True Blood - Crônicas De Brooksvield escrita por Maluh


Capítulo 3
Capítulo 3 - Encontros!


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.



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Capítulo 3 – Encontros!

            Acordei naquela manhã mais feliz do que nunca. Vários motivos me deixaram assim, o fato de ser feriado, de minha mãe não ter saído para beber e eu ter que ir buscar ela em algum bar de quinta, o fato de eu ter recebido uma maravilhosa mensagem do meu pai e outras coisas, mas o principal fator se chamava Eric.

            Tudo bem, eu estava realmente louca por estar afim de um cara como ele, mas não pelo fato de ele ser um vampiro, porque isso só torna as coisas ainda mais excitantes, mas pelo fato de ele ser extremamente sexy e mecher com a minha cabeça de uma forma muito inusitada.

            Eu não tinha certeza se ia ou não à boate hoje a noite, afinal não queria parecer desesperada, mas eu tinha que arriscar e ver o que poderia me acontecer. Enquanto tomava banho pensava no que iria fazer o dia todo, porque eu definitivamente precisava ocupar a minha mente para não ficar pensando apenas no vampiro gostosão.

            Desci as escadas e dei de cara com a minha mãe jogada no sofá comendo sucrilhos da caixa. Minha mãe comendo carboidratos? O que havia acontecido de TÃO ruim assim?

            - Quem morreu? Estou começando a temer pelas más notícias – falei para ela e permaneci em pé a observando.

            - Não, não foi isso. Se lembra daquele cara do Natal? O bonitão de bunda grande? – ela perguntou.

            - Frederic? O juiz? – perguntei confusa. Minha mãe raramente usava nomes para descrever as pessoas, o que dificultava a identificação, mas eu me lembrava dele claramente. Eles estavam saindo e no dia de natal minha mãe deu um fora nele.

            - Esse mesmo. Soube que ele vai se casar com a Enfermeira Vesga – que na verdade se chama Stacie.

            - Mas você deu um fora nele. Por que está assim agora?

            - Sinceramente, depois de eu ter dado um fora nele, ele vai e se casa com uma mulher como aquela? O nível dele é tão baixo assim? Eu sou de um nível comparável ao dela? Eu preciso malhar mais, ficar mais seca que ela – falou minha mãe e logo depois a campainha tocou.

            - Comendo isso fica difícil – falei e fui em direção à porta.

            - Duas encomendas. Um pacote para Bella Fitzgerald e um envelope para Norah Fitzgerald – falou o carteiro ruivo e cheio de sardas.

            Sim, o nome da minha mãe era Bella. E não, não era um diminutivo. Acinei a confirmação de entrega e voltei para a sala e encontrei a minha mãe na mesma posição largada em que estava quando saí.

            - Isso aqui che… - tentei iniciar, mas fui interrompida pelo seu grito desesperado de “MINHA BOLSA CHANEL CHEGOU!”.

            Com minha mãe feliz novamente, apenas fui em direção à cozinha preparar o meu café da manhã. Larguei o tal envelope na mesa e fui ver as delícias que me esperavam, mas no final apenas peguei um pedaço de bolo que havia dentro da geladeira.

            Fui comer no quarto e levei o prato de bolo e o envelope comigo. Quando fechei a porta do quarto o meu envelope caiu, o que fez com que eu finalmente visse o conteúdo. Em cima havia meu nome escrito com uma letra grossa, rústica, mas muito bem desenhada. Larguei o prato ao lado do meu notebook e abri a carta que haviam me mandado.

            “Querida Norah, apena uma forma de me comunicar com você à luz do sol, já que no momento em que você estiver lendo esse bilhete estarei dormindo em um caixão. Espero você na boate hoje a noite, não deixe um vampiro irritado. – Eric Northman”.

            OMG! Ele havia me enviado um bilhete. Tudo bem, respira Norah, respira. Se acalme que dará tudo certo. Observei a útima frase escrita “não deixe um vampiro irritado”. Ele estava me ameaçando se eu não fosse? Mas é agora mesmo que eu iria. Eu odiava ser desafiada e mostraria para ele que fui por livre e espontânea vontade.

            Fui comer meu bolo e esperar pacientemente pela chegada da noite.

            Eram exatamente onze da noite e eu estava no meu carro esperando pela coragem reinar. Eu havia demorado uma hora para me arrumar, sem contar o tempo que levei para escolher a roupa certa. Roupa: Calça legging dourada e um blusão preto do KISS, o sapato era um preto que eu havia pegado emprestado da Malenca.

            - Não seja covarde Norah. Não seja covarde – falei para mim mesma e girei a chave do carro.

