Soulmate escrita por sakura_princesa


Capítulo 7
bring me to life


Notas iniciais do capítulo

2º FASE DE SOULMATE!



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CAPITULO 7 – BRING ME TO LIFE.

 

Eu passei a mão no cabelo deixando mais que óbvio que ainda estava preocupada, era o segundo dia... Edward continuava gritando enquanto sentia o veneno percorrer seu corpo com certeza, mas uma série de dúvidas rondavam minha mente,

Eu havia feito o certo?

Será que isso daria certo? Eu suspirei, ouvi seu coração acelerar o mais rápido que podia.

Era agora.

Ele parou.

Fiquei olhando ansiosa para o garoto ao meu lado, podia quase sentir meu coração bater, ele passou dois...

Três...

Quatro...

Seis...

Nove...

Dez segundos sem se mover.

Abaixei a cabeça com os olhos já marejados, deixei algumas caírem,

Burra!

Como eu pude fazer isso?

Eu o matei.

As lágrimas caíram pelo meu rosto até que eu senti uma mão fria toca-las, era um toque reconfortante, eu enruguei a testa confusa e abri os olhos lentamente, olhei para frente e vi Edward meio confuso, meio assustado e preocupado limpando minhas lágrimas...

Então...

Eu sorri.

 

Edward narrando.

 

Eu sentia o veneno percorrer todo o meu corpo me queimando completamente, eu gritava mas isso não aliviava como das outras vezes, o veneno me queimava como se tivessem jogado fogo em cima de mim em todas as partes, eu gritava, implorava somente uma coisa a bella:

“me mate.”

Bella estava certa, a única vontade que temos é de morrer, mas isso era a morte, certo? Eu estava morrendo, gritei, ela estava me matando, dei outro grito e meu coração começou a acelerar mais, eu pedi para ela me matar.

Eu comecei a me sentir pesado, o veneno agia no meu corpo inteiro, eu conseguia sentir dor em tudo, desde meus fios de cabelo até nos dedos dos meus pés, tudo piorava a cada minuto, quando tudo parecia que não podia, eu não estava agüentando.

Eu gritei para ela me matar,

Eu comecei a sentir cheiro de lágrimas, comecei a ouvir as coisas mais perto de mim, minha mente de repente entrara em um corredor e abria todas as portas de pensamentos pertos de mim, isso me enlouquecia.

“talvez devessemos...”

“ quem sabe se eu...”

“ hoje a noite vai ser louco...”

“isso aí!”

Eu gritava para pararem mais tudo ficava pior, era como estar numa sala cheia de pessoas com elas falando alto, eu não queria isso, gritava mais e mais, mas elas somente aumentavam, eu tentei me concentrar na mente da bella, não ouvia nada, melhorou, de repente meu coração acelerou de uma forma que eu nunca havia visto antes, era como se ele estivesse entrando em pane, todos os meus sistemas ficavam loucos, minha mente parecia trabalhar mais a cada instante juntando milhões de pensamentos nela, o veneno nas minhas veias me transformando no demônio que eu sabia que era, eu não sentia mais frio, não sentia calor, eu apenas sentia vontade de morrer.

Toda minha vida passou como um flash na minha mente, me fazendo lembrar de cada momento em que eu jurava sentir dor, eu não sabia o que era dor de verdade, todos os momentos felizes com a minha mãe, de repente comecei a ter lembranças de quando era muito pequeno e nelas estava ela: Bella.

Com seu sorriso cuidando de mim com um amor descomunal que eu nunca havia visto em um único ser

De repente tudo parou.

Não conseguia sentir meu coração bater, não conseguia sentir nenhum órgão do meu corpo funcionar, tudo parado no tempo, eu estava pesado, minha mente se acalmara e isso não era nem o começo.

