Os Cinco Marotos escrita por Cassandra_Liars


Capítulo 8
Capítulo 8 - Cabeça de Abóbora


Notas iniciais do capítulo

Acho que já fiz vocês esperarem de mais. Então aí está o capítulo oito.



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O Dia das Bruxas não tardou a chegar e com a data, toda a Hogwarts estava enfeitada de acordo com o tema.

            Tudo estava decorado com morcegos, aranhas e abóboras.

            Depois de um longo dia de aula que parecia não querer terminar, Pam, James, Sirius, Lupin e Peter se reunião no salão principal, onde haveria a festa de dia das bruxas.

            Mil morcegos vivos esvoaçavam nas paredes e no teto e outros mil mergulhavam sobre as mesas em nuvens negras e baixas, fazendo dançarem as velas dentro das abóboras. A comida apareceu de repente nos pratos de ouro, como acontecera no banquete de abertura das aulas.

            _Eu já falei que adoro o Dia das Bruxas? – perguntou Pam, com a boca cheia.

            James sorriu.

            _Você é uma bruxa. Seria estranho se não gostasse.

            _Humm. Mas parece que nem todos estão se divertindo. – disse Sirius. – Olhem lá. – o garoto apontou para a mesa ao lado.

            Ranhoso estava sério como sempre, mas às vezes lançava olhares rápidos para uma cabeleira ruiva na outra mesa, onde quatro amigas conversam animadamente.

            Ele estava olhando para Lily.

            James teve de fazer muito esforço para não se levantar e dar um soco nele.

            _Sabem de uma coisa? – disse Sirius e James desviou seus pensamentos de Ranhoso e Lily – Eu acho que nos devíamos fazer alguma travessura.

            Lupin olhou para o amigo, que sorria maliciosamente.

            _Melhor não. O que vocês vão ganhar com isso? Uma detenção provavelmente.

            _Eu sei, mas… - Sirius ia argumentar, provavelmente dizer que não se importava nenhum pouco ou que iriam ser cuidadosos ou que por uma travessura sempre compensava, mesmo com o risco de uma detenção. Mas nesse momento apareceu Frank.

            _Oi, gente.

           _Tudo bem, Frank? – perguntou Pam, levemente curiosa por causa do brilho nos olhos do colega.

            _Vocês ficaram sabendo? – ele perguntou. – Quero dizer, que na casa mal-assombrada de Hogsmeade provavelmente tem fantasma? Não fantasmas iguais os de Hogwarts, mas fantasmas de verdade.

            _Como assim? – perguntou Peter.

            _Estão ouvindo muitos gritos vindos de lá. Estão dizendo que são almas do outro mundo muito violentas!

            _Uau! Obrigado por avisar, Frank. – disse James.

            _Isso não é legal? E hoje é dia das Bruxas, será que os fantasmas vão atacar hoje? – e dizendo isso, Frank saiu correndo para o fim da mesa, para sentar-se perto de Lily e as amigas.

            Os cinco amigos conversaram durante mais algum tempo, indo rapidamente de um assunto ao outro, até Pam falar:

            _Gente, será que podemos ir para outro lugar. Sabe, aqui está meio lotado, vocês não acham? – mas na verdade, sua intenção era fugir de Michael Fox, que a olhava da mesa da Corvinal.

            _É, um pouco. – disse Sirius, olhando em volta.

            _Verdade, talvez seja melhor nos irmos para o dormitório… - disse Peter, em sua voz esganiçada.

            James deu de ombros.

            _Ótimo - disse Pam, sorrindo e se levantando rapidamente.

            Em sua pressa, acabou trombando por acidente em alguém atrás dela.

            _Oh, me desculpe! – Pam disse, antes de se virar para ver em que trombara.

            _Olhe por onde anda, sua traidora nojenta. – disse a voz de um garoto, cuspindo cada palavra.

            No mesmo momento que as palavras entraram em seus ouvidos, James, Sirius e Lupin se levantaram, apenas Peter permaneceu sentado, com os olhos cheios de lágrimas como sempre, encarando fascinado o que ia acontecer.