            A boate ficava praticamente a lado da minha casa, por isso cheguei lá rapidamente. Estacionei e saí do carro como se fosse um dia normal, uma ocasião normal. Peguei a Entrada Especial que estava no envelope que ele havia me enviado essa manhã. Na porta da boate uma mulher meio que gótica pegou o meu cartão e me observou por demorados vinte segundos (sim eu contei) e finalmente me deixou entrar.

            A boate estava bastante cheia, afinal amanhã seria feriado e ninguém trabalharia, todos queriam festejar. Vi muitas pessoas da minha escola alí e quando eles me viram me olhavam surpresos e assustados. Passei por todos os olhares praticamente correndo.

            - Você veio magricela – falou uma mulher atrás de mim, a vampira que me apontou para onde minha mãe estava na última vez em que estive aqui.

            - Estou procurando o Eric Northman – disse tentando parecer natural, mas sooei completamente nervosa.

            - Eu sei. Ele te espera no segundo andar – falou ela. Olhei para cima e vi apenas a parede da boate. A vampira ao meu lado riu e apontou para uma porta a uns 10 metros de distância.

            Caminhei temerosa para o local indicado. Atrás da porta havia uma escada, então eu a subi. Cada degrau que eu dava minhas pernas tremiam. Eu não sabia o que esperar alí, uma garota simples, jovem e virgem podia sim ficar com medo de ter um “encontro” com um vampiro extraodinariamente lindo e que provavelmente fazia sexo há décadas.

            Cheguei ao fim da escada e apenas abri a porta à minha frente e encontrei o inesperado. Lá estava o Eric sentado observando uma televisão, mas quando ele me ouviu entrar logo se levantou e foi me receber.

            - Já não era sem tempo – ele disse.

            - Mas ainda não é nem meio noite – falei e ri nervosa.

            - Mas mesmo assim eu imaginei que não viria – ele falou e me puxou pela mão e me colocou sentado no banco ao lado ao que ele, agora, estava sentado novamente.

            - E eu estou tentando imaginar o porquê do convite – falei sem pensar. Aquilo era para ter saído baixo, como um sussurro, mas acabou saindo mais alto do que o esperado. Ele riu das minhas palavras. O som das risadas dele era muito sexy (o que foi estranho).

            - Acho que eu já havia deixado bem claro o que eu queria com esse convite – falou ele e se aproximou de mim.

            Ele estava prestes a me beijar, mas eu falei algo antes que o tal rolasse.

            - Mas mesmo assim eu permaneço confusa – falei, mas aquilo não o afastou de mim.

            - E você acha que eu não estou?

            Quando ele ia me beijar e eu ia permitir, alguém entra na sala desesperado. Um homem alto e muito bonito se aproximou de nós dois e fez com que Eric se irrita-se.

            - Deixei bem claro quando disse que não queria ser interrompido – ele falou e se levantou da cadeira, eu apenas olhei para trás e fiquei observando toda a cena acontecer.

            - É uma emergência. Houve uma denúncia de menores e inflações dos seus vampiros, a polícia invadiu a boate e está revistando tudo.

            Eric falou em outra língua, mas pela raiva podia dizer que estava xigando, mas depois olhou para o bonitão e depois para mim.

            - Leve ela para casa em segurança e certifique-se de que ela esteja segura e que vocês não sejam vistos – afirmou ele, mas nem ao menos se despediu de mim.

            - Temos que ir Norah, antes que eles subam para cá – disse o cara.

            - Como você sabe o meu nome? – perguntei confusa.

            - Eric nos informou sobre você. Agora vamos – ele falou e me levantou da cadeira.

            - Posso pelo menos saber o seu nome? – perguntei quando já tinhamos descido às escadas e estavamos prestes a entrar em um carro todo preto.

            - Meu nome é Hunter – ele falou e me colocou dentro do carro.

            Fiquei com raiva pelo modo como fui colada dentro do carro, mas pelo jeito que estavam as coisas imaginei que não deveria reclamar. Não precisei apontar a direção da minha casa, ele apenas foi para lá, mas não pôde parar.

            - O que é aquilo? – perguntei e permaneci observando.

            Minha mãe estava no portão de casa falando sério com alguns policiais e apontava sempre para a direção da boate.

            - Parece que aquela foi a denunciante – afirmou Hunter.

            - A minha mãe?

            - Aquela é a sua mãe?

            - Sim, é.

            - Bom, parece que não posso te deixar aqui.

            Hunter mudou a direção e começou a dirigir em direção ao centro da cidade.

            - Para onde está me levando? – perguntei aflita.

            - Para algum lugar longe da sua casa.

            - Mas e o meu carro?

