My Feelings! escrita por AliceMorcerf


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, tudo bem?
Agradeço a todos, pelos belos reviews *O*
Desculpe os erros ortográficos e Boa leitura *--*



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― Que lugar é este? – Perguntou apavorada, como foi parar numa cama sem ao menos saber e o pior de tudo, aquela não era sua casa, e não havia bebido, teve vontade de se matar logo que percebeu estar deitada numa cama que por sinal era de casal.

― Parece que a bela adormecida acordou, gostou do nosso ninho de amor? – Olhou para ela que na hora gritou querendo, ou melhor, o obrigando a explicar o que tinha acontecido e por que estava naquele lugar com ele, mesmo fingindo estar sério, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, se divertia com as caretas que a mesma fazia.

“Ai, ai, ai, eu estou numa cama e ele do meu lado, num quarto... Sozinhos, será que eu... e ele... Definitivamente não!”

― O QUE É ISSO? POR QUE EU ESTOU AQUI E... VOCÊ NÃO ABUSOU DE MIM NÉ SEU GATO PERVERTIDO... Né? – Suas mãos tremiam, tinha pavor só de imaginar a resposta que ele lhe daria, como pode ter sido tão burra e ser deixada a se levar aquilo que estava estampado em seus olhos, mal lhe restavam as esperanças para pensar estar em um pesadelo, ao qual um pequeno beliscão lhe faria acordar e ver o dia claro, mas não, como ela poderia ter sonhado com ele, ao qual tinha nojo? A cada segundo que passava tentando entender o que se passava, parecia lhe demorar uma eternidade.

― Você e essa sua cabecinha me assustam pela burrice. – Foi à única coisa que falou, sabia que aquilo não iria tirar as duvidas que ela mantivesse naquele momento.

― Ufa, então quer dizer que não aconteceu nada... – Desabafou, logo em seguida rindo daquilo como se ela estivesse participando de alguma pegadinha que tivessem preparado a mesma.

― Tsc... Quem lhe falou que nada aconteceu? Foi uma tarde e tanta com você não parando de falar “Ikuto...” nos meus ouvidos. – Se Levantou da cama, olhando vendo que ela ainda não havia terminado de processar tudo aquilo que ele falara.

― Que dizer que... Eu mais você, nós... Fizemos algo? – Seus olhos se arregalaram com seu próprio palpite, como aconteceu aquilo que nem lembrava, afinal, como iria explicar a seus pais que agora deixara de ser uma garota inocente e pura...?

― Tola! Vejo que nesta sua cabeça só passa malicia, mas foi engraçado, haha.

― Foi uma brincadeira então? - Seu coração aliviou, mas logo após ver aquele sorriso estampado no rosto dele, aquele sorriso verdadeiro, diferente do que tanto estava acostumada a ver, não era mais aquele pervertido, não sabia por que, mas seu coração começara a palpitar, logo começou a sentir um embrulho em seu estomago, um mal estar repentino, o que era aquilo? Fome ou estava sentindo borbotas como tanto ouvia falar? Nunca sentira aquela sensação estranha, aquilo lhe era novo, mas não, conforme o que suas amigas lhe diziam só aconteceria aquilo com a pessoa apaixonada, mas não era o caso, era?

― Não! De jeito nenhum! – Disse auto, em segundos percebendo que seus pensamentos não ficaram somente para si, será que falou auto também a parte de estar com dúvidas referente aos seus sentimentos? O que era aquilo, por que aquele nervosismo, aquilo estava mesmo acontecendo ou estava novamente em seus delírios?

― O que você sussurrou? – Perguntou ele, não obtendo resposta alguma. – Sobre antes... – Fez uma cara de desanimo. – Infelizmente, não ocorreu nada entre nós, graças a querida empregada que tenho, ela me manteve bem longe de você, se não fosse ela poderia ter curtido melhor minha tarde.

― Que?? Você iria fazer algo comigo mesmo se eu estivesse desacordada? – Espantou-se pelo que acabara de ouvir.