            _Ora, seu… - e finalmente Pam se virou para encarar um garoto de olhos e cabelos claros. Aquele, se ela não se enganava, era Muciber, e ao seu lado estava Avery.

            _O que foi, perdeu a fala? – perguntou Avery, vindo em socorro do amigo.

            _Não. – ela disse nervosa e colocando a mão entro das vestes, apertando com força a ponta da varinha de castanheira.

            _Do que você chamou a Pam, - perguntou Sirius, agora ombro a ombro com a amiga.

            _De traidora… - Mulciber pronunciou a palavra vagarosamente.

            Incapaz de se conter agora, Pam sacou a varinha e gritou:

            _Melofors!

            Um jato de luz saiu da ponta de sua varinha, mas a luz perdeu o poder no meio do caminho e se desfez no ar.

            Mulciber e Avery começaram a rir.

            Pam, mais irritada ainda, começou a sacudir a varinha, mas não aconteceu nada, então ela entregou a varinha a Sirius, deu dois passos decididos, para encurtar a distancia entre ela e Mulciber e acertou certeiro um soco em seu queixo.

            O garoto escondeu o rosto com a mão, enquanto soltava gemidos altos e Pam soltou um grito:

            _Droga!

            Ela pôs-se a massagear a mão, não sabia que doía tanto assim. Nunca ninguém tinha lhe dito nada…

            Mas, ao ver que Pam também se ferira, Avery começou a rir alto.

            _Você quer ver uma coisa? – e Sirius apontou as duas varinhas, a sua e a de Pam, para o sonserino e gritou: - Melofors!

            Embora não soubesse o que isso significasse, acreditava em Pam e sabia que o que quer que fosse, não seria bom para ele.

            A princípio, não aconteceu nada, parecia que o feitiço tinha falhado como que com Pam e Avery riu mais alto ainda, enquanto Mulciber continuava a gemer.

            Mas, logo depois, Avery se calou, como se alguma coisa subitamente tivesse bloqueado sua passagem de ar e ele começou a ficar roxo, depois vermelho, laranja…

            Até que finalmente sua cabeça tinha se transformado em uma abóbora.

            Era óbvio que os quatro tinham chamado a atenção dos outros alunos, que olhavam para eles, atônitos. James e Lupin ainda estavam de pé, mas pareciam de certa forma, paralisados.

            Agora Sirius tinha ido ao socorro de Pam, que esfregava compulsivamente a mão.

            _Vai fica tudo bem - ele tranqüilizou.

            _Sei que vai, o que não me impede de sentir dor!

            _Deixa-me ver.

            Meio desconfiada e muito de vagar, ela esticou a mão fechada para ele e Sirius a pegou, observando seus nós vermelhos e levemente sombreados de roxo.

            Ele sorriu.

            _Você tem um ótimo soco não? E bastante força também.

            Ela sorriu timidamente, como se ele tivesse lhe feito o maior elogio do mundo.

            Não demorou muito para o Professor Dumbledore abrir espaço entre os alunos aglomerados que assistiam calados as cenas anteriores.

            Ele olhou severamente para os quatro, apontou a varinha para Avery, cuja cabeça voltou ao normal e depois para Mulciber, que parou de gemer.

            _Srª. Porter, Sr. Black, Sr. Avery e Sr. Mulciber. Na minha sala. Agora.

            Naquele momento, observou Pam, ele não se parecia nada com um velhinho bondoso.

            Sem protestar, os quatro seguiram o diretor até a gárgula, onde ele murmurou a senha e a passagem se abriu, permitindo que os cinco entrassem.

            Dumbledore andou com as mãos nas costas em direção a sua mesa e se sentou.

            Pam concluiu que a sala do diretor era realmente engraçada. Dos quatro garotos, ela era a única que nunca tinha estado lá e achou, que se era para conhecer aquela sala incrível, tinha valido a pena dar um soco em Mulciber.

