Almost Easy For My Little Duck escrita por JM Iero


Capítulo 6
O reencontro, ou pelo menos, parte dele.


Notas iniciais do capítulo

Está aí o capitulo que vocês tanto desejavam! Não vou dizer que é um dos meus favoritos, mas acho que está bom.
Espero que gostem!



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-Já Mel? Nós estamos atrasadas! – Dan me apressou.

-O show só começa as 11! – falei, mas mesmo assim a acompanhei para fora do ônibus.

-Mas logo vai encher! E eu quero ficar bem na frente, como na vez passada. – ele me puxou para a dentro do estádio. Nós estávamos em San Francisco e dessa vez o show seria no maior estádio de lá, a “casa” já estava lotada. Passamos pela lateral, ainda eram 4 horas da tarde, mas já estava tudo cheio, entramos na “sala vip” e finalmente passamos pra nossa área, bem na frente. Sam e Sab já tinham chegado e estavam guardando nosso lugar, elas estavam bem no meio, era uma visão maravilhosa para o palco.

Ficamos sentados no chão, conversando até as 10 e meia, quando já estávamos nervosos demais para conversar, fora que a gritaria pelos meninos estava demais, eu mal conseguia ouvir meus pensamentos.

Quando deu onze horas,  o povo atrás da gente começou a chamar pelo Avenged, era um coro realmente legal. Nos levantamos e ficamos encostados na grade. Dan estava do meu lado direito e adivinha quem estava no esquerdo? A Julianna ¬¬

Nós todos estamos igual ao show passado, camisas pretas do FC, pulseira amarela da área vip, faixas com o nosso nome e etc. Pela ultima vez, Eduardo passou com garrafinhas de água.

Uns 10 minutos depois, ouvimos a voz de Matt.

Não vou descrever o show completo, mas foi realmente emocionante. Eu só chorei uma musica, “fiction”, e Dan me abraçou nesse momento. No final do show, algumas pessoas foram no camarim e nós voltamos para o ônibus, comentando sobre as musicas e etc.

Sabe aquela minha saudade dos meninos? Não vou dizer que passou, mas aliviou um pouco. Eu de novo não quis chamar a atenção deles. Se fosse pra ser, seria. Se não fosse... bom, melhor não pensar muito nisso, né?

Passamos uma semana e meia em estrada, o próximo show seria em uma cidade de Indiana. Eu sempre achei que fosse um estado bem pacato, mas nós chegamos hoje na cidade e eu venho achado particularmente animado por aqui, Dan, Sam, Sab e eu não saímos pela cidade, já que ninguém conhecia nada daqui. Passamos o dia todo no ônibus mesmo. Nessa ultima semana, aconteceu uma coisa inesperada: nós ficamos amigos do Eduardo! Acredita? Ele nos disse que nós éramos o grupo menos chato que ele viu por aqui, e desde então, ele vem conversado muito com a gente.

Depois de algum tempo, eles liberaram a casa de show e nós pudemos entrar.

O show, como sempre, foi ótimo. Dessa vez nós ficamos mais escondidos, porque a casa de show era realmente pequena e estava lotada. Mas não sei porque, numa hora eu senti como se o Syn estivesse me vendo, quer dizer, ele realmente me viu, mas assim que eu percebi, tratei de virar e saí dali. Observei ele olhando para aquele lugar por um longo tempo, até que balançou a cabeça e parou de procurar.

No final do show, Matt fez uma pequena homenagem ao tio Jimmy e a mim. Fiquei super feliz e emocionada (ou seja, chorei pra caralho). Quando acabou o show, nós nos dirigimos à saída. Quando chegamos na frente do ônibus, vimos um monte de gente envolta desse. Apressamos o passo e fomos falar com Meg.

-O que aconteceu? – Dan perguntou.

-Deu problema no motor. Nós vamos ter que passar a noite aqui, mas amanhã, voltamos à estrada. – explicou e nós assentimos.

Sab e Sam falaram que iam entrar, Dan e eu resolvemos dar uma volta por ali mesmo, prometemos não nos afastar e voltar antes de amanhecer.

