A Lenda da Chama Sagrada escrita por Ningen Judger


Capítulo 13
Capítulo Treze: O Socorro vem de Elyos




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Eu estava para matar o Dio. Como aquele babaca ousou mexer nas minhas coisas? E o pervertido ainda pegou uma calcinha minha! Eu vou mata-lo!

Meu nome é Rey Von Crimson. A família Von Crimson é uma das famílias mais prestigiadas das Tribos Demoníacas de Elyos.

Pisava bem forte em direção à porta da mansão. Assim que depositei a mão na porta, uma fenda roxa na porta se abriu e me sugou.

=-=-=-=-=-=-=-=

Essa foi a melhor de todas! Roubei a calcinha da Rey e ela nem desconfia!

Fugi pela janela do quarto dela, dando na floresta atrás da mansão Von Crimson. Eu estava correndo sem direção, quando uma coisa roxa apareceu na minha frente, saquei minha DeathStar, mas não tive tempo para fazer mais nada.

=-=-=-=-=-=-=-=

Assim que a porta se abriu, vi duas figuras familiares.

–Lupus! Lin!

–Yo, escuridão. – Aria

–Yo, natureza. – Layla

–Vocês estão brincando comigo? Uma garotinha de cinco anos é mais forte que vocês três? Façam-me o favor! – Lupus

–Ela não é normal...! – Ronan disse, um pouco baixo.

–Ela tem um amor doentio pelo Ronan. – Eu disse.

–Sem usar minhas mãos, não consigo fazer nada... Isso é a raiz de uma Dracaena Maginata*, uma planta de raízes muito fortes. A não ser que tenha um machado por aí, não vão conseguir quebra-las. – Aria

–Quem precisa de machado? Quando o vento está com muita pressão em um pequeno espaço, ele pode cortar qualquer coisa. – Lin disse fazendo um pequeno movimento com o leque. As raízes se cortaram automaticamente.

–Já estava ficando entediada. – Aria

–Agora as coisas ficarão interessantes. - Layla

=-=-=-=-=-=-=-=

–Que floresta densa... Não é a toa que você resolveu apenas trazer nós elfos para cá. – Lire

–Foi por isso, sim. – Disse, um pouco desanimado.

–Tudo bem?

–Apenas estou meio chateado. Porque essas árvores são tão estranhas? Não consigo senti-las de jeito nenhum...!

–Ah, deixe isso pra lá. É... Por aqui não tem água, mesmo... O que faremos?

–Acho melhor voltarmos. Se nos distanciarmos demais, pode ser que a gente se perca, já que não consigo sentir as árvores.

Os elfos mal eram meia-volta, quando algo se aproximou deles rosnando. Logo, vários outros se aproximaram, cercando-os.

–Que droga é essa? – Ryan

–Devem ser as tais quimeras que o seu eu alternativo disse... Essa é uma mistura de leopardo com leão, e aquela é de gazela com lobo. – Lire apontava cada um.

–Que droga... Cada um tem em seu corpo um animal rápido e outro forte... Vamos esperar um pouco, talvez se não nos mexermos muito, eles vão embora. – Ryan mal acabou de dizer, e um quase mordeu sua perna esquerda. – C-calminha aí... É, estamos sem alternativas aqui... É só luta atrás de luta.

–Armadilha Élfica! – Lire rapidamente mirou no chão e atirou, criando espinhos que perfuraram as quimeras, deixando-as presas. – Isso vai servir para atrasar, pelo menos. Vamos atrás dos alternativos, assim teremos pelo menos, alguma ajuda.

–Sim!

Correram ao encontro de seus alternativos, porém eles não estavam na clareira que estavam anteriormente.

–Cadê eles? – Lire

–Aqui, naritai jibun**. – Uma voz semelhante à de Lire foi ouvida. Se viraram na direção da voz, e seus alternativos estavam com uma coloração arroxeada, e estavam montados nas quimeras.

–Armadilha...

–Vocês foram idiotas para cair nela, nem parecem nós! – Ryan A.

–Tch. Isso vai ser interessante... Nunca pensei que fosse lutar contra eu mesmo. – Ele disse, sacando suas piques.

–Ah, vai. – Lire sacou sua gakkung.

Tch. Isso vai ser interessante... Nunca pensei que fosse lutar contra eu mesmo. – O Alternativo repetiu a frase, sacando duas piques também, com tom arroxeado.

Ah, vai. – A alternativa também.

–Deram para imitar agora... Cópias baratas. - Lire

Deram para imitar agora... Cópias baratas.

–Sério, isso enche o saco.

Sério, isso enche o saco. – O alternativo voltou a repetir.

–Menos papo e mais ação, Ryan!

–É para já!

=-=-=-=-=-=-=-=

Eu não acredito que gritei aquilo. Lass me encarava como se esperasse eu falar algo a mais. O choque foi tanto que até mesmo Ortina parou de nos chicotear.

–Essa eu quero ver... – Ela disse, cruzando os braços.

Deu um longo suspiro, na tentativa de acalmar meus ânimos. Assim que me senti mais calma, continuei.

–Olha, eu disse coisas do meu passado, descobrimos a verdadeira natureza da Lire, a Arme odeia falar que foi abandonada. O Ryan é órfão, e acabamos descobrindo isso também. Um dia, vamos descobrir seu passado também, isso é fato. Não me contar seria adiar o inevitável.

–... Faça como quiser. – Foi sua única resposta, se virando de costas para mim.