            Havia vários instrumentos de prata curiosos sobre mesas de pernas finas, que giravam e soltavam pequenas baforadas de fumaça. As paredes estavam cobertas de retratos de antigos diretores e diretoras, todos eles cochilavam tranquilamente em suas molduras. Havia também uma enorme escrivaninha de pés de garra, e, pousado sobre uma prateleira atrás dela, um chapéu de bruxo surrado, o Chapéu Seletor.

            _Eu estou muito decepcionado com vocês. Então vou tirar vinte pontos da Grifinória e vinte da Sonserina e dar uma detenção para os quatro.

            _Mas não é justo! – protestou Sirius. – Eles chamaram a Pam de… - mas ele não completou a frase, buscando apoio nos olhos da garota.

            _De traidora. – ela disse e suspirou.

            Sabia que isso tinha a ver com o fato de seus pais, que eram puro-sangues, mas de famílias rivais, tivessem fugido para se casarem e desde então estão cada vez mais próximos aos trouxas, o pai em especial, que morava nas Américas.

            Isso tornava não só os pais, mas também Pam, o fruto do amor proibido, “traidores do próprio sangue”.

            _Isso é verdade, Sr. Avery? Sr. Mulciber?

            _A culpa não é minha se ela é isso mesmo. – disse Mulciber, em tom de desprezo.

            _Não se deve dizer isso para ninguém. – ele olhou severo para os sonserinos, então, quando voltou a olhar os grifinórios, disse: - Mas isso não é motivo para enfeitiçar ou socar alguém. Desse jeito, ainda vou tirar os quarenta pontos e mandarei um bilhete para lhes informar o dia das suas detenções. Podem ir.

            Sirius e Pam saíram na frente, mas Mulciber e Avery os alcançaram, esbarrando nos grifinórios de propósito.

            _Otários.

            _Agora já chega! – disse Sirius e ele andou em direção a eles, mas foi impedido por Pam, que segurou seu braço.

            _Não vale a pena. – ela disse.

            Sirius percebeu que havia alguma coisa errada com ela. Seus olhos estavam tristes e parecia que também estavam brilhando mais do que o normal, como se estivessem marejados por lágrimas.

            O que exatamente estava acontecendo com a amiga, Sirius não sabia.

~~*~~*~~*~~*~~*~~

            As horas passaram, Remus, James e Peter quiseram saber o que tinham acontecido e Sirius explicou tudo rapidamente, enquanto Pam continuava com aquele olhar triste. Os quatro foram dormir sem saber o porquê de a amiga estar assim, mas quando os cinco voltaram a se encontrar no dia seguinte, ela estava muito feliz, com um sorriso de orelha a orelha.

            _Bom-dia, meninos! – ela cumprimentou, animada. – Como foi a noite de vocês?

            _Bem, e a sua, Pam? – disse James, achando estranho o comportamento da amiga.

            _Magnífica! – ela exclamou.

            Mas, durante o caminho até o Salão Principal, Pam voltou a ficar cabisbaixa.

            A garota se sentou um pouco longe de James, Sirius, Peter e Remus. Ela olhava para cima, triste e às vezes, suspirava.

            _Gente, tem alguma coisa errada com a Pam. – disse Sirius.

            _Eu sei. – continuou Remus. – Ela está assim desde ontem, será que ela ficou chateada por que o Mulciber a chamou de “traidora”?

            _Duvido muito. – disse James, dando de ombros. – Vocês lembram que no começo do ano, a gente sempre brigava, não lembram? Então, falei coisas bem piores para ela e Pam não ficou assim. É alguma outra coisa que ela não quer contar para a gente.

            _É, talvez vocês tenham razão, mas ainda assim, precisamos fazer alguma coisa. – disse Sirius. – Acho que um de nós devia ir falar com ela.

            James, Lupin e Peter olharam para ele.

            _Espera um pouco. Eu não disse que eu iria, eu só…

            _Vamos Sirius, todos nos sabemos que você se dá melhor com a Botão-de-Rosa. – incentivou James.

            _É cara você consegue, vai lá!

            _Verdade Sirius, você consegue. – disse Peter, sorrindo.