Fiquei parado por algum tempo aliviado e um pouco assustado, eu conseguia ouvir uma música de mau gosto dentro de um carro que passava há algumas milhas dali, meu nariz capturava cheiros que eu nunca pensei sentir juntos: rosas, margaridas, noz-moscada, chocolate, morangos, laranjas, tangerinas, camomila, hortelã...

Os mais diversos juntos e eu os sentia, uma sinfonia de melodias que vinham das gargantas dos pequenos passarinhos dominavam meus ouvidos agora me dando uma paz assustadora, em pensar que agora eles fugiriam de mim provavelmente,

Então o cheiro de lágrimas apareceu e eu sabia quem estava chorando, o cheiro de bella era diferente, era adocicado, mas aquele cheiro de lágrimas era horrível, eu me agoniava e me odiava por saber que ela estava chorando por mim, antes que me desse conta eu havia pulado da cama e havia levado meus dedos –agora- frios para limpar as lágrimas, ela parou de chorar e levantou o rosto,

Fiquei paralisado.

Bella sempre parecera linda para mim, aos meus olhos humanos mas agora... agora com esses olhos vampíricos que vêem melhor eu consigo ver a verdade, bella não é linda: ela é maravilhosa.

Não há uma palavra que possa descrever a beleza de Bella, o rosto fino e delicado que lembra um anjo dos céus e pálida com os cabelos negros como a noite sem lua caíam num contraste maravilhoso, seus olhos lembravam muito uma cor meio chocolate, um dourado-ocre-achocolatado, era uma cor completamente diferente,a blusa folgada não deixava seu belo corpo à mostra, mas ela estava linda assim, seus lábios finos e rosados, ela levou a mão até meu rosto e o tocou, seu toque frio não me fez mau, mas eu estremeci, não entendi por que.

A luz tocou em nós e eu pude ver Bella brilhando mais uma vez, mas agora parecia diferente, muito mais bella, os pequenos diamantes incrustados em sua pele perfeitamente colocados,

Linda..

Foi aí que eu percebi que Bella parecia maravilhada com alguma coisa.

Ela entreabriu os pequenos lábios e perguntou numa voz melodiosa.

“ Edward?”

 

Isabella narrando.

 

Eu sempre disse que Edward era lindo, mas agora? Agora ele parecia um Deus, eu não consigo encontrar uma palavra que possa descreve-lo perfeitamente para vocês,o rosto era bem másculo, seus lábios um pouco aroxeados entreabertos convidativos, seus olhos ainda vermelhos, o nariz perfeitamente trabalhado, as bolsas aroxeadas ao redor dos olhos não o deixavam feio, mas sim davam um ar diferente, algo meio... sexy?

Sim, ele era.

A luz tocou em nós dois e então eu fiquei mais maravilhada.

O rosto dele brilhando, brilhando como um diamante... perfeito, eu o olhava e toquei em seu rosto novamente, ele estremeceu de novo, dei um sorriso.

“ eu... não sei o que dizer.” Eu disse sem graça.

“eu também não.” Ele admitiu.

Então eu me lembrei de algo e me levantei da cama.

“ vem, você precisa se ver.” Eu o guiei até o meu closet e o coloquei em frente ao espelho que dava para se ver inteiro, ele arregalou os olhos ao se ver.

Abriu os botões da camisa azul e se viu.

A imagem com certeza o agradava, só havia um detalhe.

“ os... olhos...” eu sorri.

“ vão escurecer daqui há alguns meses.” Ele assentiu.

Apertou os lábios.

“ não consigo acreditar que sou eu.” Eu ri.

“ mas é.” Ele deu uma última olhada e logo saiu de lá, sentou-se na cama e respirou fundo.

 

Edward narrando.

 

Não entendia o por que mas aquela imagem no espelho não era o que eu imaginei que veria, era até um tanto perturbador, eu não era aquele anjo que estava no espelho, só havia uma coisa em mim que mostrava o que eu realmente era e sempre escondi:

Meus olhos.

Sim, os olhos vermelhos e perturbadores de um vampiro, olhos que você não pode olhar pois pode se prender neles, olhos que mostram a verdadeira realidade: vampiros não são anjos.

