A Lenda da Chama Sagrada escrita por Ningen Judger


Capítulo 14
Capítulo Quatorze - Icy é derrotada!




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Aquelas lagostas malditas...! Estava cada vez mais difícil respirar e batalhar ao mesmo tempo, elas estavam mais fortes, precisávamos repor oxigênio a todo instante e o mar era de Quartzo Amaldiçoado! Mas que bruxaria é essa?!

Uma porta azulada, como a de antes, apareceu no meio do campo de batalha. De lá saíram várias pessoas que julguei serem os companheiros de Zero. Logo que saíram da porta, foram ao topo, para respirar. Já que eu precisava e Zero também, subimos.

–Ah, então é o Zero que está aqui. – Um azulado disse. – Quem é você?

–Sebastian, mestre de desafios do fogo.

–Ah! Então o Zero passou pelo fogo, e agora está na água, certo? – Arme

–É. – Zero

–Zero? – Uma rosada de olhos verdes disse. – Deve ter esse nome por que vale exatamente isso: Zero! – e riu de um jeito esnobe.

–É o seguinte: temos que resgatar uma sereia que tá no fundo desse mar. O corpo dela tá na posse das Lagostas que temos que matar. Entendido?

–Escuta, aqui, seu shota mandão! – a rosada começou. – Eu não vou te obedecer só porque você quer! Ninguém manda em Rey Von Crimson, entendeu?!

–Tanto faz, tia. – Dei ênfase na palavra “tia” apenas para irritá-la. Observei o total sucesso do meu plano. – Temos que derrotar aquelas lagostas, então, veja se não se preocupa mais com as unhas do que com a própria vida, tá?!

–Humpf! Tenho pena de você, mero ralé. Vamos, Mary, não dê confiança pra esse bobão. – Rey disse, sendo, em seguida, apoiada por um latido de um cão infernal. Estava lá: Mary Bastião.

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

Desviei de uma rajada de flechas dada pela outra de mim. Aquela batalha estava bem difícil, visto que eles não se cansavam. Estamos dando nosso melhor, mas esses alternativos roxos estão nos ganhando!

Corremos pra dentro da floresta, para ver se ganhávamos algum tempo.

–Ryan... – Disse entre as tomadas de ar. – Acho... Acho que... Eu sei como ganha-los...

–É??!

–Eles são nós no momento que fomos para aquela cidade dos NanoBot’s. Se ficarmos mais fortes do que éramos antes, eles vão perder. – Mal acabei de falar, e a maior parte das árvores trás de nós foi quebrada ao meio. Escutamos um enorme rugido, e confirmei minha teoria. O alternativo estava na forma de lobo.

–Ah! Que droga! Nem respirar a gente pode! – Ryan reclamou, enquanto corríamos novamente. Eles são surreais.

–Claro que não! De preferência, pare e nunca mais respire novamente! – A alternativa disse. – Se vocês se renderem, prometemos que a morte de vocês será rápida.

Ah, droga... Se eu não tivesse gasto o meu desejo do colar...

–Já que a gente vai morrer, mesmo... – Ryan começou. Aproximou-se de mim um pouco corado. – Queria que soubesse que eu gosto de vo---- Outra árvore explodiu, interrompendo. E lá fomos nós, correndo de novo.

–Ryan, o que você ia dizer? – Eu disse, desviando de uma flecha.

–N-nada, apenas continue correndo!

–Ok!

Corremos floresta adentro, até uma parte que estava escura. Como aquela dimensão, até onde sabia, era infinita, naquela parte deveria ser noite. Nos aproveitamos disso para nos esconder, porque os sentidos aguçados dos elfos não adiantam de nada se não podemos ver com clareza o que há à nossa frente.

Novamente sentamos, dessa vez, apoiados em uma árvore. Arfávamos alto.

–Vou te contar... Depois dessa, eu poderia tomar um galão de água, sem problemas... – Ryan

–E tomar um banho também! Passamos o dia lutando e correndo... Eu não mereço isso. Ah! Lembrei, o que você ia me dizer? – Me virei para Ryan, que agora encontrava-se vermelho como um pimentão.

–A-ah... E-era...

–“Já que vamos morrer mesmo... Queria que soubesse que eu gosto de...”?

–D-de...

–De? – Ryan baixou a cabeça, incapacitado de falar algo.

–Não quero que me odeie.

–Não vou te odiar! Prometo. – Ryan olhou meio desconfiado pra mim.

–É q-que... – Ele começou, baixinho. – E-eu... – deu um longo suspiro antes de continuar. – Lire Eryuell, eu gosto de você!!! – Ele gritou.

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

Assim que abrimos a porta arroxeada, nos encontramos num salão de música antigo com paredes rubras e piso de madeira. Havia vários instrumentos musicais, dentre eles, um piano preto, onde uma garotinha de longos cabelos azulados tocava de costas para nós. A música era uma melodia melancólica.