            O moreno suspiro e se levantou.

            _Ta bom, eu vou.

            Sirius andou em direção à amiga e parou bem ao seu lado, tocando seu ombro.

            Pam olhou para ele com os olhos cheios de expectativa, animada.

           _Oi Sirius! Senta aqui! – e ela foi um pouco para o lado, deixando espaço para o amigo se sentar. – Você queria dizer alguma coisa?

            _Bom, Pam… Sabe com é… Sabe v-você tem andado m-meio estranha… - ele gaguejou, ficava sem graça sendo observado tão de perto pela garota. – Tem alguma coisa errada? – ele disse, finalmente.

            Ela suspirou triste e voltou a olhar para cima.

            _Não…

            Infeliz, ela acompanhou com o olhar uma coruja branca pousar na mesa da Corvinal.

            Sirius, triste por ver a amiga tão abatida, colocou a mão em cima da dela e disse:

            _Você tem certeza? Porque você não parece nada bem, sabe… É como se tivesse alguma coisa errada, mas que você não quer falar para nós.

            _Não Sirius, eu juro, estou ótima.

            Mas seus atos não comprovavam suas palavras.

            Ela estava triste, isso era um fato.

            _Pam… - ele começou, mas foi interrompido.

            _ Me deixa em paz, Sirius Black! Que raiva! – ela se levantou irritada, saindo do Salão Principal batendo os pés.

            Sirius suspirou e voltou para o lado de James, Peter e Lupin, sentando-se a tempo de ver Pam parar perto da porta, quando sua coruja, Athena, pousou em seu ombro, carregando um pacote e a amiga saiu do salão segurando o embrulho.

            Remus franziu a testa.

            _ O que será que era aquele embrulho?

            _Não sei. – disse Sirius, apoiando a cabeça na mão. – Só sei quando a Pam fica triste, é como se um gás tóxico afetasse todos e todo mundo fica triste também.

~~*~~*~~*~~*~~*~~

            E Sirius estava certo. Com Pam triste, os outros quatro marotos também ficaram tristes o resto da manhã. A morena evitou-os durante todas as aulas, como uma gata.

            Foi só perto do almoço, quando Sirius, Remus e James estavam indo juntos para o Salão Principal, foi que Peter apareceu, vinha correndo.

            _Eu sei! Eu sei o porquê de a Pam estar assim! – ele sorria de orelha a orelha.

            _Por quê? – perguntou James, em um suspiro.

            _Hoje é o aniversário dela! – gritou Peter.

            Os olhos de James, Sirius e Remus se arregalaram.

            _O quê? – disse o mais alto.

            _É-o-ani-ver-sá… - disse Peter muito lentamente, como se Sirius fosse um débil mental.

            _Eu entendi! Eu só… Só não acredito. – Sirius disse, e depois se virou para James. – Por que ela não disse isso antes?

            O de óculos deu de ombros.

            _Mas, de qualquer jeito, nós temos que fazer alguma coisa especial para ela!

            A mente de Sirius borbulhava de idéias e ele foi despejando baldes e baldes de palavras sobre Remus, Peter e James, que de vez em quanto o paravam para acrescentar ou cortar alguma coisa. Até que eles tivessem a idéia completamente formada na cabeça deles, a comemoração para Pam estava totalmente arquitetada.

~~*~~*~~*~~*~~*~~

            É infelizmente, meu aniversário é sempre um pé no saco, pensava Pam, andando devagar até o Salão Comunal depois de um dia horrível em que ela resolveu ignorar tudo mundo que não sabia ou que não se lembrava do seu aniversário. Resultado: ela só não tinha ignorado os pais, que no café da manhã tinham lhe mandado um embrulho com um frisbee dentado, um ioio berrante e um bumerangue de repetição.

            Três ótimos presentes, aliás. Mas o que ela não daria para alguém, uma única pessoa, de todo o castelo, soubesse que era aniversário dela…

            Quando finalmente chegou ao quadro da Mulher Gorda, soltou um suspiro e ficou realmente confusa ao vê-la mirando-a, com um sorriso divertido nos lábios.

