Taylor Swift Songs escrita por Khaeela


Capítulo 6
I didn't know who I was supposed to be, At Fifteen


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente! dessa vez como eu prometi eu postei o capítulo mais rápido(:D) e bem maior do que os outros. Provavelmente vou ficar postando 1 por semana mas depende bastante, também não tenho um dia certo, porque dependo da minha cabecinha linda ser criativa e pensar em algo decente. E não tenho certeza se vou postar semana que vez e a próxima, pois eu estou entrando em semana de provas ¬¬'
P.S.: gente podem me enviar dicas de fic se quiserem ok? Eu gosto muito de fic's do Jacob e da Nessie, mas não precisa ser necessariamente só do casal.



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Respire, tenha calma, vai dar tudo bem.
Eu repetia silenciosamente esse mantra, e tentava ao máximo acreditar no que
dizia. Eu acabara de descer do carro do meu pai que me desejava boa sorte e ia
embora. Virei-me e encarei o que seria minha nova escola pelos próximos quatro
anos em que moraria nessa cidade. Eu irei cursar o primeiro ano do ensino médio.
Eu já tinha estudado nessa escola a uns 2 anos atrás, e via enquanto andava no
corredor, alguns rostos conhecidos. Fui direto pegar meus horários de aula numa
pequena sala à direita. Entrei e um barulho de sino soou atrás de mim. Ótimo!
Estou me saindo perfeita em ser totalmente invisível.
Dirigi-me ao balcão
onde se encontrava uma mulher de seus 45 anos de idade que não aparentava ser
feliz com seu emprego.



–Ãnn... Oi eu vim pegar meu horários. Droga!
Agora eu vou ficar gaguejando?



–Seu nome? Falou a mulher no seu melhor
tom de: Não recebo o suficiente pra aturar adolescentes do ensino médio.



–Taylor Alison Swift.



–Aqui estão seus horários. Boa Sorte.



–Obrigada. Falei mais baixo do que o
normal e fui em direção à porta.



Respirei fundo pela trigésima vez hoje e
me sentia com vontade de gritar e sair correndo. É, muito maduro Taylor! E
você ainda quer ir pra uma faculdade do outro lado do país, mas não aguenta nem
a pressão do primeiro dia de aula!



Fui em direção ao meu armário de número
13. É, pelo menos alguma coisa de boa no meu dia. Olhei meu horário e vi
que a primeira aula seria de Matemática. Pra melhorar o dia, com certeza. Guardei
os livros das outras matérias e fechei o armário. Enquanto andava para minha
primeira aula, vi alguns garotos com uniformes que certamente seriam do time de
futebol. Naquele momento me senti como aquelas garotas dos filmes de romance
adolescentes que são nerd’s e se apaixonam pelo garoto aparentemente perfeito
do time de futebol da escola que ela acha que é muita areia pro seu
caminhãozinho. Mas como toda garota que se prese é um pouco clichê, eu
aproveitei a visão dos garotos enquanto entrava na sala.






Entrei, e não tive coragem de olhar e ver o pessoal (que ainda fazia
algum barulho, pois a aula ainda não tinha começado) então me dirigi logo para
o fundo da sala. Sentei numa mesa que de lado já estava ocupada, ela
estava guardando algo na bolsa e se virou quando sentiu minha presença. Era uma garota bastante branca,
ruiva e tinha algumas sardas.



–Ah! Oi. Disse ela meio sem jeito.



–Oi, muito prazer. Disse e estendi timidamente minha mão para ela que
logo aceitou o cumprimento.



Conversamos um pouco e rimos das garotas do nosso lado que se achavam
tão legais. A aula seguiu assim, descobri que o nome da garota ruiva era
Abigail, que ela gostava do garoto que estava sentado umas 3 cadeiras a frente
e também me disse como as garotas aqui podem ser cruéis. Saímos da sala e fomos
em direção aos nossos armários. Combinamos que eu iria a casa dela logo após a
escola.



Saímos o mais rápido possível da escola e fomos em direção à rua.
Caminhamos um pouco e paramos na frente de uma casa bonita e amarela, Abigail
entrou, falou um 'oi' rápido para (eu deduzi) sua mãe e me arrastou em direção
as escadas.



–Pode jogar suas coisas ai-apontou para um canto no chão.



Passamos a tarde inteira conversando e comendo porcarias. Abi (como eu
chamava ela agora) me contou que tem uma quedinha (tombo na verdade) pelo Alex -o
garoto que ela tinha me falado na sala de aula- desde que ela se mudou pra
cidade (três anos atrás) e que ele conversava com ela quando ninguém o fazia e
era seu amigo.



–Mas tudo mudou quando ele entrou para o time de futebol. -Ela desabafou



–Nós fomos parando de nos ver, só conversávamos um curto tempo, pois no
resto do período ele tinha que ir treinar ou iria ter algum encontro com alguma
líder de torcida. Ai paramos de nos falar de vez depois de uns dois meses.



–Sinto muito. Disse verdadeiramente



–Valeu. Mas eu não sei o que acontece nessa droga de coração, mas eu não
consigo esquecê-lo! Ele é tão fofo!



