentavam de alguma forma mudar do verde para o vermelho.

“ eu quero... que passe... quero...” ele falava, respirou fundo e falou. “ ficar ao seu lado.” Eu arregalei os olhos.

Mas o melhor ou pior veio depois.

“ para sempre.” Ele terminou a frase.

Para sempre.

Para sempre

Para sempre.

Isso ecoou pela minha mente por alguns minutos,

Uma alegria brotou em mim, mas ao mesmo tempo uma tristeza, eu abaixei os olhos e disse.

“ me perdoe, Edward.” Ele me olhou confuso achando que eu não o faria,

Mas eu o fiz,

Respirei fundo e deixei o monstro subir a mim, me abaixei e fiz o pior...

Eu mordi Edward.

if I was to give in - give it up
- and then
take a breath - make it deep
cause it might be the last one you get
be the last one
that could make us cold
you know that they could make us cold

Se eu fosse desistir - desistir disso
- e então
Respirar - tornar isso profundo
Porque pode ser a última chance que existe
A última
Que poderia nos fazer mal

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Narradora narrando.

O rapaz jogava a bola para o alto e a pegava de novo, ele fazia isso há algum tempo, frios... frios aqui, aqui novamente.

A razão pela qual a sua vida mudara completamente, a razão pela qual ela se destruira estava de volta a Forks,

Ele apertou a bolinha com tanta força que ela estourou, ele olhou para a mão e bufou com raiva, era sempre assim, tentou se acalmar pois via que seu corpo tremia.

“ Jacob... se acalme, destruir a casa não irá ajuda-lo em nada.” Jacob se virou e olhou para Sam com ódio.

“ me acalmar? Há frios em Forks e você quer que eu me acalme?” Sam suspirou, era sempre assim. “ você não entende.”

“ sim, eu entendo, mas... Jake pelo amor de Deus se acalme!” Jacob respirou fundo. “ o que você está pensando em fazer com eles?”

Ele deu um sorriso malicioso e disse.

“ na hora em que eu ver a fria... eu vou mata-la.”

I'm always gonna worry about the things that could make us cold

Sempre irei me incomodar com as coisas que poderiam nos fazer mal

SOULMATE.