-O que você achou do show? – perguntei a Dan, depois de algum tempo.

-Foi bem legal, apesar da casa ser bem menor que das outras vezes e o publico também ser menor. Foi tão mágico quanto os outros. – falou e eu tive que concordar.

-Verdade. O que é aquilo? – perguntei apontando para um pequeno amontoado de gente.

-Não faço ideia. Vamos lá. – Dan me puxou para lá.

Pelo que pude ver, todas as putas do ônibus estavam lá, ou seja, Juliana, Beatriz, Carol e Luana. Elas estavam em volta de alguém, revirei os olhos, pensando que era algum ator famoso que elas encontraram por aí ou coisa do tipo.

Chegamos um pouco mais perto, mas mesmo assim não dava pra ver quem era, elas pareciam sufocar a pessoa.

Até que dois seguranças apareceram e livraram o tal artista, mas pude acreditar no que meus olhos viam.

-OH MY GOD! – Dan acabou berrando e elas e ele olharam pra gente.

-Sai daqui seu bicha! Nós encontramos ele primeiro! – Julianna falou em seu tom enjoativo de sempre, por um momento, esqueci que era ele quem estava ali, me virei pra Julianna com ódio no olhar.

-É bom tu aprender a escolher as palavras antes de falar com a gente. – avisei.

-Ou o que? Vai pedir pro teu namoradinho te defender? Desculpa, mas eu não acho que ele é homem o suficiente! – falou.

-Eu não preciso que ninguém me defenda sua vadia! E não, o Dan não é meu namorado. – Não sei porque, mas eu tive que falar aquilo.

-Então você dá pra ele por caridade? Que fofo da sua parte. – sorriu cínica e eu tive que me controlar pra não partir pra cima dela.

-Não querida. Eu não sou você! – sorri cínica também.

Antes que mais alguma de nós pudesse falar, ele nos interrompeu.

-Mel? É você mesmo? – Syn perguntou e eu me lembrei de que ele ainda estava ali.

-Syn... – as palavras saíram estranguladas, eu me virei pra ele e vi que esse me encarava completamente surpreso e incrédulo.

-É você? – ele sussurrou. Como estavam todos em completo silencio, foi fácil ouvi-lo.

-Sim. – respondi simplesmente.

-Que porra é essa? – Julianna perguntou confusa.

-Cala a boca sua puta! – Dan a repreendeu e eu tive que rir, mas sem desviar os olhos do Syn.

-Fuck! O que você ainda está fazendo aí? Vem cá, pequena! – ele sorriu e estendeu os braços, eu mais do que rapidamente corri ao seu alcance. Literalmente me pendurando nele.

-Caralho, como você está grande! – falou enquanto me abraçava.

-Você continua o mesmo. – comentei com a voz embargada, lágrimas saiam de meus olhos sem pedir permissão.

-Por fora baby, apenas por fora. – disse simplesmente.

Me toquei de que ainda estava pendurada nele e me afastei, um pouco constrangida.

-Desculpe por isso. – murmurei. Ele apenas riu.

-Velhos hábitos nunca mudam, né? Eu tenho sorte por você continuar magra! – comentou e eu sorri.

-Senti sua falta. – disse enterrando meu rosto na curva de seu pescoço.

-Eu também, e você precisa me explicar muitas coisas!

-Hoje não. – falei e ele me olhou confuso.

-Por que não?

-Vocês já se conheciam? – Luana perguntou.

-Não! Eles estão assim porque se encontraram pela primeira vez! – a voz de Dan era puro sarcasmo.

-Ora seu! – Luana ia partindo pra cima de Dan, mas o segurança a segurou.

-Vamos sair daqui. – Syn puxou minha mão e eu olhei pra ele e pro Dan – Trás o seu amigo também. – falou e eu sorri, puxando Dan com uma mão e segurando na de Syn com a outra. Fomos para um canto mais afastado, os seguranças seguraram as vagabas do outro lado.

-Syn, esse é Dan, um grande fã, e Dan, nem preciso dizer, né? – falei sorrindo e Dan ficou corado.

-Prazer Dan! – Syn se aproximou dele e lhe deu um abraço.