São demônios sugadores de energia vital, do sangue de alguém, apenas isso.

Éramos o veneno.

Um veneno que se escondia em uma máscara de anjo, o maior perigo já visto... e eu era isso agora.

Agora?

Não, eu sempre fui, por mais que meu pai tenha feito... aquilo comigo eu sempre fui um meio-vampiro, um meio-vampiro protegido por um anjo, não sei aonde essa equação daria, bella pode ser uma vampira mas para mim ela é um anjo, eu posso parecer um anjo mas sou um demônio, o que isso quer dizer?

Nem todos os vampiros são demônios.

Talvez seja isso,

Dificilmente se encontra um que seja um anjo e eu havia encontrado um para mim, meu anjo da guarda era a mulher mais linda que eu já havia visto e eu sabia que havia algo nela... algo que... algo diferente.

Eu mesmo não estava me entendendo, tudo o que eu sentia por bella era um carinho... no máximo um amor de irmão... certo?

Ela sentou ao meu lado na cama e falou.

“ Edward, eu sei que pode estar confuso, mas logo tudo vai se esclarecer e você vai se acostumar com isso.” ela tocou em minha mão. “e nunca se esqueça de que estarei sempre aqui para você.”

Eu a olhei, dei um sorriso torto.

Ela respirou fundo e falou.

“ mas talvez seja melhor...você pensar nisso depois.” Eu a olhei confuso e ela deu um sorriso alegre.

“ por que?” perguntei confuso.

Ela abriu mais o sorriso e me estendeu a mão.

“ Edward... vamos a sua primeira caçada.”

O que?

 

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Venci novamente,

Esse foi o meu pensamente ao morder o pescoço do Leão da montanha ferozmente, ele se debatia enquanto eu o segurava com força e sugava o sangue, não demorou muito ele parou de se debater e logo de se mexer, passei a língua pelos lábios tentando pegar o que pudesse do sabor do sangue e joguei a carcaça fora.

Nunca pensei que sangue pudesse ter um sabor tão bom, mas imagino que ele não teria se eu fosse um humano, quando eu era um humano- se é que fui humano algum dia- eu não gostava muito de sangue, mas agora...

É isso, vampiros podem continuar com seus desejos mas o sangue estará sempre no topo, olhei para bella, ela não parecia desejar sangue acima de tudo, ela parecia saber controlar isso.

Talvez seja por que ela já é vampira há bastante tempo.

“ o que foi?” ela me perguntou curiosa.

“ não foi nada.” Eu falei sem olha-la.

“ já está satisfeito?” eu assenti. “ certo, fique aqui por um minuto enquanto eu checo se não há nenhum humano por perto.”

Eu enruguei a testa.

“ mas já estou cheio.” Ela riu.

“ eu sei mas o cheiro dos humanos é realmente maravilhoso, já volto.” Então começou a correr e eu estava sozinho...

Inspirei o ar...

Ou não.

 

Isabella narrando.

 

Eu corria todo o caminho para casa para ver se não havia nenhum humano por perto, o cheiro deles é tão bom que até eu quase aderi a eles uma vez na minha primeira caçada, fiquei com muita vergonha, mas Carlisle apenas sorriu e disse: isso acontece com todos.

Carlisle...

Não entendo por que mas hoje eu estou me lembrando demais dele,

Os toques dele no meu rosto,

Carlisle era como um pai para mim, um amigo,

Parei de correr e inspirei, soltei o ar feliz parece que não havia ninguém aqui, de repente eu senti um cheiro conhecido...

Arregalei os olhos.

Não...

“bella!” eu ouvi a voz de carlisle.

Não...

oras, a filha da caçadora, que bela surpresa,ainda mais com você sendo uma vampira agora...” eu ouvi a voz dele falar.

Eu me agachei tentando não ouvir aquilo mais era impossível, fechei os olhos e os reabri, era como se eu estivesse vendo tudo de novo...