            - Ele está na minha casa e estamos indo para lá.

            Quando nos aproximamos de uma casa verde com belas janelas brancas (e acho que recem pintadas) vi meu carro perto da entrada da garagem e Hunter estacionou ao lado dele. Eu estava tensa então não movi um músculo até que o ser estranho ao meu lado se mexesse.

            - Como vou para casa agora?

            - Temos que inventar uma história que cubra o fato de você ter estado na boate. Podemos começar dizendo que você tinha um encontro comigo.

            - Mas isso explicaria o meu carro aqui? – perguntei. – Quando pessoas marcam encontros o normal não é que o cara busque a menina? E o restaurante? A policia pode muito bem procurar saber se estivemos em algum.

            - Você faz muitas perguntas ao mesmo tempo. Olha, eu não acho que eles vão fazer uma pesquisa tão profunda assim, mas você pode dizer que o encontro foi aqui na minha casa, eu cozinhei e você preferiu vir dirigindo porque odeia o modo como eu dirigo.

            Parecia ser uma boa história. Mas eu estava mais preocupada com o fato de eu ter que mentir para a minha mãe.

            - Ótimo. Eu tive um encontro, mas não tive – começei a falar, um pouco alto demais. – Só isso para acabar com o meu dia feliz. Começei tendo um encontro que foi destruído pela minha mãe e agora vou ter que fingir que tive outro encontro. E nem ao menos beijei alguém.

            Olhei para o tal de Hunter que começou a rir das minhas palavras.

            - Agora vi porque Eric ficou interessado em você – falou ele.

            - O que? O fato de eu ser maluca?

            - Não, o fato de você ser interessante.

            Olhei bem para ele e fiquei calada. Tirei o cinto de segurança e olhei para ele.

            - Vou para casa agora, obrigada por me tirar daquela confusão – falei para o Hunter e reparei em como ele era bonito e humano.

            - Apenas cumpri ordens – ele falou.

            - Mesmo assim obrigada.

            - Eu só compri ordens, mas foi ótimo te conhecer.

            - Você só faz as coisas porque mandam você fazer? – perguntei e ri.

            - Praticamente – falou ele usando o velho uso da ironia.

            - Ah, então se eu mandasse você melhorar o meu dia o que você faria? – perguntei e esperei por uma resposta completamente idiota.

            Ganhei o oposto. Ele me beijou. Sim, um estranho completo, o cara do meu falso encontro me beijou. Não consegui resistir e sedi ao beijo, mas logo me toquei do que estava fazendo e o afastei.

            - O que você fez?

            - Você reclamou que não havia beijado ninguém, apenas cumpri ordens e melhorei o seu dia – falou ele e se afastou completamente de mim. – Funcionou?

            Olhei para ele e não respondi o esperado.

            - Você está doente? Parece estar febril ou algo assim – reclamei.

            - Não. Essa temperatura é normal para alguém da minha espécie – falou ele com naturalidade, o que me fez ficar ainda mais confusa.

            - Como assim alguém da sua espécie?

            - Sou um lobisomem – falou ele e saiu do carro.

            Fiquei parada durante algum tempo, mas finalmente reagi e sai do carro.

            - Lobisomem? – perguntei e começei a rir. – Isso é sério? Lobisomens existem?

            - Acredite no que quiser. Até mais Norah – falou ele e jogou-me a chave do meu carro para e entrou em casa.

            Lobisomens. Isso não poderia ficar mais estranho.

___ X ___

Liberado o nome da mãe da Norah, Bella Fitzgerald e o aparecimento de um novo personagem.

Bella Fitzgerald - Elizabeth Reaser. Sem preconceito por ela ter feito Crepúsculo pessoal, ela é uma boa atriz e a escolhi porque AMO o filme dela 3 Lados do Amor. SUUUPER recomendo.

Hunter Cotilladi - Nick Zano. Além de ele ser um gato, ele está de arrasar em Premonição 4, mas o que realmente me fez colocá-lo aqui foram dois motivos. Primeiro: Ele parece um lobisomem (pelo menos consegue se passar por um) e segundo: ele ARRASA em alguns episódios de 2 Broke Girls (uma série que eu amo, e recomendo).

Bom, recebi pouquíssimos reviews. o que aconteceu pessoa? cadê as opiniões de vocês em? criticas e talz...

Mas mesmo assim como o prometido, aqui está o capítulo (que eu adorei escrever), até a próxima sexta. Beijooooos!

OBS: Quer saber o que acontece no próximo capítulo? Apenas uma ideia do que pode acontecer? Avisa aqui nos comentários que mandarei uma MP super especial para quem estiver se matando de curiosidade.


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