-Você é cheiroso. – falou sorrindo e Syn corou, eu ri alto.

-Hum, você também. – falou totalmente sem graça.

-Temos que ir, já vai amanhecer. – falei lhe dando um ultimo abraço, eu sentia tanta falta dele.

-Por favor, não vai! Fica com a gente, o pessoal vai adorar te rever! O Dan pode vim com a gente. – falou me olhando nos olhos, eu balancei a cabeça.

-Lembra do que você me falava Syn? – perguntei e mesmo a contra gosto, ele assentiu, entendo do que eu me referia – Ótimo, então você me entende! Te vejo no próximo show. – falei lhe dando um beijo na bochecha.

-Eu te amo Mel, não esquece. – falou antes de me soltar.

-Nunca! Eu também te amo.

-Thau Dan. – falou se virando para Dan, ele só faltou derreter.

-Thau Synyster! – sorriu e nós voltamos pro ônibus, Brian também voltou para onde quer que ele estava.

O caminho da volta foi em total silencio, Dan ainda parecia extasiado, eu estava na mesma situação, ele ainda tinha o mesmo cheiro, a mesma voz...

Quando chegamos no ônibus, todo mundo já estava lá dentro e Edu nos esperava na frente deste.

-Só faltava vocês dois, entrem logo. – falou com sua habitual delicadeza, eu e Dan fizemos o que ele disse.

Entramos e fomos direto pro nosso quarto, ficamos em silencio até pegar no sono, cada um presa em seus próprios pensamentos.

O resto da semana passou excessivamente lenta, Julianna e seu grupinho me encaravam estranhas toda vez que me viam, algumas até tentaram se aproximar de mim, o que me fez ficar com mais nojo delas.

Depois do que parece ter sido uma eternidade, chegamos em Oklahoma, onde seria o próximo show, chegamos quase meio dia e ficamos sabendo que a banda já tinha chegado. Hoje eu estava completamente ansiosa, me arrumei cedo e fiquei na cozinha, comendo, era a única coisa que aliviava a minha tensão. Para a minha surpresa, Luana chegou do nada e se sentou ao meu lado, arqueei uma sobrancelha, mas não falei nada.

-Sabe...er...hum – ela começou, completamente sem jeito, eu me virei pra ela curiosa, aquilo seria interessante.

-O que? – perguntei e vi que ela engoliu seco.

-Sabe, eu venho pensando e notei que eu realmente tenho sido muito injusta com você desde que cheguei aqui.

-Hum, sério? – falei com um pequeno sorriso no rosto, eu estava me divertindo.

-É, sabe, muito ignorante.

-Hum, é uma pena que eu não ligue pra isso, né? – perguntei e ela ficou mais sem graça ainda.

-Sabe, eu fiquei curiosa, da onde você conhece o Synyster Gates? – perguntou sem consegui se conter, eu dei um sorriso divertido.

-Engraçado. – falei.

-Engraçado? – repetiu, confusa.

-É, até semana passada, você nem ligava pra minha existência. Agora, só porque me viu abraçando o Brian, está pronta pra ser a minha melhor amiga. A falsidade é uma coisa engraçada, né? – falei sorrindo cinicamente.

-Por favor, me desculpa por antes! Eu juro que...

-Que o quê? Que não teria me ignorado se soubesse que eu conheço Synyster Gates? Que não teria me tratado mal se soubesse que eu conheci o The Rev, ou o Zacky, ou o Matt ou o Johnny? – arqueei uma sobrancelha enquanto ela engolia em seco – Por favor eu que digo Julianna, sai da minha frente. – falei voltando a encarar meu pedaço de bolo.

Nessa hora, Eduardo apareceu na cozinha, com cara de confuso.

-Melanie, vem cá. – falou e deu meia volta.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Eu pretendia cortar na parte do Syn, mas como ia ficar muito pequeno, cortei nessa parte (I'm bad and I know it!)kkkkkk
Mas não se preocupem, amanhã assim que eu chegar do inglês (mas ou menos nessa hora ou um pouco mais cedo) postarei a continuação.
Beijos queridas
J.M.



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