“seu maldito!” eu gritei olhando para James. “ como ousa falar da minha mãe?!”

Ele riu junto com a mulher ao seu lado.

“ como ouso? Oras bellinha, já se esqueceu de que fui eu que a matei? Tenho todo direito de falar dela.” Eu fiquei em posição de ataque mas vi Carlisle ficar na minha frente.

“ bella, se acalme querida.”eu o olhei com raiva. “mata-lo não irá mudar nada, apenas nos trará problemas.” Falou carlisle.

“ ele matou a minha MÃE!” eu falei.

“ isso bellinha, faça o que ele diz como sempre, deixe os outros morrerem enquanto você apenas se esconde como uma criançinha.” Eu não consegui me controlar e pulei, Carlisle me puxou de volta e eu me debati.

“ não o ouça.”ele falou.

Eu assenti e ele me soltou, não demorou muito James correu até mim e me deu um soco antes que Carlisle percebesse, mas na hora que ele percebeu...

Antes que eu pudesse entender o que estava acontecendo James estava despedaçado pegando fogo, eu olhei para Carlisle, ele havia sido tão rápido que nem a mulher havia percebido, um outro vampiro apareceu ali.

“ james...” ele sussurrou ao ver o monte com fogo, olhou para a mulher que estava em posição de ataque para Carlisle que tinha em sua face uma fúria descomunal. “ VICTORIA!” o outro vampiro gritou.

A mulher de cabelos cor fogo o olhou, rosnou, olhou para mim e falou.

“ eu irei voltar, e irei te matar vampiro.” Ela olhou para Carlisle no final.

“ VICTORIA!” o outro vampiro gritou novamente.

Ela nos olhou mais uma vez antes de fugir, Carlisle respirou fundo e me olhou.

“ você está bem?”

Eu balancei a cabeça e me levantei, só então me dei conta da direção que ela estava tomando.

“ EDWARD!” gritei com todo o ar que tinha, me virei e comecei a correr, eu corria desesperada,

Ela não iria tirar novamente a pessoa que eu amava,

Eu não deixaria,

Aquela maldita teria o que merecia agora mesmo,

De repente eu senti um cheiro diferente e a mesma presença que senti no dia que comprei o piano...

Parei de correr sem saber o que fazer,

Em uma das direções estava Edward e... victoria.

Na outra um mistério.

Respirei fundo,

Não conseguia identificar o que era, não havia outra alternativa,

Virei-me lentamente...

Não é possível...

 

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Narradora Narrando.

                                                                                                            

Eles entraram todos na casa maravilhados com o local, era lindo só faltava algumas coisas do século XXI e ficaria perfeito.

“ Ai Carlisle é perfeito, foi você que escolheu?” falou uma menina cuja as feições lembravam muito as de uma pequena fada.

“ sim, mas muita coisa aqui foi a Bella.” Falou o mais velho deles com um carinho na voz. “ Alice pode ver aonde ela está?”

Alice se concentrou mas logo enrugou a testa.

“ que estranho, não consigo vê-la.” Ela falou ainda olhando para a casa.

“ talvez consegui-se se não estivesse procurando qual vai ser o seu quarto.” Falou um rapaz gigante de cabelos negros que estava ao lado da loura de corpo escultural.

“ eu não estou fazendo isso, Emmett!” falou a pequena fada. “ eu só estou... bem... é melhor arrumarmos nossas coisas.”

Todos riram.

“ Alice, me diga, qual é meu quarto?” perguntou a loura de corpo escultural, mas antes que Alice pudesse responder a outra mulher disse.

“ Rosalie! O melhor é a surpresa, vamos, todos procurando seus quartos, será divertido!” Rosalie revirou os olhos com um pequeno sorriso travesso no rosto, andou até Alice que disse num tom muito baixo.

“ tente o segundo da esquerda para a direita e você vai me dar a sua blusa azul que eu amo.” Rosalie sorriu e disse.