Ri um pouco quando ela disse isso e ela me acompanhou.



–É , os garotos maus podem ser fofos de vez em quando.



O outro dia na escola foi bem normal, o outro também e o outro. Até que
numa manhã que tinha tudo pra ser mais tranquila que bingo de velhinho eu sou
surpreendida com um...



–AAAhh!!! TAYLOR VOCÊ NÃO VAI ACREDITAAAAR!- Vi a Abi correndo, pulando
em cima de mim e quase me jogando em cima daqueles animais.



–Por Deus Abigail -sussurrei- O que aconteceu?



–Ele me chamou pra sair!!!!-falou tentando (sem sucesso) falar baixo.



–Quem?



...



...



...



–AAhhh! Oh Meu Deus, Não acredito!



–Pois comece a acreditar e a providenciar uma roupa decente pra mim!



Voltamos à sala rindo e mais felizes do que nunca!



Dois dias se passaram (com muito esforço da minha parte pra não matá-la)
e finalmente hoje eles teriam o sonhado (pelo menos por ela) encontro. Saímos
rapidamente da escola e corremos (literalmente) pra casa da Abi. Passei a tarde
inteira conversando e dando conselhos e ajudando-a a se arrumar. Ela vestia um
vestido vermelho e tinha os cabelos lisos. Linda e simples.



–Agora vai logo! Me liga quando voltar, não esquece!



Empurrei ela pela porta e fui pra casa.



Passei a noite alisando minha gatinha Meredith e esperando alguma
notícia daquela louca. Eu tinha acabado de fazer o dever de casa e Meredith já
dava sinais de sono quando ouço o telefone tocar.



–Alô?



–AAAhhhhh! Você não vai acreditar!



–E você precisa parar de gritar, que escândalo! Mas diz logo, o que aconteceu?



–ELE ME BEIJOU!



–Não!



–SIM!!!



–Oh Meu Deus, e você?



–Eu beijei de volta oras!



–Eu sei pessoa, mas e depois?



–Ah, ele me levou pra casa e agora eu estou dançando pelo quarto!



Terminamos a conversa uns 2 minutos depois de ela me descrever todo (TODO
mesmo) o encontro.



Abigail passou a semana inteira numa alegria de dar inveja, eles estavam
meio que “ficando”. Ela escrevia seu nome diversas vezes no caderno e jurava
pra mim que iria casar com ele um dia. E eu tentava ao máximo fingir que
acreditava que essa “relação” ia realmente dar certo. Me pegava pensando a
noite que era praticamente inevitável que o Alex daqui a algumas semanas
simplesmente se cansaria dessa vidinha de namorado e namorada e dispensaria a
Abi. E seria e trágico pois, ela realmente estava tentando fazer isso dar
certo. Mas numa terça-feira à noite algo não muito inesperado aconteceu. Eu
alisava Meredith que cochilava no meu colo quando eu escuto o telefone tocar,
não precisava nem atender pra saber que era a Abi. Mas quando atendi não recebi
aquele ‘Alô’ cheio de alegria que recebo geralmente, mas sim ouvi choro do
outro lado da linha.



–Ele terminou? Perguntei.



–Eu vi ele beijando a Jéssica depois do treino de futebol. Oh, era pior
do que eu pensava.



–Oh Abigail, eu sinto tanto!



–Não, Não sinta, eu que fui idiota o suficiente pra acreditar naquele
filho da pu...



–Não precisamos ficar nervosas não é? Segura as pontas por ai que eu já
estou chegando.



Eu fui correndo pra casa da abigail e levei comigo pacotes e potes de
chocolate, sorvete, doces variados e tudo que uma garota precisa pra superar
uma perda. Cheguei lá e ela estava no chão chorando, e eu não me aguentei,
ficamos duas idiotas sentadas no chão, chorando e devorando um pote ( balde se
preferir ) de sorvete.



[...]



Aquele ano se passou sem muitas emoções depois daquilo. Abigail
conseguiu um boy novo pra chamar de seu e sua esperada vingança ( leia-se Alex
correndo pela escola só de cueca ). Alex além de sofrer pela vingança muito bem
feita e ajudada (leia-se euzinha ) passou duas semanas com o pequeno incidente
na cabeça ( na verdade no armário dele também ) e acabou saindo do time de
futebol. E implorou pra Abi voltar com ele. Não funcionou. Agora eu estou
olhando da janela do avião em direção à casa da Abigail. Você deve estar se
perguntando “Aonde a Taylor foi parar?” eu fui parar na faculdade de Nova
Iorque ( o/ ) e estou voltando pra encontrar minha querida amiga no feriado de
ação de graças. Olhando dessa janela agora, eu vejo o quando aquele pequeno
incidente nos ensinou alguma coisa. Que os garotos maus tendem a ser bem fofos,
e que podem nos enganar diversas vezes até que sua capa finalmente caia. Agora
nesse avião, eu queria voltar e dizer a mim mesma coisas que eu sei agora,
coisas que eu não sabia quando eu tinha 15 anos.


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Notas finais do capítulo

Então espero que tenham gostado! Quero ver muitos comentários e quem sabe uma recomendação?
Beijãooo :*