― Claro que não, idiota. Ah, sobre antes, logo depois que saímos da escola, você foi esperar o ônibus, e eu fui junto, já que tive que deixar o carro na oficina, mas dai eu estava com fome e fui comprar um cachorro-quente numa banca em frente a parada e quando voltei você estava dormindo e eu te trouxe e coloquei ai, não se preocupe, por que eu também dormi e não pude fazer nada.

― Ah. VOCÊ DORMIU DO MEU LADO?

― Não iria dormir no quarto de hóspedes, né?

― Mas você... – Olhou bem para ele, percebendo a ausência de alguma camiseta ao algo que cobrisse seu definido peitoral.

― Gosta do que vê? – Debochou vendo a garota corar.

― Você não dormiu assim? Dormiu?

― Eu sempre durmo assim e não iria mudar por causa de uma frescura sua, agora vou tomar banho, fique ai se quiser, depois te levo em casa. – Respondeu, pegando as roupas que já estavam separadas numa cadeira e se direcionou ao banheiro, em seguida trancando a porta.

― Aff... – Bufou. - Até que o quarto dele é bem organizado, sendo que é de um garoto. – Vagou seu olhar por todo cômodo, analisando tudo. – O que é aquilo lá no chão? – Perguntou para si, logo percebendo ser uma peça intima e ainda por cima, feminina. – Aff... Quantas mulheres ele já trouxe para cá? Não sei como ainda tem coragem de me pedir em namoro... Não o aceitarei, odeio playboys, afinal por que ele me quer como namorada? Para me usar e depois me trair como o Tadase? Este traste, não tem vergonha na cara mesmo, argh!! Deve ficar se agarrando com todas as garotas e depois... Fazer aquilo e manda-las embora, eu realmente odeio aquele idiota! Idiota estúpido, estúpido, estúpido... Hm, que cheirinho bom tem este travesseiro, parece ser um perfume, que marca será que é? É dele? – Tirou o travesseiro do lugar e aproximou-se para então sentir a essência do perfume que este mantinha. Estava tão concentrada que não percebeu a porta do banheiro ser aberta e o ser que antes lá estava trancado, agora a observava.

― Percebo que esta em estado critico, se quer tanto assim sentir meu cheiro pode pedir, mas é estranho ver uma pessoa agarrando seu travesseiro e cheirando.

― Eu não estava cheirando, de jeito nenhum, eu só achei bonito... – Tentou arranjar uma desculpa, aquilo era constrangedor.

― Bonito? – Perguntou, arqueando as sobrancelhas, o que tinha de bonito num travesseiro com a capa branca sem nenhuma estampa?

― É, bonita a cor, er...

― A cor?

― Sim, sim, a cor é muito significativa, sabia que branco significa paz? Acho isso tão... – Pensou em uma palavra que não fosse tão imbecil, mas mal conseguia pensar com aqueles olhos safiras tão penetrantes em si. – Legal, isso, legal.

― Tsc... – Riu com a desculpa dela, ela era realmente um fracasso em mentiras. – Acho melhor descermos, antes que eu me descontrole neste ambiente com você. – Falou se direcionando até a porta e logo se virando. – Você quer que eu faça algo com você? – A viu balançar a cabeça rapidamente em sinal de negação e sair correndo do quarto, não pode evitar de achar engraçado o modo de como ela fazia as coisas, tão infantil, tão inocente, porém aos seus olhos...Tão linda.

― Agora eu quero ir embora. Por favor, abra a porta. – Falou, já descendo as escadas, não suportaria mais um segundo ao lado dele. O viu se direcionar a porta e por o cartão magnético, mas logo fez um careta, novamente tentou e repetiu inúmeras vezes, não podia negar que estava começando a ficar assustada.

― Não dá. – Falou.

― Deixa eu tentar, você esta mentindo para mim, eu sei! – Tentou abrir a porta, mas suas tentativas eram inúteis. – Isso aqui ta de brincadeira comigo? Você fez a porta não abrir para me deixar trancada com você? Abra logo!

― Deve ter tido alguma falha no sistema. Não vai ter como sair daqui, pelo menos hoje não.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram? Tá chato? Tá legal? O que vocês estão achando da fic? Agradeceria se mandassem reviews *--*
Bom fim de semana a todos!
Bjs, AliceMorcerf



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