“ fechado.”

 

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Isabella narrando.

 

Os olhos quase pretos, um olhar inteligente demais para um animal selvagem, o pelo marrom-avermelhado, o focinho negro, o tamanho... o que eu via na minha frente não era um lobo normal, lobos normais não tem dois metros de altura, eu mordi meu lábio inferior, o que diabos era aquilo?

No começo ele tinha um ar de raiva, ódio, parecia querer me matar, porém agora... agora ele me olhava com olhos maravilhados, nunca havia visto a beleza vampírica funcionar com animais, bem, aquilo não era um animal normal- se fosse um animal.

Mas era assim que ele me olhava: maravilhado, apaixonado, eu me senti estranha, parecia que estava tudo bem, ele me passava uma calma estranha,

Ele se aproximou de mim lentamente, eu dei um passo para trás assustada, ele abaixou a cabeça como se estivesse triste e envergonhado.

O cheiro dele não era ruim, aos poucos ele foi se tornando bom para as minhas narinas, eu tentei tirar minha concentração no lobo-gigante na minha frente e tentei voltar a pensar em Edward mas por algum motivo estava impossível.

Prendi a respiração por algum tempo e vi minha mente voltar a funcionar, sorri e me virei voltando a correr até Edward, não podia perder mais tempo então não podia me virar e ver de novo o lobo-gigante.

Não demorou muito eu cheguei lá.

Apesar de tudo o que estava sentindo- medo por edward, tristeza, saudade da minha mãe e outros- eu fiquei paralisada ao ver aquela mulher ali.

Ela não havia mudado nada, ainda estava com as mesmas roupas que usava quando James estava vivo, Ela e Edward se encaravam, logo ela olhou para mim com um sorriso.

“ bellinha.” Ela falou.

“ Edward, fique atrás de mim.” Ele me olhou confuso. “ Edward. Venha.” Eu falei autoritária.

Ele mesmo confusa andou até mim e ficou ao meu lado, Victoria ficou primeiro surpresa mas logo começou a rir.

“ não me diga que Carlisle te deixou, Bellinha!” eu rosnei para ela.

“ não ouse tocar no nome de Carlisle, Victoria.” Edward a olhou confuso.

“ você conhece meu pai?” Victoria arregalou os olhos, provavelmente sem acreditar.

“você... é filho de Carlisle?” ela falou.

“ não importa, Victoria.” Eu falei antes que Edward pudesse falar algo. “ e provavelmente, você deve saber mais sobre Carlisle do que eu, não é?”

Victoria sorriu travessa.

“ poucos encontros, devo dizer que nunca imaginei que ele pudesse te deixar Bellinha e nem que pudesse formar uma nova familia.” Eu senti o ar faltar, olhei para Edward que me olhava mais pálido que o normal.

“ nova... família?”

 

Edward narrando.

 

Eu não conseguia acreditar no que estava ouvindo, então era isso que bella escondia de mim? Meu pai tinha uma nova família? Ele havia nos deixado por outra?

Uma lembrança me veio a mente...

“ ah, é mesmo, vampiros se alimentam de sangue, mas como assim quem caça humanos? Você não caça humanos?” ela sorriu orgulhosa e disse.

“ seu pai nunca quis ser um monstro, então ele toma sangue apenas de animais, eu também e aposto que a no...”de repente ela tapou a própria boca e me olhou assustada.

“ o que foi, bella? O que você aposta?”perguntei curioso, ela mordeu a parte inferior dos lábios e disse.

“ não aposto nada, coma seu lanche.”

Era isso,

Ela havia me escondido ISTO!

“ Edward...” ela começou a falar, eu balancei a cabeça negativamente.

“ ele... tem uma família?” ela abaixou a cabeça.