–Ah... Que peninha. O teatrinho melodramático já acabou... E eu queria tanto ver.

–Huahuahuahua! Ortina, não dê pausas! – Zidler se divertia vendo nossa situação.

=-=-=-=-=-=-=-=

Assim que a porta se fechou, duas fendas se abriram no local. Saíram de lá duas pessoas, um garoto e uma garota.

–DIO DESFILADEIRO FLAMEJANTE! Devolva minha calcinha imediatamente! – a garota gritou, num tom superior.

–No dia de são nunca! – E começou a correr da garota, que queria esganá-lo.

–Ok... Iremos ignorá-los... – Lin

–Ignorá-los? Ninguém ignora Rey Von Crimson, ouviu garota!? - a nomeada Rey disse.

–Desculpe, mas nós, realmente, não sabemos de onde vocês vieram, então... Não fazemos ideia de quem é você. – Arme disse, com uma gota na cabeça.

–De onde nós viemos? – Só então a garota notou que não estava em Elyos, e sim em Ernas. – Aqui é... Ernas...?

–Talvez... Estamos viajando pelas dimensões atrás de uma bruxa.

–Viemos de Elyos. Sou uma asmodiana, e esse lixo da família Desfiladeiro Flamejante também. – Disse a garota, num tom de desdém.

–Olha, vieram novos amiguinhos de vocês~~! – Maya tornou em sua personalidade tsundere.

–Não sei quem são vocês, mas aquela garota é do mal. Ela tem um amor doentio pelo rabo de cavalo ali no chão. – Lupus

–Humpf, nada que eu não resolva. – Rey se aproximou da garota. Mas ela nem encostava no chão, ela flutuava! Demorei anos e anos para aprender magia desse nível!

Rey tinha cabelos ondulados róseos, e olhos esmeralda. A pele dela era de um tom lilás, e ela tinha um chifre esquerdo, com alguns espinhos no rosto. Já o garoto tinha cabelos roxos bem escuros, e olhos e pele no mesmo tom, mas com dois chifres e sem nenhum espinho.

Ela usava uma luva estranha na mão. Ela se concentrou um pouco e soltou bolas de magia negra no ar. Depois lançou uma esfera que saiu rolando pelo chão, deixando uma trilha de chamas roxas pelo chão.

–Esfera Flamejante! – A esfera atingiu Maya em cheio, que caiu para trás. A esfera passou por cima dela, a incendiando em chamas roxas e a decompondo.

–C...C-c... Q... C-caramba, q-que poder impressionante...! Eu não gostaria de lutar com você... – Aria

–Obrigada, vocês não sabem o quão difícil estava essa batalha. – Lin

Enquanto isso, na pilha de cinzas de Maya, eu tirava o pó daquele bisturi.

–Se... Se eu conseguir uma amostra do veneno disso, talvez... Talvez eu consiga fazer um antídoto...! – Eu disse, com o bisturi em mãos.

Comecei a estudar o bisturi. Tinha algo naquele veneno que era muito difícil de desvendar. Depois de algumas horas, descobri que o veneno era feito de alguns metais pesados. Tudo o que eu tinha de fazer era pegar um pouco de Duragina Restato***, preparar uma poção, dar à Ronan e fazer os curativos.

Eu, Aria, Ronan, Rey, Dio (fiquei sabendo depois), Lupus, Layla e Lin. Nós oito passamos pela porta azul que se abriu para nós.

=-=-=-=-=-=-=-=-=

Nós fomos derrotando as Lagostas Esmeralda pelo caminho. O mar ficava cada vez mais fundo e as lagostas eram cada vez mais resistentes. Sim, estávamos as derrotando sem saber o ponto fraco delas. Mas o que me chateava era que minha especialidade, o fogo, era totalmente inútil ali. Voltamos à tona para respirar.

Ei, Zero, Eles estão ficando mais fortes.

–É, estou ficando mais cansado a cada uma, e para piorar, o mar é de Quartzo Amaldiçoado líquido...

Como estão? – o holograma retornou.

–Mais ou menos. Está difícil. – Sebastian

–Se fosse fácil, eu não teria sido raptada, Fogo.

Eu estava meio distraído, quando uma lagosta puxa Zero pelos pés.

Eu mergulhei para ajudar, mas outra lagosta segurou meus braços.

Zero caiu de costas para uma ruína, desacordado.

–Ei, Zero, acorda!

A lagosta iria desferir um soco em Zero, mas um brilho familiar apareceu diante dele, que cortou a lagosta ao meio. Quando olho, Grandark estava em sua forma humana, usando algo como uma pulseira que cobria todo o antebraço com alguns espinhos. Ela correu até mim e me libertou, cortando a lagosta que me segurava.

–Vai ficar só olhando ou vai lutar também?

–Vai resgatar seu espadachim, eu tomo conta daqui por enquanto. – Respondi.

–Hai. – Ela correu até Zero, passou o braço dele pelo seu pescoço e o levou à tona. – EI, SEU MOLENGA! ACORDA!!!

Zero acordou.

–Maldita Lagosta...

–Consegue lutar?

–Claro...! – Disse, se levantando.

–Hm. – Grandark sorriu e se transformou numa espada novamente.

–...Agora é para valer.


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Notas finais do capítulo

*Dracaena Maginata: aquela planta que parece as folhas do abacaxi @_@

**Naritai Jibun: Meu suposto eu. Sim, tirei de Shugo Chara x.x

***Duragina Restato: Nem adianta pesquisar, eu que inventei xD



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