“Um dia eu fui amada

Um dia me deram valor

Porém, hoje estou sem ninguém

Para compartilhar amor

Estou esquecida na escuridão deste mundo”

E a cantoria recomeçou. O que notei? Todos os versos que ela tocava e cantava começavam com a clave de dó, uma clave que não se usa mais hoje em dia.

–...Vocês são amados? – A garota perguntou.

–Ahn... Eu não sei. Já ela, é, sim. – Sieghart disse, distraído.

–Sortuda... – a menina sussurrou, com ódio carregado na voz.

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

Ok...

–Já desistiu, menina do cabelo rosa? – Icy

Vamos, Amy... A ordem Prateada não se sacrificou por você para você morrer aqui...! Levante-se e lute como a diva que é!

Obriguei minhas pernas a me sustentarem. Estava com frio, com fome, cansada e com o peso da vida de Jin sobre as minhas costas. Observei-o inconsciente nas mãos dos gigantes de gelo, era engraçado como ele parecia pequeno na palma da mão deles.

Minhas pernas tremiam de cansaço. Mesmo assim, obriguei-as a me sustentarem e fiquei de pé. Meus joelhos e minhas canelas doíam tanto pelo cansaço exaustivo no meu corpo, quanto pelos golpes que dei, mas que não surtiram nenhum efeito.

Minha cabeça girava. Tentei focar minha visão embaçada em Icy, porém, minha cabeça não me obedecia, tombando sempre para o lado.

–Cansada, né...? Porque não adormece eternamente? Iria descansar para sempre... – Icy falou, no tom de desdém.

–Não posso... Perder... – Disse, finalmente pondo-me de pé de um jeito descente. – O Jin precisa de mim... A Grand Chase precisa de mim... A Ordem Prateada não morreu á toa.

–Hah... Que patético. Você é uma má perdedora, sabia? Aprenda a ficar no seu lugar! – Icy gritou, enquanto deu uma voadora em meu rosto, mas eu desviei com alguma facilidade.

–Não ouse me tocar, pessoa sem brilho.

–Hah?

–Ah, qual é! “Você é uma má perdedora, sabia?” – Imitei com vozinha de idiota. – Eu tenho pelo que lutar. Pela honra da Ordem Prateada, que se sacrificou pela minha vida, da Grand Chase e pela vida do Jin. Não fizemos nada pra você, e você insiste em lutar comigo pela vida dele. – Girei meus chakrans até eles tomarem a forma do meu báculo. – Vírus Glamouroso!

Icy ficou atordoada tanto pelo ataque ter sido repentino, quanto pelo próprio ataque. Bati com o báculo algumas vezes nela, o dividi no meio, bati mais algumas vezes, e finalizei.

–Show da Diva!

Assim que as caixas de som geradas pelo ataque explodiram, os gigantes de gelo explodiram junto, deixando Jin cair no chão. Ele soltou um pequeno gemido de desaprovação pelo seu colchão de gelo não ser nada confortável.

–... Amy...? – Ele disse, acordando.

–Jin!

–AH! C-cadê a Icy?! – Ele disse, olhando desesperado para os lados.

–Calma, eu a derrotei.

–...Desculpa, eu não fiz nada de útil.

–...Na verdade, você fez sim.

–Fiz?

–Se-gre-do! – Cantarolei.

–Ok... Ah, tá ali, a próxima porta. – Ele notou.

–Eu não entraria ali agora, se eu fosse vocês... – Will apareceu. – Vocês estão cansados, com frio, fome, e ali haverá outra batalha, na qual vocês não iriam aguentar. Ainda, por que... – ele chegou perto de mim de novo. Ele está começando a me dar nojo! - ...Não posso deixar uma bela dama guerreira nesse estado participar de outra luta.

–Hai, hai, vamos logo. – Jin disse, meio emburrado.

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

–Ok... O que essa pergunta tem a ver com nosso desafio? – Sieghart perguntou, confuso.

–É impossível reconhecer nosso desafio com cálculos comuns com o resultado sendo diferente de uma batalha física ou musical. – Mari

Novamente ela começou.

“Um dia eu fui amada

Um dia me deram valor

Porém, hoje estou sem ninguém

Para compartilhar amor

Estou esquecida na escuridão deste mundo”

–Ãhn... Talvez o desafio seja anima-la... Ou tocar piano melhor que ela... – Sieghart chutou.

–Meus cálculos dizem que não. – Mari recolocou os óculos no seu devido lugar com o dedo indicador.

–Você só confia nos seus cálculos, mesmo? – Sieghart

–O amor é um sentimento bom, sabiam...? – A azulada disse. – Junto com o respeito, a amizade, a segurança. Você é esperta de apenas confiar em seus cálculos.



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Notas finais do capítulo

OMG!!

O Ryan se declarou e_e

EPA

A Lire não respondeu! PRECIZAMU VÊ ISSAÍ, PRODUÇÃO! Ò_Ó>



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