“ então você não contou a ele, bellinha? Não contou que Carlisle encontrou uma nova família, sim, Edward, você ainda é o único filho legitimo de Edward porém ele possuí além de você mais cinco, sendo que mesmo contando com você...” ela fez cara de pensativa. “ acho que Bella é a mais importante.” Victoria falou rindo.

Eu a olhei assustado,

Ela olhou para mim e falou.

“ seu pai teve que ir embora para nos proteger dela, e quando ele estava fugindo ele conheceu outras pessoas, mas não Edward eu não sou mais importante que você para o seu pai.” Eu podia ver, ela estava mentindo no final,

Era tão óbvio,

Era por isso que minha mãe a odiava, simplesmente por isso: bella era a principal.

A principal na vida dele e aos poucos estava se tornando da minha,

De repente eu vi Victoria olhar para o lado assustada, eu olhei na direção e vi um...lobo gigante? Eu arregalei os olhos, ele olhava para Bella que se virou e ficou olhando-o.

“ bem, bellinha, agora é melhor eu ir, vocês muito que conversar, mande meus... cumprimentos a Carlisle, até logo Edward.” Então Victoria saiu.

Bella limpou as lágrimas e andou até o animal, fez um pequeno afago em sua cabeça e disse.

“ obrigada.” ele fez um som que parecia um riso, ela sorriu também e se virou para mim. “ temos que conversar.”

Eu assenti.

 

Isabella narrando.

 

“ Edward, eu me culpo todo dia pelo seu pai ter ido embora e ao mesmo tempo eu peço aos céus para que ele volte, Carlisle é o seu pai e também é um para mim, eu nunca iria querer que ele fosse embora.” Ele abaixou a cabeça. “ Victoria é a companheira do vampiro que matou minha mãe.” Ele me olhou assustado.

Suspirou e se aproximou, eu olhei para trás e vi que o lobo-gigante havia ido embora, voltei a olha-lo.

“ por que não me contou?” ele perguntou calmamente.

Eu abaixei a cabeça.

“ tive medo, medo do que você sentiria se soubesse, eu iria te contar, sério mas... droga eu iria esperar o momento certo, parece até que tem alguém conspirando contra mim e te conta as coisas antes da hora e pela metade.” Falei dando um soco na árvore do meu lado que acabou caindo com isso, fiz uma careta e suspirei.

“ não precisa destruir a floresta.” Ele brincou.

Eu sorri levemente, levei minha mão direita para os cabelos dele e acariciei.

“me perdoe.” Ele pegou minha mão e levou até seus lábios dando-lhe um leve beijo.

“ está perdoada.” Eu sorri e olhei para ele de cima a baixo.

“ bem, é melhor irmos para casa para você trocar essa roupa, não?” ele enrugou a testa e olhou para a roupa completamente rasgada e cheia de sangue, ele fez cara de que ia corar mas não o fez,

Claro,

Ele é um vampiro agora.

Nós dois corremos de volta para casa, passamos pelas coisas de Edward jogadas no chão... AHN?

Nós dois olhamos para o montinho que eram as roupas de Edward- perfeitamente dobradas- com as outras coisas dele no chão em frente a casa.

“ o que é isso?” ele perguntou ficando com raiva, ele tinha tido trabalho para arrumar.

Eu inspirei o ar e...

Não é possível.

“ carlisle.” Murmurei antes de sair correndo para dentro da casa e vi Edward me seguindo, abri a porta desesperada e vi...

Bem ali, ao lado de uma mulher com os cabelos louros escuros com a mesma aparência de sempre, a roupa bem arrumada, o cabelo bem arrumado, os olhos me olhando com um amor descomunal de sempre, senti as lágrimas inundarem meus olhos e caírem desesperadamente.

“ CARLISLE!” eu gritei antes de correr e me jogar em seus braços, ele me girou no ar e logo após ficamos abraçados por algum tempo.

Senti-lo tão perto de mim depois de tanto tempo... era tão perfeito, eu cabia no abraço dele, ele cabia no meu, eu o abraçava com toda a força que eu tinha.

