Show Me What Im Looking For escrita por xDropDeadx


Capítulo 27
E não adianta brincar de ter razão


Notas iniciais do capítulo

hey everybody
SOU IMPACIENTE!
Estou com uma nova fic no site, do avenged mesmo
https://www.fanfiction.com.br/historia/220238/Liberate/ageconsent_ok
deem uma passadinha ok? ^.^
Boa leitura :B



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VINTE E SETE.


– Sim... Eu já estou me acostumando com as birras dela. A senhora acredita?! – pausa para os risos agudos de Johnny - Ah é verdade, senhora está no céu, desculpe.


Assim que acordara Lizzy olhara para o seu lado, e vira que Johnny já havia acordado. Encarou o relógio digital em cima de seu criado-mudo e deu um pulo de susto, literalmente. Eram uma e vinte da tarde. Lizzy nunca havia dormido tanto em sua vida. Por este fato, a mulher – apesar da preguiça – não enrolara muito mais, e depois de toda a sua higiene matinal descera as escadas. Se escorando a porta da cozinha, apenas observou o namorado conversando empolgadamente ao telefone. A curiosidade que lhe despertava os nervos a cada minuto só se intensificara, ao desconfiar então de quem era a pessoa do outro lado da linha.

E falando da coisa, ela acordou. – sorriu para Lizzy, vendo-a arquear suas sobrancelhas. – Foi um prazer conhecer a senhora... Pode deixar. Tchau.

Cautelosamente Lizzy se aproximou do braço estendido de Johnny, este que lhe cedia o telefone. Izzy o fulminou com os olhos por um instante, contendo a vontade de perguntar quem era simplesmente, mas decidiu descobrir por si só.

– Alô?

– Lizzy, minha filha! Quem é esse namorado que você foi arranjar hein?! Ele é um amor.

– Johnny?

– Sim! Eu levei um susto quando Nick me ligou dizendo que você estava doente... Liguei na mesma hora para saber de você, e foi ele quem atendeu. Diga a Nick para parar com essa mania de pregar peça nos outros! Eu já não sou tão saudável... – A mãe de Lizzy disparara em falar, mas a garota não deu muita atenção aos seus resmungos, no entanto. Preocupou-se mais em cerrar seus olhos ao rapaz logo a sua frente. Era tudo plano dele, ela tinha absoluta certeza. – Mas foi bom, eu já ia te ligar essa semana mesmo... E acho que você já sabe por quê.

– Meu aniversário está chegando...?

Também, mas há outro motivo.

– E qual seria?

– Seu irmão conseguiu servir o exército, finalmente! Ele vai para o Vietnã.

– Que bom! Ele sempre quis isso...

– Sim... Iremos fazer uma festa de despedida para ele, que partirá daqui duas semanas... Lizzy, nós queremos que você venha.

– Nós... Inclui apenas você e o papai, certo?

É uma surpresa Marie. Eu tenho certeza que seu irmão ficaria feliz de saber que a irmã também veio lhe dizer adeus...

– São quatro anos que ele nem me deseja feliz aniversário, mãe. E olha que fazemos no mesmo dia...

– Não importa Lizzy Marie. Eu quero você aqui em Los Angeles semana que vêm e pronto.

– Olha só... Eu não sei, ok?

– Pense. Te ligo por estes dias, ok?

– Tudo bem, mãe. Até mais.

– Até.


Lizzy colocou o telefone novamente ao gancho, cabisbaixa dessa vez. Ao contrário do namorado, ele a encarava ansioso, talvez esperando que o plano tivesse dado certo. Era fato que Lizzy havia conversado com a mãe depois de quase um ano sem ao menos saberem como estavam, e apenas por este, ele já se sentia um tanto vitorioso.

Lizzy sentou-se a banqueta logo à frente, pousando os braços sobre o mármore gelado, encarando-o finalmente. Ela não podia fazer, definitivamente, nada mais do que sorrir. Ele havia tentado. No entanto, conseguido em partes. Sua mãe a queria em Los Angeles, na casa em que ela, ao menos, teve o privilégio de conhecer.

