Caos escrita por Ann Grigori


Capítulo 12
Capítulo 12- O Esconderijo


Notas iniciais do capítulo

Demorei, demorei, demorei, enfim postei xD



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(Cam)

Ela estava ali em minhas mãos podia sentir seu corpo latejando, e seus lábios tremiam, ela estava ali, sendo minha o suficiente para eu ser dela, mas eu tinha que intervir... e seria agora!

–Callie... meu bem... Disse afastando-me.

–O que foi?

–Não acho que você esteja pronta... Continuaria a falar, porém nesse instante Callie tinha tomado atitude, e estava com seus lábios colados nos meus, o que significava que ela estava mais que pronta para ser minha.

Aquela era uma noite excepcionalmente linda, estava fria e escura, no entanto era aconchegante, Callie estava a minha frente e eu ia abaixando o zíper de seu vestido e podendo ver já seu sutiã do mesmo tom de azul. Fui beijando suas costas assim que tirei o colchete que prendia o sutiã, sentia a sua nuca arrepiar a cada toque meu.

–Você realmente tem certeza que quer isso Callie?

–É o que eu mais quero no momento. Ela respondeu virando-se para mim.

Sentia suas mãos passarem por cima do meu peito, seu corpo era tão lindo o quanto eu imaginei, uma silhueta perfeitamente delicada, sua pele era tão macia, a cada toque um tremor em nossos corpos, nunca tinha me sentindo tão feliz como estava naquele momento.

A deitei e fui colocando-me por cima do seu corpo, a tocava com mais fervor e podia ver seus lábios tremerem de prazer, ela passava sua mão pelas minhas costas e pelo meu pescoço, enquanto a estocava com o maior cuidado do mundo sussurrei em seu ouvido: -Eu amo você, de verdade.

–Também te amo Cam.

Foi a noite mais inesquecível que alguém poderia ter, me sentia tão livre como se a qualquer momento minhas asas iriam sair por conta própria.

(Callie)

Não sei se estou me sentindo presa a gravidade nesse momento, acabei de acordar e ter a visão mais linda do mundo: Cam deitado ao meu lado, olhando diretamente pra mim com um sorriso mais apaixonante do mundo com a combinação de um corpo lindo.

–Bom dia! Ele disse animadamente.

–Bom dia... você dormiu aqui? Ninguém vai sentir sua falta nos dormitórios? Ai meu deus Cam acabei de me dar conta que você deveria estar aqui e se um monitor resolver passar por aqui e nos encontrar assim...

–C-A-L-M-A. Disse interrompendo meu acesso de loucura. –Está tudo bem, ontem foi festa, duvido muito que alguém vai monitorar algo hoje, tem horas que você enlouquece do nada, relaxa ok? Ele disse tirando uma mecha do meu cabelo do meu rosto.

–Ok, tem razão, mas mesmo assim temos aula e temos que nos vestir...

–Que pena... ele sussurrou brincando.

–Eu escutei ok? Falei em um tom bem repreensivo.

Cam levantou primeiro indo rumo a minha escrivaninha onde estava suas roupas, e eu me enrolei no lençol e fui andando até o banheiro, não sei mas mesmo depois de termos feito amor a noite passada, ainda me sinto melhor andar vestida na frente das pessoas.

–Te vejo na aula? Ouvi ele dizendo escorado na porta do banheiro.

–Claro. Respondi de dentro do Box.

Enquanto tomava banho, só conseguia pensar na noite passada e no corpo dele em contato com o meu, a água escorria quente que nem meu sangue naquele momento.

Enquanto eu já estava arrumada e indo para sala, quando sinto um empurrão forte.

–Ahm, desculpa. Era simplesmente Genevive Henstwood linda com um salto alto vermelho chamativo ao extremo, e trajando uma calça colada preta da cor da sua jaqueta de couro, com uma blusa cinza abaixo, ela realmente tinha estilo, e realmente me deixava boquiaberta com sua beleza.

–Então, podemos ir para aula, ou vai ficar parada no meio do corredor? Apareceu Cam envolvendo-me com seus braços.

–Claro, vamos. Respondi.

As aulas seguiram normais naquele dia, Cam e eu estávamos “ironicamente” nas mesmas turmas...

–Nossas aulas experimentais de química como vocês sabem são em dupla, mas por um equívoco meu este ano letivo, eu irei escolher as duplas. Explicou o professor ranzinza.

Ele pegou o diário de presença e olhou profundamente para ele, e então começou a tortura:

–Ora, ora... vejamos, senhorita... Callie! Minha aluna veterana, irá com...

–Isso é realmente preciso? Perguntou Cam com um tom resmungão.

–Sim, senhor Cam, é claro que é preciso e por acaso sua companheira nas aulas será Virgínia.

Eu olhava Virgínia se dirigindo ao Cam e colocando sua mão sobre seu ombro, e ele imediatamente tirando olhando-a com um ar de reprovação.

No final eu acabei tendo que ir com Liam, o que não foi uma situação nada agradável, pois Cam e ele já trocaram faíscas de primeira.

A aula soou intensamente, não fiz contato visual muito menos físico com o Liam, eu sei que parece infantil mas eu sei que as intenções dele comigo não são as da melhores.

Logo que acabou a aula, senti um par de braços por trás de mim:

–E então, se comportou direitinho? Nem pude olhar muito pra trás o tirano (professor) encarnou comigo. Era Cam sem dúvidas.

Apenas me virei e o beijei: -Me comportei direitinho, e eu passei a aula inteira olhando o senhor pra não aprontar. Fiz um olhar possessivo enquanto andávamos pelo corredor, parecia que estávamos passando pelo tapete vermelho no dia do Oscar, todos olhavam sem cessar.

–Vamos sair daqui? Falei.

–Claro. Ele respondeu e abraçou ainda mais a minha cintura.

Levei-o até a antiga quadra de esportes que havia sido desativada pelo telhado está furado e ser “pequena demais”

–Eu ainda não havia vindo aqui Callie.

–É um local bastante especial, era onde eu e a Luce víamos sempre depois da aula para fugir um pouco das pessoas e entrarmos em nosso próprio mundo.

–Me senti especial agora. Ele cochichou.

–Você é especial Cam.

–Sinto-me lisonjeado então.

Cam estava prestes a se aproximar quando ouvimos vozes chegando perto do ginásio abandonado, e para evitar castigos nos escondemos.

–Não acredito que você me trouxe aqui pra nada! Ouço uma voz feminina.

–Tempo ao tempo garota, logo logo você consegue seu objetivo. Outra voz só que masculina falava calmamente.

–Que droga é essa? Perguntou Cam enquanto tentávamos olhar por trás da bancada.

–Não sei também.

–Espera... ouvi acho que não estamos a sós. A voz feminina disse.

Senti um nervoso, e podia ver que Cam se perguntava porque diabos alguém estava tramando algo, e porque esse alguém não era ele.

De repente fez-se o silêncio.

–Quem será que estava aqui? Perguntei.

–Acho que deve ser algum novato, mas mesmo assim não importa, seja o que for, aposto que tem sexo no meio. Cam disse brincando.

–CAM! Disse repreendendo.

Passamos a tarde conversando e namorando, mas minha intuição dizia que algo naquela conversa misteriosa não iria prestar.
























































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Notas finais do capítulo

*-*



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