“ bella, querida, bella.” Ele ficou falando.

“ não consigo acreditar que você finalmente voltou.”  Eu falei limpando as lágrimas que teimavam em cair cada vez mais no meu choro desesperado.

“ eu voltei, querida, e não vou mais deixa-la, senti tanto sua falta, filha.” Ele falou, eu o abracei novamente.

Então eu me lembrei de algo, me separei dele e disse.

“ carlisle, eu tenho alguém para lhe apresentar.” Ele me olhou meio confuso, eu me virei e não vi Edward, imaginei que ver o pai devia ter sido um tanto perturbador, corri para fora e o vi ao lado das roupas, sentado com a cabeça para baixo, eu me agachei ao seu lado e coloquei a mão em seu ombro.

Ele me olhou assustado.

“ sei que deve ser um choque para você.” Ele assentiu respirando fundo.

“ eu nunca tinha o visto, sempre quis, nos dias dos pais então...” ele ficou sério. “ e agora ele está bem ali, há poucos metros... e não tenho coragem de ir até ele.”

Eu mordi a parte inferior dos meus lábios e disse.

“ ele também esta confuso, com certeza vai ser um pouco difícil no começo mas...” eu virei o rosto dele de uma forma que ele pudesse me olhar e disse. “ mas o sangue fala mais alto, ele não sabe ainda o quanto te ama, edward, mas ele vai ver isso, eu prometo.” Ele assentiu.

“ está na hora de deixar de ser um covarde, não é?” eu assenti. “ então, vamos.”

Nos levantamos e começamos a andar, antes de entrarmos na casa Edward pegou na minha mão e me olhou carinhosamente, eu sorri.

“ deixe de ser medroso, ele não vai te morder.” Ele riu e nós dois entramos na casa.

Carlisle o olhou confuso mas logo estava assustado, os outros também nos olhavam curiosos, menos uma menina que ficava olhando para nós sorrindo, ela lembrava uma fada.

“ Carlisle, hoje, na frente de todas essas pessoas, eu lhe apresento.” Eu comecei a falar sorrindo, olhei para Edward e completei a frase. “ Edward Cullen, seu filho.”

Todos os outros o olharam assustados enquanto Carlisle parecia não saber o que fazer, Edward me olhou e eu sorri, ele respirou fundo e andou até carlisle soltando minha mão...

Edward..

 

Edward narrando.

 

Quantas vezes eu já me peguei me imaginando conhecendo o meu pai? Quantas vezes eu não pensei nesse momento? Milhares, e agora... finalmente agora... eu estou sem saber o que fazer, é como se todas as palavras que eu havia treinado para falar fugissem, como se... como se eu.. bem, eu não faço idéia.

Engoli o seco e disse.

“ ahn... eu... você não sabe o quanto eu treinei para quando te conhecesse e... eu...” o olhei, ele deu um leve sorriso.

“ não dá pra acreditar, não dá para acreditar que a Elizabeth fez isso.” eu o olhei sério, do que ele estava falando, bella correu até nós e ficou ao meu lado.

“ fez o que?” eu perguntei sério.

“ eu te disse bella para falar para ela não dar muito açúcar para ele, eu te disse, meninos não podem comer muito açúcar e eu posso ver que ela te deu muito açúcar quando era pequeno.” Eu ri, olhando assim Carlisle não parecia tão ruim.

“ desculpe Carlisle, eu não resisto aos olhinhos verdes dele.” Eu ia falar algo quando uma menina morena falou.

“ peraí, você é o filho do carlisle?” eu assenti. “ eu achei que fosse a Isabella!”bella riu.

“ ela também é como se fosse minha filha.” Carlisle falou.

Então uma mulher de cabelos louros escuros se aproximou de nós e disse.

“ muito prazer Edward, Isabella, eu sou Esme a mulher de Carlisle, é muito bom finalmente conhecer vocês, Carlisle não parava de falar sobre vocês.” Eu enruguei a testa, bella sorriu e sussurrou algo.