Johnny tombou sua cabeça de lado, procurando alguma resposta diante dos olhos de Izzy, esses que ao mesmo tempo não transmitiam nada mais do que pensamentos aéreos. É, ela não podia negar, seus pensamentos haviam mergulhado fundo naquele momento.

– Ela quer que eu vá para LA, na festa de despedida que irão fazer para meu irmão.

– Eu sei. – rebateu habilidoso, rindo pra si. – E você vai... Já comprei as passagens.

Os olhos de Lizzy no mesmo instante se desgrudaram de suas mãos, para que enfim se elevassem aos olhos marotos de Johnny. Ele pousou sobre a bancada duas passagens aéreas, empurrando-as até a namorada com as pontas do dedo. Lizzy arqueou as sobrancelhas, pegando-as para analisá-las.

– E eu fui convidado. - disse rindo.

Lizzy se manteve paralisada ali ainda por um tempo, sem reação. Talvez, de fato, não tivesse o que fazer, ou ao menos dizer. Não poderia negar, e jogar aquelas passagens aéreas no lixo simplesmente. Era Johnny quem havia comprado, era Johnny quem estava a ajudando se restabelecer com sua família... Talvez, ninguém mais pudesse fazer isso por ela, e ao pensar exatamente nisso, Lizzy deixou que as inseguranças enquanto aquele vôo que pegaria dali uma semana, desaparecesse.

Christ estaria com ela, que mal poderia acontecer enquanto ele estivesse ao seu lado? Era como se o rapaz houvesse se tornado seu Homem-Aranha, seu Superman, seu Hulk. Disposto a cuidá-la, fazendo-a sentir como se estivesse em um desses filmes. Ela não hesitaria enquanto a isso, afinal, mal sabia o que era ter aquilo sem que fosse vindo de seus melhores amigos.

– Você dormiu bastante... Deu tempo de eu ir até a casa de Nick e armar o esquema com ele... – contava divertido, enfatizando as gírias vindas do próprio que lhe ajudara. Lizzy reconhecia. – Depois comprei nossas passagens... Voltei e você ainda tava dormindo. E eu não coloquei nada na sua bebida ontem à noite. – enfatizou, erguendo as mãos em rendimento. Lizzy riu pra si, sem graça. - Sua mãe me pareceu muito divertida, e a gente se deu super bem... – Johnny começou, enquanto tomava liberdade de abrir a geladeira da namorada, apanhando então o suco de laranja que ali tinha.

– Imagino o que você deveria ter começado a falar para ela desatar a conversar com você desse jeito.

Talvez, só pelo fato dele estar fazendo o trabalho de ajuntá-los novamente, tivesse sido de grande peso aos conceitos de Dona Erin.

– Nada demais, eu tenho mel enquanto a sogras... – começou, lhe estendendo o copo da bebida. – Sabe como é né, Johnny Christ conquista até as sogras!

– Johnny!

– Estou falando sério... E quer saber, você ainda não me respondeu se vai ou não. – mudou de assunto rapidamente, bebericando seu suco sem desgrudar os olhos de Lizzy.

– Eu tenho alternativas?

– Você é independente, é uma surfista... Eu só sou um baixista de uma banda de metal mundialmente famosa... Percebe as diferenças? Eu sou um lixo perto de você. Você quem decide.

– Como você é idiota.

– Sei lá né... Vai saber se você me da um pé na bunda só para não ter que ir.

– Pela segunda vez hoje, você é um idiota Johnny Christ.

– Vou encarar isso como um “Johnny, você é o amor da minha vida e por você eu faria tudo”... Ou então: “Muito obrigada Johnny, eu vou deixar de ser babaca e vou até Los Angeles, visitar, finalmente, a minha família.”




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Notas finais do capítulo

Holy shit holy shit
http://www.deathbatbrasil.com/novidades/m-shadows-vai-ser-papai