Caos escrita por Ann Grigori


Capítulo 10
Capítulo 10- Pré-baile


Notas iniciais do capítulo

Acho que domindo talvez eu poste o capítulo 11 ou se não só sexta mesmo xDDD



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(Callie)

Foi uma tarde fria e nublada, estava em casa calçando um tênis confortável, mamãe e eu iríamos ao shopping para escolhermos o vestido desse ano para o baile e eu como parte do comitê de boas vindas era mais que uma obrigação estar elegante e deslumbrante.

–Filha é melhor irmos logo o tempo está fechando muito depressa. Ela bateu em minha porta e saiu.

–Já vou. Gritei para ela.

–É melhor você sair também disse o encarando.

–Assim que você sair eu vou.

O abracei forte e beijei seu rosto rapidamente.

Desci as escadas apressadamente e logo chegamos as lojas, tinham vestidos de todos os modos, jeitos, tecidos, cores...

–Mãe, acabei de ver um lindo naquela loja. Disse indo em direção a loja.

Era um vestido de vitrine muito lindo, azul escuro aveludado um pouco justo mas não justo para parecer uma vadia, um justo que o deixava elegante, era um vestido bastante vintage com decote em V.

–Esse com certeza é um sucesso de vendas. A vendedora nos disse

–Ele é muito lindo... fiquei o olhando.

Voltei com a minha mãe pra casa, já tinha tudo: vestido, acessórios e sapatos.

Fiquei em meu quarto encarando o vestido que estava em minha cama, ele era tão lindo e imaginava como Cam estaria amanhã.

–Boa tarde, sei que deve ser um infortúnio aparecer em um dia como esses e ainda mais nesse horário, a propósito seu cabelo está muito lindo.

Meus pensamentos foram interrompidos com a voz do Cam falando com a minha mãe, e ele já havia voltado...

–Ah que isso, não é nenhum incômodo você sempre será bem vindo, ela está lá em cima pode ir.

–Com licensa. Ele disse enquanto eu ouvia uns passos subindo a escada e depois um leve giro na maçaneta.

–Não pode bater? Perguntei brincando.

–Poderia... Ele respondeu.

–Trouxe um presente pra você, não sabia como era seu vestido mas resolvi arriscar... Ele continuou.

Ele colocou em minha mão uma caixinha de veludo vermelha, e dentro dessa caixa havia um cólar de pérolas um pouco douradas, como as asas de Cam.

–Onde você...

–Shh, sem perguntas, apenas aceite e use, é um presente meu e é de coração. Ele disse dando um beijo.

–Ai meu deus. Minha mãe nos interrompe.

–Mãe eu...

–Callie, é... sem problemas eu só ía avisar que eu vou no mercado...

Cam ficou sem graça, e eu nem sabia o que responder.

–Vocês... podem ficar ai...

Ela saiu fechando a porta, enquanto eu e Cam começamos a rir.

–Isso foi... constrangedor. Eu disse.

–Um pouco, não estáva-mos fazendo nada de errado foi um beijo não foi um pecado...

–Que irônico. Eu sorri.

Tirei o vestido de cima da cama e sentei com Cam ao meu lado, ficamos conversando sobre assuntos do baile e o escutava se queixar de que não queria ir.

–Isso vai ser uma merda Callie, não é melhor a gente ficar no quarto, abraçados, namorando um pouco. Ele disse me abraçando e afagando meu rosto.

–Tentador, mas siiiiiim temos que ir, ainda mais nós dois que você é novato e eu faço parte do comitê temos que ir sim.

Ele apenas continuou acariciando meu rosto, e se aproximando para mais um beijo, o abracei forte e por instinto fui subindo ao seu colo e o beijando, ela me agarrava ardentemente e apertava minha cintura, eu já estava o deitando na cama e dando leves beijos em sua boca até seu pescoço.

–Não Callie... Ele disse me afastando de si.

–Desculpa, eu não sei porque eu fiz isso.

–Eu quero muito, muito mesmo, mas não sei se você está pronta.

–Cam, por você eu já estou pronta, estou pronta pra qualquer coisa por você, mas eu sei que esse não é o melhor momento ainda mais com a minha mãe podendo chegar a qualquer momento. Eu disse desamassando minha blusa.

–Eu te amo sabia? Ele disse.

–Eu também te amo, amo demais. respondi

Ele desta vez chegou e me trouxe de volta ao seu colo, mas para um abraço que poderia ser eterno de tão bom.

Ficamos assim por um bom tempo sem dizer nada, apenas sentindo o calor, o corpo um do outro até ele voltar e dizer:

–Você fuma?

–Claro que não. Eu respondi

–Já tragou pelo menos uma vez?

–Nunca encostei em um cigarro Cam.

Ele sorriu tirando uma carteira de cigarro do jeans já que ele estava sem casaco algum. Pegou um cigarro da carteira e um isqueiro do outro bolso e acendeu.

–Você tá louco acendendo um cigarro no meio do meu quarto?! Eu meio que pirei.

–Callie... é só um cigarro, calma.

–Minha família é muito conservadora, e cigarros não fazem parte do nosso estilo.

–Nosso estilo, ou estilo dos seus pais, vamos... experimente não vai te tornar uma dependente só de experimentar.-Não sei... disse meio pensativa

Cam me deu o cigarro e fez menção pra eu colocá-lo na boca e eu fiz.

–Pronto agora aspira essa fumaça até onde der, aspire, aspire, aspire... solte.

Foi uma sensação horrível, me senti zonza e tossi, e Cam pegou o cigarro da minha mão e disse:

–A primeira tragada é sempre mágica.

–Foi horrível, Cam não sei como você consegue gostar disso.

Ele já estava tragando naturalmente ao meu lado e me disse:

–Doeu fazer essa tatuagem então? Ele disse apontando ao meu pé.

–Sim, doeu.

–Sua frouxa. Ele disse rindo.

–Eu não gosto de sentir dor, mas o coraçãozinho ficou lindo. Eu disse o dando um leve empurrão no ombro.

–Ficou lindo mesmo, um dia a gente pode sair pra fazer uma tattoo de verdade. Ele disse apagando o cigarro no próprio jeans. -Bom, já que eu não tenho como escapar desse baile, eu tenho que encontrar um amigo pra emprestar um black tie, quando for umas 22:00 eu volto aqui e apareça na sua janela por favor.

–Está bem então. Ele apenas deu um beijo em minha testa já que ele percebeu que eu não gosto de bafo de cigarro e finalizou dizendo:

–Até mais meu amor.




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Notas finais do capítulo

Ai Cam...



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