“ eu te disse.” Eu ri.

“ bem, vou lhes apresentar a nossa família.” Começou a falar Carlisle. “ essa é Esme, Aquela é Rosalie.” Ele apontou para uma loura muito bonita. “ aquele é Emmett.” Ele apontou para um cara grandalhão que ria a toa.

“ e aí?!” Emmett gritou para nós que apenas rimos.

“aquele é Jasper.” Ele apontou para um cara com cara de que estava com dor. “ e aquela é Alice.” Ele apontou para a morena baixinha que veio correndo até nós, me empurrou para o lado e pegou as mãos da bella.

“ finalmente você chegou, temos que mudar essas roupas agora e eu vou arrumar seu cabelo, você vai ficar perfeita e é claro vamos ter que ir a Seattle algum dia desses e...” ela continuou falando enquanto bella a olhava assustada, eu ri, talvez não fosse tão ruim essa nova família.

Alice... Alice... Alice...”

“Até que esse magrelo parece legal, vou ver se a gente pode ir jogar um beisebol depois ou uma queda de braço...”

“então essa é a bella... a queridinha do carlisle?interessante.”

“ah, ela ficaria tão linda com aquele vestido da rosalie, vou agora MESMO pedir para ela!”

“Carlisle deve estar muito feliz agora que temos Edward e bella na nossa família,meus novos filhos.”

“ Edward...”

Talvez...

 

0o0o0o0o0o

 

Isabella narrando.

 

Eu e Carlisle observávamos o crepúsculo fora da casa sozinhos, Alice havia me feito de Barbie essa tarde e finalmente podemos conversar agora.

“ Edward parece um bom rapaz.” Falou Carlisle.

“ ele é, um ótimo rapaz.” Eu falei.

Ficamos em silencio, resolvi ir logo ao ponto.

“ Carlisle, hoje eu vi victoria.” Ele arregalou os olhos. “ não somente eu como Edward, devemos ficar alertas...”ele assentiu e me abraçou.

“ fico feliz que tenha voltado.” Eu murmurei.

“ eu também, querida... eu também...” ele falou...

 

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Narradora narrando.

 

“COMO PODE,JACOB? É IMPOSSIVEL!”os gritos de Sam podiam ser escutados há milhas dali, mas Jacob parecia não escuta-los.

“ Meu Deus, um lobisomem apaixonado por uma fria!” falou Seth meio com nojo e com excitação, era algo novo.

“ você fala como se eu pudesse evitar, foi o impriting eu não tenho controle!” falou Jacob olhando para um ponto inexistente na sala.

“mas... com uma fria? Nenhuma das histórias conta algo parecido.” Falou Sam tentando se acalmar.

Logo Emily entrou na sala com uma bandeja cheia de copos com chá, primeiramente deu para Sam alegando que o acalmaria depois foi distribuindo.

“ mas numa coisa tenho que concordar com Sam, eu nunca havia ouvido falar sobre um impriting entre um lobisomem e uma fria.” Falou uma mulher tomando o chá lentamente. “ mas isso não deveria acontecer, frios não podem ter filhos e segundo a sua teoria, sam, o impriting era entre o lobisomem e a melhor pessoa para distribuir o gene, não?” Sam assentiu.

“ eu não sei o que pensar mais.” Sam falou tomando o chá.

Emily pensou um pouco e mordeu o lábio inferior indecisa, talvez devesse fazer isso.

“ Sam, eu vou dar uma saída e volto logo.” Sam assentiu, Emily sabia o que fazer, só havia uma pessoa que podia lhes responder essa pergunta, enquanto isso jacob se levantara e fora até a janela vendo o crepúsculo...

“ mas que ela era linda... ela era...a minha fria...só minha.” Ele falou ao lembrar-se de como ela agira com o outro frio. “ só minha.”


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Notas finais do capítulo

muitas aventuras os aguardam...
bjs
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