            _Algum problema? – Pam disse, arqueando uma sobrancelha.

            _Não de maneira alguma! Acho melhor você entrar logo. - e mesmo sem esperar pela senha, a Mulher Gorda a deixou entrar, dando risadinhas.

            Pam estranhou o comportamento da mulher feita de tinta, mas entrou do mesmo jeito.

            Tinha alguma coisa errada. Muito errada. Disso Pam tinha certeza.

            As luzes estavam anormalmente apagadas e então, ela ouviu várias pessoas aplaudindo, velas sendo acesas e então finalmente o tão tradicional coro, “Parabéns para você, nessa data mágica…”.

            Sirius estava no meio de tudo, ladeado por James, Peter e Lupin, segurando, satisfeito consigo mesmo, um bolo de três camadas.

            Pam levou as mãos ao rosto para esconder um sorriso que ia de orelha a orelha.

            Mal podia acreditar que seus amigos tinham feito isso tudo especialmente para ela. Não podia acreditar de verdade.

            Ela correu em direção a James e o abraçou.

           _Vocês sabem que eu amo muito vocês, não sabem? – Pam perguntou, abraçando agora Remus.

            _Não foi nada. Fizemos isso tudo para a nossa garota favorita. – disse o garoto de olhos âmbar, rindo.

            _Oh, por Merlin! – ela continuou, não tinha ouvido, ou tinha ignorado o que Remus dissera. – Eu não acredito, Peter! – E abraçou o outro amigo.

            Finalmente, virando-se para Sirius, que entregara o bolo para um veterano, Pam o viu com os braços abertos, a espera de um abraço.

            _Obrigada também, Sirius. – ela disse apertou-se nos braços do amigo.

            Por sobre o ombro do moreno, Pam viu quatro garotas subindo para o dormitório, com expressões nada felizes. Lily Evans, Dorcas Meadowes, Marlene McKinnon e Alice Puckle.

~~*~~*~~*~~*~~*~~

            A festa de Pam foi comentada por vários dias e também motivo de inveja por parte das outras casas, que não puderam participar. Sirius e James tinham bancado as despesas, e, de acordo com a vontade de Pam, conseguido trazer ilegalmente cerveja amanteigada para dentro de Hogwarts. Além, é claro, do momento memorável em que Sirius tinha enfiado a cara de Pam dentro do bolo, e cega com tanto creme, ela acabou azarando Peter por engano, que ficou ficando com as mãos e os pés várias vezes maiores do que o tamanho normal.

            A detenção, realizada no domingo de manhã, para o desgosto de Pam, acabou sendo realmente chata, já que Sirius e Pam tiveram detenções separadas. A garota foi polir os troféus da Sala de Troféus e o menino foi limpar a Ala Hospitalar.

            O Natal não demorou quase nada para chegar, e, a não ser pelo sumiço de Lupin um dia depois do aniversário de Pam e sua reaparição uma semana depois (o que tornou a se repetir no começo de dezembro) nada de estranho ou meramente mais interessante aconteceu, nada fugiu do normal.

            O normal era Pam, Sirius e James aprontarem pelo menos uma vez por semana e não serem pegos, gastando grande parte dos seus troques com Ranhoso.

            Naquela semana, a Profª. McGonagall passou uma lista para todos que fossem ficar em Hogwarts assinarem. Como o esperado, apenas Sirius e James a assinaram, mas Pam prometeu mandar várias cartas e Lupin, comprar alguma coisa para cada um dos amigos.

            Além de Sirius e James, correram boatos, que mais tarde seria confirmado de que Marlene, Dorcas e Ranhoso também passariam o Natal em Hogwarts, e James se lamentou de Lily também não ter podido ficar.


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Notas finais do capítulo

Depois me contem o que vocês acharam! O aniversário da Pam é no dia primeiro de novembro (o mesmo dia que eu), então vamos ver em sabe o que aconteceu de tão importante nesse mesmo dia, alguns anos depois